Zapatero elimina el cheque-bebé
23 mensagens
|Página 1 de 1
Re: concordo
Mares Escreveu:psi-20 Escreveu:Eu concordo com a medida porque esta questão do cheque bébé é ridícula. Pois os 2.500 euros só podem servir de incentivo para pessoas muito pobres. Ora se essas pessoas são assim tão pobres, de que vale terem 4 ou 5 filhos se depois não os podem sustentar? É um contra-senso.
Quem não os pode sustentar é melhor que não os tenha do que te-los por causa de 2500 euros.
Achas mesmo isso ou algum "pobre" já confessou-te isso?
Não acho tenho a certeza.
- Mensagens: 185
- Registado: 29/11/2007 12:15
- Localização: sabugal
Pois é, mas se mesmo com 25 mil euros a Alemanha continua a ter a menor natalidade da Europa, daqui se depreende que não é com incentivos financeiros que a coisa vai lá.
Como disse a fafite no outro tópico, ou bem que as pessoas se sentem felizes com filhos ou então nada feito. Não é uma questão de dinheiro.
Como disse a fafite no outro tópico, ou bem que as pessoas se sentem felizes com filhos ou então nada feito. Não é uma questão de dinheiro.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:Mares Escreveu:Azul10 Escreveu:Parece que este ano ser o 1º bebé de 2011 não será motivo de festa
... então o índice de abortos vai aumentar, não é?
o índice de abortos já começou a aumentar há muito tempo e tem a ver com gravidezes não desejadas e não apenas com cheques-bebés ou falta deles.
O que me parece é que cada vez mais pessoas vêem os filhos como um encargo e não como uma bênção e isso contribui para que nasçam cada vez menos crianças.
O cheque bebé era uma tentativa de inverter essa situação mas agora acabaram com isso.
De qualquer forma 2500 euros não é grande coisa (é melhor que os 200 euros em Portugal mas muito distante ainda dos 25 mil euros pagos na alemanha - isto sim é a verdadeira mercantilização da natalidade)
As crianças alemãs é que são felizes... recebem 25 mil ao nascer, vão ter emprego quando estiverem na idade activa, poderão pagar impostos para alimentar o seu Estado social, formar família pois tem emprego e estabilidade logo estão mais propensos a terem filhos,... e tendo filhos recebem 25 mil euros... (círculo virtuoso)
Constratando, por aqui... retíra-se qualquer tipo de incentivo porque não tem-se estratégia e vêem-se os flhos como um gasto, em vez disso o dinheiro é gasto em outras coisas (preservando regalías para quem já não pode ter filhos), quando maiores de idade não vão constituir família pq não tem emprego, sem emprego não poderão contribuír para o Estado social, ... (tudo errado!!!)
Mares Escreveu:Azul10 Escreveu:Parece que este ano ser o 1º bebé de 2011 não será motivo de festa
... então o índice de abortos vai aumentar, não é?
o índice de abortos já começou a aumentar há muito tempo e tem a ver com gravidezes não desejadas e não apenas com cheques-bebés ou falta deles.
O que me parece é que cada vez mais pessoas vêem os filhos como um encargo e não como uma bênção e isso contribui para que nasçam cada vez menos crianças.
O cheque bebé era uma tentativa de inverter essa situação mas agora acabaram com isso.
De qualquer forma 2500 euros não é grande coisa (é melhor que os 200 euros em Portugal mas muito distante ainda dos 25 mil euros pagos na alemanha - isto sim é a verdadeira mercantilização da natalidade

- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Re: concordo
psi-20 Escreveu:Eu concordo com a medida porque esta questão do cheque bébé é ridícula. Pois os 2.500 euros só podem servir de incentivo para pessoas muito pobres. Ora se essas pessoas são assim tão pobres, de que vale terem 4 ou 5 filhos se depois não os podem sustentar? É um contra-senso.
Quem não os pode sustentar é melhor que não os tenha do que te-los por causa de 2500 euros.
Achas mesmo isso ou algum "pobre" já confessou-te isso?

concordo
Eu concordo com a medida porque esta questão do cheque bébé é ridícula. Pois os 2.500 euros só podem servir de incentivo para pessoas muito pobres. Ora se essas pessoas são assim tão pobres, de que vale terem 4 ou 5 filhos se depois não os podem sustentar? É um contra-senso.
