Devem os turistas pagar taxa?
Nas Maldivas cobram 8$ pppn e nao é por isso que lá deixam de ir,agora o que e importante é o que se faz com o dinheiro.
Nao me parece que fosse para comprar flores e canteiros...
Em Fernando de Noronha apartir do terceiro dia as taxas disparam.
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"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
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rmachado Escreveu:Marco Martins Escreveu:É uma aberração completa os turistas pagarem taxas.
Então eles já não trazem dinheiro através de hoteis, restauração, lembranças, transportes, museus, etc?
Ainda é preciso cobrar mais alguma coisa?!?!
Sei que existem países e regiões que cobram (por exemplo em Veneza cobram uma taxa diária de estadia até um máximo de 5 dias e cobram 4x mais o preço de transporte público do que para os locais e para além disso ainda cobram uma aberrante taxa de serviço na restauração quando o que as pessoas consomem e pagam já deveria ser o próprio serviço!!!)
Mas não é por isso que temos igualmente de cobrar... deveríamos era exigir à UE para ser consensual e não diferenciar os impostos que as pessoas têm de pagar de forma diferente pelos serviços quando se deslocam a outro país dentro da UE.... senão por essa ordem de ideias, quem vai trabalhar para fora também deveria receber uma comissão de trabalho no exterior!!!
Em Roma pagas... e não me parece que não seja por isso que os turistas deixem de lá ir...
Isso é um imposto popular. Os locais ficam felizes que não são eles que pagam , o turista vai lá , nem sabe da taxa e por isso não reclama.E os que sabem não se queixam porque é só um euro , uma maravilha.
Quanto à ecotaxa , se não me engano , isso foi uma imposição europeia a todoas as cias que voam para a Europa. Isso está a ser muito contestado pelas cias asiaticas.
O que ocorre é que algumas cias vão passar esse imposto às claras para os pax , outras vão aumentar os bilhetes em 8 euros e o pax viaja feliz a achar que a cia em que ele voa não lhe cobra nada.
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Marco Martins Escreveu:É uma aberração completa os turistas pagarem taxas.
Então eles já não trazem dinheiro através de hoteis, restauração, lembranças, transportes, museus, etc?
Ainda é preciso cobrar mais alguma coisa?!?!
Sei que existem países e regiões que cobram (por exemplo em Veneza cobram uma taxa diária de estadia até um máximo de 5 dias e cobram 4x mais o preço de transporte público do que para os locais e para além disso ainda cobram uma aberrante taxa de serviço na restauração quando o que as pessoas consomem e pagam já deveria ser o próprio serviço!!!)
Mas não é por isso que temos igualmente de cobrar... deveríamos era exigir à UE para ser consensual e não diferenciar os impostos que as pessoas têm de pagar de forma diferente pelos serviços quando se deslocam a outro país dentro da UE.... senão por essa ordem de ideias, quem vai trabalhar para fora também deveria receber uma comissão de trabalho no exterior!!!
Em Roma pagas... e não me parece que não seja por isso que os turistas deixem de lá ir...
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É uma aberração completa os turistas pagarem taxas.
Então eles já não trazem dinheiro através de hoteis, restauração, lembranças, transportes, museus, etc?
Ainda é preciso cobrar mais alguma coisa?!?!
Sei que existem países e regiões que cobram (por exemplo em Veneza cobram uma taxa diária de estadia até um máximo de 5 dias e cobram 4x mais o preço de transporte público do que para os locais e para além disso ainda cobram uma aberrante taxa de serviço na restauração quando o que as pessoas consomem e pagam já deveria ser o próprio serviço!!!)
Mas não é por isso que temos igualmente de cobrar... deveríamos era exigir à UE para ser consensual e não diferenciar os impostos que as pessoas têm de pagar de forma diferente pelos serviços quando se deslocam a outro país dentro da UE.... senão por essa ordem de ideias, quem vai trabalhar para fora também deveria receber uma comissão de trabalho no exterior!!!
Então eles já não trazem dinheiro através de hoteis, restauração, lembranças, transportes, museus, etc?
Ainda é preciso cobrar mais alguma coisa?!?!
