Fernando Ulrich - herói ou banqueiro ?
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A-330 Escreveu:Mares Escreveu:A-330 Escreveu:Pertence àquele seleto grupo de intelectuais lúcidos e honestos que este país ainda tem , mas que ninguém dá ouvidos. Tão bom ou melhor ainda é o Medina Carreira , porque esse não está ligado a empresa nenhuma nem quer , então tem liberdade total para dizer tudo o que lhe apetece.Por isso espera-se que quando o Medina Carreira morrer já tenhamos um substituto à altura , já que por essa altura o FU também já esteja reformado.
Boas cabeças este país tem , pena que sejam minoria.
A330
Caro A330,
transcrevo a definição de "herói" (Infopédia, Porto Editora):
1. indivíduo que se destaca por um ato de extraordinária coragem, valentia, força de caráter, ou outra qualidade considerada notável
2. aquele que é admirado por qualquer motivo, constituindo o centro das atenções
3. CINEMA, LITERATURA protagonista
4. MITOLOGIA personagem nascida de um ser divino e outro mortal
(Do gr. héros, «chefe», pelo lat. heróe-, «herói; homem célebre»)
Bem, na minha modesta opinião, pareçe-me que não se enquadra nesta classificação.
"liberdade total para dizer tudo o que lhe apetece" não torna ninguém herói. Não vejo que o Medina Carreira, F.Ulrich e outros, por dizerem umas verdades nos meios de comunicação social já sejam "heróis"...![]()
Nesse caso incluí também o Teixeira dos Santos ("juros acima de 7% são insuportáveis"), Carlos César e Alberto J. Jardim (que conseguem fazer o "milagre da multiplicação dos pães..."), assim como a maioria dos políticos que adequam o seu discurso a cada situação...
"Por isso espera-se que quando o Medina Carreira morrer já tenhamos um substituto à altura , já que por essa altura o FU também já esteja reformado."...
O Medina Carreira fala das grandes reformas como um dos males... mas ele vai abrir mão da reforma dele? Mesmo que o faça, também já não irá ter muitos mais anos para usufruír dela, certo?
Quanto ao "FU também já esteja reformado."... achas que o valor da reforma dele irá ser menor à do Jardim Gonçalves? São "linhagens" que perduram aos vários regimes... assim como vêmos um "povo desnorteado" que procura "heróis" para serem conduzídos...
Isso é muito perigoso....
Mares
Mas ....onde é que eu algum momento chamei os homens de heróis??? Volte lá a ler o meu post...
À parte não estar escrito nada no meu post a dizer que eles são heróis , ainda por cima o post foi escrito por uma pessoa (eu)que não acredita nem heróis e nem em ídolos.
O que eu aprecio é a inteligência , a lucidez,a honestidade,a objetividade, a imparcialidade e pessoas corretas.
Isso de heróis é para crianças e os ídolos são para os adolecentes.
A330
Olá A330,
então estamos de acordo que ele não é "herói", mesmo que o título deste tópico seja "Herói ou banqueiro". Bem, não sendo "herói", então é "banqueiro".
A outra personagem por ti referída é o Medina Carreira... Bem, aqui temos um caso ainda mais "bicudo".... "herói" não é pois heróis não existem (como já anteriormente concordámos) e também não é "banqueiro"

Para saírmos desta embrulhada teríamos de mudar o tópico, possivelmente para, "exemplos de pessoas que revelêm: inteligência , lucidez, honestidade, objetividade, imparcialidade e corretas."
Então na tua opinião irías colocar estas duas pessoas. Poderás ser mais claro nos motivos que levam-te a dizeres isso?
Por falarmos em "banqueiros" e "heróis"...já ouvis-te falar em Muhammad Yunus, conhecido pelo "banqueiro dos pobres"?
O que achas desta pessoa?
Abraço,
Mares.
ps- Não acredito em heróis, mas acredito em actos heróicos.... Exemplo: um bombeiro que salva uma criança, mesmo colocando a sua vida em risco; um polícia que protege uma criança de ser alvejada, tendo sído ele atingido; os passageiros que dominaram os terroristas num dos vôos do ataque do 11 de Setembro; etc, etc....
