Off-Topic-Portugal e Espanha num só país: Ibéria
Jvasco, quando perceber que a ideia não é uma simples anexação mas a criação de uma nova entidade, talvez entenda o alcance da sugestão.
Se a ideia fôr/fôsse uma simples anexaçao, estamos perfeitamente de acordo e a ideia também a mim me parece um disparate.
Pelo que volto a afirmar:
Quem não conceber que o todo possa ser maior que a soma das partes, não entenderá este debate.
Se a ideia fôr/fôsse uma simples anexaçao, estamos perfeitamente de acordo e a ideia também a mim me parece um disparate.
Pelo que volto a afirmar:
Quem não conceber que o todo possa ser maior que a soma das partes, não entenderá este debate.
Editado pela última vez por Visitante em 6/4/2011 19:37, num total de 1 vez.
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jvasco27 Escreveu:Já é muito mau estar subjugado a Berlim e Bruxelas. Não creio que estar subjugado a Berlim e Bruxelas via Madri seja melhor.
E estar subjugados à partidocracia que nos governa e domina, não é mau?
Para que fique claro, eu não acho que no imediato uma fusão com a Espanha seja benéfica porque não é natural. É muito forçada e iria criar muitas clivagens e tantos problemas como os que resolve (basta olhar para a sondagem recente, isto não é o tipo de coisa que se faça quando nem sequer metade da população concorda, isto é o tipo de coisa que se faz quando a esmagadora maioria das pessoas concorda). Portanto, de momento, acho que é mais uma não questão do que uma questão.
Mas, voltando ao início, subjugados já estamos nós e a uma coisa tremendamente má para a qual não existem praticamente mecanismos nenhuns para combater!
Subjugado por subjugado...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Muffin Escreveu:ninja1200 Escreveu:... Faz algum sentido passarmos a ser mais uma região de Espanha?!...
Não, não faz, mas também não é isso que está proposto, ou em debate...
Quem não conceber que o todo possa ser maior que a soma das partes, não entenderá este debate.
O todo se calhar será maior que a soma das partes. Mas a "parte" chamada Portugal de certeza que não beneficiará em nada com isso.
Parece-me vergonhoso que alguém conceba que será melhor baixarmos os braços e "aconchegar-nos" no estado espanhol. Se somos incompetentes, que ao menos tenhamos a hombridade de continuar a tentar melhorar, nem que seja por aqueles que virão depois de nós.
Já é muito mau estar subjugado a Berlim e Bruxelas. Não creio que estar subjugado a Berlim e Bruxelas via Madri seja melhor.
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ninja1200 Escreveu:... Faz algum sentido passarmos a ser mais uma região de Espanha?!...
Não, não faz, mas também não é isso que está proposto, ou em debate...
Quem não conceber que o todo possa ser maior que a soma das partes, não entenderá este debate.
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Quando vi agora este tópico cá em cima, pensei logo que: Pronto já está...
Estas "notícias" nos meios de comunicação são cíclicas e sempre que nós as lemos ou ouvimos, aparecem depois nos fóruns tópicos sobre o assunto.
Faz algum sentido passarmos a ser mais uma região de Espanha?!
Andámos nós há 900 anos a lutar contra os Castelhanos e agora damos a nós próprios uma facada nas costas em sinal de rendição?
Estas "notícias" nos meios de comunicação são cíclicas e sempre que nós as lemos ou ouvimos, aparecem depois nos fóruns tópicos sobre o assunto.
Faz algum sentido passarmos a ser mais uma região de Espanha?!
Andámos nós há 900 anos a lutar contra os Castelhanos e agora damos a nós próprios uma facada nas costas em sinal de rendição?
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amsfsma Escreveu:E que língua se sobreporia? O espanhol naturalmente...
Os galegos falam galego, o bascos falam basco, os catalães falam catalão, os valencianos valenciano, etc, e os portugueses continuariam a falar português. Não vejo problema.
O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
amsfsma Escreveu:E que língua se sobreporia? O espanhol naturalmente...
Não vejo nada de natural...
Falar-se-ia a língua mais representada em cada região. A língua é parte integrante da cultura de cada povo e na Península falam-se maioritariamente 5 línguas e mais algumas menos representadas.
