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Caldeirão da Bolsa

Off-topic - cimeira da NATO

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mais_um » 16/11/2010 11:02

Fenicio Escreveu:Não estou a confundir, mais_um. :) Por mais que refutem esta ideia, a NATO foi "criada pelos Estados Unidos para os Estados Unidos".


Não sou nem pró, nem contra os EUA, defendo o bom senso, seja aqui seja qualquer parte do mundo, por isso apelo ao teu bom senso, que acredito que tens (considerando a tua contibuição aqui no forum, que é das melhores) e convido-te a "visitar" o cemitério americano em Omaha Beach:

http://www.abmc.gov/cemeteries/cemeteries/no.php

E se algum dia tiveres a possibilidade de ver ao vivo aquelas mais de 10 mil sepulturas, vais sentir o peso e a dimensão do que foi feito e do que os americanos perderam para defenderem-nos do totalitarismo.

Relembro-te que não foi a 1ª vez (já na 1ª guerra mundial foram eles que se chegaram à frente) e como tal independentemente se a NATO foi criada ou não pelos EUA (considerando os milhares de jovens americanos que perderam a vida por nós, penso que é legitimo eles criarem e liderarem uma aliança com o objectivo de evitar que essa situação aconteça pela 3ª vez) , defendo a sua existência obviamente adaptada às novas ameaças e perigos para nossa sociedade.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por Opcard » 16/11/2010 9:47

Finicio , se me dei ao trabalho de escrever aquelas linhas foi por que sei que dás a NATO a importância que ela tem na defesa da liberdade e das nossas democracias .

Mas pensar que a NATO é só porta-aviões e pouco mais ....

Mas repara com tanta informação há coisas estranhas , hoje diz-se sem que ninguém desminta o BCE empresta a 1% e os Bancos, eles compram divida publica a 6% ou mais , sabemos que não é assim, mas a mentira continua , mais alguns bancos tem perdido dinheiro quando necessitam de vender no mercado secundário .

Com a NATO é o mesmo , pensar que os altos quadros da NATO , não tem a noção do mundo que os rodeia e dos seus perigos , e que nada fizeram e se mantém como no passado apenas preparados para parar os tanques soviéticos é passar um atestado de minorar a quem não o merece.

Os perigos que nós sabemos existir tem tido tratamento adequado sendo verdade que o grande publico nem o nome sabe das unidades especiais que trabalham nessa área.

Devido as opiniões publicas para justificar o dinheiro gasto um ou outro politico vem falar dos atentados evitados , mas verdadeiramente quem os evita não pode falar .

Os" rapazes maus " muito gostariam de ter um atentado não convencional , quem no mundo tem mais preparação e conhecimentos para que tal não passe de um desejo.



Fenicio Escreveu:
ul Escreveu:Caro Fenício , talvez procurado encontres um antigo colega de escola que tenha seguido a carreira militar e tenha estado na NATO durante 3 anos tempo de uma missão destinada aos oficiais superiores dos 3 ramos da forças armadas .

Talvez ele te possa confiar que o trabalho no presente da NATO nada ter a ver com passado , que era impedir que os tanques soviéticos invadissem a Europa ocidental, a parte mais importante nem é visivel.

O fim da Nato a acontecer será a capitulação do ocidente , talvez venha acontecer por razoes económicas e há forças entre nós que sonham com a nossa destruição , mas podes ter uma certeza sem a NATO o mundo será muito pior.


Fenicio Escreveu:A NATO cumpriu muito bem o seu papel... nos anos 50, 60, 70 e 80. Mas e agora? O que fazer com... aquilo?

Ninguém foi capaz de descrever melhor o seu objectivo do que o seu primeiro secretário geral:

to keep the Russians out, the Americans in, and the Germans down


Graças à NATO e às bombas atómicas americanas e soviéticas a Europa não foi o palco de uma terceira guerra mundial, mas com os russos definitivamente "out" e com os alemães definitivamente "up" e "in", qual o objectivo de uma estrutura tão grande, pesada e cara?