Quem não os pode sustentar é melhor que não os tenha do que te-los por causa de 2500 euros.
Quem não os pode sustentar é melhor que não os tenha do que te-los por causa de 2500 euros.
- Mensagens: 185
- Registado: 29/11/2007 12:15
- Localização: sabugal
Parir antes para cobrar
Los expertos alertan de que algunas mujeres quieren adelantar el parto para cobrar el cheque bebé de 2.500 euros, que dejará de ser efectivo a partir del 1 de enero.
http://www.eleconomista.es/economia/not ... euros.html
Toca a facturar
Los expertos alertan de que algunas mujeres quieren adelantar el parto para cobrar el cheque bebé de 2.500 euros, que dejará de ser efectivo a partir del 1 de enero.
http://www.eleconomista.es/economia/not ... euros.html
Toca a facturar

- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:Cheque sem cobertura
Há um ano, José Sócrates prometeu com pompa e entusiasmo um cheque de 200 euros para uma conta-poupança oferecida aos bebés.
Por:Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto
Se alguém decidiu ter filhos por causa da promessa tem razões para se sentir defraudado com o primeiro-ministro, porque, quase 12 meses depois, a lei que cria o bónus para a natalidade ainda não existe. A promessa de Sócrates não foi sobre um assunto abstracto ou dita de forma tão vaga que os cidadãos pensassem que um ano depois ainda não estaria de pé. Foi uma promessa concreta, com objecto e valores definidos. Este caso é paradigmático de uma maneira de fazer política virtual, interessada apenas na propaganda.
E Portugal bem precisava de políticas de incentivo à natalidade, se bem que o apoio a creches e infantários seria mais importante do que o cheque de 200 euros. Neste país já nascem menos de cem mil bebés por ano, quando o necessário para manter a renovação das gerações seria 160 mil novas crianças.
Mesmo com a oferta dos 200 euros, que paga cerca de quatro meses de fraldas, os recém-nascidos já nascem a assumir uma conta pesada, porque cada novo cidadão português é responsável pelo pagamento de dívida pública, que já é de 10 400 euros per capita. E a dívida, ao contrário das promessas de Sócrates, tem mesmo de ser paga.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... -cobertura
Elias Escreveu: Se alguém decidiu ter filhos por causa da promessa tem razões para se sentir defraudado com o primeiro-ministro
Muito bem.
Excelente argumentação esta do Director-Adjunto do melhor jornal nacional.
Elias Escreveu:E Portugal bem precisava de políticas de incentivo à natalidade, se bem que o apoio a creches e infantários seria mais importante do que o cheque de 200 euros(...) Mesmo com a oferta dos 200 euros, que paga cerca de quatro meses de fraldas
Como Director-Adjunto de um jornal, o mínimo exigivel seria informar-se que os cheques nunca seriam para fraldas. A menos que os bébés chegassem aos 18 anos incontinentes.
Cheque sem cobertura
Há um ano, José Sócrates prometeu com pompa e entusiasmo um cheque de 200 euros para uma conta-poupança oferecida aos bebés.
Por:Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto
Se alguém decidiu ter filhos por causa da promessa tem razões para se sentir defraudado com o primeiro-ministro, porque, quase 12 meses depois, a lei que cria o bónus para a natalidade ainda não existe. A promessa de Sócrates não foi sobre um assunto abstracto ou dita de forma tão vaga que os cidadãos pensassem que um ano depois ainda não estaria de pé. Foi uma promessa concreta, com objecto e valores definidos. Este caso é paradigmático de uma maneira de fazer política virtual, interessada apenas na propaganda.
E Portugal bem precisava de políticas de incentivo à natalidade, se bem que o apoio a creches e infantários seria mais importante do que o cheque de 200 euros. Neste país já nascem menos de cem mil bebés por ano, quando o necessário para manter a renovação das gerações seria 160 mil novas crianças.
