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Caldeirão da Bolsa

Na Grécia foi/é assim… E em Portugal, como será?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por vitcosta » 14/1/2011 20:29

O estar em casa a ganhar, existe uma coisa que se chama "regime de prevenção" é utilizado.
Por exemplo nos transplantes.

Normalmente ganha-se metade.
Achas mal? porquê?
Se tiveres serviço, estas a trabalhar por metade, se não tiveres ganhas sem fazer nada.

Mas querias uma prevenção gratuita? Poderem-te ligar ás 4h manhã e teres de comparecer em 15 min e à borla?

Quem te conta essas história deve contar tudo.
 
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por vitcosta » 14/1/2011 20:23

O que eu digo, é que não se pode cortar indescriminadamente.

Há uns anos cortaram o crédito bonificado para todos..porque alguns roubavam..ERRADO
Descobria-se os infractores , devolviam ou iam presos, depois tinham dinheiro para dar a quem precisa.

Falta gente e mecanismos no terreno, não estes gestores da treta.
Quem não trabalha : rua, bastava um ou dois , os outros punham-se logo finos, a quem trabalha reconhecer o valor.

Mas neste país incentiva-se a Mediocridade, o IR fazendo, corta-se a todos, assim reclamam menos.

Há quem ganhe 500 euros (e ganha muito para o que faz)

e quem ganhe 2500 ( e seja pouco) - Pode ter investido numa carreira, estudado muitos anos, gastado muito dinheiro em formação, e agora ter uma função muito importante e diferenciada , não é só dizer GAnha Muito, deve-se cortar.

Devíamos todos ganhar mais, o ordenado minimo devia ser maior, mas há quem ganhe muito e o mereça

O erro vem de longe , de cortar tudo pela mesma medida e os malandros encondidos atrás de quem trabalha porque não há coragem
 
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por Icaro00 » 14/1/2011 20:16

Vit Costa - conheço muitos bons médicos que não querem fazer privada. Quanto a cortes, estes TÊM de ser feitos, claro que não de forma indiscriminada, mas de forma honesta.
Se conheces o meio sei que sabes que muitos estão na privada (ou em casa a dormir)e ao mesmo tempo a "trabalhar" por exemplo numa URGÊNCIA 24h (sem lá estar mais de 2h) e a ganhar em "trabalho extraordinário" (ganhar dinheiro sem estar presentes - isto tem um nome mas não quero usá-lo).
Por outro lado os cortes que estão a fazer vai reduzir o ordenado dos profissionais mas vai aumentar drasticamente algumas fragilidades do sistema e atingir os mais desfavorecidos -por exemplo já não se está a fazer "combate à lista de espera" (programa para reduzir as listas).
Quanto a realizarem-se grandes intervenções no privado… eu não me metia nisso, pois SEI que em caso de alguma complicação mais séria não há meios (maior parte dos privados) para fazer face as necessidades de tratamentos/cuidados/custos em serviços de Cuidados Intensivos.
Porque carga temos uma Ordem dos médicos a limitar de tal modo a entrada de futuros profissionais nas universidades e d este modo ao reduzir a oferta de profissionais inflacionando o preço da mão-de-obra…
Só para terminar…dá muito jeito ter uma placa (no privado) a dizer chefe do serviço de xyz do hospital abc…
Irem embora uma boa parte não acredito
Muito mais poderia ser dito nesta área (saúde) mas o tema aqui é outro
CORTAR é possível
CORTAR é urgente
CORTAR é a única solução
Bons negócios
espera)
 
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por Opcard » 14/1/2011 19:54

Tudo tem solução basta por fim as mais generosas reformas publicas a nível europeu , também é o sistema mais progressivo em termos de salários.

Os salários eram negociados por sindicalistas em fim de carreira temos os piores salários em inicio de carreira e os melhores no fim .


vitcosta Escreveu:Parece fácil ...