Mais de 1 dezena de porta-aviões, cada um a custar mais de 10 mil milhões de dólares, uma frota de dezenas de submarinos nucleares espalhados pelo globo, bombas atómicas capazes de exterminarem a vida na Terra 20 ou 30 vezes consecutivas... tudo isto não impediu que 2 dúzias de malucos elaborassem e executassem os ataques terroristas do 11 de Setembro.

O inimigo hoje é muito mais subtil do que era há 20 anos atrás. Os países ocidentais já não combatem divisões blindadas inimigas. Enfrentar as actuais ameaças com a NATO é o mesmo que tentar abater um punhado de moscas com um míssel ar-ar de alta tecnologia.


Peço-te desculpas mas mesmo após ler e re-ler a tua resposta, não a percebo. Pq é que estás a me dizer isso? Por acaso escrevi ou deixei implícito que defendo o fim da NATO?

Peço-te que leias novamente o meu tópico, desta vez com atenção, e vais ver que aquilo que eu defendo é a reestruturação da NATO com o objectivo de defender o mundo ocidental dos novos riscos e perigos, a saber: terrorismo nas suas diversas formas, tais como o terrorismo químico, biológico e nuclear, o terrorismo informático, bem como os "malucos extremistas" que abundam por aí. Outros perigos compreendem a segurança dos nossos sistemas de transporte, comunicação, vias comerciais, transporte de "bens essenciais" para o nosso estilo de vida, tais como o petróleo e o gás natural, etc.

Estes são os novos perigos que a civilização ocidental enfrenta e continuará a enfrentar nos próximos anos, pelo que pergunto: a NATO está realmente pronta e preparada para enfrentá-los ou será que ainda pensa em atacar um enxame de mosquistos com um míssel de alta tecnologia?

Os norte-americanos são dos primeiros a disponibilizarem-se para a guerra, afinal, uma máquina de guerra tão grande, pesada e cara só se justifica se for utilizada, mas destruir países não implica o fim de actos de terrorismo e sabotagem, o Iraque e o Afeganistão são exemplos claros disso.
 
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por Ulisses Pereira » 16/11/2010 4:43

Romeu, a tua conduta neste tópico tem seguido o teu habitual esquecimento das regras do fórum. Terás que rever o teu comportamento aqui no fórum, sob pena de te termos que excluires. Mesmo que isso depois signifique que descobriste mais uma teoria da conspiração...

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por Fenicio » 16/11/2010 2:19

Romeu, pq repetir um mesmo post colocado por ti próprio há poucas horas atrás? Apesar de não concordar com nada do que está lá escrito, a tua opinião foi lida e educadamente aceite pelos membros do fórum, mas não será através da repetição sistemática da mesma que conseguirás angariar mais apoiantes / seguidores desta teoria. Muito pelo contrário!

Por favor, peço-te gentilmente que respeites a livre discussão no fórum.
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por romeu59 » 16/11/2010 2:05

NATO = Forças armadas do Clube Bilderberg

Tanto dinheiro gasto para proteger uma reunião da NATO, uma organização terrorista.

A NATO é responsável por inúmeros atentados terroristas realizados na Europa nas décadas de 70 e 80 - Operação Gládio.

Excelente documentário da BBC sobre a Operação Gládio:

Operation Gladio Ep 1of3 1-5 State Sponsored Terrorism in Europe 1992 - BBC Timewatch

http://www.youtube.com/watch?v=U7Likd23FgM

Operação de bandeira falsa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Operação de bandeira falsa (False flag em Inglês) são operações conduzidas por governos, corporações ou outras organizações que aparentam ser realizadas pelo inimigo de modo a tirar partido das consequências resultantes. O nome é retirado do conceito militar de utilizar bandeiras do inimigo. Operações de bandeira falsa foram já realizadas tanto em tempos de guerra como em tempo de paz.
Exemplos de operações de bandeira falsa realizadas para obter pretexto para entrar numa guerra