De qualquer forma, a(s) língua(s), a forma de governo (modelo federal/nacional) e a representatividade (Monarquia/República) seriam alguns dos pontos que geraríam aceso debate.
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A única união para mim era com a Galiza. Eu que sou de Guimarães sinto que quando vou ao Porto e ou a Vigo as cidades têm muito em comum.
Agora que raio tem Madrid e Barcelona a ver com Portugal? Como diz aquele estudo publicado pelo Elias, os Espanhóis na sua maioria sabem pouco ou nada de assuntos Portugueses, nem querem. Agora eu, já ouvi da boca de Galegos, que é lá um senso comum um pouco comum uma maior identificação com Portugal. Por alguma coisa existiu reclamações galegas às scuts e etc, frequentam bastante o nosso país, quem conhece o Gerês por exemplo sabe disso.
Abraço,
Pedro
Agora que raio tem Madrid e Barcelona a ver com Portugal? Como diz aquele estudo publicado pelo Elias, os Espanhóis na sua maioria sabem pouco ou nada de assuntos Portugueses, nem querem. Agora eu, já ouvi da boca de Galegos, que é lá um senso comum um pouco comum uma maior identificação com Portugal. Por alguma coisa existiu reclamações galegas às scuts e etc, frequentam bastante o nosso país, quem conhece o Gerês por exemplo sabe disso.
Abraço,
Pedro
Pois eu vejo muitas vantagens e muito poucos inconvenientes na existência de uma união Ibérica em contraponto com duas nações separadas.
Vejo complicações do arco da velha na sua implementação, mas de base, "Iberia" é um conceito milenar que vem de antes da Reconquista Cristã, mais enraízado do outro lado da fronteira, é certo.
Começaria pelo desporto, e seguiría com a economia (formalização de uma práctica já existente), segurança social e de mão dada seguiria a fiscalidade, que o resto com o tempo seguiria o seu caminho.
Vejo complicações do arco da velha na sua implementação, mas de base, "Iberia" é um conceito milenar que vem de antes da Reconquista Cristã, mais enraízado do outro lado da fronteira, é certo.
Começaria pelo desporto, e seguiría com a economia (formalização de uma práctica já existente), segurança social e de mão dada seguiria a fiscalidade, que o resto com o tempo seguiria o seu caminho.
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Quase metade dos portugueses e 40% dos espanhóis querem união ibérica
05.04.2011 - 16:30 Por Lusa
O número de portugueses e de espanhóis que defendem a união federativa entre Portugal e Espanha aumentou em 2010, para 46 e 40 por cento respectivamente, segundo um estudo luso-espanhol hoje divulgado.
O apoio a essa união é maior no caso dos portugueses (46,1 por cento que “concordam” ou “concordam totalmente” com essa ideia) do que no caso dos espanhóis (39,8 por cento), mas essa percentagem aumentou nos dois casos, respectivamente de 45,6 e de 31 por cento.
Já no que toca aos modelos de integração, a maioria dá notas mais favoráveis (de 0 a 10) a estreitar laços com acordos ou alianças estáveis, sendo que a opção de formação de um estado confederado, como a Suíça, merece nota positiva dos dois lados da fronteira.
O estudo foi realizado por Mariano Fernández Enguita (Universidade Complutense de Madrid) e por Salvador Santiuste Cué (CASUS, Universidade de Salamanca), tendo o apoio de Fernando Luís Machado e António Firmino da Costa do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL) em Lisboa.
No total, foram inquiridas telefonicamente 1741 pessoas, com mais de 16 anos de idade – 893 espanhóis e 848 portugueses – com uma “amostragem aleatória estratificada por províncias (em Espanha) e distritos (Portugal).
Segundo estudo, a grande maioria dos portugueses (71,4%) e dos espanhóis (75%) considera que as relações entre os dois países são boas ou muito boas, com a maioria a considerar que melhoraram ou se mantiveram iguais nos últimos anos.
São mais os espanhóis (5,5%) do que os portugueses (3,2%) a considerarem que os laços bilaterais pioraram.
No que toca às propostas para fortalecer a cooperação, o estudo consultou os inquiridos sobre aspectos como a homogeneização do sistema fiscal, uso de serviços e equipamentos transfronteiriços, candidaturas conjuntas a eventos internacionais ou maior colaboração judicial, policial e militar.