Mesmo com a oferta dos 200 euros, que paga cerca de quatro meses de fraldas, os recém-nascidos já nascem a assumir uma conta pesada, porque cada novo cidadão português é responsável pelo pagamento de dívida pública, que já é de 10 400 euros per capita. E a dívida, ao contrário das promessas de Sócrates, tem mesmo de ser paga.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... -cobertura
Há um ano, José Sócrates prometeu com pompa e entusiasmo um cheque de 200 euros para uma conta-poupança oferecida aos bebés.
Por:Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto
Se alguém decidiu ter filhos por causa da promessa tem razões para se sentir defraudado com o primeiro-ministro, porque, quase 12 meses depois, a lei que cria o bónus para a natalidade ainda não existe. A promessa de Sócrates não foi sobre um assunto abstracto ou dita de forma tão vaga que os cidadãos pensassem que um ano depois ainda não estaria de pé. Foi uma promessa concreta, com objecto e valores definidos. Este caso é paradigmático de uma maneira de fazer política virtual, interessada apenas na propaganda.
E Portugal bem precisava de políticas de incentivo à natalidade, se bem que o apoio a creches e infantários seria mais importante do que o cheque de 200 euros. Neste país já nascem menos de cem mil bebés por ano, quando o necessário para manter a renovação das gerações seria 160 mil novas crianças.
Mesmo com a oferta dos 200 euros, que paga cerca de quatro meses de fraldas, os recém-nascidos já nascem a assumir uma conta pesada, porque cada novo cidadão português é responsável pelo pagamento de dívida pública, que já é de 10 400 euros per capita. E a dívida, ao contrário das promessas de Sócrates, tem mesmo de ser paga.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... -cobertura
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Governo está a reavaliar calendário para o começo do pagamento do cheque-bebé
16 Julho2010 | 15:38
Lusa
O ministro da Presidência afirmou hoje que o Governo está a reavaliar o calendário para a concretização dos "cheques bebé", medida que já não será introduzida este ano em virtude das circunstâncias financeiras do país.
Na Assembleia da República, deputados da oposição classificaram hoje como "vergonhosa" e "publicidade enganosa" a ausência de concretização do "cheque-bebé", lamentando que as mães que têm procurado receber este apoio ainda não o tenham conseguido.
"Acho vergonhoso", disse à agência Lusa a deputada do PSD Clara Carneiro, que desconhecia que tal medida ainda não estava em vigor.
Confrontando com estas críticas da oposição sobre a concretização dos chamados "cheques-bebé" -- medida que consta do programa do Governo - , Pedro Silva Pereira referiu no final do Conselho de Ministros que as contas poupanças futuro tiveram desde sempre uma previsão de aplicação no final deste ano, não havendo como tal qualquer atraso na sua execução.
"Mas é verdade que o Governo está a reavaliar o calendário da implementação dessa medida, que já não será introduzida este ano. O Governo oportunamente anunciará o calendário para a aplicação da medida 'conta poupança futuro'", declarou Pedro Silva Pereira.
A recalendarização desta medida, segundo o membro do Governo, deve-se "às circunstâncias financeiras do país".
"Mas mantém-se a política social do Governo de apoio à maternidade, em particular expressa através do abono pré-natal. Desde que a medida do abono pré-natal foi implementada, já 270 mil mulheres grávidas receberam o apoio, que em média é de 112 euros por mês", salientou o ministro da Presidência.
16 Julho2010 | 15:38
Lusa
O ministro da Presidência afirmou hoje que o Governo está a reavaliar o calendário para a concretização dos "cheques bebé", medida que já não será introduzida este ano em virtude das circunstâncias financeiras do país.
Na Assembleia da República, deputados da oposição classificaram hoje como "vergonhosa" e "publicidade enganosa" a ausência de concretização do "cheque-bebé", lamentando que as mães que têm procurado receber este apoio ainda não o tenham conseguido.
"Acho vergonhoso", disse à agência Lusa a deputada do PSD Clara Carneiro, que desconhecia que tal medida ainda não estava em vigor.
Confrontando com estas críticas da oposição sobre a concretização dos chamados "cheques-bebé" -- medida que consta do programa do Governo - , Pedro Silva Pereira referiu no final do Conselho de Ministros que as contas poupanças futuro tiveram desde sempre uma previsão de aplicação no final deste ano, não havendo como tal qualquer atraso na sua execução.
