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Caldeirão da Bolsa

CRESCE Fosso entre RICOS e pobres

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por EuroVerde » 2/4/2011 20:40

Mesmo se houver incentivos para a generalidade à poupança e à ordem... num país onde os chineses nem pagam impostos e já há alguns a dizerem que vão mudar mas é tudo para Angola ou Brasil...

entendes? :oops:
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por Mares » 2/4/2011 14:43

Temos um Estado que dá aos ricos, aquilo que devería utilizar para pagar a dívida, incentivar a poupança e diminuír a desigualdade social.

Um país que considera "ricos" aos pais que tem mais de 100 mil euros no banco (eliminando assim o abono de família).

Para as famílias com rendimentos superiores a 100 mil euros/ano o Estado retríbui 92 euros/mês. Já para as famílias mais pobres (com rendimentos de 2935 euros/ano) recebem 35,2 euros/mês por cada filho.

Tudo isto num país onde o rendimento médio anual do trabalhador é de 12600 euros.

Onde está a justiça social? Onde está o incentívo à natalidade? Onde está o incentivo à poupança interna?
Anexos
Beneficios_Abono_familia_Fiscais_a.bmp
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por Mares » 1/4/2011 9:31


Mais de 100 mil perderam abono em Fevereiro
Cristina Oliveira da Silva
01/04/11 07:05

Comparando com Novembro, a Segurança Social pagou menos 598 mil subsídios.

Em Fevereiro, a Segurança Social processou quase 1,17 milhões de abonos de família, o que significa que houve menos 100.869 titulares a receber o apoio comparando com Janeiro. O número divulgado pela Segurança Social - e que ainda poderá ser revisto nas próximas actualizações mensais - acaba por superar as expectativas do Executivo, que previa o corte de cerca de 75.150 prestações em Fevereiro.

Este é já o terceiro grande corte verificado nas estatísticas da Segurança Social. O primeiro aconteceu em Novembro, quando foram eliminados os dois últimos escalões do abono, originando a redução de 384,6 mil prestações. Depois, em Janeiro deste ano, surge a segunda quebra mais visível, com o pagamento de menos 111,7 mil apoios (um corte que acabou por ser inferior ao noticiado porque as estatísticas foram actualizadas). A originar esta segunda quebra está a lei que aperta o acesso a prestações sociais que, apesar de ter entrado em vigor em Agosto, apenas produziu efeitos em Janeiro no caso do abono de família. Mas como o processo de reavaliação extraordinária de rendimentos acabou por se prolongar até meados desse mês, já era expectável que houvesse um novo momento de redução significativa em Fevereiro.

Contas feitas, se a comparação for feita com Novembro de 2010, a Segurança Social processou menos 597.977 prestações de abono no mês passado.

http://economico.sapo.pt/noticias/mais- ... 14896.html

Anexos
Abono_familia_2011.png
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por Mares » 1/4/2011 9:25


Deduções e Benefícios Fiscais IRS 2011

O OE 2011 prevê um limite nas deduções e benefícios fiscais para efeitos de IRS em 2011. Os contribuintes poderão deduzir entre 800 e 1.100 euros no máximo e os benefícios fiscais estarão fixadas entre os 50 e os 100 euros, dependendo do escalão em que se enquadram. Esses limites de deduções e benefícios não se aplicam a escalões inferiores a 7.410 euros.

Tabela de deduções no IRS 2011
•Até 4.898 - sem limite;
•Entre 4.898 e 7.410 - sem limite;
•Entre 7.410 e 18.375 - 9,447% do rendimento coletável com limite máximo de 800 euros (€66,7 mês);
•Entre 18.375 e 42.259 - 4,354% do rendimento coletável com limite máximo de 900 euros (€75,0 mês);
•Entre 42.259 e 61.244 - 2,130% do rendimento coletável com limite máximo de 1050 euros (€87,5 mês);
•Entre 61.244 e 66.045 - 1,715% do rendimento coletável com limite máximo de 1100 euros (€91,7 mês);
•Entre 66.045 e 153.300 – 1,666% do rendimento coletável com limite máximo de 1100 euros (€91,7 mês);
•Superior a 153.300 - limite máximo de 1.100 euros (€91,7 mês).

http://www.online24.pt/deducoes-e-benef ... -irs-2011/

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por cardia » 29/3/2011 13:20

com o passos coelho ainda vao ficar mais ricos compra tudo o que resta aos pobres
 
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por Mares » 29/3/2011 13:09


AMI diz que 2010 foi o pior ano para a pobreza em Portugal

A AMI registou o maior aumento de sempre de pobreza em Portugal, em 2010.
A fundação “Assistência Médica Internacional” revelou os dados dos seus estudos anuais sobre a pobreza e as evidências foram desmotivadoras. Os números de 2010 revelam o pior ano em termos de pobreza em Portugal desde que a AMI tem registo.

