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Caldeirão da Bolsa

"Temos de ir buscar o FMI"

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por migluso » 4/12/2010 18:29

E os bancos podiam ser reestruturados, à semelhança do que fez a Islândia ou a Suécia nos anos 90, limpando os accionistas e muitos dos credores internacionais, mas salvando os depositantes domésticos e o funcionamento do sistema bancário.


A ganhar ficaram os credores internacionais dos bancos, na sua maioria europeus, e daí o empenho da Comissão e do BCE.


Artigo de opinião do Professor Ricardo Reis, hoje no ionline
http://www.ionline.pt/conteudo/92119-o- ... da-irlanda

Não costumo comprar o i, mas hoje o jornal publica uma investigação à maior "exportadora portuguesa", que está sedeada na ilha da Madeira, a Wainfleet. Pertence a um magnata russo do alumínio, tem um capital social de 5.000 euros e emprega 4 pessoas. Pesa (vendas de)3 mil milhões nas nossas exportações, mas não produz nada, não cria nenhuma riqueza e não paga impostos. É o que se pode chamar de "exportações artificiais".

Vem também uma entrevista do professor Augusto Mateus a apresentar um estudo que, segundo ele, demonstra a insustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde tal com está.
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por mais_um » 29/11/2010 17:53

Penso que já passamos o lugar de proximo a pedir ajuda à UE/FMI para a Espanha e considerando o resultado do leilão da divida publica italiana realizado hoje, também o 2º lugar já não é nosso...

Não é por acaso que andamos cá à quase 900 anos... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Juros de Espanha e Itália disparam e "yields" de Portugal em máximos


Os juros cobrados pelos investidores para a compra de dívida portuguesa estão próximos de níveis históricos, acima dos 7%, num agravamento de cinco pontos base.

O “spread” face à dívida alemã está a dilatar-se para os 428 pontos base.

Já as taxas da Irlanda dissiparam algum do alívio sentido nas primeiras horas da manhã e estão a negociar mistas.

A confirmação do resgate à Irlanda e as novas indicações acerca do futuro da regulação dos mercados de dívida na Zona Euro está a fazer pouco para aliviar os receios de contágio a outros países da união monetária.

Sob os holofotes do mercado estão agora Espanha e Itália, onde a desvalorização da cotação das obrigações está a fazer os juros dispararem mais de 20 pontos base em todos os prazos.

Os juros a 10 anos na Espanha estão a aproximar-se dos 5,5% e na Itália já superaram os 4,5%.

Espanha é o “prato principal”

Paul Krugman, Prémio Nobel da Economia, considera que a situação da Espanha é a grande preocupação da Zona Euro. Krugman salienta que a Irlanda, a Grécia e Portugal, sozinhos, não podem fazer muito para danificar as perspectivas para a zona euro. “Mas existe Espanha. Os outros são tapas; Espanha é o prato principal”, refere o Prémio Nobel da Economia num artigo de opinião publicado no “New York Times”. Já a Itália está a ser pressionada pelo leilão de dívida pouco animador desta manhã.

O Tesouro italiano “vendeu” três mil milhões de euros em dívida a 10 anos, aceitando pagar uma taxa média de 4,43%, acima dos 3,89% obtidos no leilão comparável realizado em finais de Outubro. Foram também colocados títulos com maturidade a três anos e a sete anos, e também aí os custos subiram. A procura pelas obrigações superou em apenas 1,27 vezes a oferta no caso do leilão principal, a 10 anos. Os outros títulos tiveram uma popularidade semelhante. “A procura foi razoável mas longe de poder considerar-se excepcional”, comenta Annalisa Piazza, analista do Newedge Group, em nota enviada ao Negócios.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=456357

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por mais_um » 29/11/2010 14:00

BNP: Portugal "não tem uma necessidade extrema de pedir ajuda"

Banco de investimento francês acredita que a situação orçamental de Portugal deve regressar à normalidade de forma gradual e que o país está a ser "vítima do desastre da Grécia e Irlanda".
O Exane BNP Paribas acredita que Portugal pode ter que vir a recorrer à ajuda internacional, através do fundo europeu de estabilização financeira (FEEF), mas diz que para já o país “não tem uma necessidade extrema” de avançar com esse recurso.

