Brisa - Tópico Geral
Para reforçar
O Grupo José de Mello comunicou ontem que detém 31,6% dos direitos de voto da Brisa.
A última informação precisava que o grupo tinha 31,14% dos direitos de voto da concessionária de auto-estradas. Este ligeiro reforço deve-se ao facto de a Brisa deter em carteira cerca de 23,5 milhões de acções próprias.
O Grupo José de Mello explica ainda que procedeu a uma reformulação das sociedades que detêm participações na Brisa. A Impegest foi extinta a 30 de Dezembro de 2010, através de fusão por incorporação no capital social da Orla SGPS, mediante transferência global do seu património para esta sociedade.
A última informação precisava que o grupo tinha 31,14% dos direitos de voto da concessionária de auto-estradas. Este ligeiro reforço deve-se ao facto de a Brisa deter em carteira cerca de 23,5 milhões de acções próprias.
O Grupo José de Mello explica ainda que procedeu a uma reformulação das sociedades que detêm participações na Brisa. A Impegest foi extinta a 30 de Dezembro de 2010, através de fusão por incorporação no capital social da Orla SGPS, mediante transferência global do seu património para esta sociedade.
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A Brisa encontra-se ainda sob a sua LTd apesar de já ter havido varias tentativas para a quebrar. Hoje, embora tenha andado quase sempre em terreno negativo, conseguiu fechar acima da linha de água a 5,219. Perdendo a força como se tem notado nestas últimas sessões, pode ir revisitar a sua primeira linha de suporte relevante na zona dos 4,737. Aos mais afoitos para entrar longo, será melhor esperar para ver a sua reacção ja no novo ano.
BN
BN
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Seaman Escreveu:Para quem acompanha as médias móveis: aproxima-se um cruzamento entre a MM50 e a MM200.
Fica o gráfico diário com as 2 Médias Móveis de 50 e 200 dias.
Na minha opinião estes cruzamentos das MM resultam num movimento positivo e de entrada para o título
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Obrigado Bramador!
Eu no Caixa Invest tenho fecho a 5.32€ daí a minha confusão.....
Título
Últ.
Var.
Cmp.
Vnd.
Fecho
Abert.
Max.
Min.
Med.
Quant.
Data/Hora
BRISA-PRIV 5.375 EUR 2.40% 5.371 5.382 5.320 5.262 5.405 5.262 5.37685 687,777 20/12-15
Eu no Caixa Invest tenho fecho a 5.32€ daí a minha confusão.....
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Fecho
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Data/Hora
BRISA-PRIV 5.375 EUR 2.40% 5.371 5.382 5.320 5.262 5.405 5.262 5.37685 687,777 20/12-15
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Re: Subida
lmmj Escreveu:Não houve uma pequena "correria" no fecho? Alguma coisa a ver com a Assembleia?
Pode ser por isto.

A concessionária concluíu a venda da participação de 16,35% no capital da brasileira CCR, encaixando cerca de 1,3 mil milhões de euros.
A concessionária anunciou hoje ter concluído a venda da totalidade da participação de 16,35% no capital da brasileira Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), encaixando cerca de 1,3 mil milhões de euros.
Um montante que é cerca de 100 milhões de euros acima das previsões que a Brisa tinha, de 1,2 mil milhões de euros. O destino que a gestão do grupo pretende dar a esta verba tem estado a ser criticada por accionistas da empresa.
É o caso do fundo Arcus, que detém cerca de 19% da Brisa, e que já se mostrou publicamente contrária a investimentos na Índia e na Turquia, defendendo ainda que parte desta verba seja utilizada para reduzir a dívida da empresa.
Outros accionistas como a Abertis, que se tem escusado a comentar a situação fora do conselho de administração de que faz parte, estarão mais interessados em dividendos extraordinários.
Em comunicado, a Brisa disse hoje ter alienado 29.776.916 de acções da CCR, ao preço unitário de 43,3 reais, o qual, ao câmbio de hoje, corresponde a uma transacção de cerca de 478 milhões de euros.
O grupo tinha já concretizado a venda de 6% da CCR aos restantes accionistas em Setembro passado, a um preço de cerca de 430 milhões de euros.
Em Outubro, o grupo alienou 15,1 milhões de acções no mercado brasileiro, encaixando cerca de 300 milhões de euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=458869
Abraço
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Mac123 Escreveu:"...
