Austeridade chega em força com o virar do ano
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Re: Austeridade chega em força com o virar do ano
Elias Escreveu:[size=18]
Redução salarial na Função Pública
A partir de 1 de Janeiro, os trabalhadores do Estado com vencimentos acima dos 1.500 euros vêem o seu salário reduzido. A redução global é de 5%, o que significa um corte consoante os escalões de rendimento. Além disso, vão pagar mais para a CGA.
Além disso, mais 1% de aumento na retenção de IRS certo?
Na bolsa como na vida, tudo é possível...
Re: Austeridade
Clinico Escreveu:Artista, os 21,5% são a retenção na fonte obrigatória a quem dá recibos verdes.
Eu aceito fazer um esforço para a reconstrução do país, o que eu não posso permitir é que esse esforço me leve á ruina.
Clínico, o pior é quando esse esforço te leva à ruína e leva o Estado à ruína também

Abraço,
Elias
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Austeridade
Artista, os 21,5% são a retenção na fonte obrigatória a quem dá recibos verdes.
Eu aceito fazer um esforço para a reconstrução do país, o que eu não posso permitir é que esse esforço me leve á ruina.
Abraço e Bom Ano
Clinico
Eu aceito fazer um esforço para a reconstrução do país, o que eu não posso permitir é que esse esforço me leve á ruina.
Abraço e Bom Ano
Clinico
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Clinico, não percebo do que são os 21,5%?!
Mas concordo contigo, os trabalhadores a recibos verdes são completamente explorados e nem sequer têm regalias similares, longe disso! É a tal igualdade de que se tem falado muito ultimamente
Bom ano para todos... vou desligar o PC e agora só em 2011!!!!
Abraços
artista
Mas concordo contigo, os trabalhadores a recibos verdes são completamente explorados e nem sequer têm regalias similares, longe disso! É a tal igualdade de que se tem falado muito ultimamente


Bom ano para todos... vou desligar o PC e agora só em 2011!!!!
Abraços
artista
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Re: Austeridade
Clinico Escreveu:Quer dizer que depois de tudo pago, por cada 100 euros ficam para aí 25 ou 30???
E desses 30 se gastares 10 em gasolina, 7 vão para o Estado; se gastares 10 em tabaco, 8 vão para o Estado; de uma forma ou de outra, o Estado sem fazer nenhum recebe a massa toda

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Austeridade
Como independente, espanta-me essa taxa de 29,6% para a segurança social. Como disse o ministro, não se trata de um imposto.
Mas se um recibo verde for the 100 euros, desconta-se 21,5 e mais 29,5, o que dá 51%!! quer dizer, traz-se para casa 49 euros ainda taxaveis no fim do ano!!
Quer dizer que depois de tudo pago, por cada 100 euros ficam para aí 25 ou 30???
Valerá a pena trabalhar??
Bom Ano de 2011
Abraços
Clinico
Mas se um recibo verde for the 100 euros, desconta-se 21,5 e mais 29,5, o que dá 51%!! quer dizer, traz-se para casa 49 euros ainda taxaveis no fim do ano!!
Quer dizer que depois de tudo pago, por cada 100 euros ficam para aí 25 ou 30???
Valerá a pena trabalhar??
Bom Ano de 2011
Abraços
Clinico
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Re: Austeridade chega em força com o virar do ano
Elias Escreveu:Reordenamento da rede escolar
A rede escolar é reordenada, com uma redução de 20% no número de dirigentes de serviços centrais e regionais, um corte de 5,5% no orçamento de funcionamento das escolas e uma diminuição de 17% das despesas dos gabinetes ministeriais da Educação.
Não vejo aqui incluídas os cortes com a redução de professores que parecem estar previstas para o próximo ano lectivo... devem já fazer parte de um PEC8 ou 9, ou então são para passar despecebidas!