“Mais de 12.300 pessoas solicitaram apoio nos nove centros sociais da fundação pelo país, nas Olaias, Chelas, Cascais, Almada, Porto, Vila Nova de Gaia, Coimbra, Funchal e Angra do Heroísmo. Um valor sem precedentes, que representa um aumento de 40 por cento considerando os últimos cinco anos e de 24% relativamente ao ano anterior”, segundo o comunicado da fundação.

As áreas da grande Lisboa e do grande Porto continuam a ser as zonas mais afectadas pela pobreza e pela exclusão social.

“Do total de pessoas apoiadas no ano passado pela AMI, 45% reside na Grande Lisboa (Olaias, Chelas, Almada e Cascais) e 40% no Grande Porto (Porto e Vila Nova de Gaia)”, segundo a AMI.

As pessoas em situação de sem-abrigo estão também a acompanhar a tendência de subida nos dois grandes centros urbanos. Em 2010 recorreram à AMI 1.821 sem-abrigo, dos quais 701 pela primeira vez. Este valor reflecte uma procura de mais 12% do que em 2009. As mulheres são o grupo que mais pesa, já representam 29% dos sem-abrigo que procuraram a AMI pela primeira vez. O valor aumentou 16% em 12 anos.

“A pobreza registada pela AMI em Portugal atinge sobretudo mulheres desempregadas, entre os 16 e os 65 anos, residentes nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”, cita o comunicado.

A maioria da população, 69%, que recorre aos centros sociais da AMI encontra-se em idade activa. Seguem-se os menores de 16 anos, 23%, e finalmente a população com mais de 65 anos que simboliza 18%. Relativamente aos Abrigos Nocturnos de Lisboa e do Porto, foram acolhidos 129 homens.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=476245

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por Mares » 13/3/2011 16:31

JNegocios Escreveu: Corte nas reformas vai afectar 1,5% dos pensionistas do regime geral

O Ministério do Trabalho considerou hoje que a redução das pensões superiores a 1.500 euros não terá "um grande impacto" na despesa que a Segurança Social tem com pensões, dado que apenas 1,5% delas estão acima deste valor.
(Corrige 1º parágrafo: 2,9 milhões de pensões e não de pensionistas, visto haver quem receba mais do que uma pensão)

Fonte oficial deste Ministério disse à agência Lusa que, até ao momento, ainda não foi possível quantificar o montante de poupança para a Segurança Social com a nova medida hoje anunciada pelo Ministro das Finanças. O Centro Nacional de Pensões paga cerca de 2,9 milhões de pensões.

No entanto, considerou que não deve ser significativa, dado que a maioria das pensões não chega aos 1.500 euros.

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, apresentou hoje a actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), anunciando um conjunto de medidas de austeridade para 2011, 2012 e 2013.

As medidas do lado da despesa em 2012 (1,6% do PIB de ajustamento) e 2013 (0,8% do PIB), compreendem o congelamento do IAS e a suspensão da aplicação de regras de indexação de pensões (congelamento das pensões), a contribuição especial aplicável a todas as pensões.

A partir de 2012, as pensões acima dos 1.500 euros vão sofrer cortes entre os 3,5% e os 10%, conforme o que foi aplicado para os salários da Administração Pública já este ano.

fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=472877


Esta realidade contrasta com uma outra, conforme apareçe aqui http://desabafos-diarios.blogspot.com/2 ... tugal.html
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por Automech » 11/2/2011 20:12

Mares Escreveu:Mas falamos de deduções fiscais ou de seguros de saúde?


Se estamos a falar de deduções fiscais temos de ver a que correspondem, ou não ?

