Isto é so malucos - Helena André
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carf2007 Escreveu:Regra de 3 simples :
prometeram 150.000 desemprego passou para 10%
Se prometem 500.000 desemprego passa para 30%
A Ministra na mesma notícia é referida a admitir que a taxa de desemprego vai aumentar.
"Criar" postos de trabalho e reduzir o desemprego ou empregar mais pessoas (em números líquidos) não é a mesma coisa.
Acho que as pessoas neste tópico estão a confundir um pouco as coisas. Podem desenvolver-se iniciativas por forma a criar (ou levar à criação) de novos postos de trabalho. Isso não significa que não se esteja ao mesmo tempo a perder outros postos (alguns ou muitos dos postos que se estão a perder podem até estar relacionados com os postos que se estão a criar... uma vez que novas empresas ou novas actividades podem concorrer ou retirar sustentabilidade a outras já existentes).
Enfim, isto é muito complexo e a minha opinião é que dizer-se que se vai criar 500 mil postos de trabalho não é, só por si, nada de significativo (mesmo que se cumpra o prometido, isso pode não querer dizer nada de especial). Eventualmente pode-se estar a ganhar em competitividade/produtividade e em dinamização da actividade económica uma vez que me parece que novas actividades têm maior probabilidade de sucesso e as que tendem a desaparecer nas actividades antigas são precisamente as menos sustentáveis (e mesmo isso é incerto).
(nota: eu citei o carf mas na verdade estou a responder um pouco ao tópico todo)
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Acho que o Presidente Vai ser O Governador do BC Grêgo!!!!
O Governo não quer acabar com o PEC, se o fizesse isso era um estímulo à sobrevivência e atracção de empresas?
Vai congelar os salários, logo os privados vão fazer o mesmo logo menos IRS!
As empresas facturam menos, (menos IVA) isto se não o subirem!
Financiamento da Dívida mais caro, aumento do deficit!
Desemprego a subir, aumento das prestações sociais
Mas vamos:
-Candidatar-nos a um Mundial
- Fazer uma Ponte;
-O TGV;
- Um novo aeroporto,
Valha-nos que o Victor Constâncio vai ser Vice- Presidente do BCE
Cumprimentos
Mancargon
Vai congelar os salários, logo os privados vão fazer o mesmo logo menos IRS!
As empresas facturam menos, (menos IVA) isto se não o subirem!
Financiamento da Dívida mais caro, aumento do deficit!
Desemprego a subir, aumento das prestações sociais
Mas vamos:
-Candidatar-nos a um Mundial
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-O TGV;
- Um novo aeroporto,
Valha-nos que o Victor Constâncio vai ser Vice- Presidente do BCE

Cumprimentos
Mancargon
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Elias Escreveu:mas o que raio significa manter 500 mil empregos?
Em Portugal há cerca de 5 (ou 6?) milhões de trabalhadores, isto significa que só 500 mil estão assegurados?
Enfim... está-se a brincar com a vida das pessoas.
Triste!!!

Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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http://noticiasdonordesteultimas.blogsp ... or-ao.html
Gasolina em Portugal é 7,6% superior ao preço médio da UE27, e o do gasóleo é de 8,6%
Gasolina em Portugal é 7,6% superior ao preço médio da UE27, e o do gasóleo é de 8,6%
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enviado por um amigo
Eugostaria de ter tido a capacidade de escrever este texto
um abraço
mcarvalho
RTP
15M de futebol a abrir e a fechar o telejornal, quer chova quer faça sol.
Se houvesse um terramoto em Portugal só aparecia depois da Taça da Liga.
Abre sobre pseudo-escândalos e notícias judiciárias em curso, quase nunca sobre conclusões judiciais com provas.
Abre sobre o Haiti porque a malta precisa daquilo para choramingar em complemento da telenovela. Os mortos e os desalojados são tratados como se fossem bonecos ou actores de filme de terror. Respeito ? notícia séria?
Nicles batatoides
Gasta rios de dinheiro em telenovelas: mal filmadas, sem argumento, em português macarrónico, mal representadas, mostrando uma falsa "realidade social" para enganar tansos...
Tele-filmes? Poucos e péssimos
filmes? tirando a 2, são velhos, maus e cortados com tanta publicidade que se perde o fio à meada.
programas? Praça da Alegria, Portugal no Coração e jogos de ***** (sim, leram bem, de *****).