* Em 1931, o Incidente de Mukden (também chamado Incidente da Manchúria) foi um incidente provocado deliberadamente por militares japoneses e utilizado como pretexto para a invasão e anexação japonesa da Manchúria.
* Em Agosto de 1939 deu-se o Incidente de Gleiwitz. Este foi um ataque forjado contra o estação de rádio Sender Gleiwitz, em Gleiwitz, Alemanha (a partir de 1945, Gliwice, Polónia). Este ataque foi parte de uma série de provocações realizadas pela operação Himmler, um projecto da SS Nazi para criar a aparência de um ataque provocado pelos Polacos e utilizado como justificação para a invasão da Polónia
* Em 1953, a operação Ajax, orquestrada pela Grã-Bretanha para derrubar o regime democraticamente eleito do líder Iraniano Mohammed Mosaddeq. Uma operações de bandeira falsa e várias tácticas de propaganda foram utilizadas para derrubar o regime. Informações acerca desta operação foram abertas ao público.
* Em 1954, Israel patrocinou uma operação contra os interesses dos Estados Unidos e Grã-Bretanha no Cairo, com o objectivo de provocar problemas entre o Egipto e o Ocidente. Devido a esta operação, mais tarde apelidada de Caso Lavon, o então ministro da defesa de Israel, Pinhas Lavon, demitiu-se. Israel admitiu responsabilidade por esta operação em 2005[1].

Referências

1. ? "After half a century of reticence and recrimination, Israel ... honored ... agents-provocateur. Reuters, 30th March 2005. Accessed 2nd July 2007.

Estratégia da tensão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Estratégia da tensão é um termo genérico aplicável a um complexo de ações engendradas por membros de uma elite nacional ou global, visando múltiplos alvos, com o objetivo de criar insegurança e desestabilizar psicológica, social ou politicamente uma população, uma região ou um Estado e de modo a criar uma opinião pública favorável à instauração de um Estado policial.

Seus instrumentos são ilegais, incluindo freqüentemente meios violentos, como ataques terroristas, assassinatos, seqüestros, operações paramilitares , guerra psicológica, extorsão, incitação a motins e disseminação de boatos por agentes provocadores. Os executores típicos são membros dos serviços secretos do Estado ou organizações afiliadas.

Embora ainda haja um certo ceticismo quanto à existência de tal estratégia, há casos provados, na história recente, notadamente quanto à realização de operações false flag (« falsa bandeira»). É o caso, por exemplo, de atentados a princípio atribuídos a organizações de extrema esquerda. Posteriormente, indícios, documentos e provas mostraram conexões entre os executores materiais desses atos - geralmente indivíduos ligados a organizações políticas de direita ou extrema direita - e os serviços secretos de quase todos os países da OTAN ou mesmo de Estados neutros, como a Suíça.

Informem-se.
 
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por Fenicio » 15/11/2010 18:48

mais_um Escreveu:
Fenicio Escreveu:Mais de 1 dezena de porta-aviões, cada um a custar mais de 10 mil milhões de dólares, uma frota de dezenas de submarinos nucleares espalhados pelo globo, bombas atómicas capazes de exterminarem a vida na Terra 20 ou 30 vezes consecutivas...


Humm... estás a confundir as forças armadas americanas com a NATO, é o mesmo que dizeres que o exercito português na guerra do ultramar era um custo da NATO.


Não estou a confundir, mais_um. :) Por mais que refutem esta ideia, a NATO foi "criada pelos Estados Unidos para os Estados Unidos".

Um país que responde por mais de 43% de todos os gastos militares em todo o mundo e que dispõe de parceiros militares em todos os cantos do mundo, não foi capaz de frear a maior de todas as ameaças que o mundo enfrenta e cocntinuará a enfrentar nos próximos anos: o terrorismo.

Destruíram países em nome do combate ao terrorismo e qual foi o resultado? Bombas em Londres e Madri.

