Crise em Espanha: espaço aéreo encerrado
artista Escreveu: Eu vou numa visita de estudo com alunos meus, miúdos de 12/14 anos, e algures a meio da visita vou-me embora e deixo os miúdos sozinhos, algures. Entrei em greve... e depois digo-lhes, "vocês não podem querer que eu faça a greve da forma que vos dá mais jeito"!! Achas que seria legal? aceitável? Minimamente sensato?
Outro exemplo, mais parecido com este dos controladores, os professores consertam-se todos e num determinado exame nacional abandonam todos as salas de vigilância. Aqueles exames seriam anulados, quem está na área sabe a quantidade de problemas que isso acarrataria, eram muito prejudicados os alunos, teria de ser marcada nova prova (que não seria fácil dado que o calendário de provas é bastante rígido e exaustivo para se cumprirem todos os prazos) e haveria vários outros prejuizos significativos!
Segundo a tua opinião, era perfeitamente legítimo os professores dizerem, "bom fizemos greve, ou queriam que o fizéssemos quando vos dá mais jeito?"!!


abraço
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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artista Escreveu:Desculpa Elias mas tu é que estás a ver as coisas da forma que te dá mais jeito... é suposto haver greves, mas uma greve tem um determinado enquadramento legal, o que eles fizeram não se enquadra nele.
artista, vamos lá esclarecer uma coisa: eu não escrevi em parte alguma que apoiava esta greve. Eu apenas questionei a utilidade do pré-aviso, que no caso vertente me parece resolver muito pouco (embora admita que esta afirmação é um bocado especulativa).
De qualquer forma, e mesmo dando de barato que a greve feita desta forma é ilegítima, ilegal e outras coisas começadas por "i", deixa-me perguntar-te o que pensas dos argumentos apresentados pelos controladores.
artista Escreveu:Desculpa Elias mas tu é que estás a ver as coisas da forma que te dá mais jeito...
Mais jeito, a mim? Mas eu não tenho quaisquer interesses nos controladores! Nem tenho familiares controladores.
artista Escreveu:é suposto haver greves, mas uma greve tem um determinado enquadramento legal, o que eles fizeram não se enquadra nele. Penso eu que não, caso contrário não tinham aberto umas centenas de processos disciplinares!
E abriram, 440 até ao momento.
artista Escreveu:Há pouco fiz uma pergunta que não foi directamente para ti, faço-ta agora! Eu vou numa visita de estudo com alunos meus, miúdos de 12/14 anos, e algures a meio da visita vou-me embora e deixo os miúdos sozinhos, algures. Entrei em greve... e depois digo-lhes, "vocês não podem querer que eu faça a greve da forma que vos dá mais jeito"!! Achas que seria legal? aceitável? Minimamente sensato?
Bem, vamos por partes:
no que se refere à questão legal, penso que não podes fazer uma greve sozinho. Isso não é greve, é um abandono do trabalho e está sujeito a sanções. Tens nas tuas mãos a vida de vários menores, que te foram confiados pelos seus pais, se te baldares podes ser responsabilizado por aquilo que lhes aconteça.
No que se refere à questão da sensatez: é evidente que não é sensata a atitude, mas eu em sítio algum escrevi que a tomada de posição dos controladores era sensata.
Agora eu pergunto-te: imagina que na próxima semana os controladores fazem um pré-aviso de greve com a duração de 5 dias. O que deve fazer o governo, em tua opinião?
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Elias Escreveu:Conforme já referi atrás os únicos serviços mínimos que considero legítimo exigir são os de urgência (nomeadamente de saúde e segurança), pois a falta destes serviços pode pôr em risco pessoas e bens. Em tudo o resto (por exemplo transportes) a exig~encia de serviços mínimos já coloca em causa o direito à greve. Por exemplo, ao exigir-se x comboios a circular, isso tem como consequência que alguns maquinistas vão estar privados do seu direito à greve...
Exacto, aqui, para além do não cumprimento do Pré-aviso, temos um problema de segurança... convém não esquecer que o espaço aéreo Espanhol foi encerrado por questões de "segurança"!!! E isto afectou não apenas os Espanhóis, afecta todos os voos que atravessem o espaço aéreo Espanhol...
Elias Escreveu:Se realmente não é suposto haver greves, então ilegalizem-se as greves. Não se pode é querer que as greves sejam feitas da maneira que nos dá mais jeito...