Sei que existem países e regiões que cobram (por exemplo em Veneza cobram uma taxa diária de estadia até um máximo de 5 dias e cobram 4x mais o preço de transporte público do que para os locais e para além disso ainda cobram uma aberrante taxa de serviço na restauração quando o que as pessoas consomem e pagam já deveria ser o próprio serviço!!!)
Mas não é por isso que temos igualmente de cobrar... deveríamos era exigir à UE para ser consensual e não diferenciar os impostos que as pessoas têm de pagar de forma diferente pelos serviços quando se deslocam a outro país dentro da UE.... senão por essa ordem de ideias, quem vai trabalhar para fora também deveria receber uma comissão de trabalho no exterior!!!
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Criação de taxa turística não atrai todos os municípios mas é ponderada
26.08.2012 - 10:17 Por Lusa
A criação de uma taxa turística municipal não gera, em tempo de crise, um entusiasmo idêntico entre as câmaras portuguesas, embora vários municípios mais vocacionados para o sector ponderem a sua adopção e alguns defendam uma discussão nacional.
A ideia tem levantado maior discussão desde que a Câmara de Aveiro decidiu avançar com o pagamento de até um euro por noite em unidades de alojamento turístico.
O vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, explicou à Lusa que a criação da taxa já foi proposta à associação hoteleira do concelho e está a ser discutida com os empresários e outros operadores.
“Em Portugal o modelo de financiamento no turismo centra-se muito à volta das receitas de jogo. O Casino do Estoril é uma dessas fontes de receita e tem vindo a diminuir muito nos últimos anos e, portanto, importa a Cascais e à região do Estoril pensar em novas formas de encontrar novas fontes de financiamento e essa pode ser uma delas, mas nada está decidido”, afirmou.
Para o presidente do município de Évora, José Ernesto Oliveira, trata-se de “um assunto de tal forma importante que não deve ficar apenas ao critério dos municípios”. No seu entender, o Governo e a Assembleia da República deveriam pronunciar-se.
“Julgo que é uma taxa que é perfeitamente justa e, mais tarde ou mais cedo, isso acabará por acontecer [a sua aplicação]”, frisou, explicando que, no caso de Évora, não está para já a ser ponderada: “Só se houvesse uma postura mais concertada, depois de o Governo e o Parlamento emitirem opinião”.
“Para o cliente do hotel e para a actividade hoteleira seria um valor insignificante, mas para os municípios poderia representar uma receita interessante”, disse.
Desta forma, acrescentou, os municípios poderiam “ser de alguma forma compensados pela utilização que uma procura turística significativa dá às infra-estruturas dessas autarquias”.
Por seu turno, a Câmara de Peniche ainda não decidiu se vai avançar com a aplicação do imposto, disse o presidente, António José Correia, que remeteu o assunto para o final do ano, aquando da discussão do Orçamento para 2013.
Já o presidente da Câmara da Figueira da Foz afastou a criação de um imposto turístico municipal, alegando que a cidade possui “poucos serviços” ao nível da hotelaria e restauração.
“Um imposto desses poderia ser discutido, mas teria pouco retorno porque há poucos hotéis e restaurantes”, afirmou João Ataíde, frisando, no entanto, o esforço da autarquia na manutenção dos espaços verdes e das praias.
O responsável contrapôs com o exemplo de municípios algarvios, “onde há serviços excessivos” e onde eventualmente um imposto dessa natureza “pode colmatar eventuais dificuldades orçamentais”.
No Sul, o presidente da Câmara de Albufeira, Desidério Silva, assume-se como um lutador para que o Estado transfira para os municípios turísticos as verbas correspondentes às receitas por eles geradas com a actividade turística, mas critica “actos isolados” como o do seu colega de Aveiro.
“Tem que haver da parte do Estado uma fórmula que permita essa transferência”, adiantou, sublinhando que, no caso de Albufeira, desde 2009 o município tem vindo a acumular prejuízos, devido à descida das receitas de imposto municipal sobre imóveis (IMI) e, sobretudo, do imposto municipal sobre a transmissão onerosa de imóveis (IMT).