Os portugueses favorecem maioritariamente todas as opções, sendo que no caso dos espanhóis a única excepção é a de harmonização fiscal, que 44,1 por cento dizem não querer.
No que toca à língua, tanto os espanhóis como os portugueses estão de acordo que as línguas do outro país sejam opcionais no ensino primário e secundário.
Porém, uma maioria dos portugueses (51,4%) contra uma minoria dos espanhóis (19,7%) defende que deveria ser obrigatória.
O estudo evidencia ainda que os espanhóis mostram menos interesse pelos assuntos de Portugal do que o contrário, sendo que a maioria dos portugueses declara algum ou muito interesse pelos assuntos espanhóis e um quarto dos espanhóis mostra “nenhum interesse” pelos assuntos portugueses.
Dos dois lados da fronteira reconhece-se, porém, a necessidade de aumentar a educação sobre o país vizinho nas escolas do país.
Evidente é também o facto de 35 por cento dos espanhóis não terem mantido qualquer tipo de relação com portugueses, quando apenas 16 por cento dos portugueses dizem não ter mantido qualquer tipo de relação com portugueses.
A maioria, no caso dos que já tiveram contactos do outro lado da fronteira, considera esse relacionamento positivo ou muito positivo.
No caso de mudar de país, tanto a maioria dos espanhóis como dos portugueses ponderaria essa hipótese por questões laborais ou na reforma, sendo que nos dois casos a opção positiva é mais elevada entre os portugueses.
05.04.2011 - 16:30 Por Lusa
O número de portugueses e de espanhóis que defendem a união federativa entre Portugal e Espanha aumentou em 2010, para 46 e 40 por cento respectivamente, segundo um estudo luso-espanhol hoje divulgado.
O apoio a essa união é maior no caso dos portugueses (46,1 por cento que “concordam” ou “concordam totalmente” com essa ideia) do que no caso dos espanhóis (39,8 por cento), mas essa percentagem aumentou nos dois casos, respectivamente de 45,6 e de 31 por cento.
Já no que toca aos modelos de integração, a maioria dá notas mais favoráveis (de 0 a 10) a estreitar laços com acordos ou alianças estáveis, sendo que a opção de formação de um estado confederado, como a Suíça, merece nota positiva dos dois lados da fronteira.
O estudo foi realizado por Mariano Fernández Enguita (Universidade Complutense de Madrid) e por Salvador Santiuste Cué (CASUS, Universidade de Salamanca), tendo o apoio de Fernando Luís Machado e António Firmino da Costa do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL) em Lisboa.
No total, foram inquiridas telefonicamente 1741 pessoas, com mais de 16 anos de idade – 893 espanhóis e 848 portugueses – com uma “amostragem aleatória estratificada por províncias (em Espanha) e distritos (Portugal).
Segundo estudo, a grande maioria dos portugueses (71,4%) e dos espanhóis (75%) considera que as relações entre os dois países são boas ou muito boas, com a maioria a considerar que melhoraram ou se mantiveram iguais nos últimos anos.
São mais os espanhóis (5,5%) do que os portugueses (3,2%) a considerarem que os laços bilaterais pioraram.
No que toca às propostas para fortalecer a cooperação, o estudo consultou os inquiridos sobre aspectos como a homogeneização do sistema fiscal, uso de serviços e equipamentos transfronteiriços, candidaturas conjuntas a eventos internacionais ou maior colaboração judicial, policial e militar.
Os portugueses favorecem maioritariamente todas as opções, sendo que no caso dos espanhóis a única excepção é a de harmonização fiscal, que 44,1 por cento dizem não querer.
No que toca à língua, tanto os espanhóis como os portugueses estão de acordo que as línguas do outro país sejam opcionais no ensino primário e secundário.
Porém, uma maioria dos portugueses (51,4%) contra uma minoria dos espanhóis (19,7%) defende que deveria ser obrigatória.
O estudo evidencia ainda que os espanhóis mostram menos interesse pelos assuntos de Portugal do que o contrário, sendo que a maioria dos portugueses declara algum ou muito interesse pelos assuntos espanhóis e um quarto dos espanhóis mostra “nenhum interesse” pelos assuntos portugueses.