Desculpa Elias mas tu é que estás a ver as coisas da forma que te dá mais jeito... é suposto haver greves, mas uma greve tem um determinado enquadramento legal, o que eles fizeram não se enquadra nele. Penso eu que não, caso contrário não tinham aberto umas centenas de processos disciplinares!
Há pouco fiz uma pergunta que não foi directamente para ti, faço-ta agora! Eu vou numa visita de estudo com alunos meus, miúdos de 12/14 anos, e algures a meio da visita vou-me embora e deixo os miúdos sozinhos, algures. Entrei em greve... e depois digo-lhes, "vocês não podem querer que eu faça a greve da forma que vos dá mais jeito"!! Achas que seria legal? aceitável? Minimamente sensato?
abraço
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Eu não acompanhei este tópico, portanto não sei se este ponto já foi focado.
Este acontecimento demonstra os perigos que um monopólio representa.
Num monopólio, quando o fornecedor do bem ou prestador do serviço fica, por qualquer motivo, inactivo, significa que o mercado fica sem poder aceder a esse bem ou serviço.
Se existisse concorrência quanto baste neste sector de actividade, quer ao nível de empresas prestadoras do serviço de controlo aéreo, quer ao nível de trabalhadores qualificados para exercer a profissão, teria-se evitado a ruptura que acabou por acontecer neste mercado.
Aliás, julgo mesmo que os trabalhadores não teriam tido, à partida, esta atitude que prefiro não qualificar do ponto de vista profissional e ético.
Este acontecimento demonstra os perigos que um monopólio representa.
Num monopólio, quando o fornecedor do bem ou prestador do serviço fica, por qualquer motivo, inactivo, significa que o mercado fica sem poder aceder a esse bem ou serviço.
Se existisse concorrência quanto baste neste sector de actividade, quer ao nível de empresas prestadoras do serviço de controlo aéreo, quer ao nível de trabalhadores qualificados para exercer a profissão, teria-se evitado a ruptura que acabou por acontecer neste mercado.
Aliás, julgo mesmo que os trabalhadores não teriam tido, à partida, esta atitude que prefiro não qualificar do ponto de vista profissional e ético.
Editado pela última vez por migluso em 6/12/2010 0:31, num total de 1 vez.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Los controladores se defienden en la Red: '¿Dónde dice que seamos vuestros esclavos?'
Actualizado domingo 05/12/2010 18:41 horas
Ante el aluvión de críticas recibidas, algunos controladores han recurrido a Internet para defender sus posturas y arremetiendo contra el Gobierno, mientras el portavoz del sindicato USCA, César Cabo, ha decidido no hacer más declaraciones por prudencia, dado su sometimiento a la jurisdicción militar.
En un conflicto en el que las redes sociales han cobrado especial relevancia, la entrada 'No controles' de la bitácora bloguionistas.com ha sido una de las que más se ha propagado en Internet, fundamentalmente, en Twitter y Facebook.
En ella, un guionista, afectado en un aeropuerto de Londres por el caos aéreo de España, hace una reflexión sobre los derechos de los controladores y enlaza al blog de una trabajadora del sector, titulado 'Controladores aéreos y otras hierbas'.
'No damos abasto, coño'
Allí, la controladora Cristina Antón explica la situación del colectivo, argumenta algunas de sus demandas y arremete contra el Gobierno, Aena y la información dada por los medios en un lenguaje bastante vehemente.
Frente a la veintena de comentarios que recibían sus textos anteriores, hay un post de este sábado, A ver si nos entendemos, que acumula ya 5.000 comentarios.
[/b]Esta controladora de la torre de Palma de Mallorca acusa al Gobierno de "las violaciones de la Constitución más flagrantes que se han visto en los últimos años en España" aunque también ha aprovechado para pedir disculpas a los afectados.
"No somos controladores suficientes, y es lo que hay. No damos abasto, coño. No os queréis enterar. Nos exigís currar todos los días para tener vuestros putos puentes y vuestras pu-tas vacaciones. ¿Dónde churros dice que seamos vuestros esclavos?", afirma en su entrada más comentada.[/b]
"Yo defiendo el último derecho que me queda, que es el de pelear por recuperar mis derechos (lo que vosotros llamáis privilegios, que manda huevos) y mi dignidad profesional y personal", añade la controladora, que relata que Aena le ha abierto dos expedientes disciplinarios por sus publicaciones en esta bitácora.