Recebendo cerca de quatro milhões de euros do orçamento de Estado, Albufeira tem uma despesa acrescida de 26 milhões de euros devido à atividade turística: “São os encargos acrescidos com a rede de água, o saneamento, o lixo, os resíduos, as bombas das estações de tratamento que têm que ser formatadas para esta gente toda”.
Como alternativa possível, apontou o direccionamento de uma parte do IVA gerado nos concelhos turísticos para as autarquias, mas disse-se disponível para outras soluções.
26.08.2012 - 10:17 Por Lusa
A criação de uma taxa turística municipal não gera, em tempo de crise, um entusiasmo idêntico entre as câmaras portuguesas, embora vários municípios mais vocacionados para o sector ponderem a sua adopção e alguns defendam uma discussão nacional.
A ideia tem levantado maior discussão desde que a Câmara de Aveiro decidiu avançar com o pagamento de até um euro por noite em unidades de alojamento turístico.
O vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, explicou à Lusa que a criação da taxa já foi proposta à associação hoteleira do concelho e está a ser discutida com os empresários e outros operadores.
“Em Portugal o modelo de financiamento no turismo centra-se muito à volta das receitas de jogo. O Casino do Estoril é uma dessas fontes de receita e tem vindo a diminuir muito nos últimos anos e, portanto, importa a Cascais e à região do Estoril pensar em novas formas de encontrar novas fontes de financiamento e essa pode ser uma delas, mas nada está decidido”, afirmou.
Para o presidente do município de Évora, José Ernesto Oliveira, trata-se de “um assunto de tal forma importante que não deve ficar apenas ao critério dos municípios”. No seu entender, o Governo e a Assembleia da República deveriam pronunciar-se.
“Julgo que é uma taxa que é perfeitamente justa e, mais tarde ou mais cedo, isso acabará por acontecer [a sua aplicação]”, frisou, explicando que, no caso de Évora, não está para já a ser ponderada: “Só se houvesse uma postura mais concertada, depois de o Governo e o Parlamento emitirem opinião”.
“Para o cliente do hotel e para a actividade hoteleira seria um valor insignificante, mas para os municípios poderia representar uma receita interessante”, disse.
Desta forma, acrescentou, os municípios poderiam “ser de alguma forma compensados pela utilização que uma procura turística significativa dá às infra-estruturas dessas autarquias”.
Por seu turno, a Câmara de Peniche ainda não decidiu se vai avançar com a aplicação do imposto, disse o presidente, António José Correia, que remeteu o assunto para o final do ano, aquando da discussão do Orçamento para 2013.
Já o presidente da Câmara da Figueira da Foz afastou a criação de um imposto turístico municipal, alegando que a cidade possui “poucos serviços” ao nível da hotelaria e restauração.
“Um imposto desses poderia ser discutido, mas teria pouco retorno porque há poucos hotéis e restaurantes”, afirmou João Ataíde, frisando, no entanto, o esforço da autarquia na manutenção dos espaços verdes e das praias.
O responsável contrapôs com o exemplo de municípios algarvios, “onde há serviços excessivos” e onde eventualmente um imposto dessa natureza “pode colmatar eventuais dificuldades orçamentais”.
No Sul, o presidente da Câmara de Albufeira, Desidério Silva, assume-se como um lutador para que o Estado transfira para os municípios turísticos as verbas correspondentes às receitas por eles geradas com a actividade turística, mas critica “actos isolados” como o do seu colega de Aveiro.
“Tem que haver da parte do Estado uma fórmula que permita essa transferência”, adiantou, sublinhando que, no caso de Albufeira, desde 2009 o município tem vindo a acumular prejuízos, devido à descida das receitas de imposto municipal sobre imóveis (IMI) e, sobretudo, do imposto municipal sobre a transmissão onerosa de imóveis (IMT).
Recebendo cerca de quatro milhões de euros do orçamento de Estado, Albufeira tem uma despesa acrescida de 26 milhões de euros devido à atividade turística: “São os encargos acrescidos com a rede de água, o saneamento, o lixo, os resíduos, as bombas das estações de tratamento que têm que ser formatadas para esta gente toda”.