Na minha humilde opinião, a NATO precisa urgentemente se reestruturar ou continuará a ser um gigantesco elefante branco, armado até aos dentes, a tentar desesperadamente conter um ataque de formigas assassinas.

O que estou a querer discutir aqui é o papel da NATO no século XXI, numa era em que o mundo Ocidental não teme divisões blindadas inimigas e que o inimigo não está entrincheirado do outro lado da "no man's land" (pode, de facto, estar mesmo agora ao nosso lado). A NATO está realmente preparada para isso? Era o que gostaria de discutir neste tópico.
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por mais_um » 15/11/2010 18:32

Fenicio Escreveu:Mais de 1 dezena de porta-aviões, cada um a custar mais de 10 mil milhões de dólares, uma frota de dezenas de submarinos nucleares espalhados pelo globo, bombas atómicas capazes de exterminarem a vida na Terra 20 ou 30 vezes consecutivas...


Humm... estás a confundir as forças armadas americanas com a NATO, é o mesmo que dizeres que o exercito português na guerra do ultramar era um custo da NATO.
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por pmpcpinto » 15/11/2010 18:30

A NATO é um braço dos EUA, segue apenas a política militar dos EUA, que tem sido uma desgraça.

Entrou por arrasto numa "guerra", que é impossivel ganhar e que não sabem como vão sair dela.


Pedro
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por Fenicio » 15/11/2010 18:23

ul Escreveu:Caro Fenício , talvez procurado encontres um antigo colega de escola que tenha seguido a carreira militar e tenha estado na NATO durante 3 anos tempo de uma missão destinada aos oficiais superiores dos 3 ramos da forças armadas .

Talvez ele te possa confiar que o trabalho no presente da NATO nada ter a ver com passado , que era impedir que os tanques soviéticos invadissem a Europa ocidental, a parte mais importante nem é visivel.

O fim da Nato a acontecer será a capitulação do ocidente , talvez venha acontecer por razoes económicas e há forças entre nós que sonham com a nossa destruição , mas podes ter uma certeza sem a NATO o mundo será muito pior.


Fenicio Escreveu:A NATO cumpriu muito bem o seu papel... nos anos 50, 60, 70 e 80. Mas e agora? O que fazer com... aquilo?

Ninguém foi capaz de descrever melhor o seu objectivo do que o seu primeiro secretário geral:

to keep the Russians out, the Americans in, and the Germans down


Graças à NATO e às bombas atómicas americanas e soviéticas a Europa não foi o palco de uma terceira guerra mundial, mas com os russos definitivamente "out" e com os alemães definitivamente "up" e "in", qual o objectivo de uma estrutura tão grande, pesada e cara?

Mais de 1 dezena de porta-aviões, cada um a custar mais de 10 mil milhões de dólares, uma frota de dezenas de submarinos nucleares espalhados pelo globo, bombas atómicas capazes de exterminarem a vida na Terra 20 ou 30 vezes consecutivas... tudo isto não impediu que 2 dúzias de malucos elaborassem e executassem os ataques terroristas do 11 de Setembro.

O inimigo hoje é muito mais subtil do que era há 20 anos atrás. Os países ocidentais já não combatem divisões blindadas inimigas. Enfrentar as actuais ameaças com a NATO é o mesmo que tentar abater um punhado de moscas com um míssel ar-ar de alta tecnologia.


Peço-te desculpas mas mesmo após ler e re-ler a tua resposta, não a percebo. Pq é que estás a me dizer isso? Por acaso escrevi ou deixei implícito que defendo o fim da NATO?

Peço-te que leias novamente o meu tópico, desta vez com atenção, e vais ver que aquilo que eu defendo é a reestruturação da NATO com o objectivo de defender o mundo ocidental dos novos riscos e perigos, a saber: terrorismo nas suas diversas formas, tais como o terrorismo químico, biológico e nuclear, o terrorismo informático, bem como os "malucos extremistas" que abundam por aí. Outros perigos compreendem a segurança dos nossos sistemas de transporte, comunicação, vias comerciais, transporte de "bens essenciais" para o nosso estilo de vida, tais como o petróleo e o gás natural, etc.