Mares Escreveu:A-330 Escreveu:Pertence àquele seleto grupo de intelectuais lúcidos e honestos que este país ainda tem , mas que ninguém dá ouvidos. Tão bom ou melhor ainda é o Medina Carreira , porque esse não está ligado a empresa nenhuma nem quer , então tem liberdade total para dizer tudo o que lhe apetece.Por isso espera-se que quando o Medina Carreira morrer já tenhamos um substituto à altura , já que por essa altura o FU também já esteja reformado.
Boas cabeças este país tem , pena que sejam minoria.
A330
Caro A330,
transcrevo a definição de "herói" (Infopédia, Porto Editora):
1. indivíduo que se destaca por um ato de extraordinária coragem, valentia, força de caráter, ou outra qualidade considerada notável
2. aquele que é admirado por qualquer motivo, constituindo o centro das atenções
3. CINEMA, LITERATURA protagonista
4. MITOLOGIA personagem nascida de um ser divino e outro mortal
(Do gr. héros, «chefe», pelo lat. heróe-, «herói; homem célebre»)
Bem, na minha modesta opinião, pareçe-me que não se enquadra nesta classificação.
"liberdade total para dizer tudo o que lhe apetece" não torna ninguém herói. Não vejo que o Medina Carreira, F.Ulrich e outros, por dizerem umas verdades nos meios de comunicação social já sejam "heróis"...![]()
Nesse caso incluí também o Teixeira dos Santos ("juros acima de 7% são insuportáveis"), Carlos César e Alberto J. Jardim (que conseguem fazer o "milagre da multiplicação dos pães..."), assim como a maioria dos políticos que adequam o seu discurso a cada situação...
"Por isso espera-se que quando o Medina Carreira morrer já tenhamos um substituto à altura , já que por essa altura o FU também já esteja reformado."...
O Medina Carreira fala das grandes reformas como um dos males... mas ele vai abrir mão da reforma dele? Mesmo que o faça, também já não irá ter muitos mais anos para usufruír dela, certo?
Quanto ao "FU também já esteja reformado."... achas que o valor da reforma dele irá ser menor à do Jardim Gonçalves? São "linhagens" que perduram aos vários regimes... assim como vêmos um "povo desnorteado" que procura "heróis" para serem conduzídos...
Isso é muito perigoso....
Mares
Mas ....onde é que eu algum momento chamei os homens de heróis??? Volte lá a ler o meu post...
À parte não estar escrito nada no meu post a dizer que eles são heróis , ainda por cima o post foi escrito por uma pessoa (eu)que não acredita nem heróis e nem em ídolos.
O que eu aprecio é a inteligência , a lucidez,a honestidade,a objetividade, a imparcialidade e pessoas corretas.
Isso de heróis é para crianças e os ídolos são para os adolecentes.
A330
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QuimPorta Escreveu:Agora repara que a objecção que levantas na resposta à Pata é o de recusar a OPA "para" propor a fusão mais tarde. Continuo a não ver dados que sustentem que a recusa foi para ser CEO/Vice do "BCPI"...
Não me interpretaste correctamente... o que eu disse foi que o facto de ele ter proposto uma fusão com o BCP depois de falhada a OPA, é a prova de que não foi correcto o conselho que deu aos accionistas do BPI para não venderem na OPA. Para os accionistas do BPI, em termos financeiros, era bem mais favorável a OPA... a grande diferença é que na OPA ele ia de "patins" e na fusão que ele propôs ficaria como CEO, mas para os accionistas do BPI (que são os que devem ter os seus interesses defendidos pelo FU) a primeira opção era mais favorável...