Como o artigo era sobre deduções na saúde, parece
óbvio.
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por urukai » 11/2/2011 18:06

Eu na minha core family tenho 3 seguros de saúde, um para cada membro:

1- O meu é me dado pelo meu empregador como benefício (uso-o essencialmente para dentistas)
2- O da minha mulher fizémos por causa do parto. Optámos por ter no privado devido às condições e como foi cesariana o que poupámos serve para pagar o seguro durante os próximos anos.
3- Aproveitámos e fizémos para o bebé que por acaso teve de fazer 3 ecografias nos primeiros seis meses de vida, ou seja, a 300 euros cada eco no privado tb ficou pago. Como não era uma questão urgente não sei até que ponto o SNS responderia com a brevidade que nós, como pais, desejávamos.
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por Mares » 11/2/2011 17:59

AutoMech Escreveu:Já agora, a propósito dos seguros de saúde, em vez de se criticar as deduções devia-se era questionar o porquê disto acontecer:

Nos últimos anos, a procura por seguros de saúde tem sido crescente, tendo passado de 1,4 milhões de pessoas em 2001, para cerca de 2,2 milhões no ano passado, sendo actualmente “o seguro não obrigatório com maior número de pessoas seguras”, salienta a Associação Portuguesa de Seguradores (APS).

http://economico.sapo.pt/noticias/dois- ... 74286.html

Vir dar exemplos de outros países é anedótico quando nós temos isto:

Segundo o estudo divulgado hoje em Bruxelas, Portugal surge em 26º lugar numa classificação dos sistemas de cuidados de saúde em 31 países europeus, surgindo apenas à frente da Roménia, Bulgária, Croácia, Macedónia e Letónia.


http://www.publico.pt/Sociedade/ministe ... de_1349876


Mas falamos de deduções fiscais ou de seguros de saúde?
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por Automech » 11/2/2011 3:05

Já agora, a propósito dos seguros de saúde, em vez de se criticar as deduções devia-se era questionar o porquê disto acontecer:

Nos últimos anos, a procura por seguros de saúde tem sido crescente, tendo passado de 1,4 milhões de pessoas em 2001, para cerca de 2,2 milhões no ano passado, sendo actualmente “o seguro não obrigatório com maior número de pessoas seguras”, salienta a Associação Portuguesa de Seguradores (APS).

http://economico.sapo.pt/noticias/dois- ... 74286.html

Vir dar exemplos de outros países é anedótico quando nós temos isto:

Segundo o estudo divulgado hoje em Bruxelas, Portugal surge em 26º lugar numa classificação dos sistemas de cuidados de saúde em 31 países europeus, surgindo apenas à frente da Roménia, Bulgária, Croácia, Macedónia e Letónia.


http://www.publico.pt/Sociedade/ministe ... de_1349876
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por Mares » 11/2/2011 2:37

Deduções fiscais
23/08/10 00:06 | António Correia de Campos


O principal líder da Oposição, Pedro Passos Coelho (PPC) declarou que condicionava a passagem do Orçamento para 2011 à eliminação do compromisso que o Governo assumiu com Bruxelas de reduzir as deduções ou benefícios fiscais com a Saúde e a Educação, quando tais serviços são adquiridos ao sector privado.

Analisemos o caso da Saúde. Estima-se que, em 2004, os benefícios fiscais, sob a forma de deduções, representassem cerca de 500 milhões de euros, cinco vezes as receitas das taxas moderadoras, abrangendo 74% dos agregados familiares que apresentaram declarações de IRS, os quais foram apenas 4,157 milhões (56% do total dos agregados). Os restantes 44%, embora incorram em 40% das despesas privadas de saúde (medicamentos, sobretudo) pelo facto de os seus rendimentos estarem abaixo do limite de taxação pelo IRS, não obtém qualquer benefício fiscal. Eis a primeira grande desigualdade do sistema actual.

Mas há mais: como se aplica uma dedução única de 30% sobre a colecta, (antes de 1999 era ainda pior, por ser variável com a matéria colectável) tal significa que os maiores beneficiados, são os contribuintes de colecta mais elevada: em 2000, os 20% mais ricos, recuperaram 51% do total das deduções.