Estes são os novos perigos que a civilização ocidental enfrenta e continuará a enfrentar nos próximos anos, pelo que pergunto: a NATO está realmente pronta e preparada para enfrentá-los ou será que ainda pensa em atacar um enxame de mosquistos com um míssel de alta tecnologia?

Os norte-americanos são dos primeiros a disponibilizarem-se para a guerra, afinal, uma máquina de guerra tão grande, pesada e cara só se justifica se for utilizada, mas destruir países não implica o fim de actos de terrorismo e sabotagem, o Iraque e o Afeganistão são exemplos claros disso.
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por Opcard » 15/11/2010 16:53

Caro Fenício , talvez procurado encontres um antigo colega de escola que tenha seguido a carreira militar e tenha estado na NATO durante 3 anos tempo de uma missão destinada aos oficiais superiores dos 3 ramos da forças armadas .

Talvez ele te possa confiar que o trabalho no presente da NATO nada ter a ver com passado , que era impedir que os tanques soviéticos invadissem a Europa ocidental, a parte mais importante nem é visivel.

O fim da Nato a acontecer será a capitulação do ocidente , talvez venha acontecer por razoes económicas e há forças entre nós que sonham com a nossa destruição , mas podes ter uma certeza sem a NATO o mundo será muito pior.


Fenicio Escreveu:A NATO cumpriu muito bem o seu papel... nos anos 50, 60, 70 e 80. Mas e agora? O que fazer com... aquilo?

Ninguém foi capaz de descrever melhor o seu objectivo do que o seu primeiro secretário geral:

to keep the Russians out, the Americans in, and the Germans down


Graças à NATO e às bombas atómicas americanas e soviéticas a Europa não foi o palco de uma terceira guerra mundial, mas com os russos definitivamente "out" e com os alemães definitivamente "up" e "in", qual o objectivo de uma estrutura tão grande, pesada e cara?

Mais de 1 dezena de porta-aviões, cada um a custar mais de 10 mil milhões de dólares, uma frota de dezenas de submarinos nucleares espalhados pelo globo, bombas atómicas capazes de exterminarem a vida na Terra 20 ou 30 vezes consecutivas... tudo isto não impediu que 2 dúzias de malucos elaborassem e executassem os ataques terroristas do 11 de Setembro.

O inimigo hoje é muito mais subtil do que era há 20 anos atrás. Os países ocidentais já não combatem divisões blindadas inimigas. Enfrentar as actuais ameaças com a NATO é o mesmo que tentar abater um punhado de moscas com um míssel ar-ar de alta tecnologia.
 
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por Elias » 15/11/2010 14:18

Cimeira: Governo não paga hotéis
correiomanha.pt
15 de Novembro

Barack Obama, Dmitri Medvedev, Angela Merkel e outros líderes mundiais juntam-se esta semana em Lisboa para a Cimeira da NATO, mas todos têm gostos diferentes no que toca ao conforto. No entanto, independentemente da escolha, cada país pagará a despesa da sua comitiva nos hotéis em que vão ficar instalados.

"Pela primeira vez na história da NATO, o país anfitrião de uma cimeira não paga as despesas de estadia das delegações", garantiu ao CM fonte oficial do Ministério da Administração Interna. Portugal ficará apenas com o encargo das despesas de organização: "Os Estados-membros da NATO é que vão pagar as suas despesas".

Segundo fontes ministeriais, durante as reuniões preparatórias da cimeira, a delegação dos Estados Unidos da América (EUA) mostrou preferência por ficar alojada num hotel de uma cadeia norte-americana. O CM sabe que deverá ser o Hotel Marriott, que fica perto da embaixada dos EUA e que tem capacidade para albergar a maior parte da comitiva, que rondará as mil pessoas. Já a delegação da Rússia mostrou preferência pelo luxo do Pestana Palace, na Ajuda.