Mas eu nunca disse que ele regeitou a OPA para depois propôr a fusão. Mas se tivesse acções do BPI nessa altura ficava a pensar, "então ele aconselhou-me a não vender e agora propõe uma fusão com o mesmo banco?! Não estou a ver no que é que as minhas acções ficam mais valorizadas, o melhor era ter vendido a 7,5 euros ao BCP"...
abraço
artista
PS: Obviamente que estou a desvalorizar os aspectos "políticos" associados à questão. Estou apenas a falar dos aspectos que sustentaram a resposta da administração à OPA, que se baseou no preço oferecido e rentabilidades previstas...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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1. indivíduo que se destaca por um ato de extraordinária coragem, valentia, força de caráter, ou outra qualidade considerada notável
2. aquele que é admirado por qualquer motivo, constituindo o centro das atenções
3. CINEMA, LITERATURA protagonista
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(Do gr. héros, «chefe», pelo lat. heróe-, «herói; homem célebre»)
Bem, na minha modesta opinião, pareçe-me que não se enquadra nesta classificação.
"liberdade total para dizer tudo o que lhe apetece" não torna ninguém herói. Não vejo que o Medina Carreira, F.Ulrich e outros, por dizerem umas verdades nos meios de comunicação social já sejam "heróis"...

Nesse caso incluí também o Teixeira dos Santos ("juros acima de 7% são insuportáveis"), Carlos César e Alberto J. Jardim (que conseguem fazer o "milagre da multiplicação dos pães..."), assim como a maioria dos políticos que adequam o seu discurso a cada situação...
"Por isso espera-se que quando o Medina Carreira morrer já tenhamos um substituto à altura , já que por essa altura o FU também já esteja reformado."...
O Medina Carreira fala das grandes reformas como um dos males... mas ele vai abrir mão da reforma dele? Mesmo que o faça, também já não irá ter muitos mais anos para usufruír dela, certo?
Quanto ao "FU também já esteja reformado."... achas que o valor da reforma dele irá ser menor à do Jardim Gonçalves? São "linhagens" que perduram aos vários regimes... assim como vêmos um "povo desnorteado" que procura "heróis" para serem conduzídos...
Isso é muito perigoso....
Mares
artista Escreveu:O que ganhou com o insucesso da OPA?! Bom, nada de especial, se a OPA tivesse sucesso o que é que achas que acontecia à administração do BPI?!![]()
![]()
abraço
artista

Só me ocorre a palavra "patins"...
Mesmo que uns "patins dourados", como se costuma usar nessas festas de banqueiros.
E há a questão do afrontamento que seria perder uma OPA hostil para " esses desqualificados morais" do BCP, como sempre foram encarados. Essa até me parece ter sido a razão mais forte para todo aquele arrepelo face à OPA.
Agora repara que a objecção que levantas na resposta à Pata é o de recusar a OPA "para" propor a fusão mais tarde. Continuo a não ver dados que sustentem que a recusa foi para ser CEO/Vice do "BCPI"...
Às tantas estou a dar demasiada importância a um "rebuscamento artístico" da tua frase, não essencial... Não ligues

Abraço,
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
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Boas cabeças este país tem , pena que sejam minoria.
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QuimPorta Escreveu:Apenas acrescentaste que FU defendeu os interesses dele favorecendo-se numa fusão posterior, e isso é que não estou a ver porque concluis. O que ganhou FU pessoalmente, de material, com o insucesso da OPA?
O que ganhou com o insucesso da OPA?! Bom, nada de especial, se a OPA tivesse sucesso o que é que achas que acontecia à administração do BPI?!


abraço
artista
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Parecemos os DuPont e DuPont a dizer o mesmo.
Pois... Em termos de rentabilidade das posições, sim...
Mas La Caixa e ITAÚ não são bem traders do Caldeirão de Bolsa, com o devido respeito...
As respectivas estratégias podiam não passar por aí. Não seria normal? Imagina que o Benfica fazia uma OPA ao Sporting a 4 euros!! Como accionista... Vendias?!
Não era pouco, era muito! Para um investidor tipo nós era um chouriço! Ninguém disse o contrário.
O parecer da gestão é que não tem que ser emitido exclusivamente em função do preço. O que foi oferecido pela gestão aos accionistas não sabemos. O que sabemos é que decidiram manter as posições e nem sequer negociar...
O reparo até é oportuno.
