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Caldeirão da Bolsa

"Os mercados cometem crimes contra a humanidade"

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 5/1/2011 13:44

Vamos lá deitar mais lenha para a fogueira :twisted:

Preços mundiais dos alimentos mais caros do que nunca
05 Janeiro 2011 | 11:52
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt

Os preços dos alimentos a nível mundial atingiram um recorde em Dezembro, devido ao aumento dos custos do açúcar e da carne, excedendo assim os níveis de 2008, segundo as Nações Unidas.

O índice de 55 matérias-primas alimentares, da Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) da ONU, subiu pelo sexto mês consecutivo, para 214,7 pontos, acima do anterior máximo histórico de 213,5 pontos atingido em Junho de 2008, de acordo com um relatório mensal divulgado hoje e citado pela Bloomberg. Os barómetros para os preços do açúcar e da carne avançaram para recordes.

O açúcar valorizou pelo terceiro ano consecutivo em 2010 e o milho registou a maior subida de quatro anos em Chicago. Os preços dos Alimentos poderão encarecer ainda mais, a menos que a produção mundial de cereais aumente “significativamente” em 2011, referiu recentemente a FAO.

No ano passado, pelo menos 13 pessoas morreram em Moçambique durante os protestos contra os previstos aumentos do preço do pão e da água. O ano de 2008 assistiu a uma crise alimentar, que levou à escassez de muitos produtos e a níveis recordes de preço – a reboque dos máximos históricos do petróleo (utilizado para a maquinaria agrícola e transportes) – e a protestos com muitas vítimas mortais um pouco por todo o mundo, do Haiti ao Egipto. Termos como “motins da tortilha” e “pasta strike” foram escolhidos para marcar os protestos no México e em Itália.

“Continua a existir, infelizmente, potencial para os preços dos cereais continuarem a subir, num contexto de grandes incertezas”, comentou à Bloomberg um economista da FAO, Abdolreza Abbassian. “Se alguma coisa correr mal com as colheitas da América do Sul, haverá muita margem para os preços dispararem”, acrescentou.

O indicador da FAO relativo aos preços dos alimentos estava nos 206 pontos em Novembro passado. O seu barómetro para os preços do açúcar atingiu os 398,4 pontos em Dezembro, contra 373,4 no mês precedente. Quanto ao índice para o preço da carne, subiu de 141,5 para 142,2 pontos.

O índice para o preço dos cereais disparou para 237,6 pontos no último mês de 2010, o nível mais alto desde Agosto de 2008, contra 223,3 em Novembro. O indicador para os óleos de cozinha avançou de 243,3 para 263 pontos, naquele que foi o valor mais elevado desde Julho de 2008. No que diz respeito ao índice para os preços dos produtos lácteos, aumentou de 207,8 para 208,4 pontos.


Produção de cereais tem de aumentar

A produção mundial de cereais terá de aumentar pelo menos 2% este ano para atender à procura em 2011-2012 e evitar uma diminuição ainda maior dos “stocks”, salientou a agência, citada pela Bloomberg.

Os receios em torno dos efeitos do tempo seco sobre as colheitas na Argentina contribuíram para que os preços do milho subissem 52% no ano passado no mercado de Chicago.

A base para o índice da FAO é 2002-04. O barómetro inclui “commodities” que a organização considera representativas para os preços internacionais dos alimentos.

No mês passado, um especialista da FAO, Olivier de Schutter, comentou ao “The Guardian” que a redução dos terrenos aráveis na China está a tornar mais difícil manter a produção agrícola.

“A capacidade de a China alimentar um quinto da população mundial será mais difícil devido à degradação das terras, à urbanização e à excessiva dependência dos combustíveis fósseis e fertilizantes”, advertiu Olivier de Schutter ao jornal britânico.

Em 2008, um dos motivos apontados para a subida do preço do arroz era o desaparecimento dos campos orizícolas, que estavam a ser transformados em terrenos para a construção de apartamentos, fábricas e estradas.
 
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por migluso » 5/1/2011 2:44

pdcarrico Escreveu:O problema que eu vejo na finança contemporânea é que movimenta montantes e interesses que não têm alinhamento com o mundo real...