Em sua opinião, a Brisa deve “focar a sua política de investimentos em activos de infra-estruturas portuguesas, por forma a potenciar a economia nacional”, considerando que “os dividendos da concessão, como bem público, devem ser usados para reinvestir preferencialmente no crescimento e benefício locais”.
Por outro lado, a Arcus defende que parte do encaixe dos cerca de 1,2 mil milhões de euros proveniente da alienação da posição na brasileira CCR, seja aplicado na redução da dívida da empresa, estabilizando dessa forma o seu balanço. “O pagamento de uma parte da dívida da Brisa detida pelos bancos portugueses, poderia, além de estabilizar a estrutura de capital da empresa, ajudar o sector bancário nacional, o que, por sua vez, iria melhorar o ambiente económico português, o que, além de outras vantagens, traria um feedback positivo ao património da Brisa”...Fonte Jornal de negocios
UM abraço e BN
Olá Seaman,
De facto, identifico-me com a opinião da Arcus. O dividendo sendo bastante considerável, poderia ajudar a potenciar os capitais próprios e investimentos futuros da empresa, como sabemos...
Já agora um exemplo, o BES em 2008 distribuiu um dividendo líquido de 0,38 cêntimos face aos resultados anuais de 2007, e em 2009 a redução foi bastante considerável, para os 0,12 cêntimos!
Ora com esta crise, a Brisa deveria distribuir um dividendo sustentável, que permitisse recapitalizar o seu balanço (... penso eu!)
joao bravo Escreveu:Não concordo muito com essa política de prometer o que por vezes não se tem. O dividendo deve depender dos resultados e para ser sincero creio quee esse dinheiro teria mais impacto nacional e internacional se fosse canalizado e entendido como esforço de redução da dívida que é neste momento onde está focada toda a atenção.
Abraços BN
Mas concordas que sejam os accionistas a decidir, ou não?
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Não concordo muito com essa política de prometer o que por vezes não se tem. O dividendo deve depender dos resultados e para ser sincero creio quee esse dinheiro teria mais impacto nacional e internacional se fosse canalizado e entendido como esforço de redução da dívida que é neste momento onde está focada toda a atenção.
Abraços BN
Abraços BN
Seaman Escreveu:Qual a vossa opinião sobre a política de dividendos constantes que está a ser praticada pela Brisa.
Para quem não sabe qual é explico: a Brisa está a distribuir 0,31€ por cada acção independentemente dos resultados. Foi assim em 2008, 2009, 2010 e já anunciaram os mesmos 0.31€ para 2011.
Qual a vossa opinião?
Já agora outra pergunta: haverá dividendo extraordinário agora em Dez2010? Quanto?
Ficaremos a saber no dia 17 de Dezembro.

Abraço
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Qual a vossa opinião sobre a política de dividendos constantes que está a ser praticada pela Brisa.
Para quem não sabe qual é explico: a Brisa está a distribuir 0,31€ por cada acção independentemente dos resultados. Foi assim em 2008, 2009, 2010 e já anunciaram os mesmos 0.31€ para 2011.
Qual a vossa opinião?
Já agora outra pergunta: haverá dividendo extraordinário agora em Dez2010? Quanto?
Para quem não sabe qual é explico: a Brisa está a distribuir 0,31€ por cada acção independentemente dos resultados. Foi assim em 2008, 2009, 2010 e já anunciaram os mesmos 0.31€ para 2011.
Qual a vossa opinião?
Já agora outra pergunta: haverá dividendo extraordinário agora em Dez2010? Quanto?
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Maiores pontos de conflito entre o Arcus e o Grupo José de Mello.
O Grupo José de Mello e o fundo de investimento Arcus têm estratégias diferentes para o futuro da empresa. Exceptuando a questão dos dividendos extraordinários, que a Arcus não reivindica de forma oficial, o processo de reorganização societária passou a ser o pretexto para a discussão de outras opções de fundo à frente da maior concessionária nacional de auto-estradas. O Diário Económico apresenta os seis pontos principais desta divergência, recolhidos do comunicado do fundo Arcus do dia 3 de Dezembro e das apresentações realizadas no Dia do Investidor, a 22 de Novembro passado.