Junto a esto, en la página web controladoresaereos.org, este colectivo defiende que sus condiciones de trabajo son insostenibles para cualquier persona y hace un relato cronológico de lo que consideran afrentas del Ministerio de Fomento y de Aena, que han culminado con el incremento de la jornada laboral decidido el pasado viernes por el Consejo de Ministros.
"El estado de alarma que doblegó a los controladores podría ser inconstitucional", dicen, al tiempo que defienden que no pueden "controlar a punta de pistola".
"En las últimas horas los controladores lo han sido todo: los secuestradores que ve el Gobierno, los chantajistas que perciben quienes aún hoy buscan su avión tras dos días durmiendo en el aeropuerto. Aunque en realidad los controladores ayer sólo eran humanos asustados, nerviosos, indignados", dice uno de los artículos de esta página.
Facebook hierve
En Facebook, el grupo 'Por la verdad sobre el tema de los Controladores Aéreos Españoles' denuncia que este sector trabaja "28 días al mes; sin permisos de maternidad; con cambios de turno arbitrarios y sorpresivos; haciendo más horas extra de las que permite la ley" y teniendo que trabajar 1.670 horas al año independientemente de las posibles bajas.
Pero Facebook también es una las redes sociales más utilizadas para mostrar el desacuerdo con la actitud de los controladores, como demuestra el hecho de los miles de seguidores que tienen grupos como 'Controladores aéreos: a la p--- calle', 'Yo también firmo por el despido de los controladores aéreos', 'Controladores aéreos que la lían parda en el único puente de 5 días del año', 'Los controladores aéreos son unos impresentables' o 'César Cabo púdrete en la cárcel'.
En todos estos foros afloran los insultos contra el colectivo y contra aquellos que les osen defender, como prueba el siguiente comentario de un usuario: "Esther, puedes dar cursos de controladora aérea en Alcalá Meco, que seguro que van a venir bien más nuevos compañeros que os ayuden en vuestro difícil trabajo".
La receptora de este mensaje era una internauta que aseguró que aplaudía que los controladores aéreos hubieran decidido jugarse "el todo por el todo" y "arriesgarse a penas de prisión" por defender sus derechos.
Por su parte, el portavoz de los controladores, César Cabo, ha decidido dejar de defenderse por los efectos que podría conllevar su sometimiento a la jurisdicción militar.
"Vamos a ser prudentes y no haremos declaraciones por el momento hasta que los abogados aclaren en que situación estamos en este limbo legal", dice Cabo en Facebook, que asegura que "el caos se podía haber evitado y que no tiene más que un solo culpable".
Poco antes, había afirmado que "la reacción desmedida del colectivo ha venido provocada por meses de acoso, una ley y varios decretos que recortan nuestros derechos, nos quitan un convenio y vienen acompañados de una campaña brutal de desprestigio en contra de la profesión", al tiempo que recuerda que el sector no reivindica cuestiones salariales.
elpais.com
Actualizado domingo 05/12/2010 18:41 horas
Ante el aluvión de críticas recibidas, algunos controladores han recurrido a Internet para defender sus posturas y arremetiendo contra el Gobierno, mientras el portavoz del sindicato USCA, César Cabo, ha decidido no hacer más declaraciones por prudencia, dado su sometimiento a la jurisdicción militar.
En un conflicto en el que las redes sociales han cobrado especial relevancia, la entrada 'No controles' de la bitácora bloguionistas.com ha sido una de las que más se ha propagado en Internet, fundamentalmente, en Twitter y Facebook.
En ella, un guionista, afectado en un aeropuerto de Londres por el caos aéreo de España, hace una reflexión sobre los derechos de los controladores y enlaza al blog de una trabajadora del sector, titulado 'Controladores aéreos y otras hierbas'.
'No damos abasto, coño'
Allí, la controladora Cristina Antón explica la situación del colectivo, argumenta algunas de sus demandas y arremete contra el Gobierno, Aena y la información dada por los medios en un lenguaje bastante vehemente.
Frente a la veintena de comentarios que recibían sus textos anteriores, hay un post de este sábado, A ver si nos entendemos, que acumula ya 5.000 comentarios.
[/b]Esta controladora de la torre de Palma de Mallorca acusa al Gobierno de "las violaciones de la Constitución más flagrantes que se han visto en los últimos años en España" aunque también ha aprovechado para pedir disculpas a los afectados.
