A crise e o fim-do-ano
Mais do mesmo...
Campanha de Natal
Portugueses procuram Brasil para passar o Ano
Inserido em 01-12-2010 17:48
rr.pt
Brasil e Madeira são os destinos preferidos dos portugueses para o "reveillon".
Quem quer entrar em 2011 no estrangeiro já tratou de tudo, mesmo com a crise. Os voos charter para, por exemplo, o Brasil tiveram grande procura, com os preços a baixar.
Os voos para o Brasil para o reveillon estão esgotados, como diz Eduardo Pinto Lopes, do operador “Terra Brasil”.
“As operações esgotaram em tempo record. Um charter para São Luís Maranhão esgotou em 16 dias, o que para nós foi uma surpresa”, sublinhou.
Quanto às ofertas nacionais, o destino preferido é a Madeira, apesar haver oferta para “todo o Portugal”.
O XXXVI Congresso nacional da APAVT, que tem decorrido no Centro de Congressos do Funchal (Madeira) desde o passado dia 27 de Novembro, sob
o lema "Turismo: Liderança na recuperação", termina hoje.
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no dia 29 de Novembro escrevi isto:
Pois nem uma semana demorou. Aí está a primeira
Elias Escreveu:prevejo que se registem as mesmas enchentes dos anos anteriores e que apareçam muitas notícias mais ou menos deste estilo: "Apesar da crise, os hotéis no Algarve / na serra da Estrela / os voos para a Madeira /... estão esgotados".
Pois nem uma semana demorou. Aí está a primeira

Viagens de Natal e fim de ano não descem apesar da crise
4 de Dezembro, 2010
A crise instalada em Portugal parece não afectar a intenção dos portugueses em viajar no Natal e no Ano Novo.
Segundo as agências de viagens contactadas pelo SOL, as reservas estão em linha ou até acima do verificado há um ano, continuando os destinos preferidos a ser o Brasil, Cabo Verde, Madeira e algumas capitais europeias (Paris, Londres e Amesterdão).
Outros destinos começaram também a atrair as atenções dos turistas portuguesas, entre os quais Marrocos, Tunísia e Dubai.
Sem quererem avançar dados sobre as reservas, as agências de viagens garantem que, em matéria de preços, não há alterações face ao ano passado, existindo pacotes para todas as carteiras.
A título de exemplo, uma viagem de quatro dias à terra do pai Natal, na Lapónia, custa 2.160 euros. Se a preferência for para um destino mais quente, como Cuba, sete dias com tudo incluído custarão cerca de 1.800 euros.
SOL
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e parece que os decisores da europa (sra Merkell e Sarkozi) estão a acompanhar a a falta de dinheiro para férias e passagem do ano e então parece que decidem enviar mais uns contentores de papel para o pessoal gastar em viagens para os locais mais frequentados e ao mesmo tempo colocar á disposição uns trokcados para se investir em compras de Natal (nas lojas chinocas).
BRUXELLES/LISBONNE (Reuters) - Le Portugal pourrait se voir contraint d'accepter avant la fin de l'année une aide internationale, dont le montant prévisible est estimé entre 45 à 60 milliards d'euros.
um bom fim de ano
keijas
BRUXELLES/LISBONNE (Reuters) - Le Portugal pourrait se voir contraint d'accepter avant la fin de l'année une aide internationale, dont le montant prévisible est estimé entre 45 à 60 milliards d'euros.
um bom fim de ano
keijas
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viver a credito
Isto de se fazer vida de rico quando se vive com alguma "necessidade";
Antes de 1985 poucos tinham casa propria, mais de um carro ou iam de ferias no fim-do-ano..., hoje em dia muitos querem-se armar-se em ricos e viver acima das suas possibilidades.
Viver a credito é uma ilusão. Usa-lo para ir de ferias, uma loucura.
Antes de 1985 poucos tinham casa propria, mais de um carro ou iam de ferias no fim-do-ano..., hoje em dia muitos querem-se armar-se em ricos e viver acima das suas possibilidades.
Viver a credito é uma ilusão. Usa-lo para ir de ferias, uma loucura.

Elias Escreveu:Mas nota que as enchentes em hotéis não são apenas no estrangeiro... há muito hotel cá no continente que também enche no fim-de-ano: Algarve e Serra da Estrela são apenas alguns exemplos... mas vamos esperar pelas notícias deste ano.
Já há umas duas ou três semanas que vi a notícia na TV de que na Serra da Estrela já está tudo esgotado...
Pois eu no fim de ano costumo ir até Espanha e dificilmente troco por outro lugar.
Desde a primeira vez que la fui (finais anos 80) que fiquei cliente.
Ja estive nas mais variadas cidades (maioria da Galiza por questoes de logistica).
E porque?
Primeiro o preço (Em Espanha noite fim ano não é epoca alta , por isso consigo hoteis de tres estrelas a 70€ o quarto) .
O jantar tem vindo a aumentar de preço pois são poucos os estabelecimentos abertos (ronda os 60€ pp)
A noite , os Espanhois tradicionalmente ficam em casa ate depois das 24h e em seguida saem em massa para as ruas onde ficam ate de manha.
Muitos dos locais não tem consumo obrigatorio (ao contrario daqui).
Portanto faço a festa numa cidade diferente , janto , durmo e pago o mesmo ou ate menos do que se ficar por aqui com a vantagem de nem usar o carro (la nos centros é onde esta a vida nocturna).
Por ca ou ir para fora e estar a pagar preços exorbitantes só por ser o dia 31.
Desde a primeira vez que la fui (finais anos 80) que fiquei cliente.
Ja estive nas mais variadas cidades (maioria da Galiza por questoes de logistica).
E porque?
Primeiro o preço (Em Espanha noite fim ano não é epoca alta , por isso consigo hoteis de tres estrelas a 70€ o quarto) .
O jantar tem vindo a aumentar de preço pois são poucos os estabelecimentos abertos (ronda os 60€ pp)
A noite , os Espanhois tradicionalmente ficam em casa ate depois das 24h e em seguida saem em massa para as ruas onde ficam ate de manha.
