Off Topic- Greve Geral
migluso Escreveu:Portanto, deve ser bem verdade que a greve serviu para o pessoal ir para os shoppings passear.
Por mim, façam mais. Menos o contribuinte paga a essa cambada...
onde o pessoal se meteu não sei, mas eu não vi ninguém reivindicar nada! só ouvi dizer
"-fizemos 90%.
- não, não, foi 20%.
- não senhor foi pelo menos 85%.
- não não, fora, 3,5 milhões.
- não, não, isso é muito, nem 1 milhão"
quanto à factura, se menos paga o contribuinte, tenho as minhas dúvidas. E as receitas que o Estado deixou de cobrar? Se a GREVE fosse boa, então andavamos todos enganados a trabalhar todos os dias.
isto dá para tudo.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Ontem ouvi na televisão uma jornalista estrangeira dizer que, ao contrário de outros países onde ela cobriu greves gerais, em Portugal não se viu povo nas ruas.
Portanto, deve ser bem verdade que a greve serviu para o pessoal ir para os shoppings passear.
À excepção dos tipos que aparecem nas televisões, que são os tipos que estão de piquete de greve - os pides dos tempos modernos - pode-se considerar que a greve foi um fracasso.
Por mim, façam mais. Menos o contribuinte paga a essa cambada...
Portanto, deve ser bem verdade que a greve serviu para o pessoal ir para os shoppings passear.
À excepção dos tipos que aparecem nas televisões, que são os tipos que estão de piquete de greve - os pides dos tempos modernos - pode-se considerar que a greve foi um fracasso.
Por mim, façam mais. Menos o contribuinte paga a essa cambada...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Para concluir a minha participação neste tópico e analisar o "day-after" apetece-me dizer que, para variar, isto foi uma greve típica a tantas outras coisas de Portugal.
O governo ganhou, os sindicatos ganharam, os privados ganharam, quem fez greve ganhou, quem não fez ganhou, quem precisou dos serviços públicos ganhou!
O País lá continuou torto...mas continuou! E vai continuar torto, mas a caminhar...e quando tiver quase a espalhar-se lá se safa por uma unha negra, porque teve benesse aqui ou rasgo de sorte acolá.
Dirigido por uma classe política torta que saíu de um povo torto...e todos tortos lá vamos nós à espera do dia radiosos em que possamos esticar os ossos ao sol!
O governo ganhou, os sindicatos ganharam, os privados ganharam, quem fez greve ganhou, quem não fez ganhou, quem precisou dos serviços públicos ganhou!
O País lá continuou torto...mas continuou! E vai continuar torto, mas a caminhar...e quando tiver quase a espalhar-se lá se safa por uma unha negra, porque teve benesse aqui ou rasgo de sorte acolá.
Dirigido por uma classe política torta que saíu de um povo torto...e todos tortos lá vamos nós à espera do dia radiosos em que possamos esticar os ossos ao sol!
Secretário de Estado «perplexo» com declarações de sindicatos
O secretário de Estado da Administração Pública revelou-se hoje "perplexo" com o facto de estruturas sindicais terem declarado que estavam em greve cerca de um milhão de funcionários públicos, o que considerou "um lapso".
Gonçalo Castilho dos Santos esclareceu que o Estado emprega 835 mil trabalhadores, pelo que, mesmo que a adesão fosse de cem por cento na Função Pública, o número de grevistas seria inferior a um milhão.
Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=480636
Bem,
depois das minhas intervenções já muita água correu por aqui pelo que não vou insistir na mesma tecla e apenas confirmo que me revejo nas posições do Bolo (principalmente uma sobre esta greve ter sido uma alternativa mais preguiçosa para demonstrar o descontentamento) e do Mais_um de uma forma geral (apesar de mtas vezes achar que ele puxa as coisas mt para o lado do governo!)
Ainda para mais, os efeitos com mais impacto desta greve nem foram sentidos em Portugal mas sim para os lados de Telavive!
depois das minhas intervenções já muita água correu por aqui pelo que não vou insistir na mesma tecla e apenas confirmo que me revejo nas posições do Bolo (principalmente uma sobre esta greve ter sido uma alternativa mais preguiçosa para demonstrar o descontentamento) e do Mais_um de uma forma geral (apesar de mtas vezes achar que ele puxa as coisas mt para o lado do governo!)
Ainda para mais, os efeitos com mais impacto desta greve nem foram sentidos em Portugal mas sim para os lados de Telavive!

Greve parou o país? Sector privado não foi nacionalizado pelo protesto
Trabalhadores de energia, indústria, banca, distribuição, construção e de PME não aproveitaram o dia para protestar
Afinal, ir aos correios em dia de greve tem as suas vantagens. "Pelo menos não há filas", comentava Laurindo Rodrigues, reformado de 74 anos e um dos poucos clientes que ontem tentaram ser atendidos na estação dos CTT dos Restauradores em Lisboa, onde 72% dos funcionários aderiram à greve.
Dos 23 trabalhadores, só sete compareceram ao serviço, mas foram suficientes para atender as poucas solicitações da manhã: Laurindo, que foi "telefonar para um amigo para saber se está a trabalhar". Hugo Simões, um informático de 27 anos que não arranjou transporte para chegar ao trabalho e aproveitou para "pôr a correspondência em dia" ou Fernanda Caldeira, 54 anos, que deixou as contas para o último dia. "Não me lembrei da greve e estava com receio de não conseguir pagar."