Como as necessidades de saúde não são directamente proporcionais à riqueza, (são até os mais pobres que têm mais necessidade) este sistema produz um duplo efeito regressivo: beneficia desproporcionadamente os mais ricos, e custando dinheiro ao Estado (dinheiro público que se não cobrou) acaba por ser pago pelos restantes impostos que recaem sobre toda a população, sobretudo os indirectos, como o IVA. Tem ainda um efeito de ineficiência pelo célebre "risco moral", consumo redundante ou ineficiente, sobretudo nos mais ricos, que sabem poder deduzir 30% dessa despesa, sem qualquer limite.

Obviamente este sistema agrada aos prestadores privados que sem ele veriam a sua clientela mais restringida e claramente prejudica o SNS. Este bónus é excepcional na Europa. Não existe qualquer dedução fiscal na saúde, em Espanha, França e Reino Unido, havendo fortes limitações na Itália e na Alemanha.

Quando está em causa a sustentabilidade do SNS, esta discussão sobre uma fracção de 5% da despesa pública em Saúde (assim é considerada nas Contas Nacionais), merece ser aprofundada. E sobretudo não é admissível que PPC tenha fincado pé numa das nossas maiores injustiças fiscais, sem que ele ou os seus conselheiros tivessem estudado um pouco melhor o problema.

Bastaria que tivessem lido o que a este respeito consta do Relatório sobre a Sustentabilidade Financeira do SNS (2007) disponível na página Web do Ministério da Saúde e à venda nas livrarias.


fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/deduc ... 97433.html
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por Mares » 9/2/2011 0:46

Ministério da Justiça lidera lista de novas "reformas douradas"

Dois antigos juízes conselheiros do Supremo Administrativo vão receber mais de 6 mil euros.
Foi hoje publicada em Diário da República a lista dos aposentados e reformados que, a partir do próximo mês de Março, passam a receber a respectiva pensão pela Caixa Geral de Aposentações. Os valores mais chorudos voltam a ser contabilizados a cargo do Ministério da Justiça.

Da vasta lista hoje publicada, sobressaem os valores das reformas – 6.130 euros brutos mensais – atribuídas a dois juízes conselheiros do Supremo Tribunal Administrativo.

Apenas sete entre as várias centenas de novos reformados vão ganhar mais de cinco mil euros, sendo que cinco deles pertencem ao universo da Justiça.

Além dos dois juízes conselheiros, surgem dois juízes desembargadores do Conselho Superior da Magistratura e um procurador da República. A este grupo de “reformas douradas”, junta-se um professor catedrático do Instituto Superior de Economia e de Gestão e um médico, chefe de serviço do Hospital da Universidade de Coimbra.

Com reformas entre 4 mil e 5 mil euros, há 19 funcionários do Estado, sendo os valores mais altos previstos para um director de serviço da Direcção-geral das Alfandegas, uma auditora do Tribunal de Contas e altas patentes do Exército, designadamente um major-general e um tenente-general.

As pensões mais baixas rondam os 230 euros.


Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=467171
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por Mares » 19/1/2011 1:19

Resolví continuar o estudo sobre a evolução dos salários entre as renumerações mínimas e máximas na Função Pública.

Depois de uma discussão sobre os factos que levaram a um distanciamento entre as duas curvas, bastante interessante aqui no fórum, venho agora apresentar uma estimatíva de quais deveríam ser os valores actuais dos salários.

Método:
Para poder-se fazer uma estimatíva para a evolução dos salários máximos, foi feito um "fit" à curva sobre os salaríos mínimos. A curva obtída serve para extrapolar-se a curva estímada para os salários máximos na Função Pública.

*Num outro método adicional foi feito a extrapolação até 2011, dos rendimentos mais altos obtídos entre 1975 e 1987. Desta análise é obtída uma curva próxima da curva obtída pelo método anterior.

Resultados:
No gráfico em anexo são apresentadas estas curvas, onde a curva com salário mínimo é represnetada a cor preta, curva com a evolução do salário máximo em ´cor vermelha e finalmente a curva estimada para a evolução do salário máximo (sem introdução de factores "anómalos", com a `côr verde).