Concordo e a realidade evidencia isso mesmo. Do meu ponto de vista a responsabilidade é das leis que regulam o sistema bancário e dos bancos centrais.

pdcarrico Escreveu:Mas é uma ilusão pensar que um investidor ou empresário está mais protegido com mil e uma ferramentas financeiras relacionadas com o produto.


Por exemplo, os CDS poderão ser prejudiciais para os governantes, repito governantes, dos países que se endividam em excesso e não controlam as contas públicas. No entanto, podem ser muito úteis para os credores, para países com contas públicas sustentáveis que se financiam a um menor custo e para os cidadãos e futuras gerações dos países de maus governantes. A democratização deste mercado poderá ser um bom instrumento para controlar o excesso despesista dos governantes.

pdcarrico Escreveu:A própria securitização faz sentido quando responde a um problema específico, não para inventar mais uma fileira de negócio que dê comissões ao agente financeiro.


Estou de acordo. Mas também aqui a solução que defendo para corrigir este problema passa por menos intervenção. No caso concreto, passaria por deixar falir os bancos e empresas mal geridas, responsabilizando accionistas e credores e protegendo os trabalhadores que perderiam o emprego através de subsídio. Não estaríamos hoje a assistir a bónus astronómicos do sector bancário, para além de que os accionistas dos bancos e empresas que não falissem e outras que germinariam teriam, muito provavelmente, uma política de remunerações dos gestores diferente da actual.
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por Elias » 5/1/2011 1:10

Lion_Heart Escreveu:Pobre não é não ter carro


Bem o Eurostat considera que não ter carro constitui uma "privação material relevante" (eufemismo para dizer pobreza?)

Lion_Heart Escreveu:pobre é ja ter tido e hoje em dia não o poder ter


Espera lá! Eu li bem??? Quem tinha carro e deixou de poder ter é pobre? Quem passa de cavalo para burro é pobre só porque desceu de nível?

Lion_Heart Escreveu:ou pq ficou sem casa pois os spreads que estavam a 1% foram para 5% pois o banco perdeu bilioes em subprime que ninguem conhece e so estavam em fundos que davam 15% ao ano.


E o facto de muitas dessas pessoas terem querido (e continuarem a querer) viver acima das suas possibilidades, isso significa alguma coisa para ti?

E já agora, o facto de ESTE PAÍS dessas pessoas ter querido (e continuar a querer) viver acima das suas possibilidades, o que dizes a isso?
 
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por Lion_Heart » 5/1/2011 1:05

Elias Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:Ninguém esta contra os lucros nem contra o capitalismo e muito menos "controlar" os mercados.


Ninguém? Vai dizer isso ao Louçã e ele conta-te uma história... lol


O Louça gosta muito e vive do capitalismo, ou achas que ele acredita no que diz? Se ele acreditasse nas tretas que diz ia viver para a Coreia Do Norte ou para o Vietname . Mas oh vais.

Elias Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:A questão é que em outros tempos isso afectava meia duzia de pessoas , hoje em dia afecta a Humanidade.


Meia dúzia de pessoas? Tu tens noção do que estás a escrever?
Em outros tempos a maior parte da população era simplesmente miserável (como aliás ainda acontece em países subdesenvolvidos, como a maior parte da Índia, o Bangladesh e uma grande parte da África subsariana. Isso que tu vês nesses países era o que vias cá ainda não há assim tanto tempo (eu tenho 42 anos e ainda me lembro quando era puto de ver o atraso de vida que havia no nosso meio rural... e no entanto não faltava quem lucrasse e muito...)
Claro que hoje também há pessoas em dificuldades mas o tipo de miséria que vês é muito diferente... as pessoas não se lembram disso porque as expectativas aumentaram e de que maneira... há 50 anos ter carro era um luxo, hoje quem não tem é considerado POBRE.


Sim, em tempos idos a especulação do genero das tulipas so afectava as pessoas que especulavam nesse produto ou em ultimo caso a Holanda , mas não o resto do Mundo, hoje uma meia duzia de fundos em subprime estouraram com vários Países. As pessoas não saem da miséria por causa dos especuladores ou da ganancia , esses nunca deram nada a ninguém, esses só se aproveitam dos recursos humanos ou das matérias primas para obterem lucros cada vez maiores.
Pobre não é não ter carro ou grandes casas , pobre é ja ter tido e hoje em dia não o poder ter porque perdeu o emprego ja que a sua fabrica foi para a Romenia e o trigo triplicou pq alguem tem 90% dele ou pq ficou sem casa pois os spreads que estavam a 1% foram para 5% pois o banco perdeu bilioes em subprime que ninguem conhece e so estavam em fundos que davam 15% ao ano.
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por Elias » 5/1/2011 0:52

Lion_Heart Escreveu:Ninguém esta contra os lucros nem contra o capitalismo e muito menos "controlar" os mercados.