Como não há regime de intermitência, os nossos actores têm que se sujeitar à pouca vergonha das telenovelas para não morrerem de fome e contracenar com meninos e meninas semi-prostitutos que não sabem dizer uma réplica e falam pelo pescoço a baixo mastigando palavras e frases em mau português.
Temos alguns dos melhores realizadores e técnicos de cinema e estão no desemprego enquanto um bando de incompetentes ganha rios de dinheiro a fazer programas mal enquadrados, sem contra regra, sem regulação de entradas e saídas, com locutores a ler (mal) telepontos, ignorantes até ao cúmulo do risível.
E a música?
Pimbas, românticos e, de longe em longe, algum cantor ou artista com nível mas à mistura com as duas primeiras poucas vergonhas citadas.
Tudo é igual ao litro: a Taça de Portugal e o Orçamento Geral do Estado, as homilias do Opus Dei em Fátima e A Câmara Clara.
A História é o Saraiva, aquele pseudo-historiador que quando não sabe inventa e, de qualquer maneira, não sabe coisa nenhuma.
E os concursos das 7 maravilhas disto e daquilo e daqueloutro?
A cultura para esta gente é a FEIRANOVA, são os saldos no Continente e as promoções do Jumbo.
7, são 7, é saldo, são só 7, só ficam 7, quem dá mais.
Pouca vergonha!!!
E tudo fora de contexto, tudo sem reflexão, tudo lançado à toa entre dois modelos de cuecas, a 30 segundos duma récita do S. Carlos, meia réplica de teatro e passa-se à estória da avozinha que fodeu o neto.
E depois têm a pobre da RTP2 a fazer de conta que há cultura mas sabendo de antemão que a cultura apresentada assim fica sem público o que lhes dá pretexto para gastar dinheiro do contribuinte em grandes trampas das produtoras que pertencem aos mesmos senhores que a dirigem ou auferem já chorudos ordenados como apresentadores da mesma.
E os milhões para o futebol, e para as touradas?
(e ainda têm coragem de nos pedir dinheiro para o Haiti? E se lhes dessem o ordenado do Ronaldo? Pois é mas o país ficava mais rico que Portugal)
E a cultura e filmes de qualidade às 2h da manhã?
E a imagem descambada que dá de nós a RTPI por esse mundo fora?
Televisão pública é televisão de referência!!!
Não uma pândega comercialona de meia tigela.
Para isso temos as bostas da TVI e da SIC. que, pelo menos, só custam dinheiro aos parvos as vêem.
Eugostaria de ter tido a capacidade de escrever este texto
um abraço
mcarvalho
RTP
15M de futebol a abrir e a fechar o telejornal, quer chova quer faça sol.
Se houvesse um terramoto em Portugal só aparecia depois da Taça da Liga.
Abre sobre pseudo-escândalos e notícias judiciárias em curso, quase nunca sobre conclusões judiciais com provas.
Abre sobre o Haiti porque a malta precisa daquilo para choramingar em complemento da telenovela. Os mortos e os desalojados são tratados como se fossem bonecos ou actores de filme de terror. Respeito ? notícia séria?
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Gasta rios de dinheiro em telenovelas: mal filmadas, sem argumento, em português macarrónico, mal representadas, mostrando uma falsa "realidade social" para enganar tansos...
Tele-filmes? Poucos e péssimos
filmes? tirando a 2, são velhos, maus e cortados com tanta publicidade que se perde o fio à meada.
programas? Praça da Alegria, Portugal no Coração e jogos de ***** (sim, leram bem, de *****).
Como não há regime de intermitência, os nossos actores têm que se sujeitar à pouca vergonha das telenovelas para não morrerem de fome e contracenar com meninos e meninas semi-prostitutos que não sabem dizer uma réplica e falam pelo pescoço a baixo mastigando palavras e frases em mau português.
Temos alguns dos melhores realizadores e técnicos de cinema e estão no desemprego enquanto um bando de incompetentes ganha rios de dinheiro a fazer programas mal enquadrados, sem contra regra, sem regulação de entradas e saídas, com locutores a ler (mal) telepontos, ignorantes até ao cúmulo do risível.
E a música?
Pimbas, românticos e, de longe em longe, algum cantor ou artista com nível mas à mistura com as duas primeiras poucas vergonhas citadas.