Sendo certo que, em média, uma noite num hotel de cinco estrelas custa 250 euros, que são cerca de cinco mil os membros de todas as delegações presentes na cimeira e que as reservas deverão ser para três noites, o Governo poupa algo como quatro milhões de euros.

Ainda assim, a poupança será pouca, tendo em conta que os gastos com segurança andarão muito perto dos dez milhões de euros e os gastos com a logística também serão elevados.

Hoje começam as restrições nos acessos ao Parque das Nações, com o corte total da circulação na Alameda dos Oceanos. As dificuldades para moradores e comerciantes acederem à zona irão aumentar ao longo desta semana.

COMITIVAS COM MAIS SEGURANÇA

A PSP tem estado a recrutar ex--operacionais das unidades especiais, colocados noutros comandos de Polícia, para reforçar a segurança das comitivas dos países participantes na Cimeira da NATO. Os agentes já recrutados, que amanhã deverão estar no briefing que vai reunir todo o efectivo destacado, pertenceram ao GOE, Corpo de Intervenção e Corpo de Segurança Pessoal.

DIVISÕES DA PSP SOFREM 'SANGRIA'

A 2ª Divisão do Comando de Lisboa da PSP vai ter a maior exigência operacional durante a acção de segurança à Cimeira da NATO. Responsável pelo policiamento no Parque das Nações, esta unidade vai ser reforçada por centenas de efectivos de todas as outras divisões do Comando de Lisboa. Algumas delas vão sofrer grandes ‘sangrias’ de agentes, obrigando a empenho extra para o patrulhamento.
 
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por pmpcpinto » 15/11/2010 9:51

Concordo, a "filosofia" da NATO devia ser repensada, bem como, das forças de manutenção de paz da ONU, pois não são eficazes. Basta ver o exemplo da ISAF.

Penso que cada vez mais, deviam apostar na prevenção, pois hoje em dia os grandes problemas vêm de um inimigo que não se vê.

Mas para isso acontecer, tinha que haver uma grande cooperação entre os diversos serviços de informações, o que não acontece e dúvido que um dia venha a acontecer.


Pedro
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por Fenicio » 15/11/2010 1:56

A NATO cumpriu muito bem o seu papel... nos anos 50, 60, 70 e 80. Mas e agora? O que fazer com... aquilo?

Ninguém foi capaz de descrever melhor o seu objectivo do que o seu primeiro secretário geral:

to keep the Russians out, the Americans in, and the Germans down


Graças à NATO e às bombas atómicas americanas e soviéticas a Europa não foi o palco de uma terceira guerra mundial, mas com os russos definitivamente "out" e com os alemães definitivamente "up" e "in", qual o objectivo de uma estrutura tão grande, pesada e cara?

Mais de 1 dezena de porta-aviões, cada um a custar mais de 10 mil milhões de dólares, uma frota de dezenas de submarinos nucleares espalhados pelo globo, bombas atómicas capazes de exterminarem a vida na Terra 20 ou 30 vezes consecutivas... tudo isto não impediu que 2 dúzias de malucos elaborassem e executassem os ataques terroristas do 11 de Setembro.

O inimigo hoje é muito mais subtil do que era há 20 anos atrás. Os países ocidentais já não combatem divisões blindadas inimigas. Enfrentar as actuais ameaças com a NATO é o mesmo que tentar abater um punhado de moscas com um míssel ar-ar de alta tecnologia.
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por Opcard » 14/11/2010 17:01

Bem observado, dai os extrema-direita e comunistas detestam a NATO e a USA


Fingerspitzengefuhl Escreveu:Se não fosse a NATO e os americanos provavelmente em vez de da democracia sofrível das últimas décadas teriamos sido uma coutada de caça dos Nazis ou dos Soviéticos conforme o desfecho alternativo da segunda guerra mundial.
 
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por Fingerspitzengefuhl » 14/11/2010 16:14

Se não fosse a NATO e os americanos provavelmente em vez de da democracia sofrível das últimas décadas teriamos sido uma coutada de caça dos Nazis ou dos Soviéticos conforme o desfecho alternativo da segunda guerra mundial.
 