Conclusões:
Desta análise podemos concluír que, por exemplo para 2008, o valor do salário máximo na Função Pública não tería sído de 3000 euros/mês, mas sim de 1530 euros/mês. Essa diferença corresponde a uma queda de 50% no valor do salário.
Anexos
Evol_Salarios_max_min&Estimativa_FP.png
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por Mares » 16/1/2011 15:18

artista Escreveu:Não sei se já alguém aqui colocou o link para a petição que o Correio da Manhã lançou sobre o enriquecimento ilícito...

http://www.cmjornal.xl.pt/peticoes/enri ... to_ilicito

Fica o link para quem quiser subscrever!

abraços

artista


Artista,

não sendo "moderador" do fórum, contudo entendendo o interesse nesse assunto. Por isso mesmo sugería-te que abrisses um "off-topic" com o corpo do texto e um "link" para o "site".

Abraço,

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por artista_ » 16/1/2011 14:46

Não sei se já alguém aqui colocou o link para a petição que o Correio da Manhã lançou sobre o enriquecimento ilícito...

http://www.cmjornal.xl.pt/peticoes/enri ... to_ilicito

Fica o link para quem quiser subscrever!

abraços

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por Mares » 16/1/2011 14:04

- 1,5 milhões de pensionistas que vivem €450 por mês

- maioria dos trabalhadores tem um salário médio de €700.

(Críticas de Manuel Alegre, durante a campanha para as Presidênciais 2011).
Fonte: http://aeiou.expresso.pt/alegre-condena ... 00=f626219
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por Mares » 13/1/2011 12:54

Banco Mundial prevê menor crescimento em 2011 e alerta sobre subida dos preços

O Banco Mundial está alarmado com um regresso aos aumentos de preços de 2008.
O Banco Mundial prevê um crescimento desacelerado para a economia do planeta em 2011, de acordo com as previsões semestrais publicadas na quarta-feira, e está alarmado com um regresso aos aumentos de preços de 2008.

Um despacho da AFP refere que a instituição antevê para este ano um crescimento de 3,3% contra os 3,9% registados em 2010, o ano da recuperação depois da recessão de 2009.

As previsões apontam que as economias emergentes e em desenvolvimento continuarão a crescer mais de duas vezes mais (6%) do que os países de rendimento elevado (2,4%).

De acordo com o Banco Mundial, este ritmo de crescimento não é, no entanto, satisfatório em diversos aspectos.

"Infelizmente, estas taxas de crescimento têm poucas hipóteses de serem capazes de eliminar o desemprego e a subutilização dos recursos nas economias e nos sectores económicos mais afectados", esclarece o Banco Mundial.

Adianta que "persistem importantes armadilhas e tensões para a economia mundial, que a curto prazo poderão afectar a retoma em diferentes níveis".

O Banco Mundial declara-se particularmente inquieto com a subida dos preços de artigos de primeira necessidade (alimentares e industriais), que necessitam de políticas monetárias generosas nos países desenvolvidos e de uma procura sólida nos países emergentes.

"Ainda que os preços reais dos Alimentos na maior parte dos países em desenvolvimento não tenham aumentado tanto como os medidos em dólares, subiram muito em alguns países pobres", destaca o Banco Mundial.

"E se os preços internacionais continuarem a aumentar, os problemas de poder de compra e as repercussões sobe a pobreza podem agravar-se", acrescenta.

"Estamos muito inquietos com o aumento do preço dos alimentos. (...) Vemos algumas semelhanças com a situação de 2008, mesmo antes da crise financeira", disse em conferência de imprensa o director das Perspectivas para o Desenvolvimento do Banco Mundial, Hans Timmer.

link: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=462797
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por Mares » 6/1/2011 23:37

Marinho Pinto: “As cadeias estão cheias de pobres” embora os “crimes não escolham classe”

O bastonário da Ordem dos Advogados (OA), Marinho Pinto, considerou hoje que a Justiça portuguesa trata “mal” os pobres e lembrou que “cadeias estão cheias de pobres” e “não de ricos”, embora actualmente os “crimes não escolham classe”.
(Carlos Lopes (arquivo))

António Marinho Pinto falava à agência Lusa no final do I Encontro Nacional de Organizações Não Governamentais de Direitos Humanos em Portugal, com o tema “A pobreza: violação dos Direitos Humanos”, realizado na OA e que teve a presença do secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária, José Magalhães, e da presidente da Associação Pro Dignitate, Maria Barroso, entre outros.