"Mas é verdade que o Governo está a reavaliar o calendário da implementação dessa medida, que já não será introduzida este ano. O Governo oportunamente anunciará o calendário para a aplicação da medida 'conta poupança futuro'", declarou Pedro Silva Pereira.
A recalendarização desta medida, segundo o membro do Governo, deve-se "às circunstâncias financeiras do país".
"Mas mantém-se a política social do Governo de apoio à maternidade, em particular expressa através do abono pré-natal. Desde que a medida do abono pré-natal foi implementada, já 270 mil mulheres grávidas receberam o apoio, que em média é de 112 euros por mês", salientou o ministro da Presidência.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Esta é a parte boa da crise, para já 2 países vão terminar com essa pouca vergonha , poucos tem a noção da gravidade destes prémios a fecundação , daqui a uns anos vão perceber .
Londres corta "cheques-bebés"
Perto do fim está também o “cheque bebé” que, numa primeira fase, será reduzido de 500 para 100 libras, no caso das famílias mais desfavorecidas, e de 250 para 50 libras para as restantes. A partir de Janeiro, estes pagamentos (que são renovados quando as crianças completam sete anos) serão completamente abolidos."
Londres corta "cheques-bebés"
Perto do fim está também o “cheque bebé” que, numa primeira fase, será reduzido de 500 para 100 libras, no caso das famílias mais desfavorecidas, e de 250 para 50 libras para as restantes. A partir de Janeiro, estes pagamentos (que são renovados quando as crianças completam sete anos) serão completamente abolidos."
- Mensagens: 4592
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
pocoyo,
A eliminação de empregos, que referes, é um facto (embora não possamos esquecer que são criados muitos outros empregos em áreas onde anteriormente não existiam).
De qualquer forma convém ter em conta que o emprego varia ciclicamente (com períodos de 5-10 anos), ou seja, com ciclos muito mais curtos que o da vida de uma pessoa. Se daqui a 4 ou 5 anos o desemprego cair fortemente, lá voltará a discussão sobre a necessidade de criar incentivos à natalidade... cujos resultados práticos no mercado de trabalho aparecerão 20 anos depois.
Nota que eu nem sequer considero que estes incentivos sejam relevantes (acho que o valor é tão miserável que para a maioria das pessoas não será factor de decisão), mas se algum dia se quiser criar incentivos a sério é preciso pensar a longo prazo e não ao sabor dos ciclos económicos.
A eliminação de empregos, que referes, é um facto (embora não possamos esquecer que são criados muitos outros empregos em áreas onde anteriormente não existiam).
De qualquer forma convém ter em conta que o emprego varia ciclicamente (com períodos de 5-10 anos), ou seja, com ciclos muito mais curtos que o da vida de uma pessoa. Se daqui a 4 ou 5 anos o desemprego cair fortemente, lá voltará a discussão sobre a necessidade de criar incentivos à natalidade... cujos resultados práticos no mercado de trabalho aparecerão 20 anos depois.
Nota que eu nem sequer considero que estes incentivos sejam relevantes (acho que o valor é tão miserável que para a maioria das pessoas não será factor de decisão), mas se algum dia se quiser criar incentivos a sério é preciso pensar a longo prazo e não ao sabor dos ciclos económicos.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:Em Outubro de 2007 lia-se isto numa notícia do DN:As medidas de incentivo à natalidade e apoio à maternidade inserem-se na nova vaga de políticas sociais na União Europeia, que tentam responder à ameaça do envelhecimento da população.
Fico a pensar: será que o envelhecimento da população deixou de ser considerado um problema / uma ameaça? Ou será que deixou de ser relevante face ao problema dos défices? Ou ainda: será que os governos estavam fartos de saber que esta era uma medida pá treta e considerando a dimensão da crise acharam por bem retirá-la?
Olá Elias,
Não faz sentido o incentivo à natalidade quando temos taxas de desemprego superiores a 10%.
Lá por termos a população envelhecida, do que serve ter jovens se não há emprego para eles.
Este incentivo no futuro vai sair caro se não houver emprego depois teremos que pagar o RSI a esta gente.
O meu pai tem 5 irmãos eu só tenho um, e nem por isso a taxa de desemprego é zero.
Vou dar alguns exemplos:
Os carteiros, portageiros, homem da bomba de gasolina, caixa do super mercado, etc...