Mas segundo os CTT, que todos os dias atendem uma média de 170 mil pessoas em cerca de 850 balcões, 35% dos trabalhadores terão aderido à greve - o que implicou o encerramento de apenas 16 postos de correios. No Pinhal Novo, um dos balcões foi encerrado, mas por "impossibilidade de acesso", por estar localizado dentro do mercado municipal, que ontem fechou as portas. Ontem à tarde, os CTT garantiam que a paralisação não iria "afectar a entrega dos vales das pensões e reformas". Segundo o gabinete de imprensa, "todo o correio prioritário" deveria estar entregue "até ao final do dia". Já o restante correio "será entregue até ao final da semana", garantiu ao i fonte oficial.
Privados não aderem Além dos CTT, a maioria das grandes empresas nacionais também desvalorizou o impacto da greve nas suas operações. As gigantes EDP e PT, questionadas sobre taxas de adesão, limitaram-se a dizer que os serviços normais não foram afectados - o consumo total de energia no dia de ontem foi, aliás, igual a um dia útil normal. Já a Galp apontou que a adesão foi de 2% a 3% e sem impacto na operação. Quanto à CGD, 45% das agências estiveram encerradas ontem.
Mas voltando ao sector privado, as associações de calçado, metalurgia, cortiça, têxteis ou automóveis falaram em adesões à greve geral entre os 15% (cortiça) e os 1,2% dos trabalhadores metalúrgicos. Na Citroën de Mangualde registou-se 0,4% de protestantes em 1200 trabalhadores, perto do registado na Renova - com 656 trabalhadores -, ou na Delta e na Portucel. No sector da indústria, e segundo a CIP, as adesões não superaram os 4%, sendo que no comércio e serviços, segundo a própria confederação, não houve qualquer registo de adesão.
No sector da distribuição, e segundo a Associação que representa Jerónimo Martins, Sonae, Auchan, Corte Inglés, entre outros grupos, concluindo por uma adesão "pouco expressiva". Destaque ainda para a Mitsubishi, em Santarém, onde a adesão rondou os 35,3%. R. R. e F. P. C
http://www.ionline.pt/conteudo/90493-gr ... o-protesto
Balanço do dia:
Mais uma greve a Portuguesa. Dizem que foi um sucesso mas manifestações 0 !
Eu por muito menos vi manifestações na Grécia , França e Irlanda (sim, esses também fazem barulho).
Aqui ficou tudo em casa ou foi ao shopping.
Fazer barulho não é com eles.
Continuo a dizer , enquanto o povo não se mentalizar que tem que ser ele a mudar as coisas não vamos la.
D. Sebastião nao vai voltar , nem nenhum "salvador" da Patria.
só o povo (conjunto de cidadãos em Democracia) o pode fazer.
Mais uma greve a Portuguesa. Dizem que foi um sucesso mas manifestações 0 !
Eu por muito menos vi manifestações na Grécia , França e Irlanda (sim, esses também fazem barulho).
Aqui ficou tudo em casa ou foi ao shopping.
Fazer barulho não é com eles.
Continuo a dizer , enquanto o povo não se mentalizar que tem que ser ele a mudar as coisas não vamos la.
D. Sebastião nao vai voltar , nem nenhum "salvador" da Patria.
só o povo (conjunto de cidadãos em Democracia) o pode fazer.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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A mão que embala o berço
Não é piada nem é desdém. No dia da greve, o Negócios fala de "Grave Geral"
Não é piada nem é desdém. No dia da greve, o Negócios fala de "Grave Geral" porque, como escreveu Chesterton, um paradoxo pode despertar os homens para uma verdade abandonada. E a verdade é que dez milhões de grevistas teriam o mesmo impacto que dez no seu destino: nenhum. Já não é o Governo que embala este berço.
Hoje falta-se ao trabalho como forma de protesto. Sabemos porquê: contra as medidas de austeridade. E sabemos para quê: para nada. As medidas têm excepções para poucos mas são irreversíveis para quase todos. Na contagem decrescente para a aprovação final do Orçamento do Estado, os grupos de pressão vão-se infiltrando para safar o seu pecúlio, como os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos, que afinal têm escusa dos cortes salariais. Mas é como na Groundforce em Faro: recuar na demissão de 22 não tira 314 do olho da rua.
Não é no olho da rua que se faz hoje a greve geral. É uma greve de gente que fica em casa, sem manifestações nem barricadas. É uma greve provavelmente mais dos trabalhadores do Estado que das empresas privadas, mas tardia, incapaz de travar as medidas de austeridade, mais de desistência que de resistência. A nossa história está a escrever-se em números, não em palavras. Os grevistas usam os silêncios. Um credo sem grito. Desta vez, não é "A luta continua", é o luto que continua.
Um cínico diria: os mercados não fazem greve. Se a greve pretende travar as medidas de austeridade, será um fracasso qualquer que seja o número de grevistas. Se pretende fazer um braço-de-ferro "povo contra os mercados", será um desabafo inconsequente - mas respeitável - contra esta sina celerada de perda de salários e de direitos sociais. Se for uma moção de censura popular a quem lidera o Governo, a Assembleia da República e algumas entidades públicas e privadas, então ela é justa. Há demasiado tempo que o Estado deixou de nos olhar como cidadãos: nuns anos somos eleitores, noutros somos contribuintes, hoje somos sujeitos passivos. Mas mesmo esta afirmação de dignidade é vã: esta vaga ou é europeia ou não é nada. E a Europa está a falhar.
O centro de decisão de Portugal não está mais em São Bento nem no Parlamento, não está sequer em Bruxelas, em Frankfurt ou em Berlim - está mais para lá do que para cá, à deriva, nos mercados. Estamos com o coração nas mãos... dos credores. E a taxa de juro tornou-se o indicador diário e trémulo do nosso rumo a caminho do pedido de SOS ao Fundo Monetário Internacional.
