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Caldeirão da Bolsa

What Makes Finnish Kids So Smart?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: What Makes Finnish Kids So Smart?

por altrio » 13/10/2013 8:32

Atomez Escreveu:Portugal não está incluído mas é fácil de imaginar onde fica...


Provavelmente fica muito em baixo na lista, devido à grande iliteracia das gerações mais idosas. No entanto, nas gerações mais novas os resultados podem ser melhorados mas não são tão terríveis como muitos julgam. Em literacia estamos à frente de países como a França, a Alemanha ou o Reino Unido. Em numeracia estamos um pouco pior, mas ainda à frente da Espanha ou Itália.

Estes resultados foram obtidos quando o nosso investimento em educação era sensivelmente a média da OCDE. Agora que é muito mais baixo, veremos...
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman

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Re: What Makes Finnish Kids So Smart?

por atomez » 11/10/2013 17:52

Portugal não está incluído mas é fácil de imaginar onde fica...
Anexos
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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por carrancho » 7/1/2012 12:30

joaoventura Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:Basta pedir aos pais que façam doação dos livros e materiais não usados e antigos e pedir/exigir o uso dos cadernos até ao fim.


Cá não funciona.. Volta não volta, as escolas mudam os livros (muitas vezes sob pressão das editoras) e quebra o sistema.
Eu tive a sorte de andar à escola numa altura em que os livros não mudavam todos os anos e assim recebi livros emprestados e passei-os a outros! Era sim muito mais barato..


Com uma diferença de idade de 2 anos, não me recordo de a minha irmã ter tido alguma vez possibilidade de aproveitar um livro meu. É uma absurdo completo.
Abraço,
Carrancho
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por joaoventura » 7/1/2012 12:20

Pata-Hari Escreveu:Basta pedir aos pais que façam doação dos livros e materiais não usados e antigos e pedir/exigir o uso dos cadernos até ao fim.


Cá não funciona.. Volta não volta, as escolas mudam os livros (muitas vezes sob pressão das editoras) e quebra o sistema.
Eu tive a sorte de andar à escola numa altura em que os livros não mudavam todos os anos e assim recebi livros emprestados e passei-os a outros! Era sim muito mais barato..
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por Pata-Hari » 7/1/2012 10:14

“Desde que vivo na Holanda, terminou o pesadelo do regresso à escola”
30.09.2011 Helena Rico, 42 anos, Groningen, Holanda
A propósito do desafio sobre os novos hábitos de poupança na abertura do ano lectivo, resolvi partilhar a minha experiência uma vez que vivo no norte da Holanda, onde tudo se passa de modo completamente diferente.

Em primeiro lugar, os livros são gratuitos. São entregues a cada aluno no início do ano lectivo, com um autocolante que atesta o estado do livro. Pode ser novo ou já ter sido anteriormente usado por outros alunos. No final do ano, os livros são devolvidos à escola e de novo avaliados quanto ao seu estado. Se por qualquer razão foram entregues em bom estado e devolvidos já muito mal tratados, o aluno poderá ter de pagá-los, no todo ou em parte.

Todos os anos, os cadernos que não foram terminados voltam a ser usados até ao fim. O contrário é, inclusivamente, muito mal visto. Os alunos são estimulados a reusar os materiais. Nas disciplinas tecnológicas e de artes, são fornecidos livros para desenho, de capa dura, que deverão ser usados ao longo de todo o ciclo (cinco anos).

Obviamente que as lojas estão, a partir de Julho/Agosto, inundadas de artigos apelativos mas nas escolas a política é a de poupar e aproveitar ao máximo. Se por qualquer razão é necessário algum material mais caro (calculadora, compasso, por exemplo), há um sistema (dinamizado por pais e professores, ou alunos mais velhos) que permite o empréstimo ou a doação, consoante a natureza do produto.

Ao longo do ano, os alunos têm de ler obrigatoriamente vários livros. Nenhum é comprado porque a escola empresta ou simplesmente são requisitados numa das bibliotecas da cidade, todas ligadas em rede para facilitar as devoluções, por exemplo. Aliás, todas as crianças vão à biblioteca, é um hábito muito valorizado.

A minha filha mais nova começou as suas aulas de ballet. Não nos pediram nada, nenhum fato nem sapatos especiais. Mas como é universalmente sabido, as meninas gostam do ballet porque é cor-de-rosa e porque as roupas também contam. Então, as mães vão passando os fatos e a minha filha recebeu hoje, naturalmente, o seu maillot cor-de-rosa com tutu, e uns sapatinhos, tudo já usado. Quando já não servir, é devolvido. E não estamos a falar de famílias carenciadas, pelo contrário. É assim há muito tempo.

O meu filho mais velho começará a ter, na próxima semana, aulas de guitarra. Se a coisa for levada mesmo a sério, poderemos alugar uma guitarra ou facilmente comprar uma em segunda mão.