Tudo é igual ao litro: a Taça de Portugal e o Orçamento Geral do Estado, as homilias do Opus Dei em Fátima e A Câmara Clara.
A História é o Saraiva, aquele pseudo-historiador que quando não sabe inventa e, de qualquer maneira, não sabe coisa nenhuma.
E os concursos das 7 maravilhas disto e daquilo e daqueloutro?
A cultura para esta gente é a FEIRANOVA, são os saldos no Continente e as promoções do Jumbo.
7, são 7, é saldo, são só 7, só ficam 7, quem dá mais.
Pouca vergonha!!!
E tudo fora de contexto, tudo sem reflexão, tudo lançado à toa entre dois modelos de cuecas, a 30 segundos duma récita do S. Carlos, meia réplica de teatro e passa-se à estória da avozinha que fodeu o neto.
E depois têm a pobre da RTP2 a fazer de conta que há cultura mas sabendo de antemão que a cultura apresentada assim fica sem público o que lhes dá pretexto para gastar dinheiro do contribuinte em grandes trampas das produtoras que pertencem aos mesmos senhores que a dirigem ou auferem já chorudos ordenados como apresentadores da mesma.
E os milhões para o futebol, e para as touradas?
(e ainda têm coragem de nos pedir dinheiro para o Haiti? E se lhes dessem o ordenado do Ronaldo? Pois é mas o país ficava mais rico que Portugal)
E a cultura e filmes de qualidade às 2h da manhã?
E a imagem descambada que dá de nós a RTPI por esse mundo fora?
Televisão pública é televisão de referência!!!
Não uma pândega comercialona de meia tigela.
Para isso temos as bostas da TVI e da SIC. que, pelo menos, só custam dinheiro aos parvos as vêem.
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É a qualidade jornalística no seu melhor, quando não sabe inventa!
ou é de mim ou o erro não foi só no título. o engraçado é que foi mesmo na citação. é de rir.
ou é de mim ou o erro não foi só no título. o engraçado é que foi mesmo na citação. é de rir.
canguru Escreveu:Helena André justifica desemprego com a crise
Ministra promete manter 500 mil empregos (CORRIGIDA)
A ministra do Trabalho, Helena André, prometeu esta quarta-feira na Assembleia da República que o Governo vai "manter viáveis mais de meio milhão de empregos", no âmbito da iniciativa 'Pleno Emprego'.
Durante o debate parlamentar sobre a iniciativa governamental ‘Pleno Emprego', a ministra sustentou que os números elevados do desemprego se devem à situação económica internacional. 'A crise que estamos a enfrentar não é um problema de poucas semanas, é um combate de anos em que as medidas de curto prazo tem de ser enérgicas', afirmou Helena André, lembrando que 'felizmente estamos longe da situação da Estónia, Eslováquia, Irlanda ou Espanha'.
A ministra garantiu que 'o novo Pleno Emprego aposta no sistema de emprego com qualidade', e sustentou que os 'empregos precários não contam. São nefastos para a qualidade do emprego'.
Apesar das iniciativas do Governo, a ministra admitiu que a taxa de desemprego em Portugal vai continuar a aumentar em 2010. Questionada pelo deputado do CDS-PP Paulo Portas sobre as estimativas do Banco de Portugal que apontam uma taxa de 11,5 por cento no final deste ano, Helena André reconheceu que vai aumentar, mas não quis comprometer-se com números.
Referindo-se aos números do ano passado, Portas disse que 'apenas foram apoiados 194 mil trabalhadores' no apoio à manutenção do emprego a trabalhadores com mais de 45 anos, quando estava previsto que a medida abrangesse 500 mil pessoas, acrescentando que outras medidas do primeiro Executivo de José Sócrates também ficaram aquém dos objectivos.
NOTA: Numa versão anterior desta notícia o CM colocou em título que Helena André prometeu criar mais de 500 mil postos de trabalho, baseando-se numa fonte de informação incorrecta. Por esse erro, pedimos desculpa à visada e também aos utilizadores do site.
"Every solution breeds new problems." Murphy's Law
Subject: Uma opinião sobre a recente condecoração
To:
Pedro Santana Lopes
Uma opinião sobre a recente condecoração.