Ontem foi mais um dia nessa marcha lenta. Depois de mais um mês de execução orçamental medíocre, e com Angela Merkel a admitir novos socorros na Europa (atenção ao plural...), até o Governo parece já mentalizado para essa inevitabilidade, com o PS activamente a demarcar-se do seu ministro das Finanças e o Governo a entregar os pontos, a desistir. Já estamos a transferir os nossos medos da ameaça de entrada do FMI para outra pior: a de saída do euro. Será essa a nossa próxima psicose.
No livro de Eclesiastes, a Bíblia diz que há um tempo para tudo (palavras notáveis, que inspiraram por exemplo "Miss Sarajevo", dos U2). "Tempo de rasgar e tempo de coser,/ tempo de calar e tempo de falar,/ tempo de amar e tempo de odiar,/ tempo de guerra e tempo de paz." Os tempos que vivemos são de carência, de trabalho e de solidariedade. Mas têm de ser também tempos para outra coisa maior do que ganhar menos e pagar mais. Se tivéssemos outros líderes, talvez esta greve servisse para pedir ao menos isso: a dignidade e a esperança; e que tudo isto valha a pena.
psg@negocios.pt
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=455509
Não é piada nem é desdém. No dia da greve, o Negócios fala de "Grave Geral"
Não é piada nem é desdém. No dia da greve, o Negócios fala de "Grave Geral" porque, como escreveu Chesterton, um paradoxo pode despertar os homens para uma verdade abandonada. E a verdade é que dez milhões de grevistas teriam o mesmo impacto que dez no seu destino: nenhum. Já não é o Governo que embala este berço.
Hoje falta-se ao trabalho como forma de protesto. Sabemos porquê: contra as medidas de austeridade. E sabemos para quê: para nada. As medidas têm excepções para poucos mas são irreversíveis para quase todos. Na contagem decrescente para a aprovação final do Orçamento do Estado, os grupos de pressão vão-se infiltrando para safar o seu pecúlio, como os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos, que afinal têm escusa dos cortes salariais. Mas é como na Groundforce em Faro: recuar na demissão de 22 não tira 314 do olho da rua.
Não é no olho da rua que se faz hoje a greve geral. É uma greve de gente que fica em casa, sem manifestações nem barricadas. É uma greve provavelmente mais dos trabalhadores do Estado que das empresas privadas, mas tardia, incapaz de travar as medidas de austeridade, mais de desistência que de resistência. A nossa história está a escrever-se em números, não em palavras. Os grevistas usam os silêncios. Um credo sem grito. Desta vez, não é "A luta continua", é o luto que continua.
Um cínico diria: os mercados não fazem greve. Se a greve pretende travar as medidas de austeridade, será um fracasso qualquer que seja o número de grevistas. Se pretende fazer um braço-de-ferro "povo contra os mercados", será um desabafo inconsequente - mas respeitável - contra esta sina celerada de perda de salários e de direitos sociais. Se for uma moção de censura popular a quem lidera o Governo, a Assembleia da República e algumas entidades públicas e privadas, então ela é justa. Há demasiado tempo que o Estado deixou de nos olhar como cidadãos: nuns anos somos eleitores, noutros somos contribuintes, hoje somos sujeitos passivos. Mas mesmo esta afirmação de dignidade é vã: esta vaga ou é europeia ou não é nada. E a Europa está a falhar.
O centro de decisão de Portugal não está mais em São Bento nem no Parlamento, não está sequer em Bruxelas, em Frankfurt ou em Berlim - está mais para lá do que para cá, à deriva, nos mercados. Estamos com o coração nas mãos... dos credores. E a taxa de juro tornou-se o indicador diário e trémulo do nosso rumo a caminho do pedido de SOS ao Fundo Monetário Internacional.
Ontem foi mais um dia nessa marcha lenta. Depois de mais um mês de execução orçamental medíocre, e com Angela Merkel a admitir novos socorros na Europa (atenção ao plural...), até o Governo parece já mentalizado para essa inevitabilidade, com o PS activamente a demarcar-se do seu ministro das Finanças e o Governo a entregar os pontos, a desistir. Já estamos a transferir os nossos medos da ameaça de entrada do FMI para outra pior: a de saída do euro. Será essa a nossa próxima psicose.
No livro de Eclesiastes, a Bíblia diz que há um tempo para tudo (palavras notáveis, que inspiraram por exemplo "Miss Sarajevo", dos U2). "Tempo de rasgar e tempo de coser,/ tempo de calar e tempo de falar,/ tempo de amar e tempo de odiar,/ tempo de guerra e tempo de paz." Os tempos que vivemos são de carência, de trabalho e de solidariedade. Mas têm de ser também tempos para outra coisa maior do que ganhar menos e pagar mais. Se tivéssemos outros líderes, talvez esta greve servisse para pedir ao menos isso: a dignidade e a esperança; e que tudo isto valha a pena.
psg@negocios.pt
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=455509
GodsDead_JNEG Escreveu:JMHP Escreveu:GodsDead_JNEG Escreveu:Quanto a mudar-me para o privado, bem, já tive propostas bem interessantes (a ganhar cerca do dobro). A questão que ponho sempre é: Eu até gosto do trabalho que faço na FP, foi o Estado que me formou e é para o Estado que quero trabalhar.
Sim,considero a função pública uma missão e o ordenado que me paga suficiente para me pagar.
No dia em que deixar de pensar assim, lá vou eu para o privado e ai, acredita, não haverá missão e trabalharei para o que me conseguir pagar (sem falsas modéstias).
Não te esqueças que a generalidade dos funcionário públicos são quadro sobre qualificado.
Não admira que sejas funcionário publico, com esse espírito e visão dificilmente serias compatível com o privado.