Este sistema faz toda a diferença porque, desde que vivo na Holanda, terminou o pesadelo do início do ano. Tudo se passa com maior tranquilidade, não há a febre do "regresso às aulas do Continente" e os miúdos e os pais são muito menos pressionados. De facto, noto que há uma grande diferença se compararmos o nosso país e a Holanda (ou com outros países do Norte da Europa, onde tudo funciona de forma idêntica). Usar ou comprar o que quer que seja em segunda mão é uma atitude socialmente louvável, pelo que existem mil e uma opções. Não só se aprende desde cedo a poupar e a reutilizar, como a focar as atenções, sobretudo as dos mais pequenos, nas coisas realmente importantes.

Regressar à escola é muito bom, para os miúdos, mas também para as famílias.

O PÚBLICO perguntou aos leitores o que estão a fazer para poupar em material escolar. Conte-nos também a sua história para casosdesucesso@publico.pt


O engraçado disto é que são atitudes que podem e devem partir da escola, sem que impliquem custos necessariamente e que são de uma simplicidade extrema. Basta pedir aos pais que façam doação dos livros e materiais não usados e antigos e pedir/exigir o uso dos cadernos até ao fim. É tudo uma questão de atitude. Se os professores comentarem com os miúdos que devem usar os cadernos até ao fim, que se deve passar e não desperdiçar, a atitude muda em menos de nada.

Artista, que tal...?
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por Pata-Hari » 30/10/2011 13:39

http://www.smithsonianmag.com/people-pl ... ssful.html

Para quem tiver paciência, vale a pena ler.

A notar: escolas recebem montantes iguais com alocações especiais para situações onde os alunos precisam de maior apoio; os professores são altamente especializados no que fazem, com graus educativos e de especialização elevados e de grande exigência; o sistema educativo é todo público; e para quem tiver pachorra, podemos ir acrescentando à lista de diferenças importantes relativamente ao que temos.
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por Pata-Hari » 2/5/2011 22:20

Entrevista a Jouni Välijärvi, investigador em Educação na Finlândia
Os finlandeses querem que os filhos sejam professores
01.05.2011 - 12:51 Por Catarina Gomes

A Finlândia surge sistematicamente no topo dos estudos PISA, em que tri-anualmente a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) examina as capacidades dos alunos de 15 anos em Ciência, Matemática e Leitura. O investigador finlandês Jouni Välijärvi surgiu numa sala apinhada de professores portugueses, num encontro organizado pelo Ministério da Educação na quarta-feira, em Lisboa, no papel de mestre a quem pedem que ensine "como se faz". No fundo, queriam saber o que é a Finlândia tem de especial? Välijärvi, director do Instituto Finlandês para a Investigação em Educação, na Universidade de Jyväskylä, explica que muito está na base, no ensino primário, onde um professor motivado e bem preparado acompanha os alunos durante seis anos.
Muito do trabalho a fazer é na primária (Ricardo Silva)

Defende que um dos segredos do sucesso finlandês é a qualidade do ensino primário. Por que é que os professores da primária têm tanta popularidade?

Tem muito a ver com a nossa história. A Finlândia só é independente há 100 anos e os professores primários eram colocados por todo o país para espalhar a identidade nacional. É umas razões que explicam uma popularidade tão alta. Ser professor primário é tão prestigiado como ser médico ou advogado: os pais querem que os filhos sejam professores primários e, quando perguntam aos miúdos que acabaram o secundário que carreira querem seguir, a profissão surge nos dois primeiros lugares.

E muitos dos que têm essa ambição não a conseguem alcançar, porque é muito difícil entrar para o curso.

A popularidade estende-se aos professores do secundário?

Depende das áreas. No secundário, muitas vezes ir para professor não é uma primeira escolha, é um recurso, e isso tem reflexos na motivação dos professores e na aprendizagem.

Por que é que ser professor primário é tão apelativo?

Uma das coisas mais importantes é a autonomia, em que cada professor organiza o trabalho como entende, por isso a questão da avaliação é muito sensível. As aulas estão muito fechadas sobre si mesmas, o que é uma força do sistema mas também uma fraqueza. Mas o facto é que os pais confiam nos professores e nas escolas.

Na Finlândia, o ensino primário prolonga-se por seis anos, as crianças ficam durante este período com o mesmo professor. Isso é importante?

Sim, é a base de tudo. Costuma ser um professor que trabalha com eles ao longo dos seis anos, mas há escolas que dividem os anos por dois professores e pode haver outros professores que ajudam nalgumas matérias, por exemplo, em Matemática ou Desporto. Fica ao critério da escola.

Os poucos chumbos que existem são na primária...