Numa nota de análise sobre a situação em Portugal, o Exane BNP Paribas assinala que “Portugal parece ser uma vítima colateral do desastre da Grécia e da Irlanda”, até porque tem um “mercado obrigacionista pequeno e pouco líquido”.

“Com as ‘yields’ das obrigações a 10 anos nos 6,8% e das obrigações a 5 anos a 5,7%, mas abaixo dos 4% nas maturidades mais curtas, Portugal não tem uma necessidade extrema” de recorrer ao FEEF, assinala o BNP, lembrando que este fundo cobra cerca de 5% por um período inferior a 3 anos.

No mercado secundário, a taxa de juro exigida pelos investidores para comprarem dívida portuguesa com uma maturidade de dois anos está hoje nos 4,54% e nos prazos de 3 anos nos 5,23%.

Ainda assim, a casa de investimento francesa nota que “se o ‘stress’ na dívida pública portuguesa se prolongar, Portugal terá que recorrer ao FEEF”, uma vez que o país está “vulnerável a um aumento nos custos de refinanciamento”, dado que em 2011 o rácio da dívida pública face ao PIB deverá superar os 90%.

O BNP considera que a “situação orçamental de Portugal deverá regressar à normalidade de forma gradual” e nota que as necessidades de financiamento “não são elevadas (abaixo de 50 mil milhões de euros em três anos)”.

Diz ainda que as medidas de austeridade já anunciadas “são particularmente ambiciosas”, estimando a casa de investimento que as medidas cobrem 180% do esforço necessário para o défice descer para 3% em 2013.

“Além disso, Portugal está numa situação económica mais saudável que o esperado”, refere o BNP Paribas, acrescentando que “a solvência do Estado português não é a maior questão”, mas antes “alterar o modelo de crescimento no médio prazo, com vista a aumentar a competitividade e a produtividade”.

“Obviamente tudo isto vai demorar tempo”, conclui o BNP.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=456297

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por Marco Martins » 28/11/2010 16:13

Elias Escreveu:"Estados especulados"??? :lol:


Marco, gostava de te ver defender o mesmo se nós estivéssemos bem e os outros mal a precisar de "guito".


Apesar das taxas de juro serem um indicador, a flutuação da moeda também o deveria ser para compensar a perda de competitividade... mas neste momento a moeda não sofre flutuações e a subida da taxa de juro não é repartida por todos.

É certo que quando mexem no nosso "queijo" não gostamos, mas temos de tentar ver a Europa como um todo e não como países isolados, senão de nada nos serve o Euro.
 
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por Elias » 28/11/2010 16:01

"Estados especulados"??? :lol:


Marco, gostava de te ver defender o mesmo se nós estivéssemos bem e os outros mal a precisar de "guito".
 
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por Marco Martins » 28/11/2010 15:46

Neste momento, creio que a única forma que a Europa terá para evitar a ruptura do Euro, será fazer indexar a taxa de juro da dívida pública a uma média europeia.

Por exemplo, a Alemanha financia-se no exterior a menos de 3% enquanto os estados especulados se financiam a 7%.

Se todos somos afectados pela mesma flutuação do valor do Euro, deveríamos todos ser afectados pela mesma taxa de juro de financiamento.

Basta para isso serem alteradas as regras de jogo e todos os financiamentos ao exterior terem de ser feitos através do BCE e todos serem afectados pela mesma taxa...

Será chato para os Alemães e Franceses, sim, será! Mas assim haverá uma retoma de estabilidade para todos.
 
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por mais_um » 28/11/2010 15:41

Tomem uns calmantes que o histerismo não leva a lado nenhum.....

O ministro da Economia alemão nega qualquer ideia de retornar ao uso das antigas moedas nacionais.

«Seria fatal, as consequências de abandonar o euro seria um desastre para a economia alemã: queda na economia e na riqueza, o desemprego», afirma Brüderle.