Como alternativa possível, apontou o direccionamento de uma parte do IVA gerado nos concelhos turísticos para as autarquias, mas disse-se disponível para outras soluções.
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Taxa turística em Aveiro entra em vigor a 23 de Agosto
10.08.2012 - 16:30 Por PÚBLICO, Lusa
Passear de moliceiro nos canais da ria de Aveiro ou dormir nos hotéis do concelho vai custar aos turistas, a partir de 23 de Agosto, mais um euro do que actualmente. É nesse dia que entra em vigor a taxa turística criada pela autarquia, com o objectivo de compensar os investimentos feitos no espaço público da "Veneza Portuguesa".
A data foi comunicada aos hoteleiros numa mensagem enviada pelo coordenador dos serviços de turismo do município, Hugo Magalhães, corrigindo uma informação constante num ofício da autarquia que indicava que a nova taxa iria entrar em vigor no dia 16. Segundo Hugo Magalhães, a taxa turística só entra em vigor 15 dias úteis após a sua publicação.
Os valores da taxa a pagar pelos turistas variam consoante a tipologia do alojamento e vão desde 0,35 euros por quarto e por dormida, no caso de se tratar de estabelecimentos de alojamento local, até um euro, para os hotéis. Este valor será cobrado pelos estabelecimentos e deve ser incluído na factura referente à estadia a apresentar ao cliente.
A Câmara, liderada pela coligação PSD/CDS-PP, também já enviou a cada uma das unidades de alojamento os formulários que devem ser preenchidos todos os meses com a informação do número de quartos ocupados para calcular a taxa a pagar.
O novo Regulamento Municipal de Taxas e Outras Receitas, aprovado na Assembleia Municipal, prevê também o pagamento de um euro nos passeios de barcos moliceiros pelos canais urbanos da ria de Aveiro. Para liquidar esta taxa, a autarquia emitirá títulos de cobrança que serão adquiridos previamente pelos operadores marítimo-turísticos.
Estas taxas que recaem sobre os turistas têm sido fortemente contestadas pelos partidos da oposição e pelos hoteleiros e os operadores marítimo-turísticos. Estes admitem mesmo ir a tribunal para tentar suspender a polémica taxa.
Segundo Carla Antunes, da delegação de Aveiro da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT), os hoteleiros e os operadores marítimo-turísticos estão dispostos a “fazer os possíveis para suspender e posteriormente retirar esta taxa do regulamento municipal e, caso seja necessário, avançar com um processo em tribunal”.
Em declarações à Lusa, Carla Antunes disse que a opinião sobre a nova taxa é unânime. “Estão todos contra esta taxa, pois só irá prejudicar o turismo e vai provocar desemprego”, afirmou, acrescentando que, neste momento, os hoteleiros em Aveiro “funcionam como cobradores, quando não é essa a sua função”.
“Os turistas vão preferir ficar alojados nas cidades vizinhas como Ílhavo, por exemplo, que até tem praia, uma vez que é perto do centro e não terão de pagar qualquer taxa”, afirma a mesma responsável.
A APHORT irá reunir-se novamente com os seus associados e advogados para apurar as melhores medidas a tomar juridicamente. Recentemente, a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) também se manifestou contra a nova taxa turística, considerando que “terá efeitos muito perversos no contexto recessivo” que o sector atravessa. A AHP afirma ainda ter dúvidas sobre a legalidade desta taxa, sustentando que “não há um benefício derivado da actuação de município para os hoteleiros e operadores”.
Do lado da oposição na câmara, o PCP considera a taxa turística um “imposto encapotado” que é “altamente questionável” do ponto de vista legal. Os comunistas realçam que esta taxa “representa o pior dos cartões de visita para a cidade de Aveiro e não deixará de ter efeitos absolutamente contraproducentes para a actividade turística”.
O executivo municipal diz, por sua vez, que é justo que os investimentos no espaço público sejam suportados também por quem está de visita à cidade e usufrui dela. O vereador das Finanças, Pedro Ferreira (PSD), justifica a taxa comparando a cidade - conhecida como a "Veneza Portuguesa" - com a verdadeira Veneza, em Itália, onde se aplica uma taxa semelhante de seis euros.
