Acordem ! A dívida de Portugal a 10 anos está altíssima
Pata-Hari Escreveu:E é pena que as comissões e impostos levem grande parte do lucro. Mais um, onde compras BTs baratinhos?
Não sei, mas vou investigar, o BES é um dos bancos que tem acesso directo ao leilão, e como tenho conta no BES amanhã vou questionar o meu gestor de conta.
Lista dos bancos com acesso directo aos leilões:
Banco Espirito Santo, SA
Barclays Bank, plc
Banco Santander
BBVA
BNP Paribas
Caixa Geral de Depósitos, SA
Citigroup Global Markets Limited
Crédit Agricole CIB
Credit Suisse International
Deutsche Bank, AG
Goldman Sachs International
HSBC France
Jefferies International Limited
Millenniumbcp
Société Générale
The Royal Bank of Scotland, plc
http://www.igcp.pt/gca/?id=77
Como o BPI não tem acesso directo pode não ser competitivo.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Pata-Hari Escreveu:Supermann, haver há. As comissões são caras. Se procurares neste tópico, eu já mencionei pelo menos uma dealer que o faz e estou certa que muitas outras o farão.
OT's sei que sim mas as comissões são carissimas. Do que vi era tipo 100 € pela ordem ou lá o que era fora as comissões anuais de manutenção etc... uma autentica roubalheira portanto.
Que disponibilizassem BTs que tenha visto ainda não (se bem q deveria ser indiferente visto que seria meramente uma OT a 1 ano)
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mais_um Escreveu:Com bastante atraso....
(hoje é feriado e tenho estado longe do PC)
leilão de BT a um ano:
taxa: 5,281%
no ultimo leilão realizado à 2 semanas: 4,813%
no principio de 2010: 0,928
procura: 2,5
a anterior: 1,8
humm..., a taxa a um ano é superior à yield das OT de 2 anos e muito proxima da yield da OT de 5 anos.
Pena que os CT que supostamente usam os BT como referencia nao ponham os 1.2.3.4 anos a dar essa taxa ou lá perto... Euribor ou BT é o que lhes for mais conveniente
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Com bastante atraso....
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no ultimo leilão realizado à 2 semanas: 4,813%
no principio de 2010: 0,928
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humm..., a taxa a um ano é superior à yield das OT de 2 anos e muito proxima da yield da OT de 5 anos.
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taxa: 5,281%
no ultimo leilão realizado à 2 semanas: 4,813%
no principio de 2010: 0,928
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humm..., a taxa a um ano é superior à yield das OT de 2 anos e muito proxima da yield da OT de 5 anos.
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Como isto está a começar a ficar insustentável vai ter que haver uma resposta firme dos líderes europeus, normalmente as crises dão lugar a reformas e penso que é o que vai ter que acontecer. Assim que a Espanha começar a ser o foco principal as coisas aí vão aquecer e provavelmente nessa altura vamos ter novidades em relação ao futuro do euro. Provavelmente estes governos tipo o do Sócrates vão ficar limitados no seus gastos desmesurados e vão passar a ser controlados ao nível da união europeia, ou seja, tira-se o brinquedo das crianças e entregam-se essas ferramentas como o OE para ser gerido por gente séria e não vendedores da banha da cobra!para que me interessa a soberania do OE se só serve para eu ficar mais pobre?!é a pergunta que eu faço
Cumprs,
Folha Verde
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Anda tudo histérico com a história das yields da divida publica portuguesa (OT 10 anos), mas essa até tem tido um comportamento bastante discreto hoje, estando neste momento mais baixa que ontem.
Em relação aos nosso amigos espanhois a coisa não está famosa, as yields das OT 10 anos, estão a subir quase 2% para 5,51%.
mais um mês e estão a passar por nós tipo foguetão!
Em relação aos nosso amigos espanhois a coisa não está famosa, as yields das OT 10 anos, estão a subir quase 2% para 5,51%.
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pvg80713 Escreveu:está em máximos !
e agora ?
e agora estamos no mato, perdidos sem norte à espera que nos ajudem!!!
Não há muito para dizer sobre isto, não há nenhum especialista que consiga prever com alguma segurança o que se espera disto tudo!
as taxas formam-se nos mercados de procura e oferta das dividas e os politicos não conseguem alterar isso com palavreado porque se fosse assim o Sócrates e companhia colocavam a taxa a zero!
Cumprs,
Folha Verde
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pvg80713 Escreveu:a subir mais 2% e já está novamente acima de 7%.
eu próprio ando tão entretido com a greve geral que me esqueço o que os estrangeiros pensam de nós !
É simples pvg. Quando os Gregos fizeram greves e manifestações contra as medidas que toda a gente via que eram necessárias, nós pensávamos que os tipos são loucos ou têm falta de bom senso.
Idem para nós agora.
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Parece que não correu nada bem o leilão espanhol.
http://ftalphaville.ft.com/blog/2010/11 ... the-bonds/
SPAIN DEBT AGENCY (TESORO) SELLS €3.26B VS. €4-5B INDICATED IN 3-MONTH AND 6-MONTH – Sells €2.09B in 3-month Bills; Avg Yield 1.743% v 0.951% prior; Bid-to-Cover: 2.3x v 2.77x prior – Sells €1.16B in 6-month Bills; Avg Yield 2.111% v 1.285% prior; Bid-to-Cover: 2.6x v 2.08x prior
http://ftalphaville.ft.com/blog/2010/11 ... the-bonds/
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
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Pata-Hari Escreveu:Mais um, ontem e hoje estavamos a falar em yields brutas na ordem dos 4.5 por cento. As líquidas dependem grandemente do nível de comissões, como é óbvio.
E tu, o que achas?
Yields brutas de 4,5%, a um ano parece-me bom, mas depende das comissões, para valores baixos pode não se interessante.
Já agora as obrigações do BES DUE JUNHO 2014 estão com YTM bruta de 8,77%, considerando que falta 3 anos e meio para o reembolso, parece-me um produto interessante.
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Como é costume dizer... «Mais um prego no caixão!»
Proposta de orçamento ultrapassa os mil milhões pela primeira vez
Passivo financeiro da câmara de Lisboa derrapa em mais de 275 milhões de euros em 2011
O passivo anual da Câmara Municipal de Lisboa deverá atingir os 353,5 milhões de euros em 2011, o que representa um agravamento de mais de 275 milhões face ao valor inscrito (77,9 milhões) na proposta de orçamento de 2010, que nunca chegou a ser aprovado.
Segundo a proposta do executivo liderado por António Costa para o próximo ano, o crescimento do passivo resulta do aumento do valor dos empréstimos bancários a médio e longo prazo, que deverão atingir os 164 milhões de euros (em 2010, totalizavam 47,7 milhões), e à rubrica "outros passivos financeiros", que subirão de 30,2 milhões para 189,4 milhões de euros em 2011. Ainda assim, o mapa com os empréstimos contraídos pela câmara indica que o capital em dívida às instituições financeiras ascenderá a 464,7 milhões de euros no final deste ano, o que traduz um decréscimo de quase 20 milhões face aos valores em dívida no início do presente ano. Tendo em conta que o passivo anual da câmara aumenta em mais de 275 milhões de euros e que o capital em dívida dos empréstimos bancários registou uma diminuição de apenas 20 milhões, o passivo acumulado do município deverá ultrapassar já os 2200 milhões de euros.
O PÚBLICO tentou obter explicações para estes números e para as razões que levam o orçamento da câmara a ultrapassar, pela primeira vez, os 1000 milhões de euros, em 2011, o que representa um aumento de mais de 338 milhões, mas ninguém na câmara se mostrou disponível para o fazer.
Pelos quadros que o executivo apresenta, este crescimento assenta, sobretudo, no aumento da rubrica das receitas relativas à "venda de bens de investimento", na qual está inscrito um montante de 410,9 milhões de euros. Em 2010 esta parcela previa apenas 81,8 milhões de euros, receita que se pretendia arrecadar com a venda de imóveis, só que para 2011 o executivo municipal prevê apenas obter 18,9 milhões com a alienação de património.
O presidente da câmara, António Costa, chegou a revelar numa entrevista recente ao Diário Económico que a criação de um fundo imobiliário em associação com entidades privadas iria permitir "amortizar cerca de 40 por cento do total da dívida" da câmara. Mas, a julgar pelo documento agora apresentado, o aumento das receitas é praticamente anulado pela subida do passivo financeiro.
Para o vereador do CDS António Carlos Monteiro, o aumento do orçamento só pode ser explicado precisamente pela criação do prometido fundo e pela venda à EPAL de uma parte da rede de esgotos, os quais deverão permitir arrecadar 290 milhões e 100 milhões, respectivamente. Criticando este "artifício financeiro", o vereador centrista antevê, porém, que, "em ano de crise, o fundo não vai ter os resultados esperados".
"As últimas informações que me foram dadas apontam para uma taxa de execução das alienações previstas para 2010 da ordem de apenas 20 por cento", acrescenta. A proposta para 2011 "é um orçamento preocupante", considera, na medida em que "ultrapassa a barreira dos 1000 milhões e o passivo global já está acima dos dois mil milhões. É um sinal errado para quem tem de pagar impostos", conclui António Carlos Monteiro.
Os vereadores do PSD também mostram algumas reservas quanto à "exequibilidade" do fundo imobiliário. "Não se compreende como é que o valor da receita e da despesa se encontram tão empolados. Tanto o fundo de investimento como a venda à EPAL são questões pouco pacíficas, que ainda têm de ser discutidas", sublinha Vítor Gonçalves. Outro vereador "laranja", João Navega, refere que ainda é cedo para "dizer algo mais", já que "ainda não foram fornecidos os dados da execução orçamental de 2010" posteriores a Agosto. Mas estas informações que revelam-se fundamentais, até porque, como o orçamento deste ano foi chumbado pelos partidos da oposição na assembleia municipal, a Câmara de Lisboa funcionou em 2010 através de duodécimos baseados no orçamento de 2009 e de alterações orçamentais. O PÚBLICO tentou, sem sucesso, ouvir também o vereador do PCP.
http://publico.pt/Local/passivo-finance ... 11_1467615
Proposta de orçamento ultrapassa os mil milhões pela primeira vez
Passivo financeiro da câmara de Lisboa derrapa em mais de 275 milhões de euros em 2011
O passivo anual da Câmara Municipal de Lisboa deverá atingir os 353,5 milhões de euros em 2011, o que representa um agravamento de mais de 275 milhões face ao valor inscrito (77,9 milhões) na proposta de orçamento de 2010, que nunca chegou a ser aprovado.
Segundo a proposta do executivo liderado por António Costa para o próximo ano, o crescimento do passivo resulta do aumento do valor dos empréstimos bancários a médio e longo prazo, que deverão atingir os 164 milhões de euros (em 2010, totalizavam 47,7 milhões), e à rubrica "outros passivos financeiros", que subirão de 30,2 milhões para 189,4 milhões de euros em 2011. Ainda assim, o mapa com os empréstimos contraídos pela câmara indica que o capital em dívida às instituições financeiras ascenderá a 464,7 milhões de euros no final deste ano, o que traduz um decréscimo de quase 20 milhões face aos valores em dívida no início do presente ano. Tendo em conta que o passivo anual da câmara aumenta em mais de 275 milhões de euros e que o capital em dívida dos empréstimos bancários registou uma diminuição de apenas 20 milhões, o passivo acumulado do município deverá ultrapassar já os 2200 milhões de euros.
O PÚBLICO tentou obter explicações para estes números e para as razões que levam o orçamento da câmara a ultrapassar, pela primeira vez, os 1000 milhões de euros, em 2011, o que representa um aumento de mais de 338 milhões, mas ninguém na câmara se mostrou disponível para o fazer.
Pelos quadros que o executivo apresenta, este crescimento assenta, sobretudo, no aumento da rubrica das receitas relativas à "venda de bens de investimento", na qual está inscrito um montante de 410,9 milhões de euros. Em 2010 esta parcela previa apenas 81,8 milhões de euros, receita que se pretendia arrecadar com a venda de imóveis, só que para 2011 o executivo municipal prevê apenas obter 18,9 milhões com a alienação de património.