O que dizes é que os accionistas, aconselhados pela gestão. quiseram manter as posição, fazer rolinhos de notas e mandar pela janela. Pois... Tens razão...
Se o preço era bom porquê então não aceitar? Podia ser melhor esclarecido... Sobretudo por ITAU e La Caixa, se tivessem CEO estilo "Ulrich"...
Apenas acrescentaste que FU defendeu os interesses dele favorecendo-se numa fusão posterior, e isso é que não estou a ver porque concluis. O que ganhou FU pessoalmente, de material, com o insucesso da OPA?
Abraço,


artista Escreveu:Estamos a falar dos accionistas do BPI, certo? Em termos de rentabilidade das suas posições seria mais favorável e segura a que teriam com a OPA do que com a tentativa de fusão! Mas há quem não decida apenas por esse princípio...
Pois... Em termos de rentabilidade das posições, sim...
Mas La Caixa e ITAÚ não são bem traders do Caldeirão de Bolsa, com o devido respeito...

As respectivas estratégias podiam não passar por aí. Não seria normal? Imagina que o Benfica fazia uma OPA ao Sporting a 4 euros!! Como accionista... Vendias?!
artista Escreveu:Estás enganado, eu nunca falei aqui da decisão dos accionistas, cada um faz o que quer com as suas acções. O que eu critiquei foi o conselho/parecer da administração, "não vender", e a questão é só uma, 7,5 euros por acção do BPI naquela altura era pouco? Penso que não precisamos de saber o que aconteceu depois para saber que a oferta do BCP, em termos de preço por acção, era mais do boa... o resto é conversa, com ou sem saltinhos!![]()
Não era pouco, era muito! Para um investidor tipo nós era um chouriço! Ninguém disse o contrário.
O parecer da gestão é que não tem que ser emitido exclusivamente em função do preço. O que foi oferecido pela gestão aos accionistas não sabemos. O que sabemos é que decidiram manter as posições e nem sequer negociar...
artista Escreveu:De qualquer forma gostava de referir que na minha primeira intervençãoeu disse que concordava com quase tudo o que de bom têm dito dele... fiz apenas este reparo!
O reparo até é oportuno.
O que dizes é que os accionistas, aconselhados pela gestão. quiseram manter as posição, fazer rolinhos de notas e mandar pela janela. Pois... Tens razão...
Se o preço era bom porquê então não aceitar? Podia ser melhor esclarecido... Sobretudo por ITAU e La Caixa, se tivessem CEO estilo "Ulrich"...
Apenas acrescentaste que FU defendeu os interesses dele favorecendo-se numa fusão posterior, e isso é que não estou a ver porque concluis. O que ganhou FU pessoalmente, de material, com o insucesso da OPA?
Abraço,
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QuimPorta Escreveu:Para "aqueles" accionistas uma OPA hostil era uma coisa, uma fusão negociada era outra...
Estamos a falar dos accionistas do BPI, certo? Em termos de rentabilidade das suas posições seria mais favorável e segura a que teriam com a OPA do que com a tentativa de fusão! Mas há quem não decida apenas por esse princípio...QuimPorta Escreveu:[Ulrich lembrou também que “a gestão recomendou naquela altura, com a informação que tinha naquela altura, que não se vendesse”, mas “hoje estamos noutra situação”. “Assumo a responsabilidade. Tenho muito orgulho em ter participado na resposta do BPI à OPA do BCP. Foi uma época extraordinária. Tomámos as decisões e exprimimos as opiniões com base na informação que tínhamos”, acrescentou.
Recordou que “eu também sofri” com o chumbo da OPA, pois “todo o meu património, além da minha casa, são acções do BPI, que comprei com dívida. Tenho muitos pesos de consciência mas esse não é um deles [não ter vendido na OPA]”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=456857
Parece-me que a decisão dos accionistas não se fundou apenas no valor da oferta. A OPA até foi ao mercado e quem quisesse vender vendia. Lembram-se do caso Santander/BCI? O BCP até estava disposto a negociar, mas nunca foi sequer recebido pelos La Caixa e Itaú. Não era o preço que estava em causa.
