Governo injecta 500 milhões no BPN e retira CGD da gestão
Opinião Publica na Sic Noticias sobre o BPN.
Cumprimentos
JCS
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"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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AutoMech Escreveu:Não sei se os 4.8 mim milhões que a notícia refere já incluem estes 500M ou não. Mas deve andar à volta disso Elias.
Edit: li mal. Os 500M são aumento de capital por isso penso que o total de empréstimos são mesmo os 4.8 mim milhões.
Eu pelo que ouvi hoje na rádio TSF é a somar, eles referiram que já ultrapassa os 5mil milhões, isto se fosse na grécia alguém já tinha levado umas cacetadas

O grande problema é que o governo ainda não apontou uma solução definitiva, está a arrastar o problema, e quanto mais arrastar mais milhões vai ter de ir injectando no banco.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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E como a possível falência dum bicho destes deve demorar uns bons anos em tribunal...
É como o pessoal que compra mas que não vende. Nunca tem menos valias.
Na minha opinião, é como acumular um papel para reduzir o preço médio das posições, com esperança que o valor volte a subir.
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Não sei se os 4.8 mim milhões que a notícia refere já incluem estes 500M ou não. Mas deve andar à volta disso Elias.
Edit: li mal. Os 500M são aumento de capital por isso penso que o total de empréstimos são mesmo os 4.8 mim milhões.
Edit: li mal. Os 500M são aumento de capital por isso penso que o total de empréstimos são mesmo os 4.8 mim milhões.
Editado pela última vez por Automech em 20/12/2010 10:28, num total de 1 vez.
Elias Escreveu:Quanto é que já foi despejado para o BPN ao todo? 5 mil milhões, suponho?
A acreditar na noticia, para já foram emprestados 4,8 mil milhões € com a garantia do Estado, resta saber se os activos do BPN cobrem esses empréstimos.
Enquanto não forem dados como incobraveis, o Estado não gasta dinheiro.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Governo injecta 500 milhões no BPN e retira CGD da gestão
Três grupos interessados no BPN acabaram por não apresentar proposta
Governo injecta 500 milhões no BPN e retira CGD da gestão
20.12.2010 - 07:27 Por Cristina Ferreira
1 de 3 notícias em Economia
seguinte »Depois de falhada a privatização, o executivo vê-se forçado a aumentar o capital do BPN, uma medida com efeitos negativos nas contas públicas.
Aumento de capital vai servir para limpar a situação líquida negativa do banco
(Foto: Sara Matos)
A Caixa Geral de Depósitos vai abandonar a administração do Banco Português de Negócios, onde está desde que a instituição foi nacionalizada, e o Governo prepara-se para anunciar em breve a injecção de fundos públicos, de 500 milhões de euros, através de um aumento de capital do banco intervencionado pelo Estado.
Depois de falhada a privatização do BPN, ao Estado restavam duas soluções, qualquer delas com custos para o erário público: ou recapitalizava a instituição, ou pedia a sua liquidação. Isto depois de ter desistido de voltar a colocar à venda o banco ou de o integrar na CGD.
Os três grupos que levantaram o caderno de encargos da privatização (Montepio Geral, Barclays e BIC Portugal), no final, e apesar de o Governo ter alargado o prazo para entregarem propostas de compra, optaram por não materializar uma oferta.
Esta situação obriga o Governo a encontrar uma alternativa rápida, de modo a responder às exigências do Banco de Portugal, que tem vindo a alertar as autoridades para o facto de o BPN estar a operar no mercado em condições irregulares, pois a sua situação líquida é negativa, de dois mil milhões de euros, e não cumpre os rácios prudenciais.
O Estado vai assim avançar com uma injecção de cerca de 500 milhões de euros de fundos públicos no BPN, através de um aumento de capital, de modo a limpar a situação líquida negativa.
Esta medida contribuirá para um agravamento do défice orçamental (de cerca de 0,3 por cento do PIB) no ano em que for realizada. A opção de liquidação também não teria custo zero para o Estado. O BPN tem empréstimos concedidos pela CGD de 4,8 mil milhões de euros e depósitos de três mil milhões de euros.
A proposta do Governo (o dossier está nas mãos do secretário de Estado Costa Pina) passa também por autonomizar o BPN da CGD e nomear uma nova administração totalmente independente do grupo presidido por Faria de Oliveira.
A equipa que for escolhida irá gerir o BPN nos próximos anos, nomeadamente até que sejam criadas as condições para o banco ser de novo posto à venda no mercado. O banco manterá os "bons" activos, embora continuem a existir dúvidas sobre se estes são suficientes para pagar os empréstimos de 4,8 mil milhões de euros, recebidos pela CGD e avalizados pelo Estado.
A carteira de activos tóxicos do BPN (créditos e bens) atinge 1,9 mil milhões de euros e transitou para um veículo externo ao banco.
A solução do Governo vai na prática implicar que o Estado fique com dois bancos públicos, geridos autonomamente, e permitir preservar os cerca de 1800 empregos, conforme foi prometido pelo secretário das Finanças aos sindicatos.
As outras opções ponderadas acabaram por ser recusadas pelo Governo. A liquidação faseada do BPN era a via defendida por alguns técnicos do BdP, o que exigiria a constituição de um veículo que recebesse os bons activos (créditos, títulos, imobiliários), e que fosse gerido por uma equipa nomeada pelo Estado (onde a CGD teria assento).
O objectivo era permitir que, à medida que os créditos se fossem vencendo e as bolsas e o mercado imobiliário recuperassem, se procedesse à venda dos activos, para pagar aos credores
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