Eu posso falar pelo sector da saúde, em fevereiro de 2011 vai-se reformar um número recorde de médicos, 110.
Todos graduados e chefes de serviço com elevada experiência.

Os cortes salariais de 10%, já levaram a uma debandada de muitos profissionais para o sector privado (por agora apenas os melhores) médicos por volta dos 40 anos, no topo da sua produtividade, mas que são a base dos hospitais públicos.

Mais cortes indescriminados no ordenado, vai levar a que as ofertas se estendam a outros segmentos.
Há gente que trabalha pouco? Despeçam-nos, mas é preciso dar condições e ânimo a quem trabalha seriamente.

No SNS ficam os mais velhos, com poucos anos para a reforma e os mais novos (sem alternativas). Se quiserem ser tratdos a uma coisa simples tudo bem,tipo uma hérnia, mas se quiserem ser operados a um esofago ou um pâncreas não vai haver ninguém para o fazer.

Se amputarmos 2 ou 3 pessoas base de um serviço, são afectados uma dezena de jovens médicos e afectada a formação de um serviço em uma década.

Mas isto para mim só vai de encontro ao que se pretende, enterrar o SNS, alimentar o sistema privado e todos nós quando precisarmos vamos ter de pagar e a sério

Todos ficam contentes, o estado paga menos, os privados ganham mais e ...adivinhem quem se lixa...

os cortes se forem indecriminados vão ter consequências que vão durar gerações
 
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por Icaro00 » 14/1/2011 19:52

Obrigado Xuly e Artista.
Artista - o problema é esse mesmo: "foram enunciadas" as medidas…, agora APLICÁ-LAS vai ser o verdadeiro problema. Para já se deu início a uma batalha judicial (e todos sabemos como funciona o sistema judicial neste rectângulo maravilhoso), com sindicatos e outros que tais, a impor providências cautelares. EXEMPLO ver notícia da Agência Financeira: “O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) interpôs duas providências cautelares para evitar os cortes salariais anunciados pelo Governo e irá entregar as restantes no final do mês, disse esta segunda-feira à Lusa a presidente daquela estrutura sindical… Enfermeiros juntam-se a professores, médicos e polícias que seguiram a mesma iniciativa”.
E é necessário aplicar essas medidas enunciadas! Até JUNHO 2011 temos montanhas de dinheiro para pedir e só iremos ter quem nos empreste, se conseguirmos cumprir o que prometemos aplicar as medidas de austeridade enunciadas, ou então hipotecarmos mais qualquer coisa do nosso futuro aos chineses.
Segundo uma nota do IGCP, «o montante de financiamento a ser satisfeito através da emissão bruta de Obrigações do Tesouro situar-se-á entre 18 mil milhões de euros e os 20 mil milhões de euros» (Agência Financeira) e esta semana o SUCESSO alcançado foi para 1,25 mil milhões, com a ajuda dos chineses:
“O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, dizia ontem que 80% da dívida portuguesa tinha sido comprada por investidores estrangeiros. À CNN, o governante admitiu que a China possa ter sido um dos compradores, mas não especificou montantes”.
MAS segundo o economista João Duque desvalorizou ontem, quinta-feira, o leilão da dívida portuguesa realizado no dia anterior.
«A cena a que assistimos 4ªfeira vai repetir-se semana após semana. A necessidade de financiamento é de 46 mil milhões de euros. Ontem, o problema era de 1.250 [milhões de euros], ou seja, a cena vai repetir-se 46 vezes. O ano vai ser isto», antecipou o também presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), na conferência «Diálogos com a Ciência», organizada pela Universidade do Porto. (Noticia TVI24)
As medidas de austeridade não podem (aliás devem), ser só sobre a função pública, poderão ter de ser alargadas, mas o fundamental é mais do que cumprir o prometido, é CORTAR NA DESPESA, CORTAR NOS DESPERDÍCIOS, CORTAR, CORTAR, CORTAR…E há muito onde cortar, é preciso é coragem!!!, mas sinceramente ainda não a vi…

Bons negócios, Eduardo
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por vitcosta » 14/1/2011 19:38

Parece fácil ...