A forma como a OPA foi apresentada e a imagem dos gestores do BCP é que não inspiravam a confiança dos accionistas do BPI, e isso na altura era muito claro. Houve muito de passional na reacção à OPA do BCP, pelo país inteiro.
Agora, se alguém soubesse o que estava para vir teria julgado de outra forma? E agora não ganhávamos todos o totobola de sexta-feira passada?
Daí a concluir que o parecer da gestão do BPI teve em conta interesses pessoais vai um saltinho...
Estás enganado, eu nunca falei aqui da decisão dos accionistas, cada um faz o que quer com as suas acções. O que eu critiquei foi o conselho/parecer da administração, "não vender", e a questão é só uma, 7,5 euros por acção do BPI naquela altura era pouco? Penso que não precisamos de saber o que aconteceu depois para saber que a oferta do BCP, em termos de preço por acção, era mais do boa... o resto é conversa, com ou sem saltinhos!

De qualquer forma gostava de referir que na minha primeira intervençãoeu disse que concordava com quase tudo o que de bom têm dito dele... fiz apenas este reparo!
abraços
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Fernando Ulrich é um outsider. E sendo assim tem sempre mais liberdade para dizer o que pensa ( o que nem sempre faz da melhor forma ).
Banqueiros em Portugal temos poucos , mas um é super poderoso alias é segundo o Negocios (e não só) a pessoa mais importante e influente deste País.
Os outros são apenas CEO , só la estão enquanto servirem os interesses dos maiores accionistas dos respectivos Bancos.
O BPI é um Banco outsider , pois parece que esta sempre fora dos cordelinhos do Poder. E as vezes o Ulrich parece ficar triste com isso em vez de se contentar pois assim é que deve ser.
Para mim o BPI é um bom Banco, demasiado rigoroso talvez ( e por isso mais pequeno) , mas espeta pouco " a faca" ao contrario dos seus colegas.
Mas algumas vezes o Ulrich fazia melhor se estivesse calado.
Banqueiros em Portugal temos poucos , mas um é super poderoso alias é segundo o Negocios (e não só) a pessoa mais importante e influente deste País.
Os outros são apenas CEO , só la estão enquanto servirem os interesses dos maiores accionistas dos respectivos Bancos.
O BPI é um Banco outsider , pois parece que esta sempre fora dos cordelinhos do Poder. E as vezes o Ulrich parece ficar triste com isso em vez de se contentar pois assim é que deve ser.
Para mim o BPI é um bom Banco, demasiado rigoroso talvez ( e por isso mais pequeno) , mas espeta pouco " a faca" ao contrario dos seus colegas.
Mas algumas vezes o Ulrich fazia melhor se estivesse calado.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Pata-Hari Escreveu:Estou contigo. Não concordo sempre, mas admiro profundamente o estilo directo, claro e honesto, aparentemente pensado e reflectido, sem demagogia nem segundos sentidos, intelectualmente honesto. Sou fan incondicional. Venham muitos destes que é assim que se faz um país.
(Xissa, até saí do meu estilo habitual, estarei doente??)
Pata, no fundo o estilo é típico da escola "anglo-saxonica", em que as pessoas habitualmente (haverá sempre excepções, como em tudo) dizem o que pensam, e actuam de acordo com o que dizem.
Nós como estamos habituados a um paradigma diferente, i.e. usualmente temos um filtro permanente que "coa" o que os nos dizem, causa-nos sempre estranheza um discurso directo!
Eu noto isso nos contactos que tenho com diferentes fornecedores, de origens distintas. Ao fornecedor latino (espanhol, italiano ou portugues) há que dar um desconto significativo face ao que diz relativamente ao que fará. Normalmente, e volto a dizer novamente que há excepções, quando se lida com um escandinavo, alemão ou britanico existe uma diferença. Normalmente não há surpresas, o que foi proposto vem conforme, etc...
“Buy high, sell higher...”.
Re: Fernando Ulrich - herói ou banqueiro ?
QuimPorta Escreveu:Fernando Ulrich é um caso à parte...
Por um lado foge ao cizentismo habitual entre os CEO da Banca: os que falam mas não dizem; dizem quando já não faz falta...