O presidente da câmara, António Costa, chegou a revelar numa entrevista recente ao Diário Económico que a criação de um fundo imobiliário em associação com entidades privadas iria permitir "amortizar cerca de 40 por cento do total da dívida" da câmara. Mas, a julgar pelo documento agora apresentado, o aumento das receitas é praticamente anulado pela subida do passivo financeiro.
Para o vereador do CDS António Carlos Monteiro, o aumento do orçamento só pode ser explicado precisamente pela criação do prometido fundo e pela venda à EPAL de uma parte da rede de esgotos, os quais deverão permitir arrecadar 290 milhões e 100 milhões, respectivamente. Criticando este "artifício financeiro", o vereador centrista antevê, porém, que, "em ano de crise, o fundo não vai ter os resultados esperados".
"As últimas informações que me foram dadas apontam para uma taxa de execução das alienações previstas para 2010 da ordem de apenas 20 por cento", acrescenta. A proposta para 2011 "é um orçamento preocupante", considera, na medida em que "ultrapassa a barreira dos 1000 milhões e o passivo global já está acima dos dois mil milhões. É um sinal errado para quem tem de pagar impostos", conclui António Carlos Monteiro.
Os vereadores do PSD também mostram algumas reservas quanto à "exequibilidade" do fundo imobiliário. "Não se compreende como é que o valor da receita e da despesa se encontram tão empolados. Tanto o fundo de investimento como a venda à EPAL são questões pouco pacíficas, que ainda têm de ser discutidas", sublinha Vítor Gonçalves. Outro vereador "laranja", João Navega, refere que ainda é cedo para "dizer algo mais", já que "ainda não foram fornecidos os dados da execução orçamental de 2010" posteriores a Agosto. Mas estas informações que revelam-se fundamentais, até porque, como o orçamento deste ano foi chumbado pelos partidos da oposição na assembleia municipal, a Câmara de Lisboa funcionou em 2010 através de duodécimos baseados no orçamento de 2009 e de alterações orçamentais. O PÚBLICO tentou, sem sucesso, ouvir também o vereador do PCP.
http://publico.pt/Local/passivo-finance ... 11_1467615
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Pata-Hari Escreveu:Que ontem eram uma excelente opção a 12 meses, mais um.
Podes concretizar valores?
Obrigado,
Alexandre Santos
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Infelizmente cada vez mais creio que teremos grandes problemas pela frente!
O Marcelo já veio dizer que o corte efectivo dos salários e o facto de não ser um corte temporário, será inconstitucional. O que a ser verdade, criará problemas na fonte de receitas do governo.
As grandes empresas estão a antecipar dividendos, o que irá provocar um rombo no orçamento previsto para 2011.
Assim, mesmo antes do orçamento estar aprovado, já se prevê que o estado terá de rever as suas despesas e ir buscar dinheiro a outros lados.
Embora o resto do mundo possa estar a recuperar, Portugal está cada vez mais no fio-da-navalha.
Acredito que o governo venha a público provocar a oposição dizendo que vai avançar com grandes obras para assim provocar uma pressão na oposição para que o governo seja mandado abaixo.
Estejam atentos ao comportamento do governo.
O Marcelo já veio dizer que o corte efectivo dos salários e o facto de não ser um corte temporário, será inconstitucional. O que a ser verdade, criará problemas na fonte de receitas do governo.
As grandes empresas estão a antecipar dividendos, o que irá provocar um rombo no orçamento previsto para 2011.
Assim, mesmo antes do orçamento estar aprovado, já se prevê que o estado terá de rever as suas despesas e ir buscar dinheiro a outros lados.
Embora o resto do mundo possa estar a recuperar, Portugal está cada vez mais no fio-da-navalha.
Acredito que o governo venha a público provocar a oposição dizendo que vai avançar com grandes obras para assim provocar uma pressão na oposição para que o governo seja mandado abaixo.
Estejam atentos ao comportamento do governo.
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