"No somos controladores suficientes, y es lo que hay. No damos abasto, coño. No os queréis enterar. Nos exigís currar todos los días para tener vuestros putos puentes y vuestras pu-tas vacaciones. ¿Dónde churros dice que seamos vuestros esclavos?", afirma en su entrada más comentada.[/b]
"Yo defiendo el último derecho que me queda, que es el de pelear por recuperar mis derechos (lo que vosotros llamáis privilegios, que manda huevos) y mi dignidad profesional y personal", añade la controladora, que relata que Aena le ha abierto dos expedientes disciplinarios por sus publicaciones en esta bitácora.
Junto a esto, en la página web controladoresaereos.org, este colectivo defiende que sus condiciones de trabajo son insostenibles para cualquier persona y hace un relato cronológico de lo que consideran afrentas del Ministerio de Fomento y de Aena, que han culminado con el incremento de la jornada laboral decidido el pasado viernes por el Consejo de Ministros.
"El estado de alarma que doblegó a los controladores podría ser inconstitucional", dicen, al tiempo que defienden que no pueden "controlar a punta de pistola".
"En las últimas horas los controladores lo han sido todo: los secuestradores que ve el Gobierno, los chantajistas que perciben quienes aún hoy buscan su avión tras dos días durmiendo en el aeropuerto. Aunque en realidad los controladores ayer sólo eran humanos asustados, nerviosos, indignados", dice uno de los artículos de esta página.
Facebook hierve
En Facebook, el grupo 'Por la verdad sobre el tema de los Controladores Aéreos Españoles' denuncia que este sector trabaja "28 días al mes; sin permisos de maternidad; con cambios de turno arbitrarios y sorpresivos; haciendo más horas extra de las que permite la ley" y teniendo que trabajar 1.670 horas al año independientemente de las posibles bajas.
Pero Facebook también es una las redes sociales más utilizadas para mostrar el desacuerdo con la actitud de los controladores, como demuestra el hecho de los miles de seguidores que tienen grupos como 'Controladores aéreos: a la p--- calle', 'Yo también firmo por el despido de los controladores aéreos', 'Controladores aéreos que la lían parda en el único puente de 5 días del año', 'Los controladores aéreos son unos impresentables' o 'César Cabo púdrete en la cárcel'.
En todos estos foros afloran los insultos contra el colectivo y contra aquellos que les osen defender, como prueba el siguiente comentario de un usuario: "Esther, puedes dar cursos de controladora aérea en Alcalá Meco, que seguro que van a venir bien más nuevos compañeros que os ayuden en vuestro difícil trabajo".
La receptora de este mensaje era una internauta que aseguró que aplaudía que los controladores aéreos hubieran decidido jugarse "el todo por el todo" y "arriesgarse a penas de prisión" por defender sus derechos.
Por su parte, el portavoz de los controladores, César Cabo, ha decidido dejar de defenderse por los efectos que podría conllevar su sometimiento a la jurisdicción militar.
"Vamos a ser prudentes y no haremos declaraciones por el momento hasta que los abogados aclaren en que situación estamos en este limbo legal", dice Cabo en Facebook, que asegura que "el caos se podía haber evitado y que no tiene más que un solo culpable".
Poco antes, había afirmado que "la reacción desmedida del colectivo ha venido provocada por meses de acoso, una ley y varios decretos que recortan nuestros derechos, nos quitan un convenio y vienen acompañados de una campaña brutal de desprestigio en contra de la profesión", al tiempo que recuerda que el sector no reivindica cuestiones salariales.
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AutoMech Escreveu:artista Escreveu:Sinceramente os teus argumentos são um completo desparate Elias, se não fosses quem és acho que já tinha mandado umas bujardas piores...
Epá, leste-me o pensamento Artista. Se não fosse o nosso estimado Elias confesso que já tinha roçado a má educação.
Estou a ver que temos aqui uma cabala

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AutoMech Escreveu:Elias Escreveu:AutoMech Escreveu:Podem, desde que façam o pré aviso. Não me digas que ainda não tinhas percebido que é isso que eu defendo ?
Percebo.![]()
Mas já agora diz-me lá defendes uma duração máxima para uma greve?
O tempo que a lei permitir
Ah bom. Afinal sempre nos entendemos.

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AutoMech Escreveu:Achas que se despedem todos os controladores que fizeram greve hoje e amanhã já lá temos novos para os substituir Elias, como se fossem trabalhadores não qualificados ?