Dos dois lados da fronteira reconhece-se, porém, a necessidade de aumentar a educação sobre o país vizinho nas escolas do país.
Evidente é também o facto de 35 por cento dos espanhóis não terem mantido qualquer tipo de relação com portugueses, quando apenas 16 por cento dos portugueses dizem não ter mantido qualquer tipo de relação com portugueses.
A maioria, no caso dos que já tiveram contactos do outro lado da fronteira, considera esse relacionamento positivo ou muito positivo.
No caso de mudar de país, tanto a maioria dos espanhóis como dos portugueses ponderaria essa hipótese por questões laborais ou na reforma, sendo que nos dois casos a opção positiva é mais elevada entre os portugueses.
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Se Portugal fosse uma comunidade autónoma espanhola seria a segunda ou terceira mais rica do país, o que de certa forma vem mostrar que a união de interesses de povos tão diferentes (galegos, bascos, catalães, whatever) pode resultar de um ponto de vista económico.
EDIT: Já com relação ao PIB per capita, estaríamos praí a meio da tabela, abaixo de Castilla y Leon e acima de Ceuta e do Principado de Asturias.
EDIT: Já com relação ao PIB per capita, estaríamos praí a meio da tabela, abaixo de Castilla y Leon e acima de Ceuta e do Principado de Asturias.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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e-finance Escreveu:Fenicio Escreveu:e-finance Escreveu:Para mim só não somos Espanhois porque eles nunca foram mais ricos que nós(excepto nos últimos tempos) caso contrário era só acenar com uns trocos e pronto.
Agora nem tanto, mas há uns tempos atrás faziam-se muitas comparações entre os salários deles e os nossos, agora esbateu-se um pouco o sentimento da diferença devido ao desemprego lá.
No século XVI a Espanha era o maior e mais poderoso império de que se teve notícia neste planeta (mesmo se desconsiderarmos as colónias portuguesas). Como podes dizer que eles nunca foram mais ricos, à excepção dos últimos tempos?
Por essa altura ainda éramos virtualmente donos de cerca de metade do mundo. Não nos sentíamos inferiores, o meu raciocínio vai no sentido de, se os espanhóis nos dessem garantias de uma vida melhor formávamos a Ibéria.
Como a imagem é grande demais, deixo apenas o link:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/c ... nous_0.PNG
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Fenicio Escreveu:e-finance Escreveu:Para mim só não somos Espanhois porque eles nunca foram mais ricos que nós(excepto nos últimos tempos) caso contrário era só acenar com uns trocos e pronto.
Agora nem tanto, mas há uns tempos atrás faziam-se muitas comparações entre os salários deles e os nossos, agora esbateu-se um pouco o sentimento da diferença devido ao desemprego lá.
No século XVI a Espanha era o maior e mais poderoso império de que se teve notícia neste planeta (mesmo se desconsiderarmos as colónias portuguesas). Como podes dizer que eles nunca foram mais ricos, à excepção dos últimos tempos?
Por essa altura ainda éramos virtualmente donos de cerca de metade do mundo. Não nos sentíamos inferiores, o meu raciocínio vai no sentido de, se os espanhóis nos dessem garantias de uma vida melhor formávamos a Ibéria.
Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
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e-finance Escreveu:Para mim só não somos Espanhois porque eles nunca foram mais ricos que nós(excepto nos últimos tempos) caso contrário era só acenar com uns trocos e pronto.
Agora nem tanto, mas há uns tempos atrás faziam-se muitas comparações entre os salários deles e os nossos, agora esbateu-se um pouco o sentimento da diferença devido ao desemprego lá.
No século XVI a Espanha era o maior e mais poderoso império de que se teve notícia neste planeta (mesmo se desconsiderarmos as colónias portuguesas). Como podes dizer que eles nunca foram mais ricos, à excepção dos últimos tempos?
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Para mim só não somos Espanhois porque eles nunca foram mais ricos que nós(excepto nos últimos tempos) caso contrário era só acenar com uns trocos e pronto.