Ninguém? Vai dizer isso ao Louçã e ele conta-te uma história... lol

Lion_Heart Escreveu:A questão é que em outros tempos isso afectava meia duzia de pessoas , hoje em dia afecta a Humanidade.


Meia dúzia de pessoas? Tu tens noção do que estás a escrever?
Em outros tempos a maior parte da população era simplesmente miserável (como aliás ainda acontece em países subdesenvolvidos, como a maior parte da Índia, o Bangladesh e uma grande parte da África subsariana. Isso que tu vês nesses países era o que vias cá ainda não há assim tanto tempo (eu tenho 42 anos e ainda me lembro quando era puto de ver o atraso de vida que havia no nosso meio rural... e no entanto não faltava quem lucrasse e muito...)
Claro que hoje também há pessoas em dificuldades mas o tipo de miséria que vês é muito diferente... as pessoas não se lembram disso porque as expectativas aumentaram e de que maneira... há 50 anos ter carro era um luxo, hoje quem não tem é considerado POBRE.

Lion_Heart Escreveu:O lucro é bom e eu gosto, mas nao gosto quando o lucro e feito a base do sofrimento e desgraça dos outros.


Então achas por exemplo que os cereais não devem poder ser transaccionados em bolsa? ou em mercados de futuros?

Lion_Heart Escreveu:Tem que existir um limite.


Já sabes qual é a pergunta que te vou fazer a seguir: onde é que pões esse limite?

Antes de responder lembra-te que as opiniões vão um bocado ao sabor das conveniências: muitas pessoas (não necessariamente todas) tendem a ser favoráveis à liberalização dos preços quando têm a expectativa de que eles baixem e tendem a ser favoráveis à regulamentação em períodos de maior turbulência e volatilidade de preços. Basicamente querem o melhor de dois mundo.
 
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por Lion_Heart » 5/1/2011 0:42

Elias, continuas a não querer entender o que se discute por aqui.


Ninguém esta contra os lucros nem contra o capitalismo e muito menos "controlar" os mercados.


O que eu estou contra é o mercado ser controlado por alguns e esses mesmos ganharem com a desgraça dos outros só porque isso lhes da uns milhoes.


Ja discuti este assunto em outros topicos e voltamos sempre ao mesmo : a ganancia.

Quando a ganancia e desmesurada ja nao tens capitalismo , ja nao tens valores , nao tens nada.

Todas as grandes bolhas e consequentes crashs tem a ganacia como epicentro , isto desde o tempo das tulipas.

E o ser humano não aprende.

A questão é que em outros tempos isso afectava meia duzia de pessoas , hoje em dia afecta a Humanidade.

O lucro é bom e eu gosto, mas nao gosto quando o lucro e feito a base do sofrimento e desgraça dos outros.

Senão para isso tinhamos o trafico humano, as drogas e etc cotadas em bolsa e era sempre a subir.


Tem que existir um limite.
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por mais_um » 5/1/2011 0:40

Elias Escreveu:
mais_um Escreveu:Sobre o cafezinho...não é um bem essencial, como tal pode estar sujeito ao poder dos especuladores... :lol: :lol: :lol:


Hum, está bem. Então voltemos a um bem essencial: o pão.