Delito de Opinião
por Sérgio de Almeida Correia | 19.01.10
Já aqui tinha deixado entender, fazendo minhas as palavras de Camões, o que penso sobre a atribuição de condecorações a eito, como é o caso das que têm sido distribuídas entre nós.
É evidente que o problema não começou com Cavaco Silva, correspondendo antes a uma prática instalada há décadas.
Ao olharmos para a galeria de medalhados do regime, para o número verdadeiramente indecoroso de agraciados e para os progressos que o país registou à custa desses mesmos medalhados (e isto é que importa sublinhar), facilmente concluímos que se esses medalhados tivessem metade do mérito que as palavras que lhes foram ditas lhes atribuíram, e o alto nível das condecorações oferecidas deixa perceber, o País não estaria como está.
De que serve ter um português à frente da União Europeia, outro ex-primeiro ministro como Alto Comissário para os Refugiados e milhares de medalhados por altos serviços prestados, se o Estado está como está, se temos mais de meio milhão de desempregados e se são cada vez mais os portugueses que não têm para pagar o aquecimento ou comprar uma posta de peixe?
Aquilo que deveria servir para manifestar o reconhecimento de todos, todos, os portugueses pelos relevantes serviços prestados à Pátria, ao Estado e à Nação pelos cidadãos condecorados, tornou-se num gesto corriqueiro destinado a agraciar funcionários públicos, ainda que bem pagos, e clientelas políticas e empresariais, sendo cada vez mais raros os casos em que a atribuição de uma medalha é consensual e de inteira justiça. Não aos olhos de quem atribui, mas aos olhos em nome de quem elas são apostas, único critério que deveria estar presente na hora da decisão.
Por tudo isso, enquanto português e cidadão, sinto verdadeiro asco quando vejo serem agraciados políticos profissionais - enquanto agraciado Pedro Santana Lopes não tem culpa nenhuma - e nojo sinto quando o critério da atribuição da honraria reside, inclusivamente, no facto de, in casu, como foi por diversas vezes referido, Santana Lopes ser o único primeiro-ministro que ainda não tinha sido condecorado. Como se tal critério pudesse valer entre gente inteligente, responsável e consciente do seu papel, ou como se houvesse condecoração maior, honra maior, do que ter servido Portugal e os portugueses como primeiro-ministro ou ministro da República.
Aliás, as mordomias inerentes a algumas funções, e a forma como o poder político retribui os seus pelo exercício de funções de Estado, promovendo esses servidores, alguns simplesmente medíocres, sem currículo, obra ou sequer qualificações que os guindassem aos lugares que ocuparam (e ocupam), a administradores de empresas públicas e participadas e banqueiros, num vergonhoso carrossel de lugares e recompensas até à sua reforma, muitas vezes à custa de erros políticos que deviam dar cadeia pelos custos que representam, parece-me forma de compensação mais do que suficiente, e já de si suficientemente indecorosa, que deveria bastar para que os medalhados sentissem alguma repulsa, já não digo vergonha, pelo recebimento deste tipo de condecorações.
Transformar um mandato sofrível, um desastre orçamental, um desconchavo governativo permanente que até mereceu acusações de traição em directo por parte de "amigos do peito" e companheiros de partido, por sinal o mesmo onde militou Cavaco Silva, que mais pareciam amigos da onça, num "acto de justiça", só pode ser entendido como um acto de pública ignomínia.
É, pois, natural, que o anúncio da candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, com tudo o que isso significa para um presidente em exercício, no seu primeiro mandato e a um ano de vista das próximas eleições presidenciais, não esteja no rol das preocupações de Cavaco Silva.
Hoje ficou-se a perceber um pouco melhor porquê. É que no rol das preocupações de Cavaco Silva, Presidente da República, estava exactamente condecorar Pedro Santana Lopes, ainda que para preservar uma "longa tradição", que tem tanto de paroquial quanto de atávica, mas que muito honra a Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas, se tenha acabado de espetar mais um prego no caixão deste regime.
Estranho o silêncio de uma certa direita, sempre atenta quando se trata de defender os seus valores, alguns dos quais não são seu exclusivo, mas que nada diz perante tamanha afronta à dignidade do regime, talvez ciente de que o seu silêncio ainda poderá vir a ser recompensado com uma aliança no futuro que lhe permita de novo ascender ao sacrossanto poder.