Analisando os alunos do 9.º ano, constata-se que só 2,6 por cento chumbaram e a grande maioria foi na primária. É mais eficaz reter um aluno um ano no início do que este ter que repetir um ano mais tarde, porque é uma altura em que estão a ser dadas as bases. Os professores finlandeses têm expectativas muito altas em termos académicos, incluindo os primários, mais até do que noutros países nórdicos. Por exemplo, na Dinamarca o ensino está mais centrado no bem-estar e felicidade das crianças do que nos resultados académicos. O modelo finlandês mistura os dois factores, preocupa-se com a felicidade e com a parte cognitiva, o que se traduz na aquisição de certos níveis na Escrita, Leitura e Matemática, algo que também já é importante na pré-primária.

O que faz com que um professor seja bom?

Perguntámos isso a alunos e concluímos que é quando sentem que percebe do tema que ensina e também, e este aspecto é interessante, quando sentem que se interessa por eles e está disposto a ter conversas que lhes dizem algo e que não têm necessariamente a ver com a cadeira que lecciona.

Questões como a sexualidade?

Sim, mas também quando o professor os ajuda a escolher o caminho que vão seguir, que está disposto a discutir com eles o porquê das suas escolhas.

As escolas finlandesas têm turmas pequenas. Este poderá ser outro factor de sucesso?

São pequenas e os professores defendem que devem ser ainda mais pequenas. Eu sou céptico em relação à utilidade de reduzir as turmas. Actualmente, na primária, em média, temos 21 alunos por turma, no secundário 19. Eu acho que não é possível chegar a um número óptimo, que a dimensão das turmas deve depender dos alunos, do que se ensina. Até porque ter turmas mais pequenas significa ter mais professores e isso implica aumentar gastos. Penso que o dinheiro pode ser usado para criar mais apoios de acordo com o contexto de cada escola: há escolas em que 15 por cento são imigrantes.

Uma das conclusões da OCDE é a de que pagar bem a professores resulta em melhores resultados, porque aumenta a sua motivação.Até certo nível. O importante são as condições de trabalho como um todo, o salário é um sinal. O mais importante é os professores sentirem que, quando têm dificuldades, não estão sozinhos, o que não é o caso em muitos países.

A Finlândia é um dos países onde se passa menos tempo na escola.

Quando se está na escola está-se concentrado na escola, quando se sai vai-se fazer outras coisas, são tempos perfeitamente separados. Na Coreia [outro país bem classificado no PISA], os alunos levantam-se às 6h00 e voltam a casa às 21h00, e ainda têm que fazer trabalhos de casa. Para estes jovens, a escola e a educação são tudo na vida. Os finlandeses, entre tempo na escola e trabalhos de casa, passam um total de 30 horas por semana, face a 50 horas da Coreia.

Moral da história?

A forma como os países conseguem bons resultados é completamente diferente. Esse é o reverso da medalha destes estudos internacionais que incentivam a imitação. Os países podem aprender uns com os outros, mas tem que se ter muito cuidado em transplantar modelos.



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por psi-20 » 28/12/2010 20:48

Os meios não chegam para explicar a diferença. Em termos de percentagem do PIB gasto na educação, existe uma diferença de meio ponto percentual, inflacionada pelo facto de o PIB finlandês ser bastante superior ao nacional, mas que ainda assim não envergonha Portugal na comparação com outros países da OCDE. E ao nível do vencimento, se um professor finlandês ganha mais sete mil euros do que um português no início da carreira, ao longo da vida profissional um docente nacional acaba por atingir 40 mil euros/ano, inacessíveis aos colegas nórdicos.


Gostava de saber qual é o professor que ganha 40 mil euros anuais...
 
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por canguru » 28/12/2010 12:58

Pata-Hari Escreveu:Olha uma boa noticia!!!!



Nicolau Santos (www.expresso.pt)
0:00 Quinta feira, 16 de Dezembro de 2010

A vitória de Lurdes Rodrigues

Um estranho silêncio caiu sobre a notícia mais relevante desta semana: a espetacular melhoria dos resultados dos alunos portugueses segundo o PISA (Programme for International Student Assessment), que avalia o desempenho escolar dos jovens de 15 anos em 65 países. Se tivermos apenas em conta os 33 países da OCDE, os estudantes portugueses foram os que mais progrediram na literacia de leitura, matemática e científica. Portugal teve a melhor evolução global de resultados entre todos os países, a segunda melhor a Ciências e a quarta a Matemática e Leitura - e integra agora o grupo de países que estão dentro da média da OCDE.

A melhoria nas três áreas científicas deve-se, segundo o PISA, às políticas aplicadas desde 2005. O investimento feito em computadores portáteis, acesso à banda larga, refeições escolares, aumento do apoio social escolar, a formação dos professores em Matemáticas e Ciências e a criação de novas ofertas educativas, como os cursos profissionais contribuíram para este sucesso. E a isto se podem juntar o Plano Nacional de Leitura, o Plano de Ação para a Matemática, as bibliotecas escolares, a modernização do parque escolar e a cultura de avaliação, das provas de aferição e exames nacionais até à avaliação dos professores e das escolas.