Muitos dos locais não tem consumo obrigatorio (ao contrario daqui).
Portanto faço a festa numa cidade diferente , janto , durmo e pago o mesmo ou ate menos do que se ficar por aqui com a vantagem de nem usar o carro (la nos centros é onde esta a vida nocturna).
Por ca ou ir para fora e estar a pagar preços exorbitantes só por ser o dia 31.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Elias Escreveu:Olá Mares,Mares Escreveu:O melhor indicador no mercado de turismo são as cotações das ações ligadas ao sector hoteleiro (ex:accor, intercontinental, etc). Aí podemos entender como as "crises" afectam o sector.
Entendo o teu raciocínio mas desde o início que este tópico foi pensado sobretudo para o mercado nacional; as cotações dos grandes grupos hoteleiros não nos dão pistas claras sobre isso, dada a dimensão reduzida do nosso país.
Por outro lado, reforço o facto de em Portugal a crise ser, aparentemente, estrutural (ou seja, "estamos sempre em crise"). Todos os comerciantes e donos de outros negócios se queixam sistematicamente de que as coisas não correm bem, excepto no fim-de-ano, em que tudo enche em todo o lado. Foi isto que quis salientar nos anos anteriores e que prevejo que se venha a repetir este ano.
O que eu quero dizer com isto é que o pessoal queixa-se da crise o ano todo mas quando chega ao reveillon é um "toca a gastar".Mares Escreveu:Por isso mesmo, é previsível que o fim-de-ano de 2011 seja mais "cinzento" e que esse facto venha a ser noticíado.
Suponho que te referes ao fim do ano 2010? Pois eu prevejo que se registem as mesmas enchentes dos anos anteriores e que apareçam muitas notícias mais ou menos deste estilo: "Apesar da crise, os hotéis no Algarve / na serra da Estrela / os voos para a Madeira /... estão esgotados".
Vamos ver o que acontece
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Olá Elias,
as minhas previsões são para final de 2011, portanto para o Fim de ano de 2011.
Este ano os ordenados extras (Férias e Natal) já caíram nas contas bancárias e por isso mesmo vamos "gastar à grande". As medidas até agora não atingiram a classe a que me refíro.
Como somos um país pequeno, também temos um povo que quer viver fora das regras europeias... problema nosso, certo?
Por isso mesmo tem existido esse desvio, mas não podemos viver mais acima das nossas possibilidades e isso terá de ser corrígido.
Então onde vai atingir em cheio a entrada do FMI? Será precisamente nessa "classe abastada" que não são mais que trabalhadores/reformados, pertencentes a um país periférico europeu. Queda de 50% na procura interna por esse tipo de produto pareçe-me razoável. O futuro o dirá...
Então é isso que tenho referído desde o início e estou somente vendo o mercado português emissor/consumidor.
Abraço,
Mares.
Descobri esta página interessantíssima que nos mostra bem os preços da crise:
http://www.portugalvirtual.pt/passagem-de-ano.php
http://www.portugalvirtual.pt/passagem-de-ano.php
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Elias Escreveu: Pois eu prevejo que se registem as mesmas enchentes dos anos anteriores e que apareçam muitas notícias mais ou menos deste estilo: "Apesar da crise, os hotéis no Algarve / na serra da Estrela / os voos para a Madeira /... estão esgotados".
Li no CM de Sabado se não estou em erro, que os voos para o Brasil estão esgotados, a TAP afirmou que não faz mais voos porque não tem aviões disponiveis.
Isto pode ter duas leituras, ou a malta vai toda de férias para o Brasil, esquecer a crise, ou os imigrantes brasileiros vão passar o Natal a casa....

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Olá Mares,
Entendo o teu raciocínio mas desde o início que este tópico foi pensado sobretudo para o mercado nacional; as cotações dos grandes grupos hoteleiros não nos dão pistas claras sobre isso, dada a dimensão reduzida do nosso país.
Por outro lado, reforço o facto de em Portugal a crise ser, aparentemente, estrutural (ou seja, "estamos sempre em crise"). Todos os comerciantes e donos de outros negócios se queixam sistematicamente de que as coisas não correm bem, excepto no fim-de-ano, em que tudo enche em todo o lado. Foi isto que quis salientar nos anos anteriores e que prevejo que se venha a repetir este ano.
O que eu quero dizer com isto é que o pessoal queixa-se da crise o ano todo mas quando chega ao reveillon é um "toca a gastar".
Suponho que te referes ao fim do ano 2010? Pois eu prevejo que se registem as mesmas enchentes dos anos anteriores e que apareçam muitas notícias mais ou menos deste estilo: "Apesar da crise, os hotéis no Algarve / na serra da Estrela / os voos para a Madeira /... estão esgotados".
Vamos ver o que acontece
Mares Escreveu:O melhor indicador no mercado de turismo são as cotações das ações ligadas ao sector hoteleiro (ex:accor, intercontinental, etc). Aí podemos entender como as "crises" afectam o sector.
Entendo o teu raciocínio mas desde o início que este tópico foi pensado sobretudo para o mercado nacional; as cotações dos grandes grupos hoteleiros não nos dão pistas claras sobre isso, dada a dimensão reduzida do nosso país.
Por outro lado, reforço o facto de em Portugal a crise ser, aparentemente, estrutural (ou seja, "estamos sempre em crise"). Todos os comerciantes e donos de outros negócios se queixam sistematicamente de que as coisas não correm bem, excepto no fim-de-ano, em que tudo enche em todo o lado. Foi isto que quis salientar nos anos anteriores e que prevejo que se venha a repetir este ano.
O que eu quero dizer com isto é que o pessoal queixa-se da crise o ano todo mas quando chega ao reveillon é um "toca a gastar".
Mares Escreveu:Por isso mesmo, é previsível que o fim-de-ano de 2011 seja mais "cinzento" e que esse facto venha a ser noticíado.
Suponho que te referes ao fim do ano 2010? Pois eu prevejo que se registem as mesmas enchentes dos anos anteriores e que apareçam muitas notícias mais ou menos deste estilo: "Apesar da crise, os hotéis no Algarve / na serra da Estrela / os voos para a Madeira /... estão esgotados".
Vamos ver o que acontece

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Elias Escreveu:Olá Mares,Mares Escreveu:Este tópico foi criado por ti e suponho que no teu pensamento estará em expôr as contradições existentes entre a "crise" e os gastos exagerados no "fim de ano", assim como se os "programas de fim-de-ano" são um bom "indicador de crise".
É mais ou menos isso, basicamente trata-se de mostrar que na altura das festas de fim-de-ano quase não se ouve falar de crise (ao contrário do que acontece, por exemplo, no Natal).Mares Escreveu:Sabemos que a "crise" não afecta todas as pessoas com a mesma intensidade, tendo até quem se benificie com ela.
Já o "fim-de-ano" existe para todos...
As notícias referentes aos gastos dos portuguêses nas festas de fim-de-ano (com viagens ao estrangeiro ou em hoteis de 4 ou 5 estrelas), certamente referem-se "às classes mais abastadas", ou aquelas que tem essa pretensão.
Da mesma forma, existem também as notícias sobre as comemorações populares, com espectáculos nas ruas e fogos de artifício, que em princípio são direcionadas às famílias com menos recursos.
Sem dúvida, e como referi não me parece que nos anos anteriores tenha havido haja um abrandamento dos gastos. Pode ser que este ano surjam notícias a dizer que as câmaras vão cortar nos fogos de artifício.
Mas nota que as enchentes em hotéis não são apenas no estrangeiro... há muito hotel cá no continente que também enche no fim-de-ano: Algarve e Serra da Estrela são apenas alguns exemplos... mas vamos esperar pelas notícias deste ano.
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Caro Elias,
O melhor indicador no mercado de turismo são as cotações das ações ligadas ao sector hoteleiro (ex:accor, intercontinental, etc). Aí podemos entender como as "crises" afectam o sector.
Quanto ao que apareçe nos meios de comunicação social, sabemos que é só "telenovela". As TVs e jornais associam o Natal à família, à soliderierade e ao religioso e o fim-de-ano à festa, ao consumo e ao paganismo. Além disso, existem vários interesses: receitas na publicidade ao turismo, além de que o turismo é um sector importante para Portugal.
Essa "telenovela" poderá ter um capítulo diferente, caso exista uma mudança brusca nas condições de acesso ao consumo de um bem. Por isso mesmo, é previsível que o fim-de-ano de 2011 seja mais "cinzento" e que esse facto venha a ser noticíado.
Abraço,
Mares.
Olá Mares,
É mais ou menos isso, basicamente trata-se de mostrar que na altura das festas de fim-de-ano quase não se ouve falar de crise (ao contrário do que acontece, por exemplo, no Natal).
Sem dúvida, e como referi não me parece que nos anos anteriores tenha havido haja um abrandamento dos gastos. Pode ser que este ano surjam notícias a dizer que as câmaras vão cortar nos fogos de artifício.
Mas nota que as enchentes em hotéis não são apenas no estrangeiro... há muito hotel cá no continente que também enche no fim-de-ano: Algarve e Serra da Estrela são apenas alguns exemplos... mas vamos esperar pelas notícias deste ano.
Mares Escreveu:Este tópico foi criado por ti e suponho que no teu pensamento estará em expôr as contradições existentes entre a "crise" e os gastos exagerados no "fim de ano", assim como se os "programas de fim-de-ano" são um bom "indicador de crise".
É mais ou menos isso, basicamente trata-se de mostrar que na altura das festas de fim-de-ano quase não se ouve falar de crise (ao contrário do que acontece, por exemplo, no Natal).
Mares Escreveu:Sabemos que a "crise" não afecta todas as pessoas com a mesma intensidade, tendo até quem se benificie com ela.
Já o "fim-de-ano" existe para todos...
As notícias referentes aos gastos dos portuguêses nas festas de fim-de-ano (com viagens ao estrangeiro ou em hoteis de 4 ou 5 estrelas), certamente referem-se "às classes mais abastadas", ou aquelas que tem essa pretensão.
Da mesma forma, existem também as notícias sobre as comemorações populares, com espectáculos nas ruas e fogos de artifício, que em princípio são direcionadas às famílias com menos recursos.
Sem dúvida, e como referi não me parece que nos anos anteriores tenha havido haja um abrandamento dos gastos. Pode ser que este ano surjam notícias a dizer que as câmaras vão cortar nos fogos de artifício.
Mas nota que as enchentes em hotéis não são apenas no estrangeiro... há muito hotel cá no continente que também enche no fim-de-ano: Algarve e Serra da Estrela são apenas alguns exemplos... mas vamos esperar pelas notícias deste ano.
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Com a perspectiva do aumento do IVA em Janeiro que não previram, quase todos os vendedores de automóveis já têm as entregas esgotadas até ao fim do ano.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Elias Escreveu:Viva Mares,
Eu não sei se os programas de fim-de-ano são um exclusivo das classes abastadas. Se são, então isso seria o mesmo que dizer que as outras classes sempre passaram o fim-de-ano em casa...
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Salve Elias!
Este tópico foi criado por ti e suponho que no teu pensamento estará em expôr as contradições existentes entre a "crise" e os gastos exagerados no "fim de ano", assim como se os "programas de fim-de-ano" são um bom "indicador de crise".
Sabemos que a "crise" não afecta todas as pessoas com a mesma intensidade, tendo até quem se benificie com ela.
Já o "fim-de-ano" existe para todos...
As notícias referentes aos gastos dos portuguêses nas festas de fim-de-ano (com viagens ao estrangeiro ou em hoteis de 4 ou 5 estrelas), certamente referem-se "às classes mais abastadas", ou aquelas que tem essa pretensão.
Da mesma forma, existem também as notícias sobre as comemorações populares, com espectáculos nas ruas e fogos de artifício, que em princípio são direcionadas às famílias com menos recursos.
No lado da excepção, sabemos que aguns "menos abonados" poderão passar um fim-de-ano num hotel 5 estrelas nas Caraíbas, assim como alguns "endinheirados" poderão passar a passagem de ano na Praça do Comérçio...
Olhando para a "regra" e não para a "excepção", reafirmo que: no caso em que as medidas de austeridade se agravem (com cortes nos subsídios de férias e/ou de Natal, por exemplo), teremos quedas acentuadas nesses programas de fim-de-ano para as "classes mais abastadas" ou que tenham essa pretensão. Nesse caso terêmos um bom indicador de "crise" nas "classes mais abastadas".
Deixo um outro exemplo:
A notícia sobre o número de Ferraris que existem na região norte de Portugal não fará com que o número de pobres diminua nessa região...
Abraço,
Mares.
Elias Escreveu:O ano aproxima-se do fim e está na altura de puxar para cima um dos meus tópicos predilectos![]()
Recupero a citação do post inicial:
"Considero que o fim-de-ano com os seus programas de arromba são um melhor barómetro da crise do que o Natal. Com efeito, ao passo que nas compras de Natal toda a gente se queixa da crise e que isto vai muito mal e que se vende pouco e que há pouco dinheiro para prendas, etc. etc., já quando chega ao fim-de-ano somos bombardeados com notícias sobre os hotéis cheios no Brasil, na Madeira, na Serra da Estrela, etc. e que afinal a crise passou ao lado.
É todos os anos a mesma coisa. O fim-de-ano é um daqueles períodos em que se gasta mais dinheiro em menos tempo."Solférias esgota três voos de réveillon nas ilhas da Boavista e do Sal
Presstur 19-11-2010 (08h33)
A Solférias esgotou os voos SATA e TACV que contratou para levar turistas portugueses a passarem o fim do ano nas ilhas cabo-verdianas da Boavista e do Sal, disse ao PressTUR fonte do operador, segundo a qual o operador já só tem lugares em voo regular da TAP a 31 de Dezembro.
A mesma fonte indicou que o último dos três voos esgotados está sem lugares há cerca de três semanas.
A Solférias colocou este ano no mercado um voo em A320 da SATA de 165 lugares e dois em Boeing B757 de 184 lugares.
O segundo voo para a ilha da Boavista, para reforçar a oferta no avião da SATA, em TACV foi anunciado ao mercado em 6 de Outubro (clique para ler: Solférias lança voo extra para passagem de ano na Boavista).
Nos voos contratados pela Solférias participam também na sua comercialização os operadores Entremares, Iberojet e Mundovip.
A Solférias iniciou este ano a programação de Cabo Verde em charter, depois que contratou uma dezena de quadros da Soltrópico que saíram deste operador em divergência com as alterações que os accionistas maioritários promoveram, entre eles Nuno Mateus, que é o director-geral, Sónia Regateiro, que é a directora comercial, e Bruno Pereira, que é o director de Vendas.
No seu primeiro ano de operação, que começou em Março, na época da Páscoa, a Solférias tem sucessivamente aumentado a estimativa de turistas portugueses nas suas operações para Cabo Verde, tendo passado sucessivamente de 12 mil para 15 mil e 17 mil, que é a última previsão avançada pelo operador (clique para ler: Solférias quase atinge no fim de Agosto a meta que tinha traçado para todo o ano / Charters da Solférias para a Boavista estão próximo dos 100% de ocupação em Outubro).
Em comunicação ao mercado a 6 de Outubro a anunciar que colocava mais um voo para reforçar a capacidade no fim do ano para a ilha da Boavista, o director-geral da Solférias afirmava que os voos fretados “não só corresponderam às expectativas que previamente anunciara (12.000 turistas), como já as ultrapassou, obrigando a empresa a corrigi-las em alta, para mais de 17.000 até ao final do ano”.
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Caro Elias,
não vejo motivos para que neste ano se faça sentir alguma diferença nas festas de "arromba" de fim de ano, já que os cortes não irão afectar as classes mais abastadas. Talvez no próximo ano se vá sentir a diferença. Caso o FMI entre em Portugal, então aí não terei a menor dúvida que haverá quedas de 50% na procura desses destinos...
Abraço.
Elias Escreveu:O ano aproxima-se do fim e está na altura de puxar para cima um dos meus tópicos predilectos![]()
Recupero a citação do post inicial:
"Considero que o fim-de-ano com os seus programas de arromba são um melhor barómetro da crise do que o Natal. Com efeito, ao passo que nas compras de Natal toda a gente se queixa da crise e que isto vai muito mal e que se vende pouco e que há pouco dinheiro para prendas, etc. etc., já quando chega ao fim-de-ano somos bombardeados com notícias sobre os hotéis cheios no Brasil, na Madeira, na Serra da Estrela, etc. e que afinal a crise passou ao lado.
É todos os anos a mesma coisa. O fim-de-ano é um daqueles períodos em que se gasta mais dinheiro em menos tempo."Solférias esgota três voos de réveillon nas ilhas da Boavista e do Sal
Presstur 19-11-2010 (08h33)
A Solférias esgotou os voos SATA e TACV que contratou para levar turistas portugueses a passarem o fim do ano nas ilhas cabo-verdianas da Boavista e do Sal, disse ao PressTUR fonte do operador, segundo a qual o operador já só tem lugares em voo regular da TAP a 31 de Dezembro.
A mesma fonte indicou que o último dos três voos esgotados está sem lugares há cerca de três semanas.
A Solférias colocou este ano no mercado um voo em A320 da SATA de 165 lugares e dois em Boeing B757 de 184 lugares.
O segundo voo para a ilha da Boavista, para reforçar a oferta no avião da SATA, em TACV foi anunciado ao mercado em 6 de Outubro (clique para ler: Solférias lança voo extra para passagem de ano na Boavista).
Nos voos contratados pela Solférias participam também na sua comercialização os operadores Entremares, Iberojet e Mundovip.
A Solférias iniciou este ano a programação de Cabo Verde em charter, depois que contratou uma dezena de quadros da Soltrópico que saíram deste operador em divergência com as alterações que os accionistas maioritários promoveram, entre eles Nuno Mateus, que é o director-geral, Sónia Regateiro, que é a directora comercial, e Bruno Pereira, que é o director de Vendas.