O político, das fileiras do Partido Liberal (FDP), insiste que «só porque há um problema, não podemos abandonar um projecto de sucesso como o euro».

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Econom ... id=1722412

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por bleiderraner » 28/11/2010 14:24

Pata-Hari Escreveu:Se acreditares nisso, pode fazer sentido teres activos em moedas que permanecerão fortes. Eu pensaria em activos da alemanha, por exemplo. Ou ETFs sobre ouro. Ou dolar, claro (que se valorizará automaticamente se isso suceder).

Obrigado pelas sugestões! Por cá, temos acesso mais facilitado a que tipos de activos da Alemanha? Apenas acções de empresas alemãs? ou também algo com menos risco?
 
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por Pata-Hari » 28/11/2010 0:21

Se acreditares nisso, pode fazer sentido teres activos em moedas que permanecerão fortes. Eu pensaria em activos da alemanha, por exemplo. Ou ETFs sobre ouro. Ou dolar, claro (que se valorizará automaticamente se isso suceder).
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por bleiderraner » 27/11/2010 23:28

Acho que estas ultimas declarações dos analistas, lideres europeus, etc podem ser um sinal de que o Euro terá os dias (meses) contados; a ser assim, o escudo que nos espera terá certamente uma desvalorização brutal à cabeça. Para lhe escapar, o que acham de colocar desde já umas poupanças em USD?
 
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por AurioI » 27/11/2010 20:29

Será?????

Um ministro do governo irlandês disse hoje esperar para amanhã um acordo com o FMI e negou as notícias que situam os juros nos 6,7%.

O ministro das Comunicações, Eamon Ryan, disse hoje à rádio RTE que todas as partes envolvidas nas negociações iniciadas há dez dias querem fechar pelo menos "as linhas gerais de um acordo" antes da abertura dos mercados, na segunda-feira.

Ryan rejeitou as notícias hoje publicadas por vários 'media' irlandeses, que asseguraram que o empréstimo deverá ter uma taxa de juro de 6,7%, mais alta que os 5,2% da taxa cobrada pelo empréstimo de 100 mil milhões feito à Grécia em Maio.

Fonte:Económico
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por Elias » 27/11/2010 19:28

Presidente do Eurogrupo tentou tranquilizar mercados relativamente a Portugal e Espanha

27.11.2010 - 13:28 Por Lusa

O presidente do Eurogrupo, o luxemburguês Jean Claude Juncker, tentou tranquilizar os mercados relativamente à situação de Portugal e Espanha, cujas economias estão dificuldades, numa entrevista hoje publicada pelo diário económico belga “L´Echo”.

“Espanha e Portugal souberam antecipar, no âmbito das finanças públicas, qualquer duvida que os pudesse envolver”, explicou Juncker. “Não há nenhum paralelo entre Irlanda e Portugal”, afirmou.

“Portugal levou ao seu Parlamento um plano de saneamento bastante consequente e o sector bancário mostra sinais de robustez”, sublinhou.

O Parlamento português adoptou ontem um orçamento de austeridade para 2011 que deve permitir reduzir drasticamente o défice de Portugal.

“Relativamente à Espanha, vejo que o Governo aplicou medidas de consolidação orçamentais muito estritas”, acrescentou Juncker.

Os responsáveis europeus esforçaram-se ontem por dissipar os receios relativos à zona euro, numa altura em que os rumores de ajuda a Lisboa se mostraram insistentes e em que se multiplicam os sinais de desconfiança dos investidores relativamente à Espanha.

Ao mesmo tempo, o presidente do Eurogrupo e chefe do Governo luxemburguês indicou que o Fundo europeu de estabilidade permitirá reagir aos desafios lançados à zona euro. “O fundo, tal como existe, permitir-nos-á reagir de forma conveniente aos desafios que podem surgir”, assegurou Juncker.

A Comissão europeia desmentiu ontem ter proposto duplicar para 880 mil milhões de euros o montante das garantias de empréstimos do Fundo de socorro para a zona euro.

Este fundo deve ser activado no âmbito de um plano de apoio à Irlanda, que implica o FMI, cujo anúncio é esperado domingo. A ajuda deverá rondar os 85 mil milhões de euros com condições a cumprir por Dublin, segundo fontes europeias.
 
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por Marco Martins » 14/11/2010 16:29

Jornal de negócios Escreveu:Europa pressiona Irlanda a pedir ajuda
13 Novembro 2010 | 23:19

As notícias sobre o pedido de ajuda da Irlanda ao fundo de emergência da União Europeia intensificaram-se hoje, com a imprensa internacional a dar conta que os ministros europeus estarão a pressionar Dublin a solicitar ajuda. O FMI diz que está pronto, mas confia que não será necessário.
Depois de ontem a Reuters ter noticiado que a Irlanda estava em conversações para recorrer ao Fundo de Estabilização Financeira da União Europeia, hoje são vários os media internacionais a avançarem com notícias nesse sentido.

A BBC refere que a Irlanda está já em conversações preliminares com responsáveis da União Europeia, dando conta que a questão já não está em saber se o resgate da Irlanda vai mesmo acontecer, mas apenas quando ele terá lugar.

A televisão britânica diz mesmo que a primeira estimativa para o empréstimo a solicitar ao fundo de emergência europeu oscila entre 60 e 80 mil milhões de euros.

O Financial Times noticiou, também esta noite, que os ministros europeus vão este fim-de-semana deliberar se a Irlanda necessita de recorrer à ajuda da União Europeia e se tal terá que ser anunciado antes da abertura dos mercados na segunda-feira.

Apesar dos juros das obrigações irlandesas terem descido na sexta-feira – depois dos ministros dos 5 maiores países da UE terem garantido no G20 que só nos empréstimos efectuados a partir de 2013 os credores vão ser chamados a assumir parte dos custos de um resgate – os responsáveis europeus temem que os mercados continuem a pressionar a Irlanda.

O FT adianta que as conversações entre os líderes europeus devem intensificar-se este domingo, apesar do Governo irlandês ter insistido que não precisa de pedir ajuda.

O primeiro-ministro e o ministro das Finanças irlandês, o presidente do Ecofin, Jean Claude Juncker, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, negaram ontem que a Irlanda tenha solicitado ajuda, depois da Reuters ter avançado com uma notícia nesse sentido.

Brian Lenihan (na foto), o ministro das Finanças, afirmou mesmo que “não faz sentido” falar de um pedido de ajuda, uma vez que a Irlanda não precisa de regressar aos mercados antes de meados de 2011.

Também às notícias de hoje a Irlanda já reagiu, com fonte oficial do Governo a afirmar ao Telegraph que o país “não está em conversações para solicitar ajuda ao fundo da União Europeia”.

FMI “está pronto”

Questionado sobre uma possível intervenção na Irlanda, o director-geral do FMI, Dominique Strauss Kahn, afirmou que o fundo continua preparado para dar ajuda ao país.

“Todos sabem que a situação na Irlanda é uma situação difícil”, afirmou o director-geral do FMI, acrescentando que “até agora não recebi nenhum pedido. Penso que eles [Irlanda] conseguem gerir bem a situação sozinhos. Se em qualquer altura, amanhã, daqui a dois meses ou dois anos, a Irlanda necessitar da ajuda do FMI, nós estaremos prontos”.

A Bloomberg adianta que decorreu ontem uma conference call, onde responsáveis do Banco Central Europeu pressionaram a Irlanda a solicitar ajuda dentro de poucos dias.O Irish Times noticiou que responsáveis irlandeses mantiveram ontem conversações com o BCE, Comissão Europeia e Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, onde resistiram às pressões para recorrerem ao fundo da UE, uma iniciativa que os responsáveis europeus acreditam que poderá acalmar os mercados.

De acordo com o FT, os responsáveis europeu temem que a Irlanda contagie outros países da Zona Euro, como Portugal, visto como o terceiro país do euro em maiores dificuldades. A Itália e a Espanha foram esta semana bastante pressionadas pelos mercados devido à situação da Irlanda.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=453611


Como parece que o FMI apenas tem capacidade para ajudar mais dois países, Portugal deveria tentar juntar-se à Irlanda e pedir um apoio concertado para os dois países.

Da última vez que o FMI ajudou a Grécia, isso levantou vários protestos por parte do USA pelo que uma nova ajuda será complicada e uma terceira muito mais complicada de acontecer.

Assim, acho que Portugal deveria tentar, pois de qualquer forma já teremos várias restrições com este novo orçamento que não serão muito diferentes do que o FMI iria impor.

Com o FMI teremos o problema "psicológico" que é ter de pedir ajuda... mas se nós não nos sabemos governar sozinhos, então faz sentido pedir ajuda para corrigirmos os nossos erros.
 
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por superbem » 11/11/2010 18:44

obrigado.

O gráfico mostra bem, agora quando voltar ao 6.5, ao interesse de todos nós é torcer que quebre a lta, mas é um bom ponto de entrada...
Mas como esse ponto de entrada há tantas alternativas, eu vou torcer pelo breakout! Até porque já lá vão 5 ondas.

cheers
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por PC05 » 11/11/2010 18:36

superbem Escreveu:pc05, onde posso ver esses gráficos em tempo real?
obrigado


Estes não são de acesso livre, mas podes consultar aqui com peq. delay:

http://www.bloomberg.com/apps/quote?ticker=GSPT10YR:IND


http://www.bloomberg.com/apps/quote?ticker=GIGB10YR:IND&n=y

cumprs,
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por superbem » 11/11/2010 18:28

pc05, onde posso ver esses gráficos em tempo real?
obrigado
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por PC05 » 11/11/2010 16:18

Comportamento curioso no intraday das bonds portuguesas e irlandesas a 10 anos. Isto depois de terem subido quase emparelhadas nos últimos dias:
Anexos
Bonds_PT_10YR.jpg
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Bonds_IR_10YR.jpg
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por PC05 » 8/11/2010 14:27

A escalada continua... novo máximo na taxa da dívida pública a 10 anos, 6.69%. Parece que só o BCE consegue parar o ciclo de subidas.....
Anexos
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por rmachado » 8/11/2010 12:00

Elias Escreveu:
kanes Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Se para cada investimento estrangeiro, o estado Português obrigasse essas empresas ou lojas a ter pelo menos 50% de mão-de-obra portuguesa, então já não haveria tanta "aversão" aos investimentos chineses, pois cada nova loja, pelo menos daria emprego a alguns portugueses.



Mas esse tipo de trabalho tens muito, os portugueses não o querem, preferem receber os rsi, ou fundos de desemprego onde podem estar em casa sem fazer nada.
Para ganhar o ordenado minimo num cafe ou numa loja a ganhar o ordenado ficam em casa. :P Esta é a realidade.


Exacto. Aliás isso acontece noutros países europeus: os trabalhos pouco qualificados são deixados para os imigrantes, porque os nacionais não os querem.

http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/inter ... niao=Vidas


Sim, é um problema já velho em alguns paises. E se repararem bem aqui em Portugal basta ir a qq restaurante para perceber esta questão.

O problema é tb mais fundo do que "não aceitar o trabalho menos qualificado", a problemática é que muitos dos imigrantes não se "importam" de viver numa casa com mais 5 ou seis pois o objectivo deles é ganhar mais dinheiro e estão a prazo no pais. Já um natural do mesmo a coisa não funciona assim.

Foi exactamente o que nós fomos fazer para França onde fomos muitas vezes tratados abaixo de cão.


Para que conste, eu se necessário ia trabalhar para onde tivesse emprego, mas em alguns casos teria de mentir para ser aceite pois deviam achar que era sobre qualificado.
 
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por Elias » 7/11/2010 17:35

kanes Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Se para cada investimento estrangeiro, o estado Português obrigasse essas empresas ou lojas a ter pelo menos 50% de mão-de-obra portuguesa, então já não haveria tanta "aversão" aos investimentos chineses, pois cada nova loja, pelo menos daria emprego a alguns portugueses.



Mas esse tipo de trabalho tens muito, os portugueses não o querem, preferem receber os rsi, ou fundos de desemprego onde podem estar em casa sem fazer nada.
Para ganhar o ordenado minimo num cafe ou numa loja a ganhar o ordenado ficam em casa. :P Esta é a realidade.


Exacto. Aliás isso acontece noutros países europeus: os trabalhos pouco qualificados são deixados para os imigrantes, porque os nacionais não os querem.

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por kanes » 7/11/2010 17:33

Marco Martins Escreveu:Se para cada investimento estrangeiro, o estado Português obrigasse essas empresas ou lojas a ter pelo menos 50% de mão-de-obra portuguesa, então já não haveria tanta "aversão" aos investimentos chineses, pois cada nova loja, pelo menos daria emprego a alguns portugueses.



Mas esse tipo de trabalho tens muito, os portugueses não o querem, preferem receber os rsi, ou fundos de desemprego onde podem estar em casa sem fazer nada.
Para ganhar o ordenado minimo num cafe ou numa loja a ganhar o ordenado ficam em casa. :P Esta é a realidade.
 
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por Marco Martins » 7/11/2010 15:43

Se para cada investimento estrangeiro, o estado Português obrigasse essas empresas ou lojas a ter pelo menos 50% de mão-de-obra portuguesa, então já não haveria tanta "aversão" aos investimentos chineses, pois cada nova loja, pelo menos daria emprego a alguns portugueses.
 
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por Automech » 6/11/2010 3:28

bC10 Escreveu:bem, mas bora lá fazer mais uns acordos com os chineses para os nossos produtores ficaram com a corda mais apertada


Que acordos bc10 ? os da divida pública ? podes explicar porque é que se os chineses comprarem divida publica os produtores ficam com a corda mais apertada ?

Já agora é bom lembrar que as fábricas chinesas estão disponíveis para qualquer empresário português lá ir produzir, trazer e depois exportar.

Como faziam aliás com as nossas fábricas, quando os salários eram baixos.

Isso de mandar pedras aos chineses tem muito que se lhe diga.
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por bC10 » 6/11/2010 2:37

a única hipótese de reduzir a dívida, seria através do crescimento económico, mas o partido do governo destruiu o tecido empresarial português, situado principalmente no centro e no norte do país...sem crescimento a economia estagna e o estado não conseguindo emagrecer (job fot the boys) terá sempre que pedir emprestado...ora isto só é possível até um determinado ponto

bem, mas bora lá fazer mais uns acordos com os chineses para os nossos produtores ficaram com a corda mais apertada
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por BYPASS » 6/11/2010 1:40

Passos quer julgar responsáveis pelo 'resvalar da despesa'
por LusaOntem


O líder do PSD defendeu hoje a responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos maus resultados da economia do país, para que não continuem "a andar de espinha direita, como se não fosse nada com eles".

"Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos e pelas suas acções", referiu Pedro Passos Coelho.
Falando em Viana do Castelo, durante um jantar promovido pelo PSD de Barcelos, Passos Coelho sublinhou que o país precisa de uma cultura de responsabilidade.
"Não podemos permitir que todos aqueles que estão nas empresas privadas ou que estão no Estado fixem objectivos e não os cumpram. Sempre que se falham os objectivos, sempre que a execução do Orçamento derrapa, sempre que arranjamos buracos financeiros onde devíamos estar a criar excedentes de poupança, aquilo que se passa é que há mais pessoas que vão para o desemprego e a economia afunda-se", referiu.
Para o líder social democrata, "não se pode permitir que os responsáveis pelos maus resultados "andem sempre de espinha direita, como se não fosse nada com eles".
"Quem impõe tantos sacrifícios às pessoas e não cumpre, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus actos?", questionou.

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/inter ... id=1704384

Tenho de me rir depois de ler isto e responder que nunca houve nem acredito que haverá coragem para o fazer.
Isto de falar e não fazer nada é mais do mesmo... Caça ao voto.
Demonstrem capacidade para fazer o contrário!
 
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