Seria bom que o próximo Presidente da República, e já agora o secretário-geral do Partido Socialista, fossem pensando nestas coisas para quando chegar a hora, não do Juízo Final, que isso é com outro rosário, mas de acertar contas com a República. E mesmo assim não sei se algum dia ela estará disposta a perdoar-lhes.
To:
Pedro Santana Lopes
Uma opinião sobre a recente condecoração.
Delito de Opinião
por Sérgio de Almeida Correia | 19.01.10
Já aqui tinha deixado entender, fazendo minhas as palavras de Camões, o que penso sobre a atribuição de condecorações a eito, como é o caso das que têm sido distribuídas entre nós.
É evidente que o problema não começou com Cavaco Silva, correspondendo antes a uma prática instalada há décadas.
Ao olharmos para a galeria de medalhados do regime, para o número verdadeiramente indecoroso de agraciados e para os progressos que o país registou à custa desses mesmos medalhados (e isto é que importa sublinhar), facilmente concluímos que se esses medalhados tivessem metade do mérito que as palavras que lhes foram ditas lhes atribuíram, e o alto nível das condecorações oferecidas deixa perceber, o País não estaria como está.
De que serve ter um português à frente da União Europeia, outro ex-primeiro ministro como Alto Comissário para os Refugiados e milhares de medalhados por altos serviços prestados, se o Estado está como está, se temos mais de meio milhão de desempregados e se são cada vez mais os portugueses que não têm para pagar o aquecimento ou comprar uma posta de peixe?
Aquilo que deveria servir para manifestar o reconhecimento de todos, todos, os portugueses pelos relevantes serviços prestados à Pátria, ao Estado e à Nação pelos cidadãos condecorados, tornou-se num gesto corriqueiro destinado a agraciar funcionários públicos, ainda que bem pagos, e clientelas políticas e empresariais, sendo cada vez mais raros os casos em que a atribuição de uma medalha é consensual e de inteira justiça. Não aos olhos de quem atribui, mas aos olhos em nome de quem elas são apostas, único critério que deveria estar presente na hora da decisão.
Por tudo isso, enquanto português e cidadão, sinto verdadeiro asco quando vejo serem agraciados políticos profissionais - enquanto agraciado Pedro Santana Lopes não tem culpa nenhuma - e nojo sinto quando o critério da atribuição da honraria reside, inclusivamente, no facto de, in casu, como foi por diversas vezes referido, Santana Lopes ser o único primeiro-ministro que ainda não tinha sido condecorado. Como se tal critério pudesse valer entre gente inteligente, responsável e consciente do seu papel, ou como se houvesse condecoração maior, honra maior, do que ter servido Portugal e os portugueses como primeiro-ministro ou ministro da República.
Aliás, as mordomias inerentes a algumas funções, e a forma como o poder político retribui os seus pelo exercício de funções de Estado, promovendo esses servidores, alguns simplesmente medíocres, sem currículo, obra ou sequer qualificações que os guindassem aos lugares que ocuparam (e ocupam), a administradores de empresas públicas e participadas e banqueiros, num vergonhoso carrossel de lugares e recompensas até à sua reforma, muitas vezes à custa de erros políticos que deviam dar cadeia pelos custos que representam, parece-me forma de compensação mais do que suficiente, e já de si suficientemente indecorosa, que deveria bastar para que os medalhados sentissem alguma repulsa, já não digo vergonha, pelo recebimento deste tipo de condecorações.
Transformar um mandato sofrível, um desastre orçamental, um desconchavo governativo permanente que até mereceu acusações de traição em directo por parte de "amigos do peito" e companheiros de partido, por sinal o mesmo onde militou Cavaco Silva, que mais pareciam amigos da onça, num "acto de justiça", só pode ser entendido como um acto de pública ignomínia.
É, pois, natural, que o anúncio da candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, com tudo o que isso significa para um presidente em exercício, no seu primeiro mandato e a um ano de vista das próximas eleições presidenciais, não esteja no rol das preocupações de Cavaco Silva.
Hoje ficou-se a perceber um pouco melhor porquê. É que no rol das preocupações de Cavaco Silva, Presidente da República, estava exactamente condecorar Pedro Santana Lopes, ainda que para preservar uma "longa tradição", que tem tanto de paroquial quanto de atávica, mas que muito honra a Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas, se tenha acabado de espetar mais um prego no caixão deste regime.