No seu primeiro ano de operação, que começou em Março, na época da Páscoa, a Solférias tem sucessivamente aumentado a estimativa de turistas portugueses nas suas operações para Cabo Verde, tendo passado sucessivamente de 12 mil para 15 mil e 17 mil, que é a última previsão avançada pelo operador (clique para ler: Solférias quase atinge no fim de Agosto a meta que tinha traçado para todo o ano / Charters da Solférias para a Boavista estão próximo dos 100% de ocupação em Outubro).
Em comunicação ao mercado a 6 de Outubro a anunciar que colocava mais um voo para reforçar a capacidade no fim do ano para a ilha da Boavista, o director-geral da Solférias afirmava que os voos fretados “não só corresponderam às expectativas que previamente anunciara (12.000 turistas), como já as ultrapassou, obrigando a empresa a corrigi-las em alta, para mais de 17.000 até ao final do ano”.
Epá, andas distraido, então não se vê que estamos em crise? O ano passado esgotamos os voos para as Caraibas, este anos esgotamos os voos para Cabo Verde que é mais barato..



"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
O ano aproxima-se do fim e está na altura de puxar para cima um dos meus tópicos predilectos
Recupero a citação do post inicial:
"Considero que o fim-de-ano com os seus programas de arromba são um melhor barómetro da crise do que o Natal. Com efeito, ao passo que nas compras de Natal toda a gente se queixa da crise e que isto vai muito mal e que se vende pouco e que há pouco dinheiro para prendas, etc. etc., já quando chega ao fim-de-ano somos bombardeados com notícias sobre os hotéis cheios no Brasil, na Madeira, na Serra da Estrela, etc. e que afinal a crise passou ao lado.
É todos os anos a mesma coisa. O fim-de-ano é um daqueles períodos em que se gasta mais dinheiro em menos tempo."

Recupero a citação do post inicial:
"Considero que o fim-de-ano com os seus programas de arromba são um melhor barómetro da crise do que o Natal. Com efeito, ao passo que nas compras de Natal toda a gente se queixa da crise e que isto vai muito mal e que se vende pouco e que há pouco dinheiro para prendas, etc. etc., já quando chega ao fim-de-ano somos bombardeados com notícias sobre os hotéis cheios no Brasil, na Madeira, na Serra da Estrela, etc. e que afinal a crise passou ao lado.
É todos os anos a mesma coisa. O fim-de-ano é um daqueles períodos em que se gasta mais dinheiro em menos tempo."
Solférias esgota três voos de réveillon nas ilhas da Boavista e do Sal
Presstur 19-11-2010 (08h33)
A Solférias esgotou os voos SATA e TACV que contratou para levar turistas portugueses a passarem o fim do ano nas ilhas cabo-verdianas da Boavista e do Sal, disse ao PressTUR fonte do operador, segundo a qual o operador já só tem lugares em voo regular da TAP a 31 de Dezembro.
A mesma fonte indicou que o último dos três voos esgotados está sem lugares há cerca de três semanas.
A Solférias colocou este ano no mercado um voo em A320 da SATA de 165 lugares e dois em Boeing B757 de 184 lugares.
O segundo voo para a ilha da Boavista, para reforçar a oferta no avião da SATA, em TACV foi anunciado ao mercado em 6 de Outubro (clique para ler: Solférias lança voo extra para passagem de ano na Boavista).
Nos voos contratados pela Solférias participam também na sua comercialização os operadores Entremares, Iberojet e Mundovip.
A Solférias iniciou este ano a programação de Cabo Verde em charter, depois que contratou uma dezena de quadros da Soltrópico que saíram deste operador em divergência com as alterações que os accionistas maioritários promoveram, entre eles Nuno Mateus, que é o director-geral, Sónia Regateiro, que é a directora comercial, e Bruno Pereira, que é o director de Vendas.
No seu primeiro ano de operação, que começou em Março, na época da Páscoa, a Solférias tem sucessivamente aumentado a estimativa de turistas portugueses nas suas operações para Cabo Verde, tendo passado sucessivamente de 12 mil para 15 mil e 17 mil, que é a última previsão avançada pelo operador (clique para ler: Solférias quase atinge no fim de Agosto a meta que tinha traçado para todo o ano / Charters da Solférias para a Boavista estão próximo dos 100% de ocupação em Outubro).
Em comunicação ao mercado a 6 de Outubro a anunciar que colocava mais um voo para reforçar a capacidade no fim do ano para a ilha da Boavista, o director-geral da Solférias afirmava que os voos fretados “não só corresponderam às expectativas que previamente anunciara (12.000 turistas), como já as ultrapassou, obrigando a empresa a corrigi-las em alta, para mais de 17.000 até ao final do ano”.
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Portugueses esgotam Caraíbas na passagem de ano
Viagens custam entre 800 e 1200 euros
Por: Diana Catarino | 26-12-2009
Se no Natal os portugueses optam por receber os seus, em casa, na passagem de ano os planos são outros. Apesar da crise, as mini-férias fora de portas continuam a ser muito procuradas e em muitas agências de viagens os destinos de sol, como as Caraíbas, estão já esgotados para a quadra festiva.
República Dominicana, Cuba e Brasil são os destinos de eleição para quem quer fugir ao frio e os preços estão praticamente iguais aos praticados na mesma época de 2008. Uma viagem pode custar «entre 800 e 1200 euros, o que significa um acréscimo de 5 a 10% devido à passagem de ano», refere Paula Ferreira, da Sagres Viagens e Turismo.
Luís Lourenço, presidente da Associação Portuguesa de Viagens e Turismo (APAVT), refere que os destinos de neve também são bastante procurados, apesar de os portugueses preferirem viajar até à portuguesa Serra da Estrela ou deslocarem-se à vizinha Espanha (Sierra Nevada, por exemplo).
E porque, no que concerne às viagens, o tempo também é dinheiro, saiba que ainda há bastantes vagas para a passagem de ano na Madeira ou nos Açores. Se escolher o Algarve, pode comer as passas, abrir o champanhe e passar três dias por 220 euros.
http://www.tvi24.iol.pt/economia/passag ... -4058.html
Viagens custam entre 800 e 1200 euros
Por: Diana Catarino | 26-12-2009
Se no Natal os portugueses optam por receber os seus, em casa, na passagem de ano os planos são outros. Apesar da crise, as mini-férias fora de portas continuam a ser muito procuradas e em muitas agências de viagens os destinos de sol, como as Caraíbas, estão já esgotados para a quadra festiva.
República Dominicana, Cuba e Brasil são os destinos de eleição para quem quer fugir ao frio e os preços estão praticamente iguais aos praticados na mesma época de 2008. Uma viagem pode custar «entre 800 e 1200 euros, o que significa um acréscimo de 5 a 10% devido à passagem de ano», refere Paula Ferreira, da Sagres Viagens e Turismo.
Luís Lourenço, presidente da Associação Portuguesa de Viagens e Turismo (APAVT), refere que os destinos de neve também são bastante procurados, apesar de os portugueses preferirem viajar até à portuguesa Serra da Estrela ou deslocarem-se à vizinha Espanha (Sierra Nevada, por exemplo).
E porque, no que concerne às viagens, o tempo também é dinheiro, saiba que ainda há bastantes vagas para a passagem de ano na Madeira ou nos Açores. Se escolher o Algarve, pode comer as passas, abrir o champanhe e passar três dias por 220 euros.
http://www.tvi24.iol.pt/economia/passag ... -4058.html
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A destruição de valor não é imediata.
Hoje em dia pensa-se de outra maneira.
"mereço umas férias, depois logo se vê",
O consumismo faz parte desta sociedade, na realidade é intrinseco ao Homem.Por mais miséria que exista e se pensarmos nas últimos 500 anos de história mundial, houve sempre e sempre haverá consumo.
Poderá, e é bom que assim seja, haver mais racionalidade.
Hoje em dia pensa-se de outra maneira.
"mereço umas férias, depois logo se vê",
O consumismo faz parte desta sociedade, na realidade é intrinseco ao Homem.Por mais miséria que exista e se pensarmos nas últimos 500 anos de história mundial, houve sempre e sempre haverá consumo.
Poderá, e é bom que assim seja, haver mais racionalidade.
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Crise não afecta o 'réveillon'
por CATARINA CRISTÃO
11 Dezembro 2009
Como é preciso puxar os cordões à bolsa, este ano, os portugueses escolheram passar a época de festas mais perto de casa. Mas não deixaram de viajar. A Madeira e o Algarve são os destinos mais procurados. Mas há quem gaste mais de mil euros para passar o 'réveillon' com o pé dentro de água.
Apesar da crise, ficar em casa nos últimos dias do ano não é opção para grande parte dos portugueses. Algumas operadoras queixam-se de uma diminuição da procura nos pacotes turísticos face ao mesmo período do último ano, mas no geral, garante a Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), o saldo é positivo. "O Natal é passado em família, mas o final de ano não regista agravamento em relação ao ano passado. Alguns operadores relatam, inclusive, uma ligeira melhoria", sublinha Paulo Brehm, porta-voz da APAVT.
Ainda assim, a escolha foi não abrir os cordões à bolsa e ficar por Portugal. O turismo algarvio e madeirense foi o mais beneficiado, onde passar três a cinco dias de férias nesta época pode ir dos 200 aos 700 euros por pessoa. Na Madeira, onde o turismo nacional cresce cerca de 20% ao mês, a taxa de ocupação para o réveillon já está perto dos 90%.
No Algarve, algumas unidades já estão esgotadas e esperam-se mais reservas de última hora. "Uma boa relação qualidade/preço e a oferta de jantar de fim de ano com animação foram algumas das apostas para cativar os portugueses", diz Paula Cardoso, directora comercial da Agência de Viagens e Turismo ASAlgarve, referindo que contribuiu o facto de o primeiro dia do novo ano ser sexta-feira e os preços se manterem.
As atracções algarvias são variadas, desde o típico fogo-de-artifício a concertos, e o perfil de turista dita o tipo de alojamento, explica Paula Cardoso: enquanto os jovens procuram apartamentos, "com preços bastante atractivos, por causa da extensa oferta", os casais e pessoas de meia-idade preferem alojamento em hotel com programa definido.
Menos pessoas na Serra
Já a serra da Estrela parece não ter este ano a mesma aceitação de anos passados. "Em relação a 2008, está mais fraco", garante Pedro Santos, da agência Interbeiras, atribuindo à crise e ao clima a diminuição da procura em 20%. "A neve que caiu já derreteu e as previsões não nos favorecem. Sem neve, os portugueses não nos procuram", lamenta. Há, no entanto, unidades hoteleiras e empreendimentos de chalés de montanha com taxas de ocupação acima dos 70% e esperam-se mais reservas próximo do final do ano.
No que se toca ao turismo externo, as previsões são menos animadoras do que há um ano. Segundo Eduardo Pinto Lopes, director da agência Terra Brasil, 90% da oferta europeia e internacional já foi absorvida, mas isso não representa a venda de muitos produtos. Isto porque as operadoras optaram por reduzir a oferta em 30%. "Atendendo à retracção do mercado, não fazia sentido colocar oferta para um público que não ia existir", diz, acrescentando: "É impossível comparar este período com o do ano passado em termos absolutos, mas sente-se menos procura."
Clara Brás, da Best Travel, concorda: "Há menos voos charter para destinos como o Brasil, o que fez subir um pouco os preços." Mas a procura, diz, também caiu. "Nota-se uma ligeira queda de turistas para destinos mais distantes. Os portugueses apostam em locais mais económicos e com menos horas de voo."
Os pacotes mais procurados pelos portugueses incluem capitais europeias como Roma, Paris e Londres, a preços entre os 500 e 800 euros por pessoa. Mas muitos ainda optam por destinos tropicais como Caraíbas, Cabo Verde ou Brasil, onde uma semana de férias não fica por menos de 1200 euros nesta época.
Fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/economia/inter ... id=1444123
por CATARINA CRISTÃO
11 Dezembro 2009
Como é preciso puxar os cordões à bolsa, este ano, os portugueses escolheram passar a época de festas mais perto de casa. Mas não deixaram de viajar. A Madeira e o Algarve são os destinos mais procurados. Mas há quem gaste mais de mil euros para passar o 'réveillon' com o pé dentro de água.
Apesar da crise, ficar em casa nos últimos dias do ano não é opção para grande parte dos portugueses. Algumas operadoras queixam-se de uma diminuição da procura nos pacotes turísticos face ao mesmo período do último ano, mas no geral, garante a Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), o saldo é positivo. "O Natal é passado em família, mas o final de ano não regista agravamento em relação ao ano passado. Alguns operadores relatam, inclusive, uma ligeira melhoria", sublinha Paulo Brehm, porta-voz da APAVT.
Ainda assim, a escolha foi não abrir os cordões à bolsa e ficar por Portugal. O turismo algarvio e madeirense foi o mais beneficiado, onde passar três a cinco dias de férias nesta época pode ir dos 200 aos 700 euros por pessoa. Na Madeira, onde o turismo nacional cresce cerca de 20% ao mês, a taxa de ocupação para o réveillon já está perto dos 90%.
No Algarve, algumas unidades já estão esgotadas e esperam-se mais reservas de última hora. "Uma boa relação qualidade/preço e a oferta de jantar de fim de ano com animação foram algumas das apostas para cativar os portugueses", diz Paula Cardoso, directora comercial da Agência de Viagens e Turismo ASAlgarve, referindo que contribuiu o facto de o primeiro dia do novo ano ser sexta-feira e os preços se manterem.
As atracções algarvias são variadas, desde o típico fogo-de-artifício a concertos, e o perfil de turista dita o tipo de alojamento, explica Paula Cardoso: enquanto os jovens procuram apartamentos, "com preços bastante atractivos, por causa da extensa oferta", os casais e pessoas de meia-idade preferem alojamento em hotel com programa definido.
Menos pessoas na Serra
Já a serra da Estrela parece não ter este ano a mesma aceitação de anos passados. "Em relação a 2008, está mais fraco", garante Pedro Santos, da agência Interbeiras, atribuindo à crise e ao clima a diminuição da procura em 20%. "A neve que caiu já derreteu e as previsões não nos favorecem. Sem neve, os portugueses não nos procuram", lamenta. Há, no entanto, unidades hoteleiras e empreendimentos de chalés de montanha com taxas de ocupação acima dos 70% e esperam-se mais reservas próximo do final do ano.
No que se toca ao turismo externo, as previsões são menos animadoras do que há um ano. Segundo Eduardo Pinto Lopes, director da agência Terra Brasil, 90% da oferta europeia e internacional já foi absorvida, mas isso não representa a venda de muitos produtos. Isto porque as operadoras optaram por reduzir a oferta em 30%. "Atendendo à retracção do mercado, não fazia sentido colocar oferta para um público que não ia existir", diz, acrescentando: "É impossível comparar este período com o do ano passado em termos absolutos, mas sente-se menos procura."
Clara Brás, da Best Travel, concorda: "Há menos voos charter para destinos como o Brasil, o que fez subir um pouco os preços." Mas a procura, diz, também caiu. "Nota-se uma ligeira queda de turistas para destinos mais distantes. Os portugueses apostam em locais mais económicos e com menos horas de voo."
Os pacotes mais procurados pelos portugueses incluem capitais europeias como Roma, Paris e Londres, a preços entre os 500 e 800 euros por pessoa. Mas muitos ainda optam por destinos tropicais como Caraíbas, Cabo Verde ou Brasil, onde uma semana de férias não fica por menos de 1200 euros nesta época.
Fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/economia/inter ... id=1444123
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Abreu Online destaca ofertas de Natal e reveillon em Portugal
A Abreu Online deu este ano forte destaque às propostas para a próxima quadra festiva em território nacional, tendo lançado várias ofertas de norte a sul do país, incluindo ilhas, com preços para todas as bolsas.
Ao longo dos últimos meses, a Abreu Online compilou em newsletters várias propostas para alojamento tanto no Natal como no reveillon, com preços por pessoa/noite e em pacotes já formatados com um mínimo de noites de estada.
Destaque para as propostas para a Serra da Estrela, formatadas em pacotes com duas noites de alojamento em hotéis de quatro estrelas, APA, válidas de 30 de Dezembro a 1 de Janeiro. Os pacotes prevêem oferta de cocktail e jantar buffet de boas vindas, descida nocturna na estância Vodafone ou no Skiparque, free-pass para visita ao Museu do Pão e ao Centro de Interpretação da Torre, forfait na estância de esqui e jantar de gala buffet no dia 31, cujos preços começam nos 393 euros por pessoa, em quarto duplo.
Mas também a Madeira merece destaque nas propostas da Abreu Online, com ofertas para hotéis de três, quatro e cinco estrelas, APA, cujos preços começam nos 38 euros por pessoa/noite no Hotel Gorgulho de três estrelas, no Funchal. Os preços mais altos para a Madeira, encontram-se no cinco estrelas Hotel Royal Savoy, no Funchal, onde o quarto duplo custa 250 euros por pessoa/noite. Os preços são válidos de 30 de Dezembro a 3 de Janeiro.
Para os adeptos da história, a Abreu Online propõe um reveillon nas Pousadas de Portugal, com preços a partir de 390 euros por pessoa, em quarto duplo, para programas com três noites de alojamento, APA, válidos de 31 de Dezembro a 3 de Janeiro. O programa inclui aperitivo, jantar e ceia de fim de ano com oferta de digestivos após o jantar, champanhe à meia-noite no dia 31 de Dezembro, uma refeição adicional durante a estadia e possibilidade de early check-in e late check-out.