Este fala, diz, e faz-se ouvir. E gosta-se de ouvir. Tem uma espécie de candura de quem fala porque está convencido do que diz, e não para sacar este ou aquele propósito.
A mim inspira-me a confiança de que ninguém que viva de favores do poder político diz o que FU diz.
Por outro lado pensa "out of the box". Tal como quando defendeu a conveniência de uma fusão Ibérica (pugh!) disse algo que ninguém de juízo gosta... mas disse a verdade...
Uma vez mais esta semana FU "passou-se". Resolveu falar, e pá... se disse o que tinha para dizer:
"Ulrich defende liberalização do despedimento individual"
"Fusão falhou "para ter Armando Vara no BCP e o que isso representa..."
"Não percebo como é que o TGV ainda está de pé"
"Quem decide se o FMI vem já não é o Governo português, é o alemão"
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=457115
Não se pode ouvir tudo sem ficar confuso, como não se pode beber de tudo sem ficar meio bêbado. Mas sabe bem ouvir quem tem ideias interessantes para dizer.
Venham mais destes.
Não concordo com a fusão Ibérica, mas claramente Herói, com "H" grande e tudo.
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artista Escreveu:Eu não percebo muito disto mas não estou a ver para o accionista do BPI entre aceitar a OPA e fundir-se com o BCP... ou melhor a diferença que vejo é que a primeira era mais vantajosa! Sendo ele CEO do BPI deveria ter aconselhado o que era melhor para o os seus accionistas, mas parece que ele teve uma opinião diferente da minha, à data!![]()
Para "aqueles" accionistas uma OPA hostil era uma coisa, uma fusão negociada era outra...
[Ulrich lembrou também que “a gestão recomendou naquela altura, com a informação que tinha naquela altura, que não se vendesse”, mas “hoje estamos noutra situação”. “Assumo a responsabilidade. Tenho muito orgulho em ter participado na resposta do BPI à OPA do BCP. Foi uma época extraordinária. Tomámos as decisões e exprimimos as opiniões com base na informação que tínhamos”, acrescentou.
Recordou que “eu também sofri” com o chumbo da OPA, pois “todo o meu património, além da minha casa, são acções do BPI, que comprei com dívida. Tenho muitos pesos de consciência mas esse não é um deles [não ter vendido na OPA]”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=456857
Parece-me que a decisão dos accionistas não se fundou apenas no valor da oferta. A OPA até foi ao mercado e quem quisesse vender vendia. Lembram-se do caso Santander/BCI? O BCP até estava disposto a negociar, mas nunca foi sequer recebido pelos La Caixa e Itaú. Não era o preço que estava em causa.
A forma como a OPA foi apresentada e a imagem dos gestores do BCP é que não inspiravam a confiança dos accionistas do BPI, e isso na altura era muito claro. Houve muito de passional na reacção à OPA do BCP, pelo país inteiro.
Agora, se alguém soubesse o que estava para vir teria julgado de outra forma? E agora não ganhávamos todos o totobola de sexta-feira passada?
Daí a concluir que o parecer da gestão do BPI teve em conta interesses pessoais vai um saltinho...
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Na Opa, ele não foi 100% sério. Mas ele tambem disse que não se estava a falar para velhinhas indefesas.
Ele não aceita a OPA porque a maioria do capital não a aceita (tem interesse em ter uma posição em Portugal).
Depois a fusão falha, porque o BPI naquela altura achava que era superior ao BCP. Começa logo pelo nome MillenniumBPI, queriam matar a marca BCP.
Depois temos o racio de troca, era muito favoravel ao BPI.
O certo é que esse rácio mantem-se (+ou-).
Ele não aceita a OPA porque a maioria do capital não a aceita (tem interesse em ter uma posição em Portugal).
Depois a fusão falha, porque o BPI naquela altura achava que era superior ao BCP. Começa logo pelo nome MillenniumBPI, queriam matar a marca BCP.
Depois temos o racio de troca, era muito favoravel ao BPI.
O certo é que esse rácio mantem-se (+ou-).