Após denunciar que há anos que existe em Portugal uma Justiça para ricos e outra para pobres, Marinho Pinto sublinhou que existe uma “criminalidade muito nociva”, mas que “uma classe mais elevada não é punida com a mesma severidade” com que é a pequena criminalidade.

“Uma mulher que furtou um pó de arroz num supermercado esteve à beira de ser julgada, mas alguns crimes económicos, burlas e desaparecimento de milhões dos bancos demoram anos a averiguar e vamos ver o que acontece”, disse o bastonário.

Em sua opinião, mais importante do que encontrar “responsáveis” por esta situação, é “preciso encontrar soluções” e criar “mecanismos para que a Justiça seja uma Justiça de olhos vendados em relação à condição social das pessoas, quer das vítimas, quer dos suspeitos”.

Na sua intervenção oficial, Marinho Pinto considerou que a República é o regime que confere aos Direitos Humanos e à dignidade da pessoa humana o destaque que estes merecem. No campo do Direito salientou a importância do sistema de apoio judiciário da OA às pessoas mais carenciadas.

José Magalhães falou da necessidade de proteger o Estado Social e de uma Justiça que promova a inclusão e acolha as diferenças, numa altura em que a crise financeira mundial lança novos desafios.

Maria Barroso revelou que na juventude, a par da vontade de ser atriz, também quis ser advogada, para defender os pobres, mas que este último sonho não se concretizou, acabando por seguir o curso de Ciências Histórico-Filosóficas. Lamentou que o Mundo esteja hoje eivado de violência e desrespeito pelos Direitos Humanos.

A iniciativa, que na sessão de encerramento teve ainda a presença do provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, entre outras figuras, contou com a participação de representantes de várias organizações não governamentais portuguesas ligadas aos direitos humanos.

O encontro, que decorreu em Lisboa, foi uma iniciativa da Amnistia Internacional/Portugal em conjunto com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social (CNISS), o Conselho Português para os Refugiados, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados e a Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal.


fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/marinho ... se_1471330
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por Mares » 3/1/2011 21:44

Venda de automóveis de luxo acelera em ano de crise

A crise económica e financeira que se viveu durante o ano 2010 não impediu um aumento da procura de carros de luxo. Marcas como a Porsche viram as vendas aumentar em 88%.
No total, as vendas de sete marcas de luxo representadas em Portugal (Porsche, Jaguar, Ferrari, Aston Martin, Lamborghini, Bentley e Maserati) aumentaram em 50% para um total de 785 unidades, de acordo com os números da Associação Automóvel de Portugal referentes a 2010.

Neste período, a Porsche vendeu mais 220 veículos do que 2009, o que representa uma subida de 88,4%, para um total de 469 carros vendidos.

Logo a seguir surge a Jaguar, que no ano passado vendeu um total de 258 veículos, mais 63 do que em 2009.

Já a Lamborghini aumentou o número de veículos vendidos de quatro para seis, o que representa um aumento de 50% face a 2009.

As restantes quatro marcas viram o número de veículos vendidos cair em 2010. A Ferrari vendeu menos oito veículos do que em 2009, a Aston Martin menos cinco, a Bentley menos sete e a Maserati menos três.

fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=461099
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por Mares » 3/1/2011 13:13

fafite Escreveu:E Estes ainda têm os pais... e quando isso acabar?... como vai ser?....



ficam orfãos... :)

Deixando de brincadeiras... A matéria em si já é suficiente para que as pessoas se debruçem sobre ela... não precisamos de conjecturar fora do que está exposto na reportagem.
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por fatimafaria » 3/1/2011 12:36

E Estes ainda têm os pais... e quando isso acabar?... como vai ser?....
 
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Programa RTP1: "30 minutos", 28-12-2010

por Mares » 3/1/2011 1:51

Deixo aqui o link de uma reportagem na RTP1, no programa "30 minutos", segunda parte (i.e aos (11´26´´), passada no último dia 28/12/2010, onde José Eduardo dos Santos inicia com:
"Em portugal o grande problema do ano foi e é o desemprego. A taxa de desemprego no país atingiu os 11% da população activa. Sem alternativas à vista, cada vez mais pessoas decidiram imigrar..."