Embora provavelmente fosse o que mereciam não é possivel de fazer e sabes bem disso.
Se calhar se a equipa de varredores de rua duma câmara fizesse isto iam para o olho da rua e eram rapidamente substituídos.
E nesse sentido, sim, infelizmente pode-se considerar que há trabalhadores de primeira e de segunda (e por isso é que eles sentem segurança para o fazer).
Não é uma questão de eu concordar. É uma constatação de que há funções mais facilmente substituíveis que outras.
Até os podes querem despedir. Mas não consegues fazê-lo com a mesma rapidez nem de um dia para o outro.
Então nesse caso mais vale alterar a lei da greve e fazer uma lei nova a dizer que os trabalhadores especializados não podem fazer greve

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Elias Escreveu:Se realmente não é suposto haver greves, então ilegalizem-se as greves. Não se pode é querer que as greves sejam feitas da maneira que nos dá mais jeito...
É suposto haver greves. Mas dentro das regras, as quais incluem o pré aviso (que neste caso não existiu).
E é aí que discordamos Elias porque tu, como achas que o prejuízo é o mesmo, não achas relevante haver pré aviso ou não.
Elias Escreveu:AutoMech Escreveu:Elias Escreveu:AutoMech, por isso é que eu digo: se é abandono do posto de trabalho, despeçam-nos. Em termos laborais, não há pessoas insubstituíveis.
Estás a sr demagógico Elias. Sabes bem que não podem ser despedidos porque não há alternativas. Não estamos a falar de varredores da rua ou caixas de supermercado.
Se consideras que estou a ser demagógico, então parece-me estás a defender que deve haver profissões de primeira (em que os funcionários não podem ser despedidos) e profissões de segunda (em que podem ser despedidos).
É isto que defendes?
Achas que se despedem todos os controladores que fizeram greve hoje e amanhã já lá temos novos para os substituir Elias, como se fossem trabalhadores não qualificados ?
Embora provavelmente fosse o que mereciam não é possivel de fazer e sabes bem disso.
Se calhar se a equipa de varredores de rua duma câmara fizesse isto iam para o olho da rua e eram rapidamente substituídos.
E nesse sentido, sim, infelizmente pode-se considerar que há trabalhadores de primeira e de segunda (e por isso é que eles sentem segurança para o fazer).
Não é uma questão de eu concordar. É uma constatação de que há funções mais facilmente substituíveis que outras.
Até os podes querem despedir. Mas não consegues fazê-lo com a mesma rapidez nem de um dia para o outro.
mapaman Escreveu:O que são serviços minimos? quem os define e com base em que critérios? quais as profissões abrangidas e porquê?
Quem os define são os políticos, com base em critérios de conveniência política.
Conforme já referi atrás os únicos serviços mínimos que considero legítimo exigir são os de urgência (nomeadamente de saúde e segurança), pois a falta destes serviços pode pôr em risco pessoas e bens. Em tudo o resto (por exemplo transportes) a exig~encia de serviços mínimos já coloca em causa o direito à greve. Por exemplo, ao exigir-se x comboios a circular, isso tem como consequência que alguns maquinistas vão estar privados do seu direito à greve.
Se realmente não é suposto haver greves, então ilegalizem-se as greves. Não se pode é querer que as greves sejam feitas da maneira que nos dá mais jeito...
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AutoMech Escreveu:Mapaman, para clarificar a tua posição, só uma resposta sim ou não por favor.
Concordas com o facto dos controladores terem feito greve sem pré aviso ?
Concordas que qualquer trabalhador possa fazer greve sem pré aviso ?
Apenas sim ou não, please.
Ninguem está ou deveria estar acima da lei.Eu não partipava nisto,mas para o caso é indiferente.
Se a lei o permite,coisa que não sei,então não é o comportamento que está mal mas sim a lei.
Dúvido que se atirassem para algo do género,sem apoio júridico de forma que muita tinta vai correr.
Afinal acabaram foi por militarizar aquilo que pretendiam privatizar.Bem quero ver quem é que "pega" na AENA depois disto.
O que são serviços minimos? quem os define e com base em que critérios? quais as profissões abrangidas e porquê?
Elias Escreveu:Se consideras que estou a ser demagógico, então parece-me estás a defender que deve haver profissões de primeira (em que os funcionários não podem ser despedidos) e profissões de segunda (em que podem ser despedidos).