Eu posso falar pelo sector da saúde, em fevereiro de 2011 vai-se reformar um número recorde de médicos, 110.
Todos graduados e chefes de serviço com elevada experiência.

Os cortes salariais de 10%, já levaram a uma debandada de muitos profissionais para o sector privado (por agora apenas os melhores) médicos por volta dos 40 anos, no topo da sua produtividade, mas que são a base dos hospitais públicos.

Mais cortes indescriminados no ordenado, vai levar a que as ofertas se estendam a outros segmentos.
Há gente que trabalha pouco? Despeçam-nos, mas é preciso dar condições e ânimo a quem trabalha seriamente.

No SNS ficam os mais velhos, com poucos anos para a reforma e os mais novos (sem alternativas). Se quiserem ser tratdos a uma coisa simples tudo bem,tipo uma hérnia, mas se quiserem ser operados a um esofago ou um pâncreas não vai haver ninguém para o fazer.

Se amputarmos 2 ou 3 pessoas base de um serviço, são afectados uma dezena de jovens médicos e afectada a formação de um serviço em uma década.

Mas isto para mim só vai de encontro ao que se pretende, enterrar o SNS, alimentar o sistema privado e todos nós quando precisarmos vamos ter de pagar e a sério

Todos ficam contentes, o estado paga menos, os privados ganham mais e ...adivinhem quem se lixa...

os cortes se forem indecriminados vão ter consequências que vão durar gerações
 
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Re: NA GRÉCIA FOI/É ASSIM… E em Portugal, como será?

por Xuly » 14/1/2011 19:15

Olá.

Excelente post!
É a primeira vez que vejo assim sintetizado as acções impostas pelo FMI.

Mas as que aqui deixo ainda não aplicadas em Portugal e acho que deveriam ser aplicadas.


Eduardo99 Escreveu:
(...)
CUSTOS OPERACIONAIS:
o Redução no nº de municípios e entidades administrativas locais, de 1300 para 340.

REFORMADOS:
o Reformas de valor superior a 2500€ /mês ficam sem 13º e 14º salários
o
FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

o Ordenados superiores a 3 mil euros não terão 13º e 14º salários.
o As contratações públicas serão suspensas (até…nova data)
o Cortes nos “Bónus Salariais”


LEGISLAÇÃO
• Corte salarial de 10 a 25% nas empresas públicas deficitárias, nomeadamente caminhos-de-ferro, transportes públicos e televisão pública.
• Desvalorização da contratação colectiva dando prioridade aos acordos de empresa, abrindo a possibilidade de assim alterar tabelas salariais, autorizando baixas de salários até ao nível do salário mínimo.

OUTROS
• Cerca de 6.000 organismos municipais e entidades serão também reduzidos para 2.000, enquanto os responsáveis locais, incluindo os presidentes de câmara, passam a ser eleitos por um período de 5 anos
• Cortes de 2,1 bilhões de euros na saúde pública
• redução de despesas em defesa de cerca 500 milhões
• redução do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) de 11% para 6,5% em hotelaria para impulsionar o turismo, uma das maiores indústrias do país.


[/b]
 
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por mais_um » 14/1/2011 19:11

Perguntas e Respostas: O balanço dos resgates

Situação orçamental e financeira melhorou?
Na Grécia, onde o Governo se comprometeu a reduzir o défice de 15,5% do PIB em 2009 para 9,3% no final de 2010, os dados da execução orçamental mostravam algum sucesso no controlo da despesa, mas uma incapacidade em aumentar as receitas fiscais por via do combate à evasão e à fuga fiscal, que no Pais atinge níveis acima da média da UE. Na Irlanda, depara-se também com um grande desafio orçamental. Apesar de ter sido o primeiro país a implementar medidas de austeridade, a Irlanda terá fechado 2010 com um défice de 32% do PIB, resultado do resgate aos bancos. Agora receberá 85 mil milhões de euros em três anos para conseguir chegar a um défice inferior a 3% até 2014.