Eu não percebo muito disto mas não estou a ver para o accionista do BPI entre aceitar a OPA e fundir-se com o BCP... ou melhor a diferença que vejo é que a primeira era mais vantajosa! Sendo ele CEO do BPI deveria ter aconselhado o que era melhor para o os seus accionistas, mas parece que ele teve uma opinião diferente da minha, à data!
Não tenho tempo para procurar (se alguém tiver talvez tivesse interesse esclarecer) mas tenho quase a idéa que, na proposta de fusão, era ele que ficaria como CEO, a justificação era que o BPI tinha tirdo na década anterior uma rentabilidade superior ao BCP, indicando uma melhor gestão...
abraços
artista

Não tenho tempo para procurar (se alguém tiver talvez tivesse interesse esclarecer) mas tenho quase a idéa que, na proposta de fusão, era ele que ficaria como CEO, a justificação era que o BPI tinha tirdo na década anterior uma rentabilidade superior ao BCP, indicando uma melhor gestão...
abraços
artista
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Pata-Hari Escreveu:Artista, por acaso na fusão ele não se manteria CEO, seria vice presidente.
Isso transparece da entrevista, embora a família "fontes" já me tenha garantido o contrário, i.e., FU seria o CEO. Vale o que vale...
Sobre a fusão:
“Não percebo porque não aconteceu. O BCP tinha querido comprar o BPI e a maior parte das pessoas com quem negociámos estavam lá na OPA”, afirmou Fernando Ulrich no Hora H do Negócios. “Depois de haver uma proposta amigável em que nós aceitámos que o CEO fosse nomeado pelo BCP, numa operação que não exigia capital, não percebo”, lamentou. O presidente do BPI afirmou depois que o “poder político em Portugal não quis [a fusão do BPI com o BCP]. Se o poder político tivesse querido tinha-se feito”, afirmou.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=456863
Mas isso não releva nada. A reacção à OPA hostil é uma coisa, a iniciativa de negociar uma fusão, uns tempos depois, tem outra racionalidade. Não seria por uma questão de cargos, como facilmente se pode concluir.
Agora o que não está explicado, e é pena, é a maneira como o Vara entra nesta conversa. Em que é que a fusão impedia a "calçadeira do PS" de meter o Vara na administração do BCPI?!
Não percebo...
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Re: Fernando Ulrich - herói ou banqueiro ?
QuimPorta Escreveu:Fernando Ulrich é um caso à parte...
Por um lado foge ao cizentismo habitual entre os CEO da Banca: os que falam mas não dizem; dizem quando já não faz falta...
Este fala, diz, e faz-se ouvir. E gosta-se de ouvir. Tem uma espécie de candura de quem fala porque está convencido do que diz, e não para sacar este ou aquele propósito.
A mim inspira-me a confiança de que ninguém que viva de favores do poder político diz o que FU diz.
Por outro lado pensa "out of the box". Tal como quando defendeu a conveniência de uma fusão Ibérica (pugh!) disse algo que ninguém de juízo gosta... mas disse a verdade...
Uma vez mais esta semana FU "passou-se". Resolveu falar, e pá... se disse o que tinha para dizer:
"Ulrich defende liberalização do despedimento individual"
"Fusão falhou "para ter Armando Vara no BCP e o que isso representa..."
"Não percebo como é que o TGV ainda está de pé"
"Quem decide se o FMI vem já não é o Governo português, é o alemão"
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=457115
Não se pode ouvir tudo sem ficar confuso, como não se pode beber de tudo sem ficar meio bêbado. Mas sabe bem ouvir quem tem ideias interessantes para dizer.
Venham mais destes.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
heroi??



http://www.youtube.com/watch?v=NVPq-_t-ANw
Pata-Hari Escreveu:Estou contigo. Não concordo sempre, mas admiro profundamente o estilo directo, claro e honesto, aparentemente pensado e reflectido, sem demagogia nem segundos sentidos, intelectualmente honesto. Sou fan incondicional. Venham muitos destes que é assim que se faz um país.