Ha que pensar bem... antigamente era preciso muita mão de obra, cada dia que passa a tecnologia avança eliminando mais postos de trabalho do que aqueles que cria.
Em Outubro de 2007 lia-se isto numa notícia do DN:
Fico a pensar: será que o envelhecimento da população deixou de ser considerado um problema / uma ameaça? Ou será que deixou de ser relevante face ao problema dos défices? Ou ainda: será que os governos estavam fartos de saber que esta era uma medida pá treta e considerando a dimensão da crise acharam por bem retirá-la?
As medidas de incentivo à natalidade e apoio à maternidade inserem-se na nova vaga de políticas sociais na União Europeia, que tentam responder à ameaça do envelhecimento da população.
Fico a pensar: será que o envelhecimento da população deixou de ser considerado um problema / uma ameaça? Ou será que deixou de ser relevante face ao problema dos défices? Ou ainda: será que os governos estavam fartos de saber que esta era uma medida pá treta e considerando a dimensão da crise acharam por bem retirá-la?
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Agora é a vez de Londres acabar com o cheque bebé
Londres corta "cheques-bebés" e congela entradas na Função Pública
Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
Menos de um mês depois das eleições, o novo governo britânico anunciou hoje que vai pôr termo ao "cheque bebé", uma das medidas emblemáticas dos Trabalhistas lançada em 2002, e que congelará as entradas na Função Pública. Objectivo: inverter a escalada do endividamento público, poupando mais de seis mil milhões de libras (quase sete mil milhões de euros) ainda ao longo deste ano.
As primeiras medidas de austeridade, que serão integradas num Orçamento rectificativo, foram hoje anunciadas pelo chanceler do Tesouro, George Osborne, que avisou que “esta é a primeira vez que este Governo anuncia decisões difíceis sobre a despesa, e não será a última”. "Durante o Verão teremos de falar ao país sobre o que é possível manter de futuro. Vamos ter de fazer opções difíceis".
Para já, Londres não desvendou quantos empregos no sector público poderão ser abolidos, mas assegurou que o essencial da contenção da factura do Estado com pessoal será conseguido através do congelamento de novas entradas. Mais detalhes deverão ser conhecidos antes da apresentação do orçamento de emergência, previsivelmente em 22 de Junho.
Alguma imprensa britânica tem noticiado que pelo menos 300 mil funcionários públicos britânicos correm o risco de ficar sem emprego nos próximos anos devido à política de contenção orçamental.
Os cortes hoje anunciados incidem sobretudo nos gastos correntes e intermédios do Estado (programas informáticos, viagens, despesas de representação) onde a nova coligação conservadores/liberais diz ter encontrado avultados desperdícios.
Perto do fim está também o “cheque bebé” que, numa primeira fase, será reduzido de 500 para 100 libras, no caso das famílias mais desfavorecidas, e de 250 para 50 libras para as restantes. A partir de Janeiro, estes pagamentos (que são renovados quando as crianças completam sete anos) serão completamente abolidos.
Estas medidas acrescem ao corte de 5% nos salários dos políticos que resultou da primeira decisão da nova coligação de governo.
O Reino Unido fechou as contas de 2009 com um défice histórico equivalente a 11% do PIB e uma dívida pública a caminho dos 70% do Produto.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
MarcoAntonio Escreveu:Lá o Aborto está liberalizado até à 14ª semana, salvo erro. Creio que quem vai ter um filho por causa dos 2500 euros que já não vai receber, não deve ter problemas em resolver o assunto...
Quem não vai ter o filho por causa dos 2500 euros, enfim, tem de conviver com a crise.
Ao menos por lá parece que a crise "toca a todos": os políticos vão ter uma redução de vencimentos bem significativa!
Lá termina-se com o cheque bebé... aqui inventa-se e cria-se um...
- Mensagens: 1331
- Registado: 15/4/2008 14:12
MarcoAntonio Escreveu:Lá o Aborto está liberalizado até à 14ª semana, salvo erro. Creio que quem vai ter um filho por causa dos 2500 euros que já não vai receber, não deve ter problemas em resolver o assunto...
Quem não vai ter o filho por causa dos 2500 euros, enfim, tem de conviver com a crise.
Ao menos por lá parece que a crise "toca a todos": os políticos vão ter uma redução de vencimentos bem significativa!
Belíssima resposta.
Lá o Aborto está liberalizado até à 14ª semana, salvo erro. Creio que quem vai ter um filho por causa dos 2500 euros que já não vai receber, não deve ter problemas em resolver o assunto...
Quem não vai ter o filho por causa dos 2500 euros, enfim, tem de conviver com a crise.
Ao menos por lá parece que a crise "toca a todos": os políticos vão ter uma redução de vencimentos bem significativa!
Quem não vai ter o filho por causa dos 2500 euros, enfim, tem de conviver com a crise.
Ao menos por lá parece que a crise "toca a todos": os políticos vão ter uma redução de vencimentos bem significativa!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Zapatero elimina el cheque-bebé
Zapatero baja el sueldo de los funcionarios y elimina el cheque-bebé
12 Mayo 10 - Madrid
Zapatero anuncia rebajas en los sueldos de los funcionarios de un 5 por ciento, la eliminación del cheque bebé y una moratoria para cobrar la dependencia de cinco años. PP y CIU le piden además la eliminación de hasta tres ministerios y las subvenciones a sindicatos, empresarios y partidos.
Ahora sí. Se lo había pedido la oposición, el FMI, las instituciones internacionales, los analistas… Pero ha tenido que ser Europa quien imponga a Zapatero los deberes que él no quiso hacer cuando empezaba a avistarse la profundidad de la crisis. Política social, función pública, pensiones, cooperación…. Eran capítulos no sólo intocables para el presidente en los Presupuestos, sino que además utilizaba como arma arrojadiza contra una oposición a la que azotó durante meses con el discurso de querer recortar los derechos de los ciudadanos.
Ahora es él, el presidente de la política social, de los derechos ciudadanos, de la dependencia y del cheque bebe quien llega a la tribuna del Congreso con la tijera. Y lo peor, no por iniciativa propia, sino por mandato de Europa. Eso sí el dice que “no es fácil para el Gobierno aprobar estas medidas, pero son necesarias”. Por eso pide un “esfuerzo nacional, colectivo y también equitativo y justificado por su distribución y por el fin que perseguimos”. Estas son las medidas que ha anunciado Zapatero para reducir el desbordado déficit público que llega ya al 11,2 por ciento.
Sector Público: reducir las retribuciones de personal del sector público en un 5 por ciento de media en 2010 y congelarlas en 2011 (rebaja proporcional a los ingresos, afectará más a a los salarios más altos)
Revalorización de pensiones: Suspender para 2011 la revalorización de las pensiones, excluyendo las no contributivas y las mínimas
Jubilación parcial: eliminar el régimen transitorio para la jubilación parcial.
Cheque bebe: Eliminación de la prestación por nacimiento de 2.500 euros a partir de 1 de enero de 2011
Medicamentos: Adecuación del número de unidades de los envases de los medicamentos a la duración estandarizada de los tratamientos.
Dependencia: Habrá un tiempo máximo de 6 meses para la resolución de solicitudes, por lo que se eliminará la retroactividad en los pagos.. Los derechos de retroactividad que ya se hayan generado, hasta ahora, podrán pagarse en un plazo máximo de 5 años.
Cooperación: Reducción entre 2010 y 2011 de 600 millones de euros
Inversión Pública: se prevé una reducción de 6.45 millones entre 2010 y 2011 en la inversión pública estatal.
CC.AA. y Ayuntamientos: ahorro adicional de 1,.200 millones
Hasta aquí lo anunciado por Zapatero, quien tras su intervención en el pleno fue despedido por la bancada del PP con gritos de “dimisión, dimisión”. Luego, subió a la tribuna Mariano Rajoy, quien no sólo le recordó que le había impuesto los deberes desde Europa “como a un escolar indolente”, sino que le exigió que fuera más allá en los recortes de gasto público. Así pidió eliminar subvenciones a organizaciones empresariales, sindicales y políticas. En la misma línea, fue el portavoz de CiU, Josep Antoni Durán i LLeida para quien además de reducir hasta tres ministerios, habría que reducir el sueldo de todos los políticos, ya que los recortes salariales no pueden recaer todos en los funcionarios.
http://www.larazon.es/noticia/3691-zapa ... el-deficit
Pergunto eu: daqui até 1 de Janeiro não passam 9 meses, mas sim sete e meio. Quem já tem um filho a caminho para nascer no final de Janeiro, vê-se privado do apoio prometido. E agora?