Quem quiser cometer este ano uma extravagância e gastar um pouco mais num reveillon deluxe, pode encontrar também solução na Abreu Online, uma vez que a agência lançou uma newsletter especial em que incluiu apenas hotéis de luxo, disponibilizando pacotes com duas ou três noites de alojamento. Os preços são a partir de 282 euros por pessoa, em quarto duplo, no Hotel Algarve Casino, na Praia da Rocha, por três noites em APA, incluindo oferta de garrafa de espumante no quarto à chegada e jantar com festa de reveillon.
I.M.
Fonte: http://www.turisver.com/article.php?id=45586
A Abreu Online deu este ano forte destaque às propostas para a próxima quadra festiva em território nacional, tendo lançado várias ofertas de norte a sul do país, incluindo ilhas, com preços para todas as bolsas.
Ao longo dos últimos meses, a Abreu Online compilou em newsletters várias propostas para alojamento tanto no Natal como no reveillon, com preços por pessoa/noite e em pacotes já formatados com um mínimo de noites de estada.
Destaque para as propostas para a Serra da Estrela, formatadas em pacotes com duas noites de alojamento em hotéis de quatro estrelas, APA, válidas de 30 de Dezembro a 1 de Janeiro. Os pacotes prevêem oferta de cocktail e jantar buffet de boas vindas, descida nocturna na estância Vodafone ou no Skiparque, free-pass para visita ao Museu do Pão e ao Centro de Interpretação da Torre, forfait na estância de esqui e jantar de gala buffet no dia 31, cujos preços começam nos 393 euros por pessoa, em quarto duplo.
Mas também a Madeira merece destaque nas propostas da Abreu Online, com ofertas para hotéis de três, quatro e cinco estrelas, APA, cujos preços começam nos 38 euros por pessoa/noite no Hotel Gorgulho de três estrelas, no Funchal. Os preços mais altos para a Madeira, encontram-se no cinco estrelas Hotel Royal Savoy, no Funchal, onde o quarto duplo custa 250 euros por pessoa/noite. Os preços são válidos de 30 de Dezembro a 3 de Janeiro.
Para os adeptos da história, a Abreu Online propõe um reveillon nas Pousadas de Portugal, com preços a partir de 390 euros por pessoa, em quarto duplo, para programas com três noites de alojamento, APA, válidos de 31 de Dezembro a 3 de Janeiro. O programa inclui aperitivo, jantar e ceia de fim de ano com oferta de digestivos após o jantar, champanhe à meia-noite no dia 31 de Dezembro, uma refeição adicional durante a estadia e possibilidade de early check-in e late check-out.
Quem quiser cometer este ano uma extravagância e gastar um pouco mais num reveillon deluxe, pode encontrar também solução na Abreu Online, uma vez que a agência lançou uma newsletter especial em que incluiu apenas hotéis de luxo, disponibilizando pacotes com duas ou três noites de alojamento. Os preços são a partir de 282 euros por pessoa, em quarto duplo, no Hotel Algarve Casino, na Praia da Rocha, por três noites em APA, incluindo oferta de garrafa de espumante no quarto à chegada e jantar com festa de reveillon.
I.M.
Fonte: http://www.turisver.com/article.php?id=45586
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Com a chegada do Natal (e sobretudo do fim-de-ano) podemos ver o dinheiro que se gasta nesta altura e podemos perceber a real dimensão da "crise"
Natal nevado no H2otel
Data: 9 de Novembro
Fonte: turisver.com
Em Unhais da Serra, em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, o H2otel propõe um programa especial de Natal, com a brancura da neve.
Uma grande laguna de água quente num cenário de montanha. A neve que cai, enquanto relaxa na água tépida, onde os flocos se desfazem. Este é um dos momentos de desfrute propostos pelo H2otel, num programa com chegada a 23 de Dezembro e em que o Aqualudic tem um papel fulcral. Aqualudic é o cenário artificial rochoso, que inclui um “circuito celta”, com hamman, branho turco, sauna, fonte de gelo, duche de contraste 360 graus e sauna com cromoterapia, além de animação para os mais pequenos.
A véspera de Natal começa com um pequeno-almoço buffet, e termina com uma ceia buffet, com prendas surpresa para recriar o ambiente familiar. No dia seguinte, não falta o almoço de Natal.
Com entrada a 23 de Dezembro, o preço é de 270 euros por pessoa em quarto duplo, 190 euros para terceira pessoa. Suplemento de 120 euros para quarto single. Crianças entre 6 a 10 anos pagam 95 euros, até uma por quarto, e até cinco anos têm estadia grátis, até uma por quarto.
Com entrada a 24 de Dezembro, o preço por pessoa em duplo é de 190 euros por pessoa, 150 euros para terceira pessoa, 60 euros para suplemento single, e 75 euros por uma criança entre 6 e 10 anos.
N.A.
Natal nevado no H2otel
Data: 9 de Novembro
Fonte: turisver.com
Em Unhais da Serra, em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, o H2otel propõe um programa especial de Natal, com a brancura da neve.
Uma grande laguna de água quente num cenário de montanha. A neve que cai, enquanto relaxa na água tépida, onde os flocos se desfazem. Este é um dos momentos de desfrute propostos pelo H2otel, num programa com chegada a 23 de Dezembro e em que o Aqualudic tem um papel fulcral. Aqualudic é o cenário artificial rochoso, que inclui um “circuito celta”, com hamman, branho turco, sauna, fonte de gelo, duche de contraste 360 graus e sauna com cromoterapia, além de animação para os mais pequenos.
A véspera de Natal começa com um pequeno-almoço buffet, e termina com uma ceia buffet, com prendas surpresa para recriar o ambiente familiar. No dia seguinte, não falta o almoço de Natal.
Com entrada a 23 de Dezembro, o preço é de 270 euros por pessoa em quarto duplo, 190 euros para terceira pessoa. Suplemento de 120 euros para quarto single. Crianças entre 6 a 10 anos pagam 95 euros, até uma por quarto, e até cinco anos têm estadia grátis, até uma por quarto.
Com entrada a 24 de Dezembro, o preço por pessoa em duplo é de 190 euros por pessoa, 150 euros para terceira pessoa, 60 euros para suplemento single, e 75 euros por uma criança entre 6 e 10 anos.
N.A.
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