Chegados aqui, convém lembrar que este sucesso tem um nome e um rosto: Maria de Lurdes Rodrigues. Foi a ex-ministra da Educação que conduziu e executou a maior parte destas mudanças e os resultados estão aí para o provar. Mário Nogueira, líder da FENPROF, veio logo desvalorizar o sucesso, dizendo que "é positivo, mas comparámo-nos com países com margens de progressão muito menores". É falso. A comparação é com mais de 60 países de todo o mundo, em estágios de desenvolvimento muito diferentes. Ele é um dos grandes derrotados por estes resultados, assim como Santana Castilho, outra Cassandra da educação e o candidato presidencial Manuel Alegre, que tanto criticou a ex-ministra. E no PS não se sabe o que pensam agora António Vitorino e António Costa.

O que se sabe é que José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues foram deixados sozinhos nesta batalha decisiva para o país - pelo PS e mesmo pelos restantes membros do Governo. Vê-se agora que eram eles que estavam no caminho certo e que o país ganhou com o rumo que imprimiram à Educação. Ao menos que se lhes reconheça esse mérito, agora que tudo parece ter desandado e os Nogueiras voltam a reinar.
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por atomez » 27/12/2010 20:33

Por lá começam cedo a ir à biblioteca!


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por mais_um » 7/12/2010 23:27

Pata-Hari Escreveu:Olha uma boa noticia!!!!



Andas pouco atenta....:D:D

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... c&start=50

Coloquei a noticia no topico ensino em Portugal, pareceu-me mais adequado do que este.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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por NGRO » 7/12/2010 22:57

O Sócrates pode ser um mentecapto em outras áreas mas na educação, sem dúvida, que esteve bem e os resultados vão continuar a ver-se.

É Pena não se ter colaborado com os professores motivando-os para o ensino ser ainda melhor.... mas será que com os sindicatos que existem isso é possível?
 
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por Pata-Hari » 7/12/2010 22:43

Olha uma boa noticia!!!!

OCDE elogia política educativa nacional
Alunos portugueses melhoraram na língua, matemática e ciências, segundo a OCDE
07.12.2010 - 07:48 Por Bárbara Wong

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seguinte »Os alunos portugueses conseguiram melhores resultados do que em anos anteriores nos testes feitos no âmbito do PISA (Programme for International Student Assessment), que avalia o desempenho escolar dos jovens de 15 anos dos países da OCDE e de outros países ou parceiros económicos. As áreas avaliadas são a literacia em leitura, na matemática e na ciência.
No total, participaram 34 países da OCDE e 41 países e economias parceiras da organização (Foto: Pedro Cunha)

O ano de 2009 é o primeiro em que é possível fazer comparações, uma vez que o PISA é aplicado de três em três anos, tendo sido aplicado pela primeira vez em 2000, ano em que se avaliou a literacia em leitura dos alunos de 15 anos. A leitura voltou a estar em foco em 2009, ano em que a OCDE aproveitou para voltar a analisar, de maneira sucinta, a Matemática e as Ciências.

Assim, a OCDE constata que Portugal melhorou nas três áreas científicas e isso deve-se, acredita a organização, às medidas políticas aplicadas desde 2005. O investimento feito em computadores portáteis, acesso à banda larga, refeições, aumento do apoio social escolar contribuíram para a evolução, aponta o relatório da OCDE. Outros factores foram o Plano Nacional de Leitura, o Plano de Acção para a Matemática, bem como a formação de professores em Matemática e Ciências. A aplicação das provas de aferição (nos 4.º e 6.º anos), assim como os exames nacionais (no final do 3.º ciclo e no secundário) também fazem parte das medidas que a OCDE elogia. Bem como a criação de novas ofertas educativas para os alunos, como os cursos profissionais.

“Portugal é um dos seis países que no PISA 2009 melhorou o seu desempenho na leitura”, refere o relatório, acrescentando que isso deve-se à evolução dos alunos com piores desempenhos, enquanto os que tinham melhores resultados mantiveram-nos.

Assim, em 2000, os alunos de 15 anos portugueses ficavam-se pelos 470 pontos (numa escala de 1 a 698) na leitura. Nove anos depois, Portugal subiu 19 pontos, colocando Portugal ao lado da Suécia, Irlanda, França ou Reino Unido e dentro da média da OCDE. No PISA 2009, a melhor performance pertence a Xangai/China, seguida de dois países da OCDE que habitualmente estão no topo da tabela, a Coreia e a Finlândia. A diferença entre Xangai e o México, o país com o pior desempenho é de 114 pontos.

A Matemática e a Ciências também se verifica uma melhoria de 21 e 19 pontos, respectivamente. Portugal sobe de 466 pontos, em 2003, na avaliação à literacia matemática, para 487. Também a Matemática, Xangai está à frente com 600 pontos, seguida da Coreia com 546. A Ciências, os alunos portugueses saltam de 474 para 493 pontos. Mais uma vez, os lugares no topo repetem-se.