12 Mayo 10 - Madrid
Zapatero anuncia rebajas en los sueldos de los funcionarios de un 5 por ciento, la eliminación del cheque bebé y una moratoria para cobrar la dependencia de cinco años. PP y CIU le piden además la eliminación de hasta tres ministerios y las subvenciones a sindicatos, empresarios y partidos.
Ahora sí. Se lo había pedido la oposición, el FMI, las instituciones internacionales, los analistas… Pero ha tenido que ser Europa quien imponga a Zapatero los deberes que él no quiso hacer cuando empezaba a avistarse la profundidad de la crisis. Política social, función pública, pensiones, cooperación…. Eran capítulos no sólo intocables para el presidente en los Presupuestos, sino que además utilizaba como arma arrojadiza contra una oposición a la que azotó durante meses con el discurso de querer recortar los derechos de los ciudadanos.
Ahora es él, el presidente de la política social, de los derechos ciudadanos, de la dependencia y del cheque bebe quien llega a la tribuna del Congreso con la tijera. Y lo peor, no por iniciativa propia, sino por mandato de Europa. Eso sí el dice que “no es fácil para el Gobierno aprobar estas medidas, pero son necesarias”. Por eso pide un “esfuerzo nacional, colectivo y también equitativo y justificado por su distribución y por el fin que perseguimos”. Estas son las medidas que ha anunciado Zapatero para reducir el desbordado déficit público que llega ya al 11,2 por ciento.
Sector Público: reducir las retribuciones de personal del sector público en un 5 por ciento de media en 2010 y congelarlas en 2011 (rebaja proporcional a los ingresos, afectará más a a los salarios más altos)
Revalorización de pensiones: Suspender para 2011 la revalorización de las pensiones, excluyendo las no contributivas y las mínimas
Jubilación parcial: eliminar el régimen transitorio para la jubilación parcial.
Cheque bebe: Eliminación de la prestación por nacimiento de 2.500 euros a partir de 1 de enero de 2011
Medicamentos: Adecuación del número de unidades de los envases de los medicamentos a la duración estandarizada de los tratamientos.
Dependencia: Habrá un tiempo máximo de 6 meses para la resolución de solicitudes, por lo que se eliminará la retroactividad en los pagos.. Los derechos de retroactividad que ya se hayan generado, hasta ahora, podrán pagarse en un plazo máximo de 5 años.
Cooperación: Reducción entre 2010 y 2011 de 600 millones de euros
Inversión Pública: se prevé una reducción de 6.45 millones entre 2010 y 2011 en la inversión pública estatal.
CC.AA. y Ayuntamientos: ahorro adicional de 1,.200 millones
Hasta aquí lo anunciado por Zapatero, quien tras su intervención en el pleno fue despedido por la bancada del PP con gritos de “dimisión, dimisión”. Luego, subió a la tribuna Mariano Rajoy, quien no sólo le recordó que le había impuesto los deberes desde Europa “como a un escolar indolente”, sino que le exigió que fuera más allá en los recortes de gasto público. Así pidió eliminar subvenciones a organizaciones empresariales, sindicales y políticas. En la misma línea, fue el portavoz de CiU, Josep Antoni Durán i LLeida para quien además de reducir hasta tres ministerios, habría que reducir el sueldo de todos los políticos, ya que los recortes salariales no pueden recaer todos en los funcionarios.
http://www.larazon.es/noticia/3691-zapa ... el-deficit
Pergunto eu: daqui até 1 de Janeiro não passam 9 meses, mas sim sete e meio. Quem já tem um filho a caminho para nascer no final de Janeiro, vê-se privado do apoio prometido. E agora?

- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
23 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: acintra, darkreflection, Esquinas3, Goya777, m-m, malakas, Manchini888, MPAM, navaldoc, OCTAMA, peterteam2, Shimazaki_2, Xãd e 194 visitantes