Quais os impactos em termos de crescimento?

A Irlanda deverá ter fechado 2010 com a economia a recuar 0,3%, segundo o FMI, para começar a recuperar lentamente durante este ano. Já a Grécia está mergulhada numa profunda recessão, devendo o PIB ter recuado cerca de 4%. Há economistas que o vêm como o início da decadência económica no País, mas há também especialistas a sustentar que as medidas de liberalização económica entretanto adoptadas, nomeadamente o fim das restrições ao acesso de um vasto número de profissões e o ambicioso plano de privatizações poderão dar um impulso a partir de 2011.

E quais os efeitos políticos e sociais?

No caso irlandês as manifestações após o acordo multiplicaram-se e o governo acabou por ceder, sendo de esperar eleições nos primeiros meses deste ano. Na Grécia, onde o pacote de austeridade acordado com a UE e FMI começou a ser implementado a meio do ano, multiplicam-se as manifestações nas rua, algumas das quais marcadas por alguma violência. E o Governo está a perder o seu apoio popular. Nas recentes eleições para os órgãos locais e regionais, a abstenção atingiu um nível recorde e o partido de Papandreou ganhou por uma escassa margem à Nova Democracia (partido de direita apontado como o responsável pelo descalabro orçamental). A taxa de desemprego estava já nos 12,2% em Outubro (10,2% em Novembro de 2009) e o desemprego jovem, em particular, atinge já 30% da população activa.

A ajuda da UE e do FMI baixa os juros pagos pelos países?

Sim, mas não muito. Um dos problemas centrais nos resgates é que o tratado da União Europeia e a Constituição alemã impedem resgates de um Estado-membro por outro Estado-membro. Assim, empréstimos a taxas subsidiadas - que podem ser vistos como transferências orçamentais - merecem fortes críticas na Alemanha. A solução foi incluir o FMI nos pacotes de ajuda e encontrar forma de cálculo de juros que permitissem os empréstimos face à lei alemã. O resultado foi uma taxa de juro de cerca de 5,2% a três anos para a Grécia e de 5,8% para a Irlanda. No momento dos resgates (Maio e Novembro), as taxas no mercado secundário para esta maturidade atingiram máximos de 17% para Grécia e de 7,3% para a Irlanda. Ontem, as taxas grega e irlandesa estavam nos 14,7% e 6,6%, respectivamente. A taxa portuguesa seria definida no momento de pedido de resgate. Agora ronda os 7% no mercado secundário.

Porque é que os juros no mercado secundário não baixam depois do resgate?

Apesar das garantias dadas pelos políticos europeus, os investidores antecipam um incumprimento, pelo menos parcial, da dívida destes países. Por isso, muitos deles estão a vender títulos destes países ou, pelo menos, não estão a reforçar as carteiras. Assim se percebe que as taxa de juro a 10 anos para a Grécia esteja nos 12,3% e a irlandesa nos 8,9%, mesmo depois de terem recebido ajuda. A taxa de juro portuguesa tem rondado os 7%.

Porque continuam as dúvidas sobre o futuro da Zona Euro?

Por um lado, o fundo europeu de estabilidade financeira (FEEF) não oferece garantias sobre a resolução a médio prazo dos problemas das economias em dificuldades, havendo mesmo economistas que vaticinam mais de uma década perdida para Grécia, Irlanda ou Portugal, por outro, são cada vez mais as vozes que acham que o dinheiro do FEEF é pouco para, depois de Grécia, Irlanda e Portugal, conseguir socorrer a Espanha. Se a seguir se juntassem Bélgica ou Itália, então com toda a certeza que o montante do FEEF não chegaria. Finalmente, a inexistência de mecanismo de resolução de crises permanentes a par com as dificuldades de entendimento político entre os países do Norte e do Sul, fazem temer pelo próprio futuro político da Zona Euro. Mais ainda se a crise significar a continuação ou o aprofundar da divergência económica entre os países do centro e os da periferia.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=462263



Quando tiver tempo faço comentários,

Um abraço,

Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por artista_ » 14/1/2011 19:07

Bom post Eduardo! :wink:

Fazendo fé em ti, as medidas enunciadas já foram quase todas aplicadas em Portugal, a não ser que o FMI tenha sido uma "2ª fornada" de medidas, depois de o governo já ter efectuado algumas...