Cerca de 470 mil estudantes fizeram os testes do PISA, representando cerca de 26 milhões de jovens de 15 anos que estão na escola, em 65 países e economias (por exemplo, a China é representada por algumas economias como a de Macau, Hong Kong e Xangai). Em 2010 mais 50 mil estudantes fizeram uma segunda bateria de testes, o que representa cerca de dois milhões de jovens de 15 anos, estes são de outros dez países parceiros da OCDE. Cada aluno fez uma prova de duas horas de leitura, matemática e ciências. Em 20 países, os alunos tiveram que responder a perguntas feitas sobre leitura digital, ou seja, com um computador à frente. Os estudantes responderam ainda a um questionário, com a duração de 30 minutos, sobre a sua experiência pessoal, métodos de estudo, atitude perante a leitura, o seu empenho e motivação. A avaliação do PISA ficou concluída com um questionário preenchido pelos directores das escolas sobre as características da população escolar e o desempenho académico da mesma.

No total, participaram 34 países da OCDE e 41 países e economias parceiras da organização. Em 2012, a OCDE volta a avaliar as competências matemáticas dos alunos de 15 anos e, três anos depois, as competências na área das ciências.

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por NGRO » 16/11/2010 11:35

Elias Escreveu:
Camisa Roxa Escreveu:no comments:

1ª página do Expresso

Tomás desistiu da escola sem ter concluído o secundário. Graças ao programa criado pelo Governo para aumentar as qualificações dos portugueses, teve equivalência ao 12º ano em poucos meses e entrou na universidade com uma média de 20 valores, conseguida com apenas um exame de inglês. Ainda assim, concorreu em igualdade de circunstâncias com todos os outros. Oficialmente, é o aluno com a mais alta nota de candidatura ao ensino superior. Admite que beneficiou de uma injustiça


Camisa desculpa lá mas há um comentário que se impõe: "porreiro pá!"


Mais um "génio" para tirar medicina, enquanto que os outros que se esfarrapam a trabalhar e tiraram 18 têm de ir para Espanha estudar.
 
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por Pata-Hari » 16/11/2010 8:28

Eu só gostaria de comentar o básico: como é que se diminui o gap da procura e dos resultados entre as privadas e as publicas? melhorando as públicas.

É um escandalo recusar alunos para manter rankings? é, então faria mais sentido forçar a integração dos alunos, coisa possível no ensino público e que não será dramático se o público for melhor.

Dá-se o exemplo Francês que não trata de nada a não ser de apresentação de dados em vez de se ocupar de resultados. De nada me interessa a embalagem se o produto for mau e dispenso este discurso. Mais uma vez, seria preferivel falar de como se atigem bons resultados e não se como se empacotam melhor os mesmos.

Comenta-se a comparação com a escola da Damaia com a escola do Sagrado Coração de Maria. Eu sugiro que se olhe para o modo como se resolvem essas questões na Finlandia ou em Singapura ou na Alemanha. Não é preciso criar nada de novo, bastaria começar por fazer tão bem quanto os outros.
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por Pata-Hari » 16/11/2010 8:22

Entrevista Joaquim Azevedo, membro do Conselho Nacional de Educação
É “escandaloso” que se rejeitem matrículas para “ficar bem na fotografia” dos rankings
15.10.2010 - 08:37 Por Natália Faria

Joaquim Azevedo tem uma vasta bibliografia sobre o ensino básico e secundário em Portugal. Foi secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário entre 1992 e 1993, depois de ter ocupado o cargo de director geral do Ministério da Educação durante quatro anos. Licenciado em História e Doutorado em Ciências da Educação, é o actual presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica.
(Foto: Fernando Veludo/NFactos)

Os rankings são ou não indicadores da qualidade das escolas?

São um contributo para aferirmos a qualidade das escolas, mas temos que enriquecer o indicador dos exames com outros indicadores, porque muitas vezes o que estamos a comparar é escolas com muito poucos alunos em exame com escolas com muitos alunos e aí há diferenças muito grandes. Outra questão ligada a este fenómeno é que há escolas – mesmo públicas – que, entre o 10.º e o 12.º ano, praticam uma selecção de carácter social e económico e, portanto, os que levam a exame são muito poucos. Dos outros alunos, dos que fi caram pelo caminho e muitas vezes abandonaram a escola, ninguém fala. É escandaloso o que se passa nalgumas escolas públicas que, por força da pressão que os rankings introduziram, começaram a enveredar por estratégias de limpeza: levam os alunos até ao secundário sem problemas nenhuns, chegam aos conselhos de turma no 9.º ano e aprovam e fazem transitar alunos com cinco e seis níveis negativos, e, quando chegam ao 10.º ano, reprovam-nos. Nós temos níveis de abandono de vinte e trinta por cento em algumas escolas secundárias, logo no 10.º ano, e isto é gravíssimo. Por isso é que me tenho batido para que se criem indicadores compósitos e para que não se trabalhe só com este indicador dos exames nacionais.

Nesse sentido qual devia ser a política a seguir?

Em França aconteceu um fenómeno muito semelhante ao de cá, foi por pressão dos media que se começaram a publicar os rankings, – aqui foi o PÚBLICO, em França foi o Le Monde – só que o ministério francês teve a capacidade e a inteligência de reagir e propor um indicador compósito. Actualmente, continuam a fazer-se rankings, continuam a publicar-se como cá, a diferença é que o indicador contém cinco variáveis e não apenas os resultados dos exames. Uma das variáveis fundamentais é, por exemplo, a taxa de efi cácia ou de rentabilidade da escola, isto é, quantos alunos entraram no 10.º ano e quantos foram levados a exame, o que permite saber quantos fi caram pelo caminho. E é fundamental que a taxa de abandono entre ao lado da taxa dos exames do 12.º ano nos rankings.

Parece absurdo que não se faça o mesmo cá...

Por isso é que acho absurda esta conversa dos rankings, mais ainda porque o ministério tem os indicadores todos. Portanto, o ministério pode ver ‘nesta escola, os alunos são de um nível sócio económico baixo’ e deixar de comparar a Escola do Cerco do Porto com o Garcia da Orta, ou ir a Lisboa e comparar a escola do Sagrado Coração de Maria com uma escola da Damaia, sem atender aos contextos em que as escolas estão posicionadas. Isso é possível e faz-se de um ano para o outro.

Mas então por que continuamos a comparar o incomparável?

Porque a administração educacional persiste numa lógica de cegueira. Ainda por cima, bastava seguir o percurso que outros países já fi «zeram, não se trata de inventar nada completamente extraordinário, é criar um indicador compósito que nos permita a todos olhar para as escolas secundárias e dizer: esta escola tem um melhor desempenho, aquela não está a conseguir tanto. É que, se o indicador dos exames não for enriquecido com outros indicadores, podemos nalgumas escolas desviar o foco. E o foco não pode ser o menino que vai a exame, o foco é: eu tenho 500 alunos no 10.º ano, o que é que eu faço para levar estes 500 alunos ao melhor nível de sucesso possível? Porque isso é que é ficar bem na fotografia. O que os rankings agora fazem é perverter isto, na medida em que colocam o foco só no exame.

Os alunos no secundário deviam poder escolher a escola?

Quem dera que isso fosse possível. O critério da localização geográfi ca leva a que, na prática, toda a gente dê moradas erradas para poder escolher a escola. Mas há escolas secundárias que rejeitam matrículas. Porquê? Porque o menino reprovou imenso no básico, porque de certeza vem com um nível de má preparação e, logo no 10.º ano, as escolas começam a rejeitar matrículas para ficarem bem na fotografia do ranking do 12.º. Isto é escandaloso, é uma questão política, mas nem o Governo nem a Oposição lhe dão a devida atenção. A perversão que se está a gerar na sociedade portuguesa é brutal e ninguém liga, acho inconcebível. A possibilidade de se poder escolher não deixaria as escolas com pior performance sem alunos?

Se tivermos um indicador compósito devidamente feito, as escolas com pior performance serão exactamente escolas com problemas, que não conseguem trabalhar devidamente a questão das aprendizagens e há contextos escolares onde isto é muito difícil. Temos que ajudá-las e apoiá-las, o que não é feito actualmente. Aliás, seria interessante ir às escolas que nos últimos cinco anos ficaram nos cinco últimos lugares do rankings e perguntar o que é que o ministério foi lá fazer para as ajudar a sair do último lugar. Nada, absolutamente nada. Quando houver um indicador real de performance, vamos ter possibilidade de ir junto dessas escolas e tentar puxá-las para cima. Mas isso tem que ver também com todo o problema da administração do sistema – as escolas deviam poder lutar por projectos educativos mais autónomos. Se conseguíssemos isso, se a escolas pudessem ser confi guradas pelos professores e pelos pais, com o apoio das comunidades...

...não é esse o caminho que se está a fazer no básico?

Temos adaptações curriculares mas não há um incentivo a que as escolas tenham projectos educativos autónomos e diferentes, porque a autonomia em termos administrativos e financeiros – gerir um orçamento, ter capacidade de contratar professores – não existe.

Por que é que todos os anos as escolas privadas ganham terreno às públicas?

Estamos a cair num lamaçal perigoso: as escolas públicas são as escolas de ocupação social dos meninos e as escolas privadas são as escolas que ensinam os meninos. Isto é uma coisa perigosíssima, nomeadamente para a escola pública. Mesmo as pessoas que se dizem arautos da escola pública e escrevem livros sobre isso, não põem sobre a mesa esta questão brutal que levará a que, qualquer dia, a escola pública seja o lugar onde se faz a ocupação social dos meninos porque é melhor tê-los numa escola do que na rua.

Foi essa a lógica que presidiu à aposta nos CEF e nos cursos profissionais...