Agora nem tanto, mas há uns tempos atrás faziam-se muitas comparações entre os salários deles e os nossos, agora esbateu-se um pouco o sentimento da diferença devido ao desemprego lá.
Agora nem tanto, mas há uns tempos atrás faziam-se muitas comparações entre os salários deles e os nossos, agora esbateu-se um pouco o sentimento da diferença devido ao desemprego lá.
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Portugal independente
28 Novembro 2010
Por:João Saramago
correiomanha.pt
Assinalam-se na quarta-feira, 1 de Dezembro, 370 anos da Restauração da soberania nacional, que marcam a recuperação da Coroa, que durante 60 anos esteve entregue aos reis de Espanha.
Pelas 07h00 de 1 de Dezembro de 1640, entram no Palácio Real (Terreiro do Paço) 40 nobres, conhecidos como "conjurados", que rapidamente controlam a guarda e executam o secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos. A duquesa de Mântua é obrigada a ordenar a rendição das forças espanholas no castelo de São Jorge, na Torre de Almada e na Torre de Belém.
Pelas 10h00, o povo celebra a revolução, que rapidamente é aclamada de norte a sul. O sucesso da revolta ocorre num país no qual reina a miséria e em que uma parte das colónias fora ocupada pela Holanda. O domínio do comércio das especiarias é perdido para sempre.
Uma sondagem realizada em 2009 pela Universidade de Salamanca (Espanha) concluiu que 40% dos portugueses são favoráveis a uma União Ibérica, valor que desce para 30% entre os espanhóis. No entanto, estes números são desvalorizados pelo historiador José Hermano Saraiva, até porque só foram inquiridos 363 portugueses. "Acredito que o sentimento de independência é inquestionável e continua vivo para a esmagadora maioria dos portugueses", considera.
28 Novembro 2010
Por:João Saramago
correiomanha.pt
Assinalam-se na quarta-feira, 1 de Dezembro, 370 anos da Restauração da soberania nacional, que marcam a recuperação da Coroa, que durante 60 anos esteve entregue aos reis de Espanha.
Pelas 07h00 de 1 de Dezembro de 1640, entram no Palácio Real (Terreiro do Paço) 40 nobres, conhecidos como "conjurados", que rapidamente controlam a guarda e executam o secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos. A duquesa de Mântua é obrigada a ordenar a rendição das forças espanholas no castelo de São Jorge, na Torre de Almada e na Torre de Belém.
Pelas 10h00, o povo celebra a revolução, que rapidamente é aclamada de norte a sul. O sucesso da revolta ocorre num país no qual reina a miséria e em que uma parte das colónias fora ocupada pela Holanda. O domínio do comércio das especiarias é perdido para sempre.
Uma sondagem realizada em 2009 pela Universidade de Salamanca (Espanha) concluiu que 40% dos portugueses são favoráveis a uma União Ibérica, valor que desce para 30% entre os espanhóis. No entanto, estes números são desvalorizados pelo historiador José Hermano Saraiva, até porque só foram inquiridos 363 portugueses. "Acredito que o sentimento de independência é inquestionável e continua vivo para a esmagadora maioria dos portugueses", considera.
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Actriz Maria de Medeiros defende união ibérica
25.11.2010 - 17:50 Por Lusa
A actriz e cantora Maria de Medeiros defendeu hoje a união de Portugal e Espanha num estado ibérico, porque “a união faz a força”.
Maria de Medeiros, de 45 anos, falava numa conferência de imprensa para anunciar o recital que vai dar na sexta-feira na ilha de La Palma (Canárias) e sublinhou que “está na hora” de fazer a união dos dois países num único estado, visto que “as identidades culturais e linguísticas estão muito definidas e, além disso, a união faz a força”.
Na opinião da actriz, os dois países “têm tantas coisas que os unem e tanta riqueza cultural em cada uma das suas regiões que devemos tentar a união”.
Maria de Medeiros vai apresentar o álbum “Penínsulas & Continentes”, no âmbito da IV edição do festival “Cantos de Mulher, mulheres que rompem o silêncio”, dedicado este ano à cantora mexicana Chavela Vargas.
25.11.2010 - 17:50 Por Lusa
A actriz e cantora Maria de Medeiros defendeu hoje a união de Portugal e Espanha num estado ibérico, porque “a união faz a força”.