Aquele membro do executivo salientou que o município investiu na valorização dos canais urbanos, mesmo quando ainda não tinha responsabilidades sobre os mesmos, e tem de suportar encargos de manutenção, nomeadamente com as eclusas.
Notícia actualizada às 16h45: acrescenta posição da associação dos hoteleiros e dos operadores marítimo-turísticos
10.08.2012 - 16:30 Por PÚBLICO, Lusa
Passear de moliceiro nos canais da ria de Aveiro ou dormir nos hotéis do concelho vai custar aos turistas, a partir de 23 de Agosto, mais um euro do que actualmente. É nesse dia que entra em vigor a taxa turística criada pela autarquia, com o objectivo de compensar os investimentos feitos no espaço público da "Veneza Portuguesa".
A data foi comunicada aos hoteleiros numa mensagem enviada pelo coordenador dos serviços de turismo do município, Hugo Magalhães, corrigindo uma informação constante num ofício da autarquia que indicava que a nova taxa iria entrar em vigor no dia 16. Segundo Hugo Magalhães, a taxa turística só entra em vigor 15 dias úteis após a sua publicação.
Os valores da taxa a pagar pelos turistas variam consoante a tipologia do alojamento e vão desde 0,35 euros por quarto e por dormida, no caso de se tratar de estabelecimentos de alojamento local, até um euro, para os hotéis. Este valor será cobrado pelos estabelecimentos e deve ser incluído na factura referente à estadia a apresentar ao cliente.
A Câmara, liderada pela coligação PSD/CDS-PP, também já enviou a cada uma das unidades de alojamento os formulários que devem ser preenchidos todos os meses com a informação do número de quartos ocupados para calcular a taxa a pagar.
O novo Regulamento Municipal de Taxas e Outras Receitas, aprovado na Assembleia Municipal, prevê também o pagamento de um euro nos passeios de barcos moliceiros pelos canais urbanos da ria de Aveiro. Para liquidar esta taxa, a autarquia emitirá títulos de cobrança que serão adquiridos previamente pelos operadores marítimo-turísticos.
Estas taxas que recaem sobre os turistas têm sido fortemente contestadas pelos partidos da oposição e pelos hoteleiros e os operadores marítimo-turísticos. Estes admitem mesmo ir a tribunal para tentar suspender a polémica taxa.
Segundo Carla Antunes, da delegação de Aveiro da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT), os hoteleiros e os operadores marítimo-turísticos estão dispostos a “fazer os possíveis para suspender e posteriormente retirar esta taxa do regulamento municipal e, caso seja necessário, avançar com um processo em tribunal”.
Em declarações à Lusa, Carla Antunes disse que a opinião sobre a nova taxa é unânime. “Estão todos contra esta taxa, pois só irá prejudicar o turismo e vai provocar desemprego”, afirmou, acrescentando que, neste momento, os hoteleiros em Aveiro “funcionam como cobradores, quando não é essa a sua função”.
“Os turistas vão preferir ficar alojados nas cidades vizinhas como Ílhavo, por exemplo, que até tem praia, uma vez que é perto do centro e não terão de pagar qualquer taxa”, afirma a mesma responsável.
A APHORT irá reunir-se novamente com os seus associados e advogados para apurar as melhores medidas a tomar juridicamente. Recentemente, a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) também se manifestou contra a nova taxa turística, considerando que “terá efeitos muito perversos no contexto recessivo” que o sector atravessa. A AHP afirma ainda ter dúvidas sobre a legalidade desta taxa, sustentando que “não há um benefício derivado da actuação de município para os hoteleiros e operadores”.
Do lado da oposição na câmara, o PCP considera a taxa turística um “imposto encapotado” que é “altamente questionável” do ponto de vista legal. Os comunistas realçam que esta taxa “representa o pior dos cartões de visita para a cidade de Aveiro e não deixará de ter efeitos absolutamente contraproducentes para a actividade turística”.