Estranho o silêncio de uma certa direita, sempre atenta quando se trata de defender os seus valores, alguns dos quais não são seu exclusivo, mas que nada diz perante tamanha afronta à dignidade do regime, talvez ciente de que o seu silêncio ainda poderá vir a ser recompensado com uma aliança no futuro que lhe permita de novo ascender ao sacrossanto poder.
Seria bom que o próximo Presidente da República, e já agora o secretário-geral do Partido Socialista, fossem pensando nestas coisas para quando chegar a hora, não do Juízo Final, que isso é com outro rosário, mas de acertar contas com a República. E mesmo assim não sei se algum dia ela estará disposta a perdoar-lhes.
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Helena André justifica desemprego com a crise
Ministra promete manter 500 mil empregos (CORRIGIDA)
A ministra do Trabalho, Helena André, prometeu esta quarta-feira na Assembleia da República que o Governo vai "manter viáveis mais de meio milhão de empregos", no âmbito da iniciativa 'Pleno Emprego'.
Durante o debate parlamentar sobre a iniciativa governamental ‘Pleno Emprego', a ministra sustentou que os números elevados do desemprego se devem à situação económica internacional. 'A crise que estamos a enfrentar não é um problema de poucas semanas, é um combate de anos em que as medidas de curto prazo tem de ser enérgicas', afirmou Helena André, lembrando que 'felizmente estamos longe da situação da Estónia, Eslováquia, Irlanda ou Espanha'.
A ministra garantiu que 'o novo Pleno Emprego aposta no sistema de emprego com qualidade', e sustentou que os 'empregos precários não contam. São nefastos para a qualidade do emprego'.
Apesar das iniciativas do Governo, a ministra admitiu que a taxa de desemprego em Portugal vai continuar a aumentar em 2010. Questionada pelo deputado do CDS-PP Paulo Portas sobre as estimativas do Banco de Portugal que apontam uma taxa de 11,5 por cento no final deste ano, Helena André reconheceu que vai aumentar, mas não quis comprometer-se com números.
Referindo-se aos números do ano passado, Portas disse que 'apenas foram apoiados 194 mil trabalhadores' no apoio à manutenção do emprego a trabalhadores com mais de 45 anos, quando estava previsto que a medida abrangesse 500 mil pessoas, acrescentando que outras medidas do primeiro Executivo de José Sócrates também ficaram aquém dos objectivos.
NOTA: Numa versão anterior desta notícia o CM colocou em título que Helena André prometeu criar mais de 500 mil postos de trabalho, baseando-se numa fonte de informação incorrecta. Por esse erro, pedimos desculpa à visada e também aos utilizadores do site.
Ministra promete manter 500 mil empregos (CORRIGIDA)
A ministra do Trabalho, Helena André, prometeu esta quarta-feira na Assembleia da República que o Governo vai "manter viáveis mais de meio milhão de empregos", no âmbito da iniciativa 'Pleno Emprego'.
Durante o debate parlamentar sobre a iniciativa governamental ‘Pleno Emprego', a ministra sustentou que os números elevados do desemprego se devem à situação económica internacional. 'A crise que estamos a enfrentar não é um problema de poucas semanas, é um combate de anos em que as medidas de curto prazo tem de ser enérgicas', afirmou Helena André, lembrando que 'felizmente estamos longe da situação da Estónia, Eslováquia, Irlanda ou Espanha'.
A ministra garantiu que 'o novo Pleno Emprego aposta no sistema de emprego com qualidade', e sustentou que os 'empregos precários não contam. São nefastos para a qualidade do emprego'.
Apesar das iniciativas do Governo, a ministra admitiu que a taxa de desemprego em Portugal vai continuar a aumentar em 2010. Questionada pelo deputado do CDS-PP Paulo Portas sobre as estimativas do Banco de Portugal que apontam uma taxa de 11,5 por cento no final deste ano, Helena André reconheceu que vai aumentar, mas não quis comprometer-se com números.
Referindo-se aos números do ano passado, Portas disse que 'apenas foram apoiados 194 mil trabalhadores' no apoio à manutenção do emprego a trabalhadores com mais de 45 anos, quando estava previsto que a medida abrangesse 500 mil pessoas, acrescentando que outras medidas do primeiro Executivo de José Sócrates também ficaram aquém dos objectivos.
NOTA: Numa versão anterior desta notícia o CM colocou em título que Helena André prometeu criar mais de 500 mil postos de trabalho, baseando-se numa fonte de informação incorrecta. Por esse erro, pedimos desculpa à visada e também aos utilizadores do site.
Por falar em perderem-se nas contas
in bpionline
Estado fecha ano com défice de 14,1 mil milhões de euros
20/01/2010
O subsector Estado fechou o ano de 2009 com um défice orçamental de 14,1 mil milhões de euros, um valor que é quase três vezes mais elevado do que o registado no ano anterior.
De acordo com o boletim de Execução Orçamental de Dezembro, publicado pela Direcção-Geral do Orçamento, a quebra das receitas fiscais é a maior explicação para a derrapagem das contas públicas. A evolução desta rubrica melhorou entre Novembro e Dezembro mas, ainda assim, a receita anual foi 14% mais reduzida do que a obtida em igual período do ano anterior.
Já a despesa pública avançou 5,7% em relação a 2008, acelerando face aos valores apresentados em Novembro. O investimento foi a rubrica que mais cresceu: 32,6%, um número que o Ministério das Finanças justifica com o esforço do plano anti-crise.
O boletim da DGO fecha o balanço das contas públicas de 2009, apesar de não permitir ainda apurar o défice orçamental, uma vez que a óptica contabilística adoptada pela DGO é diferente da utilizada pela Comissão Europeia.
abraço
mcarvalho
Estado fecha ano com défice de 14,1 mil milhões de euros
20/01/2010
O subsector Estado fechou o ano de 2009 com um défice orçamental de 14,1 mil milhões de euros, um valor que é quase três vezes mais elevado do que o registado no ano anterior.
De acordo com o boletim de Execução Orçamental de Dezembro, publicado pela Direcção-Geral do Orçamento, a quebra das receitas fiscais é a maior explicação para a derrapagem das contas públicas. A evolução desta rubrica melhorou entre Novembro e Dezembro mas, ainda assim, a receita anual foi 14% mais reduzida do que a obtida em igual período do ano anterior.
Já a despesa pública avançou 5,7% em relação a 2008, acelerando face aos valores apresentados em Novembro. O investimento foi a rubrica que mais cresceu: 32,6%, um número que o Ministério das Finanças justifica com o esforço do plano anti-crise.
O boletim da DGO fecha o balanço das contas públicas de 2009, apesar de não permitir ainda apurar o défice orçamental, uma vez que a óptica contabilística adoptada pela DGO é diferente da utilizada pela Comissão Europeia.
abraço
mcarvalho
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Considerando que existem já 350.000 que recebem o RSI, basta apenas criar + 150.000 novos, para ter o meio-milhao, que vos parece ?
AC Investor Blog
www.ac-investor.blogspot.com -
Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
é simples
poem-nos (os 500 000) a trabalhar para o partido e nós pagamos satisfeitos
abraço
mcarvalho
500 000 + as várias mulheres + os filhos e noras das várias mulheres + mais os pais e irmãos das várias e vários etc.... dá para cima 3 milhões
Moral da História
com um investimento em 500 000 ..
compra a nova maioria absoluta...
Isto são eles a sonhar ... porque depois perdem-se nas contas e nas mordomias e lá se lixam mais uns Bibis ou aquele das sucatas... mas o partido continua
poem-nos (os 500 000) a trabalhar para o partido e nós pagamos satisfeitos
abraço
mcarvalho
500 000 + as várias mulheres + os filhos e noras das várias mulheres + mais os pais e irmãos das várias e vários etc.... dá para cima 3 milhões
Moral da História
com um investimento em 500 000 ..
compra a nova maioria absoluta...

Isto são eles a sonhar ... porque depois perdem-se nas contas e nas mordomias e lá se lixam mais uns Bibis ou aquele das sucatas... mas o partido continua
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Há muito que os malucos tomaram conta do manicómio.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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carf2007 Escreveu: Regra de 3 simples :
prometeram 150.000 desemprego passou para 10%
Se prometem 500.000 desemprego passa para 30%
Essa foi exagero, mas... se calculares a variação que houve nessa altura (isto é, desemprego estava a x, e passou para 10%), e fizeres a mesma regra de 3 simples... acredito que vá bater perto do que teremos

artista Escreveu:"Meio milhão"!!!! Assim mesmo é que é!!! Temos de pensar em grande, nada de gente mesquinha!!!