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por MERCW125 » 14/11/2010 15:29

POde até ter acontecido isto que estas a dizer, mas uma coisa é certa, dormes sossegado de noite, graças a NATO.
A NATO, nunca foi colocada a prova ainda, a nao ser quando foi na Guerra da Ex-Jugoslavia, mas agiu tarde, se fosse hoje as coisas seriam diferentes. e a Paz verde nesses paises está estavel graças a presença das torpas da NATO, entre as quais Portugal.
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por romeu59 » 14/11/2010 2:25

A Operação Gládio é um facto histórico comprovado.

A NATO assassinou centenas de civis inocentes na Europa estando por trás de inúmeros atentados terroristas realizados nos anos 70 e 80.

Excelente documentário da BBC sobre a Operação Gládio:

Operation Gladio Ep 1 of 3 1-5 State Sponsored Terrorism in Europe 1992 - BBC Timewatch

http://www.youtube.com/watch?v=U7Likd23FgM

Informem-se.
 
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por Opcard » 13/11/2010 19:09

Já tenho idade para nao comentar disparates , mesmo sabendo que a liberdade que temos a devemos a NATO ,

Quantos tanques do outro lado , 6 para 1 isto eram outras conversas honra a quem com o seu talento nos manteve livres.



romeu59 Escreveu:Tanto dinheiro gasto para proteger a NATO, uma organização terrorista.

A NATO é responsável por inúmeros atentados terroristas realizados na Europa nas décadas de 70 e 80 - Operação Gládio.

Excelente documentário da BBC sobre a Operação Gládio:

Operation Gladio Ep 1of3 1-5 State Sponsored Terrorism in Europe 1992 - BBC Timewatch

http://www.youtube.com/watch?v=U7Likd23FgM

Operação de bandeira falsa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Operação de bandeira falsa (False flag em Inglês) são operações conduzidas por governos, corporações ou outras organizações que aparentam ser realizadas pelo inimigo de modo a tirar partido das consequências resultantes. O nome é retirado do conceito militar de utilizar bandeiras do inimigo. Operações de bandeira falsa foram já realizadas tanto em tempos de guerra como em tempo de paz.
Exemplos de operações de bandeira falsa realizadas para obter pretexto para entrar numa guerra

* Em 1931, o Incidente de Mukden (também chamado Incidente da Manchúria) foi um incidente provocado deliberadamente por militares japoneses e utilizado como pretexto para a invasão e anexação japonesa da Manchúria.
* Em Agosto de 1939 deu-se o Incidente de Gleiwitz. Este foi um ataque forjado contra o estação de rádio Sender Gleiwitz, em Gleiwitz, Alemanha (a partir de 1945, Gliwice, Polónia). Este ataque foi parte de uma série de provocações realizadas pela operação Himmler, um projecto da SS Nazi para criar a aparência de um ataque provocado pelos Polacos e utilizado como justificação para a invasão da Polónia
* Em 1953, a operação Ajax, orquestrada pela Grã-Bretanha para derrubar o regime democraticamente eleito do líder Iraniano Mohammed Mosaddeq. Uma operações de bandeira falsa e várias tácticas de propaganda foram utilizadas para derrubar o regime. Informações acerca desta operação foram abertas ao público.
* Em 1954, Israel patrocinou uma operação contra os interesses dos Estados Unidos e Grã-Bretanha no Cairo, com o objectivo de provocar problemas entre o Egipto e o Ocidente. Devido a esta operação, mais tarde apelidada de Caso Lavon, o então ministro da defesa de Israel, Pinhas Lavon, demitiu-se. Israel admitiu responsabilidade por esta operação em 2005[1].

Referências

1. ? "After half a century of reticence and recrimination, Israel ... honored ... agents-provocateur. Reuters, 30th March 2005. Accessed 2nd July 2007.