O executivo municipal diz, por sua vez, que é justo que os investimentos no espaço público sejam suportados também por quem está de visita à cidade e usufrui dela. O vereador das Finanças, Pedro Ferreira (PSD), justifica a taxa comparando a cidade - conhecida como a "Veneza Portuguesa" - com a verdadeira Veneza, em Itália, onde se aplica uma taxa semelhante de seis euros.
Aquele membro do executivo salientou que o município investiu na valorização dos canais urbanos, mesmo quando ainda não tinha responsabilidades sobre os mesmos, e tem de suportar encargos de manutenção, nomeadamente com as eclusas.
Notícia actualizada às 16h45: acrescenta posição da associação dos hoteleiros e dos operadores marítimo-turísticos
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Na Catalunha o novo imposto já rola
Viajar para a Catalunha vai ficar mais caro com novo imposto turístico
20 Dezembro 2011 | 17:28
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
Barcelona é um dos destinos turísticos onde os viajantes terão de pagar entre um e três euros por noite de imposto turístico, de acordo com o orçamento regional.
O Governo da Catalunha anunciou hoje o lançamento de uma nova taxa que irá agravar o preço das pernoitas na região.
De acordo com os órgãos de comunicação espanhóis, o Governo da região onde se situa Barcelona deixou de apostar no corte de despesas para apostar em força no aumento da carga tributária para o seu orçamento para 2012.
Nesse sentido, os turistas que viajam para a Catalunha deverão pagar um euro por cada noite passada em hotéis até três estrelas, apartamentos e casas rurais. Nos hotéis de quatro estrelas, a taxa será de dois euros, de acordo com o orçamento hoje apresentado.
Já no caso dos estabelecimentos hoteleiros classificados com cinco estrelas e dos cruzeiros a taxa anunciada é de três euros por noite. O Governo da região pretende arrecadar 100 milhões de euros com a nova taxa.
Serão excluídos deste imposto os menores de 12 anos e as pessoas que beneficiem de viagens subvencionados por programas sociais de administrações públicas da União Europeia, escreve o “El Mundo”.
O imposto sobre o turismo não é inédito e acaba por ser uma opção para regiões com poder turístico. Roma, por exemplo, cobra uma taxa de dois euros por cada noite neste imposto.
Imposto sobre receitas médicas
Além deste anúncio, também a carga tributária sobre as receitas prescritas para compra de produtos farmacêuticos será elevada. A partir de 1 de Janeiro, todos os catalães deverão pagar um euro por cada receita, numa tentativa que o Governo de Artus Mas garante não ter como objectivo arrecadar receita mas sim impedir o abuso das prescrições médicas.
O “El Mundo” salienta que já, a acrescentar a esta taxa, se soma o aumento tarifário de 12% do título de transporte mais utilizado pelos catalães.
O número de trabalhadores públicos da Catalunha também será diminuído em 831 pessoas em 2012 face ao ano anterior.
O défice orçamental da região deverá ficar em 1,3% do PIB, a meta estabelecida para o próximo ano.
Viajar para a Catalunha vai ficar mais caro com novo imposto turístico
20 Dezembro 2011 | 17:28
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
Barcelona é um dos destinos turísticos onde os viajantes terão de pagar entre um e três euros por noite de imposto turístico, de acordo com o orçamento regional.
O Governo da Catalunha anunciou hoje o lançamento de uma nova taxa que irá agravar o preço das pernoitas na região.
De acordo com os órgãos de comunicação espanhóis, o Governo da região onde se situa Barcelona deixou de apostar no corte de despesas para apostar em força no aumento da carga tributária para o seu orçamento para 2012.
Nesse sentido, os turistas que viajam para a Catalunha deverão pagar um euro por cada noite passada em hotéis até três estrelas, apartamentos e casas rurais. Nos hotéis de quatro estrelas, a taxa será de dois euros, de acordo com o orçamento hoje apresentado.
Já no caso dos estabelecimentos hoteleiros classificados com cinco estrelas e dos cruzeiros a taxa anunciada é de três euros por noite. O Governo da região pretende arrecadar 100 milhões de euros com a nova taxa.