Convido-te a fazeres o seguinte exercício: imagina que és padeiro numa pequena terriola do interior. Fabricas pão há 20 anos e abasteces toda a povoação (umas 1000 pessoas). O preço do trigo não pára de aumentar, mas o governo não te deixa aumentar o preço do pão porque os aumentos são tabelados aos sabor das conveniências políticas. Resultado: o teu negócio, que outrora era rentável, está a dar-te prejuízo pelo segundo ano consecutivo e corres o risco de não ter dinheiro para pagar salários. O que fazes:

1. Despedes metade do teu pessoal para assegurares a sobrevivência do negócio;
2. Fechas o negócio e deixas 1000 pessoas sem um bem de primeira necessidade, porque não há outra padaria num raio de 20 km;
3. Manténs o negócio mas simultaneamente compras uns calls sobre o trigo para fazeres hedging sobre a matéria-prima (estás a especular, mas que se dane, é por uma boa causa);
4. Crias um blogue a dizer mal dos mercados regulados e um grupo no facebook a defender que os preços devem reflectir a matéria-prima, porque senão vai tudo para o desemprego e este país vai pelo cano.

8-)


Pedia uma indemnização ao cartel da farinha:

A Autoridade da Concorrência voltou a condenar 11 empresas de moagem de farinha a coimas de cerca de nove milhões de euros por concertação de preços, depois da primeira decisão ter sido anulada pelo Tribunal de Comércio de Lisboa.

A entidade, presidida por Manuel Sebastião, decidiu avançar com uma nova decisão que volta a condenar as moageiras por cartelização por considerar que não poderia aceitar "uma ausência de sanção por questões meramente processuais", refere hoje em comunicado.

Uma primeira decisão neste sentido, emitida em 2005, envolvendo as mesmas 11 empresas, foi anulada pelo Tribunal de Comércio de Lisboa em Fevereiro de 2008, por "alegadas irregularidades processuais".

Face à gravidade da infracção, uma vez que a cartelização é uma das práticas mais restritivas da concorrência que influencia os preços no consumidor, a Autoridade da Concorrência (AdC) decidiu refazer o processo, "no sentido do reforço da solidez da apreciação jurídica efectuada".

Nesse sentido, o Conselho da AdC "confirmou a infracção ao disposto no artigo 4º, nº1, da Lei da Concorrência, pelas empresas moageiras, por levarem a cabo uma prática concertada tendo como objecto a fixação de preços", refere a entidade em comunicado.

Manuel Sebastião tem afirmado que uma das prioridades da AdC é blindar juridicamente os processos que são enviados para tribunal.

As empresas condenadas são a Cerealis-Produtos Alimentares e a Cerealis-Moagens ( numa coima conjunta de 4,7 milhões de euros), a Moagem Ceres (1,2 milhões de euros),a Granel (1,1 milhões de euros),a Germen (1,3 milhões de euros),a Eduardo e Artur Grilo Pereira (36 mil euros),a Farlis (78 mil euros),a Carneiro, Campos & Companhia (58 mil euros),a Catelas & Teorgas (14 mil euros),a Pitorro (110 mil euros) e a Abranches e Filhos (94 mil euros)

A investigação da AdC concluiu que entre Dezembro de 2000 e Setembro de 2004, as empresas praticavam aumentos uniformes no preço da farinha e comunicavam na mesma data os novos preçários aos seus clientes.

Depois da primeira condenação, as empresas recorreram da sentença para o Tribunal de Comércio que, entretanto, anulou a decisão por conter "alegados" erros processuais.

Posteriormente, a AdC decidiu refazer o processo no sentido de o fundamentar melhor do ponto de vista jurídico, voltando a emitir nova condenação por cartel.

No sector da panificação, a AdC já tinha condenado, em Dezembro de 2008, a Associação dos Industriais de Panificação de Lisboa a uma coima de 1,1 milhões de euros por associação de empresas com o objecto de impedir, restringir ou falsear a concorrência, através da troca de informações sobre preços.

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/inter ... id=1302469



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por Elias » 5/1/2011 0:17

mais_um Escreveu:Sobre o cafezinho...não é um bem essencial, como tal pode estar sujeito ao poder dos especuladores... :lol: :lol: :lol:


Hum, está bem. Então voltemos a um bem essencial: o pão.

Convido-te a fazeres o seguinte exercício: imagina que és padeiro numa pequena terriola do interior. Fabricas pão há 20 anos e abasteces toda a povoação (umas 1000 pessoas). O preço do trigo não pára de aumentar, mas o governo não te deixa aumentar o preço do pão porque os aumentos são tabelados aos sabor das conveniências políticas. Resultado: o teu negócio, que outrora era rentável, está a dar-te prejuízo pelo segundo ano consecutivo e corres o risco de não ter dinheiro para pagar salários. O que fazes:

1. Despedes metade do teu pessoal para assegurares a sobrevivência do negócio;
2. Fechas o negócio e deixas 1000 pessoas sem um bem de primeira necessidade, porque não há outra padaria num raio de 20 km;
3. Manténs o negócio mas simultaneamente compras uns calls sobre o trigo para fazeres hedging sobre a matéria-prima (estás a especular, mas que se dane, é por uma boa causa);
4. Crias um blogue a dizer mal dos mercados regulados e um grupo no facebook a defender que os preços devem reflectir a matéria-prima, porque senão vai tudo para o desemprego e este país vai pelo cano.

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por Pantone » 5/1/2011 0:00

Camisa Roxa Escreveu:
In contrast to most mainstream theories on business cycles, Austrian School economists focus on the credit cycle as the primary cause of most business cycles. Austrian economists assert that inherently damaging and ineffective central bank policies are the predominant cause of most business cycles, as they tend to set "artificial" interest rates too low for too long, resulting in excessive credit creation, speculative "bubbles" and "artificially" low savings.[105]

According to the Austrian School business cycle theory, the business cycle unfolds in the following way. Low interest rates tend to stimulate borrowing from the banking system. This expansion of credit causes an expansion of the supply of money, through the money creation process in a fractional reserve banking system. This in turn leads to an unsustainable "credit-fuelled boom" during which the "artificially stimulated" borrowing seeks out diminishing investment opportunities. This boom results in widespread malinvestments, causing capital resources to be misallocated into areas which would not attract investment if the money supply remained stable.

Economist Steve H. Hanke identifies the financial crisis of 2007–2010 as the direct outcome of the Federal Reserve Bank's interest rate policies as is predicted by Austrian school economic theory.[106] Some analysts such as Jerry Tempelman have also argued that the predictive and explanatory power of ABCT in relation to the recent Global Financial Crisis has reaffirmed its status and, perhaps, cast into question the utility of mainstream theories and critiques.[107]

Austrian School economists argue that a correction or "credit crunch" – commonly called a "recession" or "bust" – occurs when credit creation cannot be sustained. They claim that the money supply suddenly and sharply contracts when markets finally "clear", causing resources to be reallocated back to
ward more efficient uses.

For if the problem is that collectively people want to hold more money than there is in circulation, why not simply increase the supply of money? You may tell me that it's not that simple, that during the previous boom businessmen made bad investments and banks made bad loans. Well, fine. Junk the bad investments and write off the bad loans. Why should this require that perfectly good productive capacity be left idle?

The hangover theory, then, turns out to be intellectually incoherent; nobody has managed to explain why bad investments in the past require the unemployment of good workers in the present. Yet the theory has powerful emotional appeal. Usually that appeal is strongest for conservatives, who can't stand the thought that positive action by governments (let alone—horrors!—printing money) can ever be a good idea. Some libertarians extol the Austrian theory, not because they have really thought that theory through, but because they feel the need for some prestigious alternative to the perceived statist implications of Keynesianism.
 
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por mais_um » 4/1/2011 23:50

Elias Escreveu:
mais_um Escreveu:Escreveste o custo real? Mas qual é o custo real?


O custo de produção antes de subsídios e quejandos :P

mais_um Escreveu:Aquele que tem uma margem de lucro de 80% ou o que tem uma margem de lucro de 20%? Ou aquele que as empresas tem monopolio e cobram o que querem? É esse o custo real?


Presumo então que aches que a margem de lucro deve ser regulada por lei.

Hmmm... que tal começarmos pelos cafezinhos, onde a margem de lucro de uma bica anda pelos 400%? Não achas que o preço "justo" com uma margem de lucro "justa" é de 12 cêntimos por bica? Não achas que 18 cêntimos, que dá uma margem de 80%, já é um abuso?

1 abraço,
Elias


Para o caso de teres duvidas sobre a minha posição:

Sou contra qualquer tipo de subsidio por parte do Estado, excepto em situações pontuais e provisórias.



Sobre o cafezinho...não é um bem essencial, como tal pode estar sujeito ao poder dos especuladores... :lol: :lol: :lol:
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por Camisa Roxa » 4/1/2011 22:50

In contrast to most mainstream theories on business cycles, Austrian School economists focus on the credit cycle as the primary cause of most business cycles. Austrian economists assert that inherently damaging and ineffective central bank policies are the predominant cause of most business cycles, as they tend to set "artificial" interest rates too low for too long, resulting in excessive credit creation, speculative "bubbles" and "artificially" low savings.[105]

According to the Austrian School business cycle theory, the business cycle unfolds in the following way. Low interest rates tend to stimulate borrowing from the banking system. This expansion of credit causes an expansion of the supply of money, through the money creation process in a fractional reserve banking system. This in turn leads to an unsustainable "credit-fuelled boom" during which the "artificially stimulated" borrowing seeks out diminishing investment opportunities. This boom results in widespread malinvestments, causing capital resources to be misallocated into areas which would not attract investment if the money supply remained stable.

Economist Steve H. Hanke identifies the financial crisis of 2007–2010 as the direct outcome of the Federal Reserve Bank's interest rate policies as is predicted by Austrian school economic theory.[106] Some analysts such as Jerry Tempelman have also argued that the predictive and explanatory power of ABCT in relation to the recent Global Financial Crisis has reaffirmed its status and, perhaps, cast into question the utility of mainstream theories and critiques.[107]

Austrian School economists argue that a correction or "credit crunch" – commonly called a "recession" or "bust" – occurs when credit creation cannot be sustained. They claim that the money supply suddenly and sharply contracts when markets finally "clear", causing resources to be reallocated back toward more efficient uses.
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por ToshB » 4/1/2011 22:34

Aí quase tenho de me retratar. Nunca imaginei que o neoliberalismo tivesse canibalizado tanto os estados. O neoliberalismo nacionalizou os estados, os bancos nacionalizaram os estados, não foram os estados que nacionalizaram os bancos.


Nisto tem razão. Ainda quase ninguém percebeu que as teorias económicas neoliberalistas são falsas. A "mão invisível" só existe em concorrência perfeita, o que se sabe que não existe. Além disso, esta teoria diz que as externalidades são a excepção, mas na realidade são a regra. Concorrência imperfeita (que no caso extremo é monopólio), poluição, etc.. - isto são consequências de uma economia de mercado. Sem regulamentação do estado (como políticas que combatem concorrência imperfeita, poluição), numa economia capitalista avançada ou semi-avançada, a tendência seria para a economia entrar numa recessão crónica. O neoliberalismo diz que o estado se deve intrometer na economia o menos possível, o que é falsificado pela experiência.
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por pdcarrico » 4/1/2011 21:57

Elias Escreveu:O teu conceito de regulação pressupõe interferência sobre os preços? Se sim, em que condições?


Elias,

Nem eu nem tu somos legisladores. Temos algumas opiniões que expressamos de uma forma pública e mandatamos representantes para proceder tecnicamente de acordo com a nossa convicção política. E assim que funciona a democracia e na minha perspectiva é assim que deve funcionar. Naturalmente que eu votarei em que me representa melhor. Não sou candidato ... sou apenas cidadão.

Não defendo interferência nos preços, mas em determinada circunstância posso aceitá-la. Por exemplo na crise do sub-prime o banco central brasileiro interviu fortemente no cambio, para evitar flutuações excessivas. Não evitou um movimento de mercado, mas suavizou-o. Na minha opinião, agiu bem, e até terá permitido que alguns exportadores fortemente carregados com posições curtas em dólar (hedging cambial) não tivessem falido. Se hoje existe fibria ou brazil foods, em parte deve-se ao travão que o BCB colocou no mercado cambial.

migluso Escreveu:As vantagens que os etfs oferecem, principalmente aos pequenos retalhistas, são inúmeras. Uma pesquisa no google é esclarecedora.

E cfds, devem acabar? E o mercado cambial aberto ao pequeno retalhista, deve acabar?

E os futuros, que permitem aos investidores acumular enormes quantidades de determinada matéria-prima?

Quando nós vemos imagens nas pits das bolsas, 99% dos tipos a berrar não pretendem entrega física da matéria-prima em causa. São especuladores - fornecem liquidez e facilitam as trocas no mercado.


Já agora, relativamente às inovações financeiras, tenho muitas dúvidas quanto aos HFTs e às dark pools, por exemplo.

Eu defendo trocas livres, mas de forma transparente.


Esta questão é meio ingrata para mim .. durante três anos vivi a gerir carteiras com posições alavancadas no forex. No fundo fiz uma actividade que questiono se tem alguma utilidade. No fundo eu gosto e sempre gostei de finança complexa, tanto que vivi disso, e profissionalmente posso dizer que fui muito feliz.

Também é exagerado meter tudo no mesmo saco. O problema que eu vejo na finança contemporânea é que movimenta montantes e interesses que não têm alinhamento com o mundo real, coisa que não existia antes quando apenas havia bolsas de derivados, e quando mercado de dívida ou cambial eram mercados de balcão com menos negócios.

Eu não tenho problema algum com especuladores, pelo contrário, um especulador arrisca e participa num mercado, como aliás sempre fez. Mas é uma ilusão pensar que um investidor ou empresário está mais protegido com mil e uma ferramentas financeiras relacionadas com o produto.

A própria securitização faz sentido quando responde a um problema específico, não para inventar mais uma fileira de negócio que dê comissões ao agente financeiro. Por exemplo os bradies (securitização de dívida soberana emergente) no tempo do Bush Pai foram uma excelente ideia porque se tratava de evitar um problema de liquidez sem que no entanto houvesse falta de sustentação no balanço.
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por LTCM » 4/1/2011 21:24

Alguns dos malditos especuladores que detêm dívida pública portuguesa (e que já devem estar no index do magno sociólogo conimbricense):

* Ontario Teachers Pension Fund
* New Jersey Public Servants Pension Fund
* Oregon Tecahers Pension Fund
* Bayerisch Landesbank
* Cassa di Risparmio di Parma e Piacenza


http://albergueespanhol.blogs.sapo.pt/
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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por migluso » 4/1/2011 20:29

rmachado Escreveu:Quais foram as razões para se criarem futuros (etf and so on) sobre as máterias primas?


Relativamente ao mercado de futuros, a grande vantagem é permitir aos produtores assegurar um preço de venda no futuro (antes sequer de cultivar) e aos compradores um preço de compra.
Chama-se a isto protecção contra as oscilações do preço de mercado e outros riscos.

Relativamente aos etfs, permitem ao cidadão comum negociar em activos que de outra forma lhe estariam vedados. Os etfs contribuíram para a democratização dos mercados. Com isto não quer dizer que não devam existir regras, por exemplo na montagem dos produtos, de forma a evitar situações de manipulação ou menor transparência.
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por Camisa Roxa » 4/1/2011 20:20

“What onions teach us about oil prices” na CNN

The bulbous root is the only commodity for which futures trading is banned. Back in 1958, onion growers convinced themselves that futures traders (and not the new farms sprouting up in Wisconsin) were responsible for falling onion prices, so they lobbied an up-and-coming Michigan Congressman named Gerald Ford [*] to push through a law banning all futures trading in onions. The law still stands.

And yet even with no traders to blame, the volatility in onion prices makes the swings in oil and corn look tame, reinforcing academics’ belief that futures trading diminishes extreme price swings. Since 2006, oil prices have risen 100%, and corn is up 300%. But onion prices soared 400% between October 2006 and April 2007, when weather reduced crops, according to the U.S. Department of Agriculture, only to crash 96% by March 2008 on overproduction and then rebound 300% by this past April.

The volatility has been so extreme that the son of one of the original onion growers who lobbied Congress for the trading ban now thinks the onion market would operate more smoothly if a futures contract were in place.

[*] Que nos anos 70 ocupou os lugares de Vice-Presidente e Presidente dos EUA
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por migluso » 4/1/2011 19:55

As vantagens que os etfs oferecem, principalmente aos pequenos retalhistas, são inúmeras. Uma pesquisa no google é esclarecedora.

E cfds, devem acabar? E o mercado cambial aberto ao pequeno retalhista, deve acabar?

E os futuros, que permitem aos investidores acumular enormes quantidades de determinada matéria-prima?

Quando nós vemos imagens nas pits das bolsas, 99% dos tipos a berrar não pretendem entrega física da matéria-prima em causa. São especuladores - fornecem liquidez e facilitam as trocas no mercado.


Já agora, relativamente às inovações financeiras, tenho muitas dúvidas quanto aos HFTs e às dark pools, por exemplo.

Eu defendo trocas livres, mas de forma transparente.
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por Elias » 4/1/2011 19:48

O teu conceito de regulação pressupõe interferência sobre os preços? Se sim, em que condições?
 
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por pdcarrico » 4/1/2011 19:44

Elias Escreveu:
pdcarrico,

Deixa-me perguntar-te assim: porque é que não defendes a fixação administrativa dos preços de todos os bens e serviços "essenciais"?


Não entendo onde queres chegar. Porque haveria de defender isso. Só existem duas possibilidades, é isso? planificação completa à la URSS ou economia sem controlo de nenhuma natureza?

Só consegues entender essas duas vias?

Eu por exemplo aceito perfeitamente o encarecimento do petróleo. Idealmente que vá dando tempo para nos habituarmos a outras fontes. Mas se fosse repentino e por uma acção externa que não tivesse em conta a procura mas a constituição oportunística de um stock, já acharia mal.

Defender o mercado não significar anular o poder público, nem a defesa do poder público significa defender a sovietização da nossa sociedade - penso que consigas entender isso.

Entre regular e controlar existem grandes diferenças.
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por Elias » 4/1/2011 19:32

pdcarrico Escreveu:Elias,

Em relação a esta história dos preços de mercado, aconselho-te um filme - a história da enron - toma atenção à parte da manipulação de preços de energia na California.

Aí tu vês o que é um preço de mercado e o pouco respeito que às vezes a finança tem por esse preço de mercado.


pdcarrico,

Deixa-me perguntar-te assim: porque é que não defendes a fixação administrativa dos preços de todos os bens e serviços "essenciais"?
 
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por pdcarrico » 4/1/2011 19:13

Elias,

Em relação a esta história dos preços de mercado, aconselho-te um filme - a história da enron - toma atenção à parte da manipulação de preços de energia na California.

Aí tu vês o que é um preço de mercado e o pouco respeito que às vezes a finança tem por esse preço de mercado.
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por Elias » 4/1/2011 19:09

rmachado Escreveu:Lá está... o tal capitalismo selvagem, ou seja lucrar sem aparente "necessidade" para tal.


rmachado, podes explicar o que é isso da "necessidade" de lucrar?

achas que se deve legislar sobre as margens de lucro máximas admissíveis, criminalizando lucros acima de um dado valor?
 
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por pdcarrico » 4/1/2011 19:08

Elias Escreveu:
pdcarrico Escreveu:Não Elias, faz sentido haver preços de mercado, mas qual é o sentido de haver um ETF sobre cobre? O que é que eu, tu e a sociedade capitalista ganha com isso?


Mesmo sem ETF sobre o cobre, o que é que impede um player qualquer de acumular o cobre todo que quiser?

E já agora, como é que fixarias o preço?


Pela mesma forma que se ataca um monopólio .. o processo nem sempre é simples, mas pergunto-te se a multa que a microsoft pagou por violar leis anti-concorrência não teve algum efeito? Acumular por acumular causando dano no próprio mercado é um atentado às próprias leis de mercado.

Eu defendo a lei da oferta e procura e os preços de mercado ... devem é ser de mercado. Com a autonomização da finança deixa de ser mercado para ser preço financeiro.

entendeste?
Editado pela última vez por pdcarrico em 4/1/2011 19:09, num total de 1 vez.
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por rmachado » 4/1/2011 19:02

Lá está... o tal capitalismo selvagem, ou seja lucrar sem aparente "necessidade" para tal.

A JP Morgan porventura usa o cobre? Está no mercado do mesmo?

Quais foram as razões para se criarem futuros (etf and so on) sobre as máterias primas?

Isto não é o mercado a funcionar, é o mercado de derivados a funcionar que são duas coisas completamente distintas.
Se por exemplo temos leis anti dumping, o contrário tb não devia existir?
 
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por Elias » 4/1/2011 18:56

pdcarrico Escreveu:Não Elias, faz sentido haver preços de mercado, mas qual é o sentido de haver um ETF sobre cobre? O que é que eu, tu e a sociedade capitalista ganha com isso?


Mesmo sem ETF sobre o cobre, o que é que impede um player qualquer de acumular o cobre todo que quiser?

E já agora, como é que fixarias o preço?
 
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