É isto que defendes?
Não é uma questão de defender isso, é uma questão de não haver alternativas. Obviamente há profissões com maior capacidade de protestar que outras, é um pouco como a oferta e a procura nos mercados. Nas profissões é mais ou menos o mesmo, se há muita oferta ganham menos e são mais facilmente despedidos, se houver poucos, ganham mais e dificilmente serão despedidos... mas estou a dizer alguma coisa de transcendente?! ou de dificil compreensão sequer?!
Aliás se isto não fosse assim todos os licenciados ganhariam o mesmo, ou mais ou menos o mesmo, e teriam todos as mesmas possibilidades de emprego, obviamente que isso não acontece, e não é por umas profissões serem de primeira ou de segunda, é porque a vida não é justa por natureza e os sistema democrático também não é perfeito, é apenas o melhor que se arrajou até agora! Se os médicos anunciarem uma greve isso afecta bastante o país, se os arquitectos anunciassem uma ninguém daria por isso!

abraço
artista
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Duas das Licenciaturas que dão acesso à profissão de controlador de Tráfego aéreo são; Engenharia Geográfica e Matemática.É uma profissão que requer dos profissionais uma elevada percepção espacial.Assim como um domínio muito elevado de sistemas de coordenadas.Os controladores de tráfego aéreo são sujeitos a testes similares aos Pilotos tais como; exames dentários e outros.Testes com o propósito de aferir se estão aptos a exercer a profissão, mas e sobretudo, para saber se tem resistência psicológica para lidar com as contingências da profissão.
Realmente apetecia mete-los todos no olho da rua.Mas não é fácil, de um momento para o outro, substitui-los.Quando assim é, normalmente atiram aos lideres.Ao lideres da revolta.É uma forma de dizerem aos demais. que quem se chegar à frente,na próxima vez, salta fora.
Realmente apetecia mete-los todos no olho da rua.Mas não é fácil, de um momento para o outro, substitui-los.Quando assim é, normalmente atiram aos lideres.Ao lideres da revolta.É uma forma de dizerem aos demais. que quem se chegar à frente,na próxima vez, salta fora.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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Elias Escreveu:Penso que o abandono do posto de trabalho dá direito a despedimento com justa causa (não sei se em Espanha é assim). Se realmente esta postura de abandono é inaceitável, porque não despedi-los a todos de imediato? Seria mais justo e legal do que estar a recorrer a esta lei marcial encapotada.
Ops, mas despedi-los não dá, depois não havia controladores e o pessoal não podia ir passear no fim-de-semana prolongado e isso era uma chatice.
Vá, meninos, todos pá casota
Sinceramente os teus argumentos são um completo desparate Elias, se não fosses quem és acho que já tinha mandado umas bujardas piores... parece que te esqueceste de tomar a medicação hoje!

Em primeiro lugar o que o governo Espanhol fez está previsto na lei (pelo menos foi o que ouvi na TV) foi é algo inédito... se for caso disso, penso que deviam ser despedidos sim, era o que provavelmente me acontecia a mim se o fizesse! Não sei até que ponto isto justifica despedimento mas se justificar pois que sejam despedidos! Mas pode-se colocar o problema de não haver controladores aéreos suficientes para os substituir (não me admira que seja o caso) então terão de ser colocadas outras hipóteses, mas isto já não tem nada a ver com o assunto principal em debate...
Aliás, se houvesse muitos controladores aéreos desempregados que os pudessem substituir, eles teriam feito a mesma coisa?

Esse facto criou a possibilidade de fazer chantagem sobre um estado, a forma como a fizeram, parece-me completamente inaceitável... pelo menos em sistemas democráticos!
abraço
artista
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AutoMech Escreveu:Elias Escreveu:AutoMech, por isso é que eu digo: se é abandono do posto de trabalho, despeçam-nos. Em termos laborais, não há pessoas insubstituíveis.
Estás a sr demagógico Elias. Sabes bem que não podem ser despedidos porque não há alternativas. Não estamos a falar de varredores da rua ou caixas de supermercado.
Se consideras que estou a ser demagógico, então parece-me estás a defender que deve haver profissões de primeira (em que os funcionários não podem ser despedidos) e profissões de segunda (em que podem ser despedidos).
É isto que defendes?
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Mapaman como que considera os controladores militares menos capazes .