Quer os CEF quer os cursos profi ssionais, pela maneira avassaladora e repentina como foram introduzidos nas escolas secundárias e os CEF também no básico, vieram criar um clima que estava à vista claríssima que não ia dar bom resultado, na medida em que foram introduzidos a uma velocidade que era incompatível com qualidade. Hoje, uma boa parte dos que abandonam e reprovam são esses alunos dos cursos profi ssionais e dos CEF no secundário – no básico é ligeiramente diferente. O que está a acontecer no básico e está a passar para o secundário é que há escolas que tratam da ocupação social dos meninos com níveis de insucesso muito elevados e depois temos as outras – onde as privadas, embora não só, pontuam – que são as escolas dedicadas ao ensino e onde se ensina e se aprende direitinho.

Como olha para a diminuição dos chumbos nas escolas?

Admito que haja, do ponto de vista burocrático, algumas dificuldades em reprovar um aluno – e é evidente que reprovar um aluno deve ser um problema educativo –, agora as reprovações permanecem e são duríssimas, aliás, atingem proporções incríveis, nomeadamente no 10.º ano. Conseguimos fazer uma coisa de facto extraordinária nestes 36 anos da III República que foi trazer à escola todos os alunos com 15 e 16 anos. Vamos agora tentar fazer o mesmo até aos 17 e 18. Já conseguimos pré-escolarizálos também: aqui já chegámos a [uma taxa de cobertura] 74 ou 75 por cento. No Ensino Superior, a mesma coisa notável. O drama é que ali no meio, naquilo que fi ca entre o 5.º e o 12.º ano, não estamos a ser capazes de ter respostas de qualidade para cada um. Tem havido algumas tentativas de diferenciar as respostas.

A questão não é se o ministério diferencia. Os ministros e o ministério importam pouco, porque as medidas nacionais existem. O que importa é a prática das escolas e se elas estão a fazer isso, se estão a apoiar cada aluno com difi culdades de aprendizagem através de mecanismos de forte incentivo. Ainda no outro dia falava que o Porto tem 200 adolescentes, alguns quase crianças, que por ano não têm qualquer resposta educativa, abandonam as escolas e não há centro de formação profi ssional que lhes dê resposta. Ora, isto acontece porque nós não estamos a olhar para onde devíamos. Os cursos CEF são uma resposta, mas como é que todos os anos caem da rede social estes 200 adolescentes? Como é que é possível? Todo o ser humano é educável e tem capacidade de se desenvolver, o que é preciso é criar o ambiente educativo propício. Claro que isso exige muita capacidade criativa, mas ela existe entre os professores, desde que os deixem trabalhar e lhes dêem autonomia para construir essas soluções. Mas não, parece que preferimos ter estes miúdos na rua e andar a pagar depois mais polícia, mais sistemas de controlo, mais videovigilância. É uma opção social.



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por Automech » 18/9/2010 18:46

As novas oportunidades é a maior operação de cosmética estatística que há memória (para não lhe chamar fraude).

É por isso que cada vez acredito menos nas estatísticas portuguesas em determinadas áreas. Se os outros países fazem o mesmo ? É minha convicção (embora não consiga provar) que não. Até porque quem está atrás é que quererá aproximar-se dos da frente e, infelizmente, no nosso caso parece que não se olham a meios...

Porreiro pá !
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por Elias » 18/9/2010 15:33

Camisa Roxa Escreveu:no comments:

1ª página do Expresso

Tomás desistiu da escola sem ter concluído o secundário. Graças ao programa criado pelo Governo para aumentar as qualificações dos portugueses, teve equivalência ao 12º ano em poucos meses e entrou na universidade com uma média de 20 valores, conseguida com apenas um exame de inglês. Ainda assim, concorreu em igualdade de circunstâncias com todos os outros. Oficialmente, é o aluno com a mais alta nota de candidatura ao ensino superior. Admite que beneficiou de uma injustiça


Camisa desculpa lá mas há um comentário que se impõe: "porreiro pá!"
 
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por Camisa Roxa » 18/9/2010 15:26

no comments:

1ª página do Expresso

Tomás desistiu da escola sem ter concluído o secundário. Graças ao programa criado pelo Governo para aumentar as qualificações dos portugueses, teve equivalência ao 12º ano em poucos meses e entrou na universidade com uma média de 20 valores, conseguida com apenas um exame de inglês. Ainda assim, concorreu em igualdade de circunstâncias com todos os outros. Oficialmente, é o aluno com a mais alta nota de candidatura ao ensino superior. Admite que beneficiou de uma injustiça
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por Camisa Roxa » 14/9/2010 11:18

concorrência entre escolas em new orleans, um caso de sucesso no pós Katrina

http://www.telegraph.co.uk/education/79 ... flood.html
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por Pata-Hari » 20/8/2010 10:24

How to Close the Achievement Gap
The world’s best schools offer important lessons about what works.