O único problema é que quando prometeram 150 mil postos de trabalho foi o que foi, agora que prometem 500 mil não sei como será?!!
Já coloquei a hipótese de a notícia estar mal redigida e ela ter falado em meia centena?! não?!
abraços
artista
Regra de 3 simples :
prometeram 150.000 desemprego passou para 10%
Se prometem 500.000 desemprego passa para 30%

"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
"Meio milhão"!!!! Assim mesmo é que é!!! Temos de pensar em grande, nada de gente mesquinha!!!
O único problema é que quando prometeram 150 mil postos de trabalho foi o que foi, agora que prometem 500 mil não sei como será?!!
Já coloquei a hipótese de a notícia estar mal redigida e ela ter falado em meia centena?! não?!
abraços
artista
O único problema é que quando prometeram 150 mil postos de trabalho foi o que foi, agora que prometem 500 mil não sei como será?!!

Já coloquei a hipótese de a notícia estar mal redigida e ela ter falado em meia centena?! não?!
abraços
artista
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o argumento de que o Estado cria sequer 1 posto de trabalho é logo toda uma falácia...
enfim, é com políticos deste calibre que chegámos onde chegámos
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Re: Isto é so malucos - Helena André
Lion_Heart Escreveu:A ministra do Trabalho, Helena André, prometeu esta terça-feira na Assembleia da República que o Governo vai "criar mais de meio milhão de postos de trabalho", no âmbito da iniciativa 'Pleno Emprego'.
Já ouvi isto em qualquer lado? Onde será!!!!
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
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Isto é so malucos - Helena André
Helena André justifica desemprego com a crise
Ministra promete 500 mil postos de trabalho
A ministra do Trabalho, Helena André, prometeu esta terça-feira na Assembleia da República que o Governo vai "criar mais de meio milhão de postos de trabalho", no âmbito da iniciativa 'Pleno Emprego'.
Durante o debate parlamentar sobre a iniciativa governamental ‘Pleno Emprego', a ministra sustentou que os números elevados do desemprego se devem à situação económica internacional. "A crise que estamos a enfrentar não é um problema de poucas semanas, é um combate de anos em que as medidas de curto prazo tem de ser enérgicas", afirmou Helena André, lembrando que "felizmente estamos longe da situação da Estónia, Eslováquia, Irlanda ou Espanha".
A ministra garantiu que "o novo Pleno Emprego aposta no sistema de emprego com qualidade", e sustentou que os "empregos precários não contam. São nefastos para a qualidade do emprego".
Apesar das iniciativas do Governo, a ministra admitiu que a taxa de desemprego em Portugal vai continuar a aumentar em 2010. Questionada pelo deputado do CDS-PP Paulo Portas sobre as estimativas do Banco de Portugal que apontam uma taxa de 11,5 por cento no final deste ano, Helena André reconheceu que vai aumentar, mas não quis comprometer-se com números.
in www.correiodamanha.pt
Ministra promete 500 mil postos de trabalho
A ministra do Trabalho, Helena André, prometeu esta terça-feira na Assembleia da República que o Governo vai "criar mais de meio milhão de postos de trabalho", no âmbito da iniciativa 'Pleno Emprego'.
Durante o debate parlamentar sobre a iniciativa governamental ‘Pleno Emprego', a ministra sustentou que os números elevados do desemprego se devem à situação económica internacional. "A crise que estamos a enfrentar não é um problema de poucas semanas, é um combate de anos em que as medidas de curto prazo tem de ser enérgicas", afirmou Helena André, lembrando que "felizmente estamos longe da situação da Estónia, Eslováquia, Irlanda ou Espanha".
A ministra garantiu que "o novo Pleno Emprego aposta no sistema de emprego com qualidade", e sustentou que os "empregos precários não contam. São nefastos para a qualidade do emprego".
Apesar das iniciativas do Governo, a ministra admitiu que a taxa de desemprego em Portugal vai continuar a aumentar em 2010. Questionada pelo deputado do CDS-PP Paulo Portas sobre as estimativas do Banco de Portugal que apontam uma taxa de 11,5 por cento no final deste ano, Helena André reconheceu que vai aumentar, mas não quis comprometer-se com números.
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