Boa sorte... Dado que tu como outros camaradas teus funcionários públicos com essas valiosas "qualificações", poderás ser um entre muitos "infelizes" que nos próximos anos levarão #$ %#* do vosso padrinho.
* Termo do calão que se relaciona com sexo e anús.
Desejos sinceros de boa sorte... Porque esse "conforto" vai em breve desaparecer...
Li o teu comentário três ou quatro vezes para ver se percebia o alcance do comentário, acho que não consegui!
O meu espirito enquanto funcionário público é o de fazer o melhor para o serviço e para o cidadão que sirvo.
Será por isso que não teria sucesso no privado?
Quanto há sorte, agradeço. Vamos precisar dela (todos nós).
Quanto ao padrinho, não me revejo em "cunhas" nem em "favores", quando concorri à FP foi num concurso, tornado públicos em Diário da República para 100 vagas, em que concorreram 12.000 cidadãos como nós. Não conhecia ninguem nem movi "influências", logo não me considero favorecido à entrada, não gostaria de ser desfavorecido enquanto permanecer.
Foi através desse concurso (e subsequente curso) que recebi formação (paga por dinheiros públicos) e a minha qualificação seria aproveitável pelos privados (quando nos conseguem aliciar). Não me preocupa se as minhas qualificações técnicas deixarem de ser consideradas úteis pelo Estado, outras portas se abrirão!
O que consegui ler nas entrelinhas do seu comentário é que existe esperança. Não lhe interessa que esteja mal, o que lhe importa é a esperança de os outros estarem piores.
Pode ser que nos próximos anos as coisas fiquem de maneira que o ordendo mínimo seja o topo da carreira. É só pôr-se a jeito!!!
GodsDead
PS: "Camarada" é a sua tia (com todo o respeito pela senhora)!!!!
GodsDead_JNEG, as minhas sinceras desculpas se sentiu ofendido com as minhas palavras, mas confesso que não me considero mínimamente preocupado nem sentido com a revolta dos funcionários públicos e daqueles que a esta greve aderiram julgando ainda ser possível viver num aparte dos outros.
Não vivo nada bem com o mal dos outros... Muito menos com dos que me rodeiam, nem mesmo quando não me são próximos, para além de todos meses tenho sempre presente a preocupação e a responsabilidade de no final do mês não falhar com o salário mensal de 60 famílias bem acima da média nacional.
Boa sorte para si e para muitos que agora sentem o chão a tremer (poderá não ser o teu caso), porque há muito que deste lado convivo bem com esse risco.
JMHP Escreveu:GodsDead_JNEG Escreveu:Quanto a mudar-me para o privado, bem, já tive propostas bem interessantes (a ganhar cerca do dobro). A questão que ponho sempre é: Eu até gosto do trabalho que faço na FP, foi o Estado que me formou e é para o Estado que quero trabalhar.
Sim,considero a função pública uma missão e o ordenado que me paga suficiente para me pagar.
No dia em que deixar de pensar assim, lá vou eu para o privado e ai, acredita, não haverá missão e trabalharei para o que me conseguir pagar (sem falsas modéstias).
Não te esqueças que a generalidade dos funcionário públicos são quadro sobre qualificado.
Não admira que sejas funcionário publico, com esse espírito e visão dificilmente serias compatível com o privado.
Boa sorte... Dado que tu como outros camaradas teus funcionários públicos com essas valiosas "qualificações", poderás ser um entre muitos "infelizes" que nos próximos anos levarão #$ %#* do vosso padrinho.
* Termo do calão que se relaciona com sexo e anús.
Desejos sinceros de boa sorte... Porque esse "conforto" vai em breve desaparecer...
Li o teu comentário três ou quatro vezes para ver se percebia o alcance do comentário, acho que não consegui!
O meu espirito enquanto funcionário público é o de fazer o melhor para o serviço e para o cidadão que sirvo.
Será por isso que não teria sucesso no privado?
Quanto há sorte, agradeço. Vamos precisar dela (todos nós).
Quanto ao padrinho, não me revejo em "cunhas" nem em "favores", quando concorri à FP foi num concurso, tornado públicos em Diário da República para 100 vagas, em que concorreram 12.000 cidadãos como nós. Não conhecia ninguem nem movi "influências", logo não me considero favorecido à entrada, não gostaria de ser desfavorecido enquanto permanecer.
Foi através desse concurso (e subsequente curso) que recebi formação (paga por dinheiros públicos) e a minha qualificação seria aproveitável pelos privados (quando nos conseguem aliciar). Não me preocupa se as minhas qualificações técnicas deixarem de ser consideradas úteis pelo Estado, outras portas se abrirão!
O que consegui ler nas entrelinhas do seu comentário é que existe esperança. Não lhe interessa que esteja mal, o que lhe importa é a esperança de os outros estarem piores.
Pode ser que nos próximos anos as coisas fiquem de maneira que o ordendo mínimo seja o topo da carreira. É só pôr-se a jeito!!!
GodsDead
PS: "Camarada" é a sua tia (com todo o respeito pela senhora)!!!!
JMHP Escreveu:Esses não precisam, dinheiro nunca falta no final do mês, emprego garantido e os direitos adquiridos invioláveis.
Não vale a pena JMHP. Por mais que digas isso e por mais que isso seja evidente para toda a gente, eles não conseguem perceber.
Além de nunca terem sido alvo de um processo, por exemplo, de extinção de posto de trabalho sem recolocação, há uma boa maioria deles que nem 2 dias aguentavam no privado.
Eu sempre que não estive contente numa empresa mudei para outra. Ponto final.