1 - Projecto geral
O Grupo José de Mello diz defender um projecto empresarial, de uma sociedade portuguesa do sector de infra-estruturas, numa abordagem multi-negócios e presença em várias geografias, encabeçada por uma ‘holding' para gerir os diversos activos. O fundo Arcus prefere concentrar-se na gestão do activo da concessão principal da Brisa. E a concentração em negócios no mercado interno.
2 - ´Rating'
Ao avançar com o modelo de reestruturação societária, a administração da Brisa já conseguiu negociar um ‘rating' mais favorável. A Fitch atribui A-. A Moody's atribuiu Baa 1. A gestão de Vasco de Mello rompeu com a Standard & Poor's. O fundo Arcus não faz qualquer referência a este tema.
3 - Redução da dívida
O fundo Arcus propõe uma redução substancial da dívida da Brisa, sem pormenorizar o montante em causa. A gestão de Vasco de Mello prevê a redução da dívida segundo critérios já negociados com o BEI - Banco Europeu de Investimento e com as agências de ‘rating'.
4 - Estratégia de crescimento
O fundo Arcus defende que a Brisa deve "focar a sua política de investimentos em activos de infra-estruturas portuguesas, por forma a potenciar a economia nacional", sem especificar. A internacionalização parece não ser uma prioridade. A gestão do Grupo José de Mello assume o interesse em novas áreas de negócios em Portugal, como a alta velocidade ferroviária ou o novo aeroporto internacional de Lisboa. E quer investir até 300 milhões de euros em novos negócios na Índia e na Turquia, opções contestadas pelo Arcus.
5 - Dividendos
A gestão da Brisa prometeu pagar 31 cêntimos por acção em cada exercício, durante os próximos três anos, até 2013. Quer também passar dos actuais 4% de acções próprias para 10%. O fundo Arcus não refere qualquer orientação sobre os dividendos, apesar de alguns accionistas da concessionária, em ‘off', exigirem essa medida.
6 - Organização societária
O projecto do Grupo José de Mello previa uma reorganização societária em que a empresa-mãe iria controlar 100% da nova BCR - Brisa Concessão Rodoviária, separando-a dos outros activos que também seriam geridos por esta empresa. Diversos accionistas da Brisa temem a perda de poder resultante deste projecto, além de questionarem os nomes dos três gestores independentes propostos pelo Grupo José de Mello por exigência das agências de ‘rating' - Emanuel Maranha das Neves, Miguel Athayde Marques e João Filipe Maia de Lima Mayer. Oficialmente, a Arcus não comenta este assunto, mas o Diário Económico sabe que o fundo tem dúvidas sobre o tema
http://economico.sapo.pt/noticias/seis- ... 06176.html
O Grupo José de Mello e o fundo de investimento Arcus têm estratégias diferentes para o futuro da empresa. Exceptuando a questão dos dividendos extraordinários, que a Arcus não reivindica de forma oficial, o processo de reorganização societária passou a ser o pretexto para a discussão de outras opções de fundo à frente da maior concessionária nacional de auto-estradas. O Diário Económico apresenta os seis pontos principais desta divergência, recolhidos do comunicado do fundo Arcus do dia 3 de Dezembro e das apresentações realizadas no Dia do Investidor, a 22 de Novembro passado.
1 - Projecto geral
O Grupo José de Mello diz defender um projecto empresarial, de uma sociedade portuguesa do sector de infra-estruturas, numa abordagem multi-negócios e presença em várias geografias, encabeçada por uma ‘holding' para gerir os diversos activos. O fundo Arcus prefere concentrar-se na gestão do activo da concessão principal da Brisa. E a concentração em negócios no mercado interno.
2 - ´Rating'
Ao avançar com o modelo de reestruturação societária, a administração da Brisa já conseguiu negociar um ‘rating' mais favorável. A Fitch atribui A-. A Moody's atribuiu Baa 1. A gestão de Vasco de Mello rompeu com a Standard & Poor's. O fundo Arcus não faz qualquer referência a este tema.
3 - Redução da dívida
O fundo Arcus propõe uma redução substancial da dívida da Brisa, sem pormenorizar o montante em causa. A gestão de Vasco de Mello prevê a redução da dívida segundo critérios já negociados com o BEI - Banco Europeu de Investimento e com as agências de ‘rating'.