Maria de Medeiros, de 45 anos, falava numa conferência de imprensa para anunciar o recital que vai dar na sexta-feira na ilha de La Palma (Canárias) e sublinhou que “está na hora” de fazer a união dos dois países num único estado, visto que “as identidades culturais e linguísticas estão muito definidas e, além disso, a união faz a força”.
Na opinião da actriz, os dois países “têm tantas coisas que os unem e tanta riqueza cultural em cada uma das suas regiões que devemos tentar a união”.
Maria de Medeiros vai apresentar o álbum “Penínsulas & Continentes”, no âmbito da IV edição do festival “Cantos de Mulher, mulheres que rompem o silêncio”, dedicado este ano à cantora mexicana Chavela Vargas.
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Re: Deviam ser 5 Paises, isso sim. A saber:
bboniek00 Escreveu:
Ee paa ! Estou a citar-me a mim mesmo por 2 razoes:
1a. a minha intervencao foi Brilhante;
2a. esqueci-me da Republica Atlantica da Madeira...
(recebi um telefonema pessoal do AJJ a queixar-se, e com toda a razao, do meu lapso. A Ele as nossas desculpas.)
Republica Atlantica da Madeira, não! República Portuguesa com um continente adjacente habitado por cubanos!

No futuro
Portugal e Espanha vão realizar conselhos de ministros conjuntos
Os governos de Portugal e Espanha celebrarão conselhos de ministros conjuntos no futuro, afirmou ontem o ministro espanhol dos Assuntos Externos e da Cooperação, Miguel Angel Moratinos.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Os governos de Portugal e Espanha celebrarão conselhos de ministros conjuntos no futuro, afirmou ontem o ministro espanhol dos Assuntos Externos e da Cooperação, Miguel Angel Moratinos.
O ministro, citado pela “Europa Press”, não disse a partir de que altura é que isso poderá começar a acontecer.
Moratinos qualificou a cimeira hispano-portuguesa, celebrada em Zamora no passado dia 22 de Janeiro, como “uma das mais bem sucedidas”, já que reuniu muitos ministros dos dois governos.
Aquele responsável referiu que esta cimeira ibérica foi muito semelhante “ao que será muito provavelmente um conselho de ministros conjunto” entre os dois países, o que “denota a excelente relação” entre Portugal e Espanha.
O ministro salientou que no próximo ano os dois países terão como “desafio” celebrar o 25º aniversário das suas cimeiras bilaterais e da adesão à União Europeia.
Na cimeira ibérica do mês passado (a 24ª edição), Portugal e Espanha salientaram a importância do investimento público para sair da crise e prometeram um volume de investimento tranfronteiriço de 180 milhões de euros em 2009 e 2010.
Jornal negócios
Portugal e Espanha vão realizar conselhos de ministros conjuntos
Os governos de Portugal e Espanha celebrarão conselhos de ministros conjuntos no futuro, afirmou ontem o ministro espanhol dos Assuntos Externos e da Cooperação, Miguel Angel Moratinos.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Os governos de Portugal e Espanha celebrarão conselhos de ministros conjuntos no futuro, afirmou ontem o ministro espanhol dos Assuntos Externos e da Cooperação, Miguel Angel Moratinos.
O ministro, citado pela “Europa Press”, não disse a partir de que altura é que isso poderá começar a acontecer.
Moratinos qualificou a cimeira hispano-portuguesa, celebrada em Zamora no passado dia 22 de Janeiro, como “uma das mais bem sucedidas”, já que reuniu muitos ministros dos dois governos.
Aquele responsável referiu que esta cimeira ibérica foi muito semelhante “ao que será muito provavelmente um conselho de ministros conjunto” entre os dois países, o que “denota a excelente relação” entre Portugal e Espanha.
O ministro salientou que no próximo ano os dois países terão como “desafio” celebrar o 25º aniversário das suas cimeiras bilaterais e da adesão à União Europeia.
Na cimeira ibérica do mês passado (a 24ª edição), Portugal e Espanha salientaram a importância do investimento público para sair da crise e prometeram um volume de investimento tranfronteiriço de 180 milhões de euros em 2009 e 2010.