Em Portugal ainda teremos de confirmar a entrada do FMI (ou de outros quaisquer) depois logo se verá, mas isto já vai doer muito...

abraços

artista
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Na Grécia foi/é assim… E em Portugal, como será?

por Icaro00 » 14/1/2011 18:28

Já faz muito tempo que não escrevia e esqueci-me da pass...tive de voltar a registar-me com novo nick :oops: , mas vamos lá ao que aqui me traz...
Muito se fala da entrada do FMI em Portugal, mas ao certo o que é que isso pode representar?
O que representou noutros países? poderemos extrapolar?
Vejamos o exemplo GREGO



NA GRÉCIA FOI/É ASSIM…
Maio 2010
As medidas, criadas para que a Grécia recupere a solvência de sua dívida e consolide o orçamento nacional, foi aprovado em MAIO de 2010 e constava de um pacote de medidas das quais passo a enumerar algumas:
 RECEITAS
o IVA aumentou de 19 para 21% e com a chegada do FMI passou para 23%
o Aumento de 10% dos impostos sobre tabaco, álcool e combustíveis
o Imposto “especial” para as empresas com grandes lucros
o Imposto “especial” para bens de luxo
o Alguns bens taxados a taxas de IVA mais baixa passam para escalão superior (ex alguns alimentos passam de 11 para 23%)
o
 CUSTOS OPERACIONAIS:
o Redução no nº de municípios e entidades administrativas locais, de 1300 para 340.
o Idade da Reforma aumenta idade mínima passa para 60 anos e haverá novo calculo para as pensões relacionado com vida de trabalho que deverá aumentar dos 37 para os 40 anos de contribuição (gradualmente até 2015)
o
 REFORMADOS:
o Reformas de valor superior a 2500€ /mês ficam sem 13º e 14º salários
o
 FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:
o Congelamento de salários por 3 anos
o Ordenados superiores a 3 mil euros não terão 13º e 14º salários.
o As contratações públicas serão suspensas (até…nova data)
o Cortes nos “Bónus Salariais”
o
 OUTRAS MEDIDAS:
o Programa de privatizações
o Os sectores da energia e o transporte serão liberalizados, assim como profissões fechadas por várias regulamentações sindicais, como a dos taxistas – a demissão será facilitada, com redução das indemnizações.
o Liberalização dos sectores da energia e o transporte.
DEZEMBRO 2010
LEGISLAÇÃO
• Corte salarial de 10 a 25% nas empresas públicas deficitárias, nomeadamente caminhos-de-ferro, transportes públicos e televisão pública.
• Desvalorização da contratação colectiva dando prioridade aos acordos de empresa, abrindo a possibilidade de assim alterar tabelas salariais, autorizando baixas de salários até ao nível do salário mínimo.
OUTROS
• Cerca de 6.000 organismos municipais e entidades serão também reduzidos para 2.000, enquanto os responsáveis locais, incluindo os presidentes de câmara, passam a ser eleitos por um período de 5 anos
• Cortes de 2,1 bilhões de euros na saúde pública
• redução de despesas em defesa de cerca 500 milhões
• redução do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) de 11% para 6,5% em hotelaria para impulsionar o turismo, uma das maiores indústrias do país.



NOTAS:
Medidas impostas pelo FMI implicam prolongar da recessão em média por 4 anos.
Implicando:
- Aumento do desemprego,
- Recessão

E em Portugal, como será?
Será que algúem quer deixar exemplo de outros países (Irlanda por ex)
 
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