4 - Estratégia de crescimento
O fundo Arcus defende que a Brisa deve "focar a sua política de investimentos em activos de infra-estruturas portuguesas, por forma a potenciar a economia nacional", sem especificar. A internacionalização parece não ser uma prioridade. A gestão do Grupo José de Mello assume o interesse em novas áreas de negócios em Portugal, como a alta velocidade ferroviária ou o novo aeroporto internacional de Lisboa. E quer investir até 300 milhões de euros em novos negócios na Índia e na Turquia, opções contestadas pelo Arcus.
5 - Dividendos
A gestão da Brisa prometeu pagar 31 cêntimos por acção em cada exercício, durante os próximos três anos, até 2013. Quer também passar dos actuais 4% de acções próprias para 10%. O fundo Arcus não refere qualquer orientação sobre os dividendos, apesar de alguns accionistas da concessionária, em ‘off', exigirem essa medida.
6 - Organização societária
O projecto do Grupo José de Mello previa uma reorganização societária em que a empresa-mãe iria controlar 100% da nova BCR - Brisa Concessão Rodoviária, separando-a dos outros activos que também seriam geridos por esta empresa. Diversos accionistas da Brisa temem a perda de poder resultante deste projecto, além de questionarem os nomes dos três gestores independentes propostos pelo Grupo José de Mello por exigência das agências de ‘rating' - Emanuel Maranha das Neves, Miguel Athayde Marques e João Filipe Maia de Lima Mayer. Oficialmente, a Arcus não comenta este assunto, mas o Diário Económico sabe que o fundo tem dúvidas sobre o tema
http://economico.sapo.pt/noticias/seis- ... 06176.html
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Rags Escreveu:A cotação já se está a ressentir desta notícia.
11:13
[ACÇÕES]: Morgan Stanley reduz preço-alvo da Brisa para 6,10 euros. O preço-alvo desceu de 6,20 euros para 6,10 euros e a recomendação é de “underweight” para a concessionária portuguesa, não porque esperem um desempenho fraco da acção (face ao risco) mas porque, entre as cotadas do sector, é aquela para que antecipam um retorno inferior.
Fonte: "Gobulling"
Na verdade, desde que saiu a noticia a cotação da brisa tem vindo a recuperar.
.
A cotação já se está a ressentir desta notícia.
11:13
[ACÇÕES]: Morgan Stanley reduz preço-alvo da Brisa para 6,10 euros. O preço-alvo desceu de 6,20 euros para 6,10 euros e a recomendação é de “underweight” para a concessionária portuguesa, não porque esperem um desempenho fraco da acção (face ao risco) mas porque, entre as cotadas do sector, é aquela para que antecipam um retorno inferior.
Fonte: "Gobulling"
11:13
[ACÇÕES]: Morgan Stanley reduz preço-alvo da Brisa para 6,10 euros. O preço-alvo desceu de 6,20 euros para 6,10 euros e a recomendação é de “underweight” para a concessionária portuguesa, não porque esperem um desempenho fraco da acção (face ao risco) mas porque, entre as cotadas do sector, é aquela para que antecipam um retorno inferior.
Fonte: "Gobulling"
Re: Sem ninguém dar por isso...
Seaman Escreveu:lmmj Escreveu:parabéns a quem entrou aos 5.
Obrigado![]()
Agora é daqueles trades mais fáceis de executar:Stop Loss distante valor cotado (mais de 5%)
Stop Loss acima do valor de entrada
Deixar correr o touro à vontade
aguardar calmamente o dividendo
É destas entradas que eu gosto
Boas,
Seaman podes por um gráfico,obrigada.
Abraço
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Re: Sem ninguém dar por isso...
lmmj Escreveu:parabéns a quem entrou aos 5.
Obrigado

Agora é daqueles trades mais fáceis de executar:
- Stop Loss distante valor cotado (mais de 5%)
Stop Loss acima do valor de entrada
Deixar correr o touro à vontade
aguardar calmamente o dividendo
É destas entradas que eu gosto

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lcaldei1 Escreveu:Muito arriscada essa entrada, estou de olho nela mas tenho-a achada fraca e provavel visita na zona dos 4,8 onde ponderaria a entrada.
No entanto ouve um grande esticão nela e com volume
de cerca de 600M acções durante a tarde que me leva a crer haver noticia por trás desse movimento, e uma valorização diária acima de 2% num dia feio.
Acho que vais ter que esperar um pouco pela descida aos 4.8...

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