A-330 Escreveu:Concordo apenas em parte que as pessoas no setor privado não possam fazer greve.Na verdade , se isto não fosse um país de mansos todos faziam e o privado não demitiria, já que não podiam demitir a todos. Mas compreendo que a vida é assim.
Agora , os privados se estão mesmo tão revoltados e não podem fazer greve , porque é que não organizam uma manifestação aos fins de semana quando não trabalham?
-Ah, pois...é que já tínhamos um almoço organizado...
Quem quer faz não espera acontecer.
A330
A que "mundo" pertences?!... Ao publico?!
É bastante comum no sector privado fazer horas extras e trabalhar aos fins-de-semana tal como acontece na minha empresa.
Claro que isso no outro "mundo" do publico isso é um atentado aos direitos adquiridos e qualidade de vida do trabalhador, nesse mundo puritano e pleno de moral.
E protestar?!... A favor de quem?!... dos coitados dos funcionários públicos?!... Esses não precisam, dinheiro nunca falta no final do mês, emprego garantido e os direitos adquiridos invioláveis.
No dia que o sector privado avançar para as ruas, não será com cravos nem para revoluções circenses para consolar o pagode... Antes, diremos: NÃO PAGAMOS MAIS, NÃO AOS PARASITAS!!!
JMHP Escreveu:Obrigado pela resposta, mas obviamente não concordo:GodsDead_JNEG Escreveu:Caso não te lembres, essa situação foi sitada por inumeras pessoas tecnicamente abalizadas que disseram que tal aumento estava camuflado de compensação pelos congelamentos anteriores, quando a verdade se estavam a preparar as eleições legislativas.
Claro que a única motivação para esse aumento foi devido a ser esse um ano de eleições, infelizmente esta é uma prova entre muitas da péssima qualidade dos nossos governantes.GodsDead_JNEG Escreveu:Refira-se que os aumentos da função pública são os aumentos de referência para o privado.
A questão que agora ponho é: Enquanto colaborador de uma empresa privada acha que nada tem a dizer sobre os aumentos dados ou não, aos FPs?
Aparentemente sim, uma vez que não me recordo de manifs de não FPs, a contestar essa medida.
Esse argumento só pode vir de alguém que desconhece a realidade do sector privado, nomeadamente das empresas privadas que não dependem ou não são fornecedores do Estado.
No sector privado é a competitividade do mercado e saúde financeira das empresas que determinam a dimensão ou ausência dos aumentos salariais. O estado não é referencia, nem nunca poderia ser dado que não é exemplo a nível de gestão nem revela conhecimento da dinâmica dos mercados e dos sectores empresariais e industriais.
Se o Estado fosse referência para as empresas privadas, esta crise teria chegado muito mais cedo e teríamos batido na dita "parede".GodsDead_JNEG Escreveu:Reafirmo um facto,estas diminuições de remunerações visa diminuir um défice que os FPs não causaram.
Claro que não, a culpa cá no burgo morre sempre solteira...GodsDead_JNEG Escreveu:Quanto a mudar-me para o privado, bem, já tive propostas bem interessantes (a ganhar cerca do dobro). A questão que ponho sempre é: Eu até gosto do trabalho que faço na FP, foi o Estado que me formou e é para o Estado que quero trabalhar.
Sim,considero a função pública uma missão e o ordenado que me paga suficiente para me pagar.
No dia em que deixar de pensar assim, lá vou eu para o privado e ai, acredita, não haverá missão e trabalharei para o que me conseguir pagar (sem falsas modéstias).
Não te esqueças que a generalidade dos funcionário públicos são quadro sobre qualificado.
Não admira que sejas funcionário publico, com esse espírito e visão dificilmente serias compatível com o privado.
Boa sorte... Dado que tu como outros camaradas teus funcionários públicos com essas valiosas "qualificações", poderás ser um entre muitos "infelizes" que nos próximos anos levarão #$ %#* do vosso padrinho.
* Termo do calão que se relaciona com sexo e anús.
Teixeira dos Santos reúne com banqueiros
O ministro de Estado e das Finanças chamou os banqueiros para uma reunião amanhã, véspera de aprovação do Orçamento do Estado e depois de os juros da dívida pública terem hoje ultrapassado os 7% pela segunda vez desde 11 de Novembro.
O encontro, convocado por Fernando Teixeira dos Santos, envolve os principais banqueiros do país e não se conhece até ao momento a agenda.
O ministro das Finanças tem sido alvo dos criticas de militantes socialistas, alguns dos quais pedindo a sua demissão, como foram os casos de Vital Moreira e Ana Gomes.
Desde a intervenção na Irlanda no domingo, os analistas e economistas dos bancos internacionais têm dado como adquirida uma intervenção do FMI e da União Europeia.
O Ministério das Finanças, contactado, não comenta.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=455669
Desejos sinceros de boa sorte... Porque esse "conforto" vai em breve desaparecer...
Concordo apenas em parte que as pessoas no setor privado não possam fazer greve.Na verdade , se isto não fosse um país de mansos todos faziam e o privado não demitiria, já que não podiam demitir a todos. Mas compreendo que a vida é assim.
Agora , os privados se estão mesmo tão revoltados e não podem fazer greve , porque é que não organizam uma manifestação aos fins de semana quando não trabalham?
-Ah, pois...é que já tínhamos um almoço organizado...
Quem quer faz não espera acontecer.
A330
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Obrigado pela resposta, mas obviamente não concordo:
Claro que a única motivação para esse aumento foi devido a ser esse um ano de eleições, infelizmente esta é uma prova entre muitas da péssima qualidade dos nossos governantes.
Esse argumento só pode vir de alguém que desconhece a realidade do sector privado, nomeadamente das empresas privadas que não dependem ou não são fornecedores do Estado.