Zhao Changchun / Xinhua Press-Corbis
All over the world, your chances of success in school and life depend more on your family circumstances than on any other factor. By age three, kids with professional parents are already a full year ahead of their poorer peers. They know twice as many words and score 40 points higher on IQ tests. By age 10, the gap is three years. By then, some poor children have not mastered basic reading and math skills, and many never will: this is the age at which failure starts to become irreversible.

A few school systems seem to have figured out how to erase these gaps. Finland ensures that every child completes basic education and meets a rigorous standard. One Finnish district official, asked about the number of children who don’t complete school in her city, replied, “I can tell you their names if you want.” In the United States, KIPP charter schools enroll students from the poorest families and ensure that almost every one of them graduates high school—80 percent make it to college. Singapore narrowed its achievement gap among ethnic minorities from 17 percent to 5 percent over 20 years.


Michael S. Yamashita / Corbis
The best countries, by category.

Best Countries in the World These success stories offer lessons for the rest of us. First, get children into school early. High-quality preschooling does more for a child’s chances in school and life than any other educational intervention. One study, which began in the 1960s, tracked two groups of students from disadvantaged backgrounds. Some were given the opportunity to attend a high-quality preschool; others were not. Thirty-five years later, the kids who went to preschool were earning more, had better jobs, and were less likely to have been in prison or divorced.

Second, recognize that the average kid spends about half his waking hours up until the age of 18 outside of school—don’t ignore that time. KIPP students spend 60 percent more time in school than the average American student. They arrive earlier, leave later, attend more regularly, and even go to school every other Saturday. Similarly, in 1996, Chile extended its school day to add the equivalent of more than two more years of schooling.


10 Leaders Who Have Managed to Win Respect
Gallery: The Best of the Best
How to Understand American Decline
The Globe's True National Champions
List: The Best Places in the World To ...
Third, pour lots of effort into training teachers. Studies in the United States have shown that kids with the most effective teachers learn three times as much as those with the least effective. Systems such as Singapore’s are choosy about recruiting; they invest in training and continuing education; they evaluate teachers regularly; and they award bonuses only to the top performers.

Finally, recognize the value of individualized attention. In Finland, kids who start to struggle receive one-on-one support from their teachers. Roughly one in three Finnish students also gets extra help from a tutor each year. If we can learn the lesson of what works, we can build on it.

Mourshed and Whelan are consultants at McKinsey.



http://www.newsweek.com/2010/08/16/secr ... stems.html
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por pdcarrico » 2/7/2010 0:03

Esclarecendo então:

O ICMS (imposto de comércio de mercadorias e serviços) é um imposto Estadual que pode variar de Estado para Estado. No Estado onde moro, o valor é igual a 27% para as telecomunicações, sejam chamadas, banda larga, etc...

A carga é alta particularmente pela forma de cálculo, porque é calculado "por dentro", ou seja os 27% pertencem à base de incidência do próprio imposto. Por exemplo uma factura de 100 reais com imposto de 20, para nós o imposto é 25%, para o ICMS é 20%.

Mas não é um imposto de luxo. Por exemplo o ICMS para a energia que eu pago é 25% e também calculado "por dentro" (quase igual). O problema é que a tributação é das áreas mais precárias no Brasil, e como há muita economia paralela, acaba a haver maior imposto sobre a economia formal.

Para além disso os impostos maiores são aqueles que se aplicam ao consumo sendo que os do rendimento são menores que aí.

Fiscalmente, o Brasil precisa de uma reforma profunda, mas é errado dizer que este ICMS é um imposto de luxo.
Pedro Carriço
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por Automech » 2/7/2010 0:00

Atomez Escreveu:
AutoMech Escreveu:Em Portugal o IVA é 20% para internet

Hoje 21% :evil:


Bolas, também não deixas passar nada :oops:
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por atomez » 1/7/2010 23:51

pdcarrico Escreveu:Onde é que encontraste esse imposto especial?

Aqui:

Vivo anuncia plano ambicioso de expansão da Internet 3G

A ideia da Vivo é que até o fim do ano que vem, 2.832 municípios possam acessar a rede celular de terceira geração (contra 600 atendidos pela rede hoje). O preço vai ser o mesmo em qualquer lugar: R$ 59 por 250 MB (R$ 29,95 no primeiro mês) a até 1 mbps o que é mais ou menos suficiente para quem acessa a rede pelo celular. A ideia da operadora, segundo o presidente Roberto Lima, é chegar a basicamente todo mundo, popularizando o acesso - e apontando que a banda larga para o povo não será exatamente larga, mas também não terá fios. E o preço? "44% desse valor são impostos e não somos nós que pagamos, mas o cliente. Esperamos que o 3G deixe de ser visto como um produto de elite também na tributação."



AutoMech Escreveu:Em Portugal o IVA é 20% para internet

Hoje 21% :evil:
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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por Automech » 1/7/2010 23:42

Em Portugal o IVA é 20% para internet
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