As pessoas intervistadas para esta reportagem tem em comum: licenciados, desempregados e sem esperanças por um futuro melhor em Portugal.

Deixo aqui algumas passagens onde mostra a mais profunda desilusão destas pessoas...

Helena Marques- Licenciada desempregada, mestrado em genética molecular com 18 valores, não lhe permitiu saír da quinta dos pais, onde se ocupa diariamente. Acorda ás 4 da manhã para vender pão...e pensa saír para outro país..."Em Portugal, não há trabalho, não há hipotese..."

Luis Rocha - Licenciado em tecnologias da informação, desempregado, foi viver para Espanha, procurando um trabalho temporário. "Geração NemNem- nem trabalho nem futuro.."

Rui Abreu - Licenciado em análises clínicas, desempregado à 8 meses, regressa à casa dos pais. "Em Portugal sou mais um...". "É uma geração perdida...",

Helena Balan - Licenciada desempregada. Depende totalmente dos rendimentos do marido. "É uma geração aflita..."

fonte: http://ww1.rtp.pt/multimedia/progVideo.php?tvprog=23840
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por Mares » 30/12/2010 19:04

Índice de Percepções de Corrupção

Desde 1995, a Transparência Internacional publica o relatório anual Índice de Percepções de Corrupção (IPC)[1] que ordena os países do mundo de acordo com "o grau em que a corrupção é percebida a existir entre os funcionários públicos e políticos".[2] A organização define a corrupção como "o abuso do poder confiado para fins privados".[3]

A pesquisa de 2003 abrangeu 133 países, a pesquisa de 2007, 180. A maior pontuação significa menos (percepção de) corrupção. Os resultados mostram que sete de cada dez países (e nove de cada dez países em desenvolvimento) possuem um índice de menos de 5 pontos em 10.

Da tabela seguinte (e até à 41ª posição), podemos observamos que Portugal ocupa o 32º lugar, entre 183 países:

Posição País Índice (2010)
1 Dinamarca 9.3
1 Nova Zelândia 9.3
1 Singapura 9.3
4 Finlândia 9.2
4 Suécia 9.2
6 Canadá 8.9
7 Países Baixos 8.8
8 Suíça 8.7
8 Austrália 8.7
10 Noruega 8.6
11 Islândia 8.5
11 Luxemburgo 8.5
13 Hong Kong 8.4
14 Irlanda 8.0
15 Áustria 7.9
15 Alemanha 7.9
17 Barbados 7.8
17 Japão 7.8
19 Qatar 7.7
20 Reino Unido 7.6
21 Chile 7.2
22 Bélgica 7.1
22 Estados Unidos 7.1
24 Uruguai 6.9
25 França 6.8
26 Estônia 6.5
27 Eslovênia 6.4
28 Chipre 6.3
28 Emirados Árabes Unidos 6.3
30 Israel 6.1
30 Espanha 6.1
32 Portugal 6.0
33 Porto Rico 5.8
33 Botswana 5.8
33 Taiwan 5.8
36 Butão 5.7
37 Malta 5.6
38 Brunei 5.5
39 Coreia do Sul 5.4
39 Maurícia 5.4
41 Omã 5.3
41 Costa Rica 5.3
41 Polónia 5.3

E em anexo "Visão geral do Índice de Percepção da Corrupção de 2010. (onde a maior percepção de corrupção é de cor vermelha e a menor é de azul escuro.)"

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndic ... %A7%C3%A3o
Anexos
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por Mares » 30/12/2010 18:25

Elias Escreveu:
Mares Escreveu:
Elias Escreveu:
Muffin Escreveu:O que afirmei foi que, sem ter uma ideia formada sobre se os serviços de saúde deveriam ser taxados de uma forma progressiva, o argumento que afirma que não devem ser, baseado em que os impostos cobrados (à sociedade) são progressivos, não é válido.


Não é válido de facto porque tens economia paralela e fuga ao fisco.


Elias,

poderías mostrar os gráficos que mostram a evolução da economia paralela e fuga ao fisco?

Abraço,

Mares.


Mares, sabes tão bem como eu que a economia paralela pode ser estimada mas não determinada com rigor.


Sim, mas deverão existir estudos com estimatívas...

Se encontrar coloco aqui.

Abraço,

Mares.
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