Até concordo no essencial, mas a mim ficou-me sempre atravessada aquela questão de aconselhar os accionistas a não aceitarem a OPA do BCP, para depois sugerir uma fusão em que ele se manteria CEO!


Ele devia defender os interesses dos accionistas do BPI, é isso que se lhe exige... e ai defendeu foi os dele,de uma forma clara e inequivoca!!
abraços
artista
PS: Para que fique claro, entre 2006 e 2010 não tive qualquer título do BCP ou BPI, a minha opinião é por isso completamente independente das minhas posições no mercado!
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Pata-Hari Escreveu:Estou contigo. Não concordo sempre, mas admiro profundamente o estilo directo, claro e honesto, aparentemente pensado e reflectido, sem demagogia nem segundos sentidos, intelectualmente honesto. Sou fan incondicional. Venham muitos destes que é assim que se faz um país.
(Xissa, até saí do meu estilo habitual, estarei doente??)
Gosto desse estilo mais "sauvage"...

"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Pata-Hari Escreveu:Estou contigo. Não concordo sempre, mas admiro profundamente o estilo directo, claro e honesto, aparentemente pensado e reflectido, sem demagogia nem segundos sentidos, intelectualmente honesto. Sou fan incondicional. Venham muitos destes que é assim que se faz um país.
(Xissa, até saí do meu estilo habitual, estarei doente??)


Estou contigo. Não concordo sempre, mas admiro profundamente o estilo directo, claro e honesto, aparentemente pensado e reflectido, sem demagogia nem segundos sentidos, intelectualmente honesto. Sou fan incondicional. Venham muitos destes que é assim que se faz um país.
(Xissa, até saí do meu estilo habitual, estarei doente??)
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Fernando Ulrich - herói ou banqueiro ?
Fernando Ulrich é um caso à parte...
Por um lado foge ao cizentismo habitual entre os CEO da Banca: os que falam mas não dizem; dizem quando já não faz falta...
Este fala, diz, e faz-se ouvir. E gosta-se de ouvir. Tem uma espécie de candura de quem fala porque está convencido do que diz, e não para sacar este ou aquele propósito.
A mim inspira-me a confiança de que ninguém que viva de favores do poder político diz o que FU diz.
Por outro lado pensa "out of the box". Tal como quando defendeu a conveniência de uma fusão Ibérica (pugh!) disse algo que ninguém de juízo gosta... mas disse a verdade...
Uma vez mais esta semana FU "passou-se". Resolveu falar, e pá... se disse o que tinha para dizer:
"Ulrich defende liberalização do despedimento individual"
"Fusão falhou "para ter Armando Vara no BCP e o que isso representa..."
"Não percebo como é que o TGV ainda está de pé"
"Quem decide se o FMI vem já não é o Governo português, é o alemão"
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=457115
Não se pode ouvir tudo sem ficar confuso, como não se pode beber de tudo sem ficar meio bêbado. Mas sabe bem ouvir quem tem ideias interessantes para dizer.
Venham mais destes.
Por um lado foge ao cizentismo habitual entre os CEO da Banca: os que falam mas não dizem; dizem quando já não faz falta...
Este fala, diz, e faz-se ouvir. E gosta-se de ouvir. Tem uma espécie de candura de quem fala porque está convencido do que diz, e não para sacar este ou aquele propósito.
A mim inspira-me a confiança de que ninguém que viva de favores do poder político diz o que FU diz.
Por outro lado pensa "out of the box". Tal como quando defendeu a conveniência de uma fusão Ibérica (pugh!) disse algo que ninguém de juízo gosta... mas disse a verdade...
Uma vez mais esta semana FU "passou-se". Resolveu falar, e pá... se disse o que tinha para dizer:
"Ulrich defende liberalização do despedimento individual"
"Fusão falhou "para ter Armando Vara no BCP e o que isso representa..."
"Não percebo como é que o TGV ainda está de pé"
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Não se pode ouvir tudo sem ficar confuso, como não se pode beber de tudo sem ficar meio bêbado. Mas sabe bem ouvir quem tem ideias interessantes para dizer.
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