Jornal negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Espanha recordista no desemprego, pior em tudo que Portugal
Pela primeira vez em largos anos, Espanha prepara-se para ter em 2009 um desempenho económico pior do que Portugal. A taxa de desemprego arrisca a colar-se aos 20% no virar da década.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
Pela primeira vez em largos anos, Espanha prepara-se para ter em 2009 um desempenho económico pior do que Portugal. A taxa de desemprego arrisca a colar-se aos 20% no virar da década.
Em relação à economia espanhola, maior cliente das empresas portuguesas, as novas previsões da Comissão Europeia apontam para uma contracção mais acentuada do que a portuguesa (-2%, que compara com -1,6%), um défice orçamental mais amplo (6,2%, contra 4,6%) e um maior risco de deflação (crescimento médio dos preços de 0,6%, quase metade dos 1% antecipados para Portugal).
Números verdadeiramente dramáticos são traçados para o desemprego, com Bruxelas a prever que a população activa sem trabalho dispare dos 11,3% estimados para 2008 para 16,1% no fim deste ano, antes de chegar aos 18,7% em 2010.
Esta trajectória exponencial não tem paralelo na Zona Euro, ainda que outros três países (Irlanda. França e Eslováquia) surjam com previsões de dois dígitos, mais ainda na casa dos 10%, para o desemprego – valor que Portugal poderá rondar, mas em 2010, ano para o qual Bruxelas antecipa uma taxa de desemprego de 9,1%.
Na comparação ibérica, só na evolução da dívida pública os números de Espanha são mais favoráveis: 46,9% do PIB, contra 68,2%, em 2009.
Pela primeira vez em largos anos, Espanha prepara-se para ter em 2009 um desempenho económico pior do que Portugal. A taxa de desemprego arrisca a colar-se aos 20% no virar da década.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
Pela primeira vez em largos anos, Espanha prepara-se para ter em 2009 um desempenho económico pior do que Portugal. A taxa de desemprego arrisca a colar-se aos 20% no virar da década.
Em relação à economia espanhola, maior cliente das empresas portuguesas, as novas previsões da Comissão Europeia apontam para uma contracção mais acentuada do que a portuguesa (-2%, que compara com -1,6%), um défice orçamental mais amplo (6,2%, contra 4,6%) e um maior risco de deflação (crescimento médio dos preços de 0,6%, quase metade dos 1% antecipados para Portugal).
Números verdadeiramente dramáticos são traçados para o desemprego, com Bruxelas a prever que a população activa sem trabalho dispare dos 11,3% estimados para 2008 para 16,1% no fim deste ano, antes de chegar aos 18,7% em 2010.
Esta trajectória exponencial não tem paralelo na Zona Euro, ainda que outros três países (Irlanda. França e Eslováquia) surjam com previsões de dois dígitos, mais ainda na casa dos 10%, para o desemprego – valor que Portugal poderá rondar, mas em 2010, ano para o qual Bruxelas antecipa uma taxa de desemprego de 9,1%.
Na comparação ibérica, só na evolução da dívida pública os números de Espanha são mais favoráveis: 46,9% do PIB, contra 68,2%, em 2009.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Iberia...
Lá pelo escritor nobel pseu-português Saramago lá viver e casar...não presupõe que os restantes portugas o desejem...
Já dizem os velhos na minha terra(viseu(viriatos))que de .." de espanha nem bons ventos nem bons casamentos.."
Já dizem os velhos na minha terra(viseu(viriatos))que de .." de espanha nem bons ventos nem bons casamentos.."
...Será..
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Re: Deviam ser 5 Paises, isso sim. A saber:
bboniek00 Escreveu:1. Republica da Catalunha
2. Federacao Basca Franco-espanhola
3. Republica Federativa Portuguesa (Galiza e Portugal)
4. Principado das Asturias
5. Reino de Castela e Leao.
Isto poria a Europa na ordem.
Ee paa ! Estou a citar-me a mim mesmo por 2 razoes:
1a. a minha intervencao foi Brilhante;
2a. esqueci-me da Republica Atlantica da Madeira...
(recebi um telefonema pessoal do AJJ a queixar-se, e com toda a razao, do meu lapso. A Ele as nossas desculpas.)


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