No sector privado é a competitividade do mercado e saúde financeira das empresas que determinam a dimensão ou ausência dos aumentos salariais. O estado não é referencia, nem nunca poderia ser dado que não é exemplo a nível de gestão nem revela conhecimento da dinâmica dos mercados e dos sectores empresariais e industriais.
Se o Estado fosse referência para as empresas privadas, esta crise teria chegado muito mais cedo e teríamos batido na dita "parede".
Claro que não, a culpa cá no burgo morre sempre solteira...
Não admira que sejas funcionário publico, com esse espírito e visão dificilmente serias compatível com o privado.
Boa sorte... Dado que tu como outros camaradas teus funcionários públicos com essas valiosas "qualificações", poderás ser um entre muitos "infelizes" que nos próximos anos levarão #$ %#* do vosso padrinho.
* Termo do calão que se relaciona com sexo e anús.
Teixeira dos Santos reúne com banqueiros
O ministro de Estado e das Finanças chamou os banqueiros para uma reunião amanhã, véspera de aprovação do Orçamento do Estado e depois de os juros da dívida pública terem hoje ultrapassado os 7% pela segunda vez desde 11 de Novembro.
O encontro, convocado por Fernando Teixeira dos Santos, envolve os principais banqueiros do país e não se conhece até ao momento a agenda.
O ministro das Finanças tem sido alvo dos criticas de militantes socialistas, alguns dos quais pedindo a sua demissão, como foram os casos de Vital Moreira e Ana Gomes.
Desde a intervenção na Irlanda no domingo, os analistas e economistas dos bancos internacionais têm dado como adquirida uma intervenção do FMI e da União Europeia.
O Ministério das Finanças, contactado, não comenta.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=455669
Desejos sinceros de boa sorte... Porque esse "conforto" vai em breve desaparecer...
GodsDead_JNEG Escreveu:Caso não te lembres, essa situação foi sitada por inumeras pessoas tecnicamente abalizadas que disseram que tal aumento estava camuflado de compensação pelos congelamentos anteriores, quando a verdade se estavam a preparar as eleições legislativas.
Claro que a única motivação para esse aumento foi devido a ser esse um ano de eleições, infelizmente esta é uma prova entre muitas da péssima qualidade dos nossos governantes.
GodsDead_JNEG Escreveu:Refira-se que os aumentos da função pública são os aumentos de referência para o privado.
A questão que agora ponho é: Enquanto colaborador de uma empresa privada acha que nada tem a dizer sobre os aumentos dados ou não, aos FPs?
Aparentemente sim, uma vez que não me recordo de manifs de não FPs, a contestar essa medida.
Esse argumento só pode vir de alguém que desconhece a realidade do sector privado, nomeadamente das empresas privadas que não dependem ou não são fornecedores do Estado.
No sector privado é a competitividade do mercado e saúde financeira das empresas que determinam a dimensão ou ausência dos aumentos salariais. O estado não é referencia, nem nunca poderia ser dado que não é exemplo a nível de gestão nem revela conhecimento da dinâmica dos mercados e dos sectores empresariais e industriais.
Se o Estado fosse referência para as empresas privadas, esta crise teria chegado muito mais cedo e teríamos batido na dita "parede".
GodsDead_JNEG Escreveu:Reafirmo um facto,estas diminuições de remunerações visa diminuir um défice que os FPs não causaram.
Claro que não, a culpa cá no burgo morre sempre solteira...
GodsDead_JNEG Escreveu:Quanto a mudar-me para o privado, bem, já tive propostas bem interessantes (a ganhar cerca do dobro). A questão que ponho sempre é: Eu até gosto do trabalho que faço na FP, foi o Estado que me formou e é para o Estado que quero trabalhar.
Sim,considero a função pública uma missão e o ordenado que me paga suficiente para me pagar.
No dia em que deixar de pensar assim, lá vou eu para o privado e ai, acredita, não haverá missão e trabalharei para o que me conseguir pagar (sem falsas modéstias).
Não te esqueças que a generalidade dos funcionário públicos são quadro sobre qualificado.
Não admira que sejas funcionário publico, com esse espírito e visão dificilmente serias compatível com o privado.
Boa sorte... Dado que tu como outros camaradas teus funcionários públicos com essas valiosas "qualificações", poderás ser um entre muitos "infelizes" que nos próximos anos levarão #$ %#* do vosso padrinho.
* Termo do calão que se relaciona com sexo e anús.
Teixeira dos Santos reúne com banqueiros
O ministro de Estado e das Finanças chamou os banqueiros para uma reunião amanhã, véspera de aprovação do Orçamento do Estado e depois de os juros da dívida pública terem hoje ultrapassado os 7% pela segunda vez desde 11 de Novembro.
O encontro, convocado por Fernando Teixeira dos Santos, envolve os principais banqueiros do país e não se conhece até ao momento a agenda.
O ministro das Finanças tem sido alvo dos criticas de militantes socialistas, alguns dos quais pedindo a sua demissão, como foram os casos de Vital Moreira e Ana Gomes.
Desde a intervenção na Irlanda no domingo, os analistas e economistas dos bancos internacionais têm dado como adquirida uma intervenção do FMI e da União Europeia.
O Ministério das Finanças, contactado, não comenta.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=455669
Desejos sinceros de boa sorte... Porque esse "conforto" vai em breve desaparecer...
JMHP Escreveu: Permite a pergunta sincera.... Porque motivo tu e os restantes 600 mil camaradas não fizeram greve ou manifestaram-se contra o aumento salarial de 3% da função publica quando era claro e evidente o descontrolo das nossas finanças publicas e o risco de o país cair na situação desgovernada que hoje se encontra?!