abraços
artista
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Austeridade chega em força com o virar do ano
Austeridade chega em força com o virar do ano
31 Dezembro 2010 | 13:48
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
A chegada de 2011 vai permitir ao Governo colocar no terreno muitas das medidas de austeridade que foram sendo sucessivamente anunciadas em 2010. Veja aqui algumas das que vão ter mais impacto no seu bolso
IVA sobe para 23%
A taxa normal do IVA passa de 21% para 23%, o que vai ter impacto nos preços da larga maioria dos bens duradouros e em muitos produtos de consumo corrente. Prepare-se, designadamente, para uma factura de supermercado mais pesada.
Redução salarial na Função Pública
A partir de 1 de Janeiro, os trabalhadores do Estado com vencimentos acima dos 1.500 euros vêem o seu salário reduzido. A redução global é de 5%, o que significa um corte consoante os escalões de rendimento. Além disso, vão pagar mais para a CGA.
Congelamento de pensões
As reformas pagas pela Segurança Social não vão ser actualizadas em 2011, uma medida inédita que representa uma perda real de poder de compra, dado que a inflação vai estar em terreno positivo.
Menos verbas para subsídio de desemprego
As regras de acesso ao subsídio de desemprego vão ser mais restritivas e será anulado o bónus que era dado aos agregados familiares com mais de um desempregado.
Corte de 20% nos gastos com rendimento social de inserção
A fiscalização vai ser mais apertada, as condições de acesso restringidas. A eliminação de alguns apoios especiais e complementares deve permitir atingir o objectivo de reduzir os gastos com RSI em 20% do valor actual.
Redução do abono de família
Para além da eliminação da actualização extraordinária de 2008 (25% do total), desaparecem as prestações de abono nos 4º e 5º escalões. Os apoios garantidos ao abrigo de bolsas de estudo também caem para metade.
Independentes passam a pagar 29,6% à Segurança Social
O Governo vai obrigar 137.500 trabalhadores independentes a descontar para a Segurança Social. Em causa estão pessoas que, apesar de estarem registadas na administração fiscal, não estão inscritos na Segurança Social. Com a entrada em vigor do novo Código Contributivo, os independentes passarão a suportar uma taxa de 29,6%.
Cobrança coerciva de 800 milhões de euros
A Segurança Social tem como meta o desencadeamento de cobrança coerciva de 800 milhões de euros à Segurança Social ao longo do ano, através do processo de participação automática de dívida ao fim de 90 dias de incumprimento.
Vinculação de médicos ao Serviço Nacional de Saúde
Os médicos que façam internato da especialidade no SNS passam a ser obrigados a manter-se no serviço de saúde pública durante um período mínimo pelo menos igual ao tempo da sua formação pós-graduada. A alternativa é o pagamento de uma indemnização, que reflicta o custo que o Estado teve com a formação do médico/estudante.
Menos custos com medicamentos
São descomparticipados todos os medicamentos não sujeitos a receita médica. Alguns destes medicamentos passam a poder ser vendidos em parafarmácias. Desempregados e reformados deixam de poder contar com isenção total de taxas moderadoras.
Menos carros, menos gastos militares
A partir de Janeiro o Estado terá de gastar menos 20% do que em 2010 com a frota automóvel. Já a Lei de Programação Militar terá uma redução de verbas em torno dos 40%.
Reordenamento da rede escolar
A rede escolar é reordenada, com uma redução de 20% no número de dirigentes de serviços centrais e regionais, um corte de 5,5% no orçamento de funcionamento das escolas e uma diminuição de 17% das despesas dos gabinetes ministeriais da Educação.
31 Dezembro 2010 | 13:48
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A chegada de 2011 vai permitir ao Governo colocar no terreno muitas das medidas de austeridade que foram sendo sucessivamente anunciadas em 2010. Veja aqui algumas das que vão ter mais impacto no seu bolso
IVA sobe para 23%
A taxa normal do IVA passa de 21% para 23%, o que vai ter impacto nos preços da larga maioria dos bens duradouros e em muitos produtos de consumo corrente. Prepare-se, designadamente, para uma factura de supermercado mais pesada.
Redução salarial na Função Pública
A partir de 1 de Janeiro, os trabalhadores do Estado com vencimentos acima dos 1.500 euros vêem o seu salário reduzido. A redução global é de 5%, o que significa um corte consoante os escalões de rendimento. Além disso, vão pagar mais para a CGA.
Congelamento de pensões
As reformas pagas pela Segurança Social não vão ser actualizadas em 2011, uma medida inédita que representa uma perda real de poder de compra, dado que a inflação vai estar em terreno positivo.
Menos verbas para subsídio de desemprego
As regras de acesso ao subsídio de desemprego vão ser mais restritivas e será anulado o bónus que era dado aos agregados familiares com mais de um desempregado.
Corte de 20% nos gastos com rendimento social de inserção
A fiscalização vai ser mais apertada, as condições de acesso restringidas. A eliminação de alguns apoios especiais e complementares deve permitir atingir o objectivo de reduzir os gastos com RSI em 20% do valor actual.
Redução do abono de família
Para além da eliminação da actualização extraordinária de 2008 (25% do total), desaparecem as prestações de abono nos 4º e 5º escalões. Os apoios garantidos ao abrigo de bolsas de estudo também caem para metade.
Independentes passam a pagar 29,6% à Segurança Social
O Governo vai obrigar 137.500 trabalhadores independentes a descontar para a Segurança Social. Em causa estão pessoas que, apesar de estarem registadas na administração fiscal, não estão inscritos na Segurança Social. Com a entrada em vigor do novo Código Contributivo, os independentes passarão a suportar uma taxa de 29,6%.
Cobrança coerciva de 800 milhões de euros
A Segurança Social tem como meta o desencadeamento de cobrança coerciva de 800 milhões de euros à Segurança Social ao longo do ano, através do processo de participação automática de dívida ao fim de 90 dias de incumprimento.
Vinculação de médicos ao Serviço Nacional de Saúde
Os médicos que façam internato da especialidade no SNS passam a ser obrigados a manter-se no serviço de saúde pública durante um período mínimo pelo menos igual ao tempo da sua formação pós-graduada. A alternativa é o pagamento de uma indemnização, que reflicta o custo que o Estado teve com a formação do médico/estudante.
Menos custos com medicamentos
São descomparticipados todos os medicamentos não sujeitos a receita médica. Alguns destes medicamentos passam a poder ser vendidos em parafarmácias. Desempregados e reformados deixam de poder contar com isenção total de taxas moderadoras.
Menos carros, menos gastos militares
A partir de Janeiro o Estado terá de gastar menos 20% do que em 2010 com a frota automóvel. Já a Lei de Programação Militar terá uma redução de verbas em torno dos 40%.
Reordenamento da rede escolar
A rede escolar é reordenada, com uma redução de 20% no número de dirigentes de serviços centrais e regionais, um corte de 5,5% no orçamento de funcionamento das escolas e uma diminuição de 17% das despesas dos gabinetes ministeriais da Educação.
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