Obs: quando escrevi “Batina”pensei que alguém reagiria, será chinês para todos ?
El controlador militar Emilio Deza se queja de los agravios comparativos
S.R.A Madrid 17/01/2010 08:00 Actualizado: 17/01/2010 14:06
Cuando los controladores civiles cumplen relajadamente con su amplio descanso reglamentario de, por lo menos, un tercio de su jornada, otro controlador militar está en Valladolid acatando religiosamente turnos intensivos para guiar tanto aviones comerciales como militares.
Y lo mismo pasa en San Javier (Murcia), uno de los nueve aeropuertos de Aena que son rentables, además de en León, Salamanca, Badajoz, Zaragoza, Albacete y Torrejón de Ardoz (Madrid). Es un cuerpo de militares empotrado en los aeropuertos civiles.
Las maniobras, también
"Hacemos las mismas funciones que los controladores civiles, pero por 1.500 euros al mes o, como mucho, 2.000 netos, ni un euro más. Y eso haciendo las mismas tareas de guiar aviones comerciales. Pero, además, controlamos también los de maniobras militares", explica Emilio Deza, presidente de la asociación profesional Sodecta.
Con las dos pagas extra, el sueldo llega a un máximo de 28.000 euros, hasta 30 veces menos de lo que cobra un controlador civil. Por esta brecha escandalosa, Deza se queja de un agravio comparativo y considera que el Ministerio de Defensa "debería tomar la determinación de arreglarlo, como está haciendo Fomento con los controladores civiles".
Este controlador militar comenta indignado: "No nos ofrecen ninguna compensación, a pesar de que hacemos posibles las conexiones de estos aeropuertos civiles con el resto". Deza cuenta, además, que las nuevas normas exigen un mayor nivel de inglés que va a ser utilizado como criba y, para alcanzarlo, "la formación en el idioma nos la solemos pagar nosotros", apunta Deza.
Otra desventaja es que estos controladores no tienen la misma autonomía cuando guían aviones militares, ya que los pilotos a los que dan instrucciones son sus superiores (son oficiales y ellos, suboficiales) y, en ocasiones, no acatan las órdenes. Pero las culpas no recaen sobre el que menos galones tiene.
Obs: quando escrevi “Batina”pensei que alguém reagiria, será chinês para todos ?
El controlador militar Emilio Deza se queja de los agravios comparativos
S.R.A Madrid 17/01/2010 08:00 Actualizado: 17/01/2010 14:06
Cuando los controladores civiles cumplen relajadamente con su amplio descanso reglamentario de, por lo menos, un tercio de su jornada, otro controlador militar está en Valladolid acatando religiosamente turnos intensivos para guiar tanto aviones comerciales como militares.
Y lo mismo pasa en San Javier (Murcia), uno de los nueve aeropuertos de Aena que son rentables, además de en León, Salamanca, Badajoz, Zaragoza, Albacete y Torrejón de Ardoz (Madrid). Es un cuerpo de militares empotrado en los aeropuertos civiles.
Las maniobras, también
"Hacemos las mismas funciones que los controladores civiles, pero por 1.500 euros al mes o, como mucho, 2.000 netos, ni un euro más. Y eso haciendo las mismas tareas de guiar aviones comerciales. Pero, además, controlamos también los de maniobras militares", explica Emilio Deza, presidente de la asociación profesional Sodecta.
Con las dos pagas extra, el sueldo llega a un máximo de 28.000 euros, hasta 30 veces menos de lo que cobra un controlador civil. Por esta brecha escandalosa, Deza se queja de un agravio comparativo y considera que el Ministerio de Defensa "debería tomar la determinación de arreglarlo, como está haciendo Fomento con los controladores civiles".
Este controlador militar comenta indignado: "No nos ofrecen ninguna compensación, a pesar de que hacemos posibles las conexiones de estos aeropuertos civiles con el resto". Deza cuenta, además, que las nuevas normas exigen un mayor nivel de inglés que va a ser utilizado como criba y, para alcanzarlo, "la formación en el idioma nos la solemos pagar nosotros", apunta Deza.
Otra desventaja es que estos controladores no tienen la misma autonomía cuando guían aviones militares, ya que los pilotos a los que dan instrucciones son sus superiores (son oficiales y ellos, suboficiales) y, en ocasiones, no acatan las órdenes. Pero las culpas no recaen sobre el que menos galones tiene.
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