Estratégia da tensão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Estratégia da tensão é um termo genérico aplicável a um complexo de ações engendradas por membros de uma elite nacional ou global, visando múltiplos alvos, com o objetivo de criar insegurança e desestabilizar psicológica, social ou politicamente uma população, uma região ou um Estado e de modo a criar uma opinião pública favorável à instauração de um Estado policial.

Seus instrumentos são ilegais, incluindo freqüentemente meios violentos, como ataques terroristas, assassinatos, seqüestros, operações paramilitares , guerra psicológica, extorsão, incitação a motins e disseminação de boatos por agentes provocadores. Os executores típicos são membros dos serviços secretos do Estado ou organizações afiliadas.

Embora ainda haja um certo ceticismo quanto à existência de tal estratégia, há casos provados, na história recente, notadamente quanto à realização de operações false flag (« falsa bandeira»). É o caso, por exemplo, de atentados a princípio atribuídos a organizações de extrema esquerda. Posteriormente, indícios, documentos e provas mostraram conexões entre os executores materiais desses atos - geralmente indivíduos ligados a organizações políticas de direita ou extrema direita - e os serviços secretos de quase todos os países da OTAN ou mesmo de Estados neutros, como a Suíça.
 
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por romeu59 » 13/11/2010 17:31

Tanto dinheiro gasto para proteger a NATO, uma organização terrorista.

A NATO é responsável por inúmeros atentados terroristas realizados na Europa nas décadas de 70 e 80 - Operação Gládio.

Excelente documentário da BBC sobre a Operação Gládio:

Operation Gladio Ep 1of3 1-5 State Sponsored Terrorism in Europe 1992 - BBC Timewatch

http://www.youtube.com/watch?v=U7Likd23FgM

Operação de bandeira falsa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Operação de bandeira falsa (False flag em Inglês) são operações conduzidas por governos, corporações ou outras organizações que aparentam ser realizadas pelo inimigo de modo a tirar partido das consequências resultantes. O nome é retirado do conceito militar de utilizar bandeiras do inimigo. Operações de bandeira falsa foram já realizadas tanto em tempos de guerra como em tempo de paz.
Exemplos de operações de bandeira falsa realizadas para obter pretexto para entrar numa guerra

* Em 1931, o Incidente de Mukden (também chamado Incidente da Manchúria) foi um incidente provocado deliberadamente por militares japoneses e utilizado como pretexto para a invasão e anexação japonesa da Manchúria.
* Em Agosto de 1939 deu-se o Incidente de Gleiwitz. Este foi um ataque forjado contra o estação de rádio Sender Gleiwitz, em Gleiwitz, Alemanha (a partir de 1945, Gliwice, Polónia). Este ataque foi parte de uma série de provocações realizadas pela operação Himmler, um projecto da SS Nazi para criar a aparência de um ataque provocado pelos Polacos e utilizado como justificação para a invasão da Polónia
* Em 1953, a operação Ajax, orquestrada pela Grã-Bretanha para derrubar o regime democraticamente eleito do líder Iraniano Mohammed Mosaddeq. Uma operações de bandeira falsa e várias tácticas de propaganda foram utilizadas para derrubar o regime. Informações acerca desta operação foram abertas ao público.
* Em 1954, Israel patrocinou uma operação contra os interesses dos Estados Unidos e Grã-Bretanha no Cairo, com o objectivo de provocar problemas entre o Egipto e o Ocidente. Devido a esta operação, mais tarde apelidada de Caso Lavon, o então ministro da defesa de Israel, Pinhas Lavon, demitiu-se. Israel admitiu responsabilidade por esta operação em 2005[1].

Referências

1. ? "After half a century of reticence and recrimination, Israel ... honored ... agents-provocateur. Reuters, 30th March 2005. Accessed 2nd July 2007.

Estratégia da tensão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Estratégia da tensão é um termo genérico aplicável a um complexo de ações engendradas por membros de uma elite nacional ou global, visando múltiplos alvos, com o objetivo de criar insegurança e desestabilizar psicológica, social ou politicamente uma população, uma região ou um Estado e de modