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Caldeirão da Bolsa

Economia:Teoria do Minimo Esforço Necessário

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MarcoAntonio » 9/11/2010 14:04

scotch Escreveu:Todos nós já testemunhamos histórias de alguém que prefere ficar no desemprego, ou que passa mais tempo desempregado do que a trabalhar,etc.Chamamos-lhes preguiçosos, parasitas da sociedade!

O que acontece é que estas pessoas necessitam de uma pequena quantidade de recursos (...)


Eu penso que está aqui uma tremenda confusão: um parasita da sociedade não é aquele que precisa de poucos recursos mas o que utiliza os recursos dos outros!

O que as pessoas recriminam é aqueles que trabalham pouco ou nada e vivem do que os outros produzem, o que não tem justificação numa qualquer teoria económica do esforço mínimo.

Aos que trabalham pouco mas vivem do fruto do seu trabalho, preguiçosos ainda alguns poderão chamar mas a generalidade das pessoas estou em crer que está pouco preocupada com isso. Cada um organiza e ambiciona para si o estilo de vida que bem entender e por norma isso não é um problema para os outros (descontando os que estão dependentes dessas pessoas).

Agora, quando se fala de parasitismo, está-se a falar de algo diferente (e que pode ocorrer em diversos planos): alguém que tem "rendimentos" apesar de não dar em troca à sociedade o suficiente para o que recebe (seja lá porque meio for que esteja a receber).


scotch Escreveu:(capital financeiro)para satisfazerem as necessidades(qualidade de vida),logo adaptam a quantidade de trabalho aos recursos que precisam para satisfazer as necessidades.
Ou seja, não devemos encarar estas pessoas como preguiçosos ou parasitas, mas sim com pessoas racionais que satisfazem as necessidades com o menor esforço.


Como disse atrás, estás a confundir (ou a tratar de forma indiscriminada) duas coisas diferentes: pessoas preguiçosas e pessoas parasitas não são a mesma coisa (podendo naturalmente ocorrer que uma pessoa é preguiçosa e parasita em simultâneo).

As pessoas satisfazerem as suas necessidades com pouco esforço não é um problema desde que satisfaçam as suas necessidades com os seus esforços (ou façam o esforço suficiente para as suas necessidades e para os recursos que utilizam, como queiras colocar).

O problema surge quando as pessoas satisfazem as suas necessidades à custa dos esforços dos outros e é aí que surge o parasitismo (parasitismo em exacto significa viver à custa de outrém). O que não podes misturar com o resto de forma indiscriminada como estás a fazer até aqui...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por scotch » 9/11/2010 13:16

Todos nós já testemunhamos histórias de alguém que prefere ficar no desemprego, ou que passa mais tempo desempregado do que a trabalhar,etc.Chamamos-lhes preguiçosos, parasitas da sociedade!

O que acontece é que estas pessoas necessitam de uma pequena quantidade de recursos(capital financeiro)para satisfazerem as necessidades(qualidade de vida),logo adaptam a quantidade de trabalho aos recursos que precisam para satisfazer as necessidades.
Ou seja, não devemos encarar estas pessoas como preguiçosos ou parasitas, mas sim com pessoas racionais que satisfazem as necessidades com o menor esforço.
 
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Re: Economia:Teoria do Minimo Esforço Necessário

por MarcoAntonio » 9/11/2010 12:05

scotch Escreveu:Em Economia já se diz que as pessoas são racionais, logo tendem a satisfazer as necessidades, com o mínimo de esforço.
Á luz desta teoria estão explicados alguns comportamentos sociais(em relação ao trabalho) que normalmente são criticados pela generalidade.


Podes precisar melhor o que é que pretendes dizer neste parágrafo?
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Economia:Teoria do Minimo Esforço Necessário

por scotch » 9/11/2010 8:51

Esta é uma teoria de que gosto particularmente, pois está associada à qualidade de vida e a uma rigorosa gestão financeira.
Aqui refiro-me principalmente ao rendimento como resultado do trabalho.

Representando a quantidade do rendimento pela letra R e a quantidade da despesa pela letra D, sobresaí pelo menos uma permissa:

R>=D

Intuitivamente também sabemos que a genericamente a quantidade de trabalho é directamente proporcional à quantidade do rendimento.Representemos o trabalho pela letra T.
Então:

T=R E R>=D, logo T>=D

Destas relações, concluímos que a única varíavel independente (não depende de R nem de T)é a quantidade da despesa.
Se multiplicarmos D por 1/2, ficamos com metade da despesa, logo:

R/2>=D/2, T/2>=D/2

Será necessário metade dos rendimentos e metade do trabalho.
Intuitivamente, sabemos que na realidade quem conseguir diminuir a despesa, não deixará de trabalhar na mesma proporção. Isto porque se fez uma escolha pela poupança em deterimento de ter mais tempo para actividades pessoais/familiares.

A qualidade de vida não é prejudicada com a redução da despesa, porque o nível mínimo de despesa ira respeitar sempre o nível minimo de qualidade de vida expectável para cada pessoa.
Para além disso a partir de determinado nível de rendimentos o nível de qualidade de vida mantên-se infinitamente constante.

Resumidamente a teoria enuncia:

Trabalhar o estritamente necessário para manter um nível minimo de qualidade de vida expectável.

Em Economia já se diz que as pessoas são racionais, logo tendem a satisfazer as necessidades, com o mínimo de esforço.
Á luz desta teoria estão explicados alguns comportamentos sociais(em relação ao trabalho) que normalmente são criticados pela generalidade.
 
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