Serão excluídos deste imposto os menores de 12 anos e as pessoas que beneficiem de viagens subvencionados por programas sociais de administrações públicas da União Europeia, escreve o “El Mundo”.
O imposto sobre o turismo não é inédito e acaba por ser uma opção para regiões com poder turístico. Roma, por exemplo, cobra uma taxa de dois euros por cada noite neste imposto.
Imposto sobre receitas médicas
Além deste anúncio, também a carga tributária sobre as receitas prescritas para compra de produtos farmacêuticos será elevada. A partir de 1 de Janeiro, todos os catalães deverão pagar um euro por cada receita, numa tentativa que o Governo de Artus Mas garante não ter como objectivo arrecadar receita mas sim impedir o abuso das prescrições médicas.
O “El Mundo” salienta que já, a acrescentar a esta taxa, se soma o aumento tarifário de 12% do título de transporte mais utilizado pelos catalães.
O número de trabalhadores públicos da Catalunha também será diminuído em 831 pessoas em 2012 face ao ano anterior.
O défice orçamental da região deverá ficar em 1,3% do PIB, a meta estabelecida para o próximo ano.
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Lion_Heart Escreveu:JTB3 Escreveu:Para responder à questão levantada queria apenas salientar aquilo que considero ser uma aberração nacional: se a ideia é atrair turistas então vamos cobrar uma taxa?
Realmente, só esta hipótese reflecte bem ao ponto a que isto chegou...
Vamos com calma, montes de cidades tem um imposto desse genero. A questão e para onde vai esse imposto, nessas cidades é pra manutenção, ja aqui...
Esta é a atitude rídicula do nosso Governo: aumentar impostos porque pensam que assim vão resolver todos os problemas do universo.
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aqui estamos a desperdiçar uma oportunidade ...
e não é por causa da taxa, que os turistas, os homens de negócios, e todos os outros deixam de vir ... volto a dar como exemplo as caraíbas (nós teremos outros atractivos, claro!).
e não é por causa da taxa, que os turistas, os homens de negócios, e todos os outros deixam de vir ... volto a dar como exemplo as caraíbas (nós teremos outros atractivos, claro!).
A Bolsa ou a Vida ? A Vida porque a Bolsa faz-me falta.
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JTB3 Escreveu:Para responder à questão levantada queria apenas salientar aquilo que considero ser uma aberração nacional: se a ideia é atrair turistas então vamos cobrar uma taxa?
Realmente, só esta hipótese reflecte bem ao ponto a que isto chegou...
Vamos com calma, montes de cidades tem um imposto desse genero. A questão e para onde vai esse imposto, nessas cidades é pra manutenção, ja aqui...
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Elias Escreveu:ETranquilo Escreveu:isso de ser "eco..." está na moda e pelos vistos é a forma de contornar muitos problemas...
também podiamos pôr por cá a taxa ... ajudava ao défice (tal como referi no inicio).
Mas então não lhe chamemos ecotaxa, chamemos-lhe aquilo que é: um imposto.
Ops, isso não dava jeito...
Ah grande maluco, isso não se diz. Em Portugal País Socialista não temos disso , todos temos é que contribuir para o Estado Social.
Ps: Em especial para o dos politicos e seus acolitos
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ETranquilo Escreveu:isso de ser "eco..." está na moda e pelos vistos é a forma de contornar muitos problemas...
também podiamos pôr por cá a taxa ... ajudava ao défice (tal como referi no inicio).
Mas então não lhe chamemos ecotaxa, chamemos-lhe aquilo que é: um imposto.
Ops, isso não dava jeito...
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Elias Escreveu:ETranquilo Escreveu:mas a Alemanha (por exemplo) já cobra a quem por lá passa nos aeroportos ...
Bem, cá também se paga taxa de aeroporto, ou não?
não é bem isso, é mais isto ...
Germanwings e Ryanair contra taxa ambiental alemã
A Alemanha aprovou uma nova “eco taxa” para o sector da aviação. O imposto acrescenta 8 euros a voos domésticos e europeus, 25 euros para movimentos de médio curso e 45 euros para extensões superiores.