Desculpa-me a minha "arrogância" dado que não te conheço de lado algum... Mas se queres ter moral e credibilidade nas tuas argumentações em defesa dos funcionários públicos, faz um favor ao país e talvez a ti próprio... Muda-te para o privado ou transforma-te num investidor com iniciativa e dono do seu destino.
Caso não te lembres, essa situação foi sitada por inumeras pessoas tecnicamente abalizadas que disseram que tal aumento estava camuflado de compensação pelos congelamentos anteriores, quando a verdade se estavam a preparar as eleições legislativas.
Refira-se que os aumentos da função pública são os aumentos de referência para o privado.
A questão que agora ponho é: Enquanto colaborador de uma empresa privada acha que nada tem a dizer sobre os aumentos dados ou não, aos FPs?
Aparentemente sim, uma vez que não me recordo de manifs de não FPs, a contestar essa medida.
Reafirmo um facto,estas diminuições de remunerações visa diminuir um défice que os FPs não causaram.
Quanto a mudar-me para o privado, bem, já tive propostas bem interessantes (a ganhar cerca do dobro). A questão que ponho sempre é: Eu até gosto do trabalho que faço na FP, foi o Estado que me formou e é para o Estado que quero trabalhar.
Sim,considero a função pública uma missão e o ordenado que me paga suficiente para me pagar.
No dia em que deixar de pensar assim, lá vou eu para o privado e ai, acredita, não haverá missão e trabalharei para o que me conseguir pagar (sem falsas modéstias).
Não te esqueças que a generalidade dos funcionário públicos são quadro sobre qualificado.
Cumps
GodsDead_JNEG Escreveu:
Os caloboradores das empresas privadas acham que ainda não têm por onde se queixar.
Não??? achas que eu e esmagadora maioria dos privados não fizeram greve por estarem contentes?
GodsDead_JNEG Escreveu:
Acho que é uma questão de opinião, mas as opiniões mudam conforme nos tocam ou não.
Claramente que parece ser o teu caso.
GodsDead_JNEG Escreveu:
Na minha prespectiva a retração do consumo vai acontecer em 2011 e de uma forma que vão perguntar porquê.
O porquê está no facto de muita gente começar a fazer contas e a perceber que poupa dinheiro em fazer planeamento na economia doméstica.
Sinceramente acho que os prestadores de serviços e fornecedores de bens "secundários" vão ter um mau ano e deconfio que estes são de empresas privadas.
Logo, em 2011 a crise vai tocar a muitos privado e directamente aos seus colaboradores.
Hoje estiveram abertos, amanhã...
Alô..acorda! onde tens andado nos ultimos 10 anos???


Passamos de uma taxa de desemprego de 4,1% em 2000 para 11% em 2010 à conta de quem?
Entre 2000 e 2007 fui aumentado um ano, assim como os meus colaboradores, despedi 25% deles de modo a garantir a rentabilidade do departamento que dirigia e desta forma contribuir para a sobrevivência da empresa, e foi o departamento mais rentavel da empresa durante esses 7 anos.
Os FP sempre andaram de barriga cheia, os vários governos iam distribuindo benesses antes das eleições, pois bastava aumentar os impostos para arranjar dinheiro para pagar essas mesmas benesses. Agora chegou a factura, não fico contente mas parece-me que está na altura de dsitribuir os sacrificos por todos e não calhar sempre aos mesmos.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
amsfsma Escreveu:
É caso para perguntar como é que os sindicatos não se lembraram dessa, de uma greve mais alargado do que aquela que tiveram? Quem sabe 100%. Em que bolsa é que se pode comprar o nível de adesão que quisermos!?
Mais do que "desejar" uma manifestação por todo o país, com uma adesão muito mais alargada não seria melhor irmos directos ao assunto? Pedir a deus que distribuisse a riqueza de acordo com o merecimento de cada um!
Humm... confesso que já tinha desitido de trocar argumentos com alguém que usa "palas"(não estou a chamar-te burro, mas sim que só sabes ver numa direcção, sem ofensa

Mas explica-nos como consegues misturar greve com manifestação?
Eu vou tentar explicar com um exemplo (até bem recente, pela ultima vez), os professores fizeram várias greves, mas nenhuma teve o impacto da manifestação realizada num sabado e que teve a adesão de um numero muito significativo da classe, sem prejudicar ninguém.
Penso que se organizassem em todo o país manifestações a um sabado teria uma adesão seguramente maior e um impacto diferente, isto porque não há pessoas satisfeitas.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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GodsDead_JNEG Escreveu:Estive a ler o tópico e tenho umas coisitas para dizer.
Desde já informo que sou funcionário publico.
Desde já informo que estou a fazer GREVE.
Desde já informo que tenho motivos para o fazer.
Eu explico!
- Sendo funcionário público, estou integrado numa estrutura hierarquizada (recebo e cumpro ordens).
- Quando entrei para a FP (2003), vim com uma expectativa de carreira diferente do que tenho hoje (não interessa se concordo com o que foi cortado até agora, idade de reforma, apoio na doença, etc...).
- Desde há uns anos a esta parte que se tem dito que os funcionário públicos representam um enorme encargo para o estado (poderá ou não ser verdade, pelo que li no OE2011 não é bem assim);
Tanto se disse isto que, parece-me, tranformou-se num dogma.
- Neste OE vai-se cortar a despesa através da redução da massa salarial (aproveitando o dogma só se vão andar a atirar ao ar 600.000 funionários e os restantes trabalhadores vão aplaudir, porque os sacana dos FP têm de pagar a "chulisse").
Agora é a minha vez de fazer perguntas.
1) Porque é que são os funcionário publicos a pagar grande parte do desiquilibrio orçamantal?
Atribuir as culpas da situação orçamantal do Estado aos seus funcionário parece-me similar a atribuir a culpa da falencia de uma empresas privadas aos seus colaboradores e não às opções tomadas pelos administradores.
2) Alguém já pensou no que ai vem para o sector privado?
Nos últimos 2 anos inumeras empresas (sem falir) têm despedido funcionário (numa clara manobra de downsizing).
O Ministro das Finanças já disse que os privados poderão seguir o exemplo do estado e reduzir remunerações.
SIM, estou de greve pelas opções de politica orçamental tomadas pelos consecutivos governos.
Estou de greve porque governar através do individamento não é governar é despejar números para uma folha e tapar buracos com empréstimos.
Estou de greve porque porque não me revejo no futuro que me aguarda e no futuro que aguarda a minha filha.
Em breve iremos ter novos buracos para tapar (PPPs), advinhem quem é que vai ficar na fotografia? (sim, tu colaborador de empresa privada e eu funcionário público. Porque ninguem é uma ilha!)
GodsDead
PS: Neste dia de greve aconselho uma leitura interesante - "Como o Estado Gasta o Nosso Dinheiro" de João Moreno
Permite a pergunta sincera.... Porque motivo tu e os restantes 600 mil camaradas não fizeram greve ou manifestaram-se contra o aumento salarial de 3% da função publica quando era claro e evidente o descontrolo das nossas finanças publicas e o risco de o país cair na situação desgovernada que hoje se encontra?!
Desculpa-me a minha "arrogância" dado que não te conheço de lado algum... Mas se queres ter moral e credibilidade nas tuas argumentações em defesa dos funcionários públicos, faz um favor ao país e talvez a ti próprio... Muda-te para o privado ou transforma-te num investidor com iniciativa e dono do seu destino.
mais_um Escreveu:GodsDead_JNEG Escreveu:
Com tipo deste não há manisfestação que os abale, só a greve e a paralesia do país transmite um mensagem para os que realmente importam (lhes interessam), os grupos economicos, pois são esses que efectivamente vão fazer pressão sobre o governo. Võ eles dizer: Oh Zezinho isto assim não pode ser, outra vez greve???
Humm... deixa-me ver, Tap(publico) paralizada, Metro de Lisboa (publico) paralisada, CGD (publico) com 45% das agência fechados, etc...
Bancos privados 100% abertos, Supermercados Modelo e Continente abertos, Pingo Doces abertos, etc....
Parece-me que os grupos economicos não tem do que se queixar..
Nota: excepto a Autoeuropa, mas esses "comeram" por aumentar os funcionários!![]()
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Capiche?
Os caloboradores das empresas privadas acham que ainda não têm por onde se queixar.
Acho que é uma questão de opinião, mas as opiniões mudam conforme nos tocam ou não.
Na minha prespectiva a retração do consumo vai acontecer em 2011 e de uma forma que vão perguntar porquê.
O porquê está no facto de muita gente começar a fazer contas e a perceber que poupa dinheiro em fazer planeamento na economia doméstica.
Sinceramente acho que os prestadores de serviços e fornecedores de bens "secundários" vão ter um mau ano e deconfio que estes são de empresas privadas.
Logo, em 2011 a crise vai tocar a muitos privado e directamente aos seus colaboradores.
Hoje estiveram abertos, amanhã...
GodsDead_JNEG Escreveu:Deixa-me explicar desta forma.
Quem nos governa esta-se a marimbar para o que se passa nas ruas.
Como exemplo podes ouvir o que os sindicatos, entidades patornais, associações profissionais e ordens dizem sobre audições prévias.
Por audição EU entendo que é ouvir as partes sobre um assunto de relevo.
O governo entende que é um formalismo imposto pela lei e começa essas audições da seguinte forma "Isto é o que nós vamos implementar a partir da data x, o que tem a dizer?" (as partes dizem o que têm a dizer)e o governo continua "Muito bem, nós até concordamos com a vossa possição mas vai ser como nós planeamos. Boa Tarde!".
Com tipo deste não há manisfestação que os abale, só a greve e a paralesia do país transmite um mensagem para os que realmente importam (lhes interessam), os grupos economicos, pois são esses que efectivamente vão fazer pressão sobre o governo. Võ eles dizer: Oh Zezinho isto assim não pode ser, outra vez greve???
Capiche
GodsDead
Concordo com o argumento que "eles" se estão a lixar para as greves e para a "rua", ou seja, é mais uma razão para não participar neste número de circo (digamos assim).
Aliás visto por esse prisma, desconfio que "eles" até agradecem a greve, porque desse modo não têm que pagar mais um dia de salário e assim mais dinheiro sobra para roubar.

Agora, não existem só essas duas opções (ficar calado ou estrebuchar) se te "pisarem". As pessoas têm outra opção, é lutar individualmente pelo seu bem-estar, através do seu trabalho e talento. Se te pisarem num determinado sítio, das duas uma, ou esforças-te e qualificas-te mais ou, se é de uma forma injusta, podes sempre mudar para outro sítio, onde te adaptes melhor ou onde reconheçam o teu trabalho...
A minha opinião também é que nesta greve estão a manifestar-se essencialmente quem já adquiriu alguns direitos e não quer abdicar deles, então e...quem nunca chegou a adquirir qualquer direito e está muito pior do que quem fez greve (desempregados, precários, por exemplo, para quem fazer greve já é uma miragem) e que se calhar só poderá adquirir alguns direitos se aqueles que estão instalados também aceitem abdicar de alguns? Quem está pior?
ps: Parece que a greve poderia custar até 520M€. Carvalho da Silva já tem o seu submarino, também merecia que não é menos que os outros...

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