A taxa foi aprovada na quarta-feira e entra em vigor nos aeroportos alemães a 1 de Janeiro de 2011 mas exclui os passageiros em trânsito. Visa enfrentar o deficit provocado pela crise económica global.
...
http://www.lowcostportugal.net/companhi ... a/2010/09/
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Elias Escreveu:ETranquilo Escreveu:"Lisboa já não vai cobrar taxa sobre dormidas aos turistas "
lamentável ....
aliás, ia mais longe, qualquer saída do País (por nacionais ou estrangeiros) deveria ser taxada em (digamos) 10 Euro.
era uma forma mais 'democrática' de se arranjar umas centenas de milhões para o orçamento.
Mas isso colide com o princípio de livre circulação de pessoas dentro da UE...
mas a Alemanha (por exemplo) já cobra a quem por lá passa nos aeroportos ...
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ETranquilo Escreveu:"Lisboa já não vai cobrar taxa sobre dormidas aos turistas "
lamentável ....
aliás, ia mais longe, qualquer saída do País (por nacionais ou estrangeiros) deveria ser taxada em (digamos) 10 Euro.
era uma forma mais 'democrática' de se arranjar umas centenas de milhões para o orçamento.
Mas isso colide com o princípio de livre circulação de pessoas dentro da UE...
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"Lisboa já não vai cobrar taxa sobre dormidas aos turistas "
lamentável ....
aliás, ia mais longe, qualquer saída do País (por nacionais ou estrangeiros) deveria ser taxada em (digamos) 10 Euro.
era uma forma mais 'democrática' de se arranjar umas centenas de milhões para o orçamento.
lamentável ....
aliás, ia mais longe, qualquer saída do País (por nacionais ou estrangeiros) deveria ser taxada em (digamos) 10 Euro.
era uma forma mais 'democrática' de se arranjar umas centenas de milhões para o orçamento.
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Lisboa já não vai cobrar taxa sobre dormidas aos turistas
21 Dezembro 2010 | 00:01
Ana Torres Pereira - atp@negocios.pt
Bruno Simões
Associação de Turismo concluiu que altura não é oportuna para taxar dormidas e entradas. Hoteleiros sempre se opuseram a estes mecanismos.
A cobrança de uma taxa por dormida aos turistas que visitem Lisboa caiu por terra, depois de as diversas partes que integram a Associação de Turismo de Lisboa (ATL) terem concluído que esta solução não seria "oportuna" do ponto de vista financeiro. Desde que a proposta foi apresentada, há cerca de dois meses, os hoteleiros sempre se manifestaram contra esta solução. Da mesma forma, a taxa sobre entradas em Lisboa também fica pelo caminho.
Estas taxas destinavam-se a financiar o Fundo de Promoção Turística da região, mas não houve consenso, nas reuniões conduzidas pela ATL junto das diversas associações que a compõem, de que a aplicação da taxa tivesse um efeito positivo. "A taxa poderia ter um efeito contrário e afastar os turistas", explicou Mário Machado, vice-presidente da ATL.
21 Dezembro 2010 | 00:01
Ana Torres Pereira - atp@negocios.pt
Bruno Simões
Associação de Turismo concluiu que altura não é oportuna para taxar dormidas e entradas. Hoteleiros sempre se opuseram a estes mecanismos.
A cobrança de uma taxa por dormida aos turistas que visitem Lisboa caiu por terra, depois de as diversas partes que integram a Associação de Turismo de Lisboa (ATL) terem concluído que esta solução não seria "oportuna" do ponto de vista financeiro. Desde que a proposta foi apresentada, há cerca de dois meses, os hoteleiros sempre se manifestaram contra esta solução. Da mesma forma, a taxa sobre entradas em Lisboa também fica pelo caminho.
Estas taxas destinavam-se a financiar o Fundo de Promoção Turística da região, mas não houve consenso, nas reuniões conduzidas pela ATL junto das diversas associações que a compõem, de que a aplicação da taxa tivesse um efeito positivo. "A taxa poderia ter um efeito contrário e afastar os turistas", explicou Mário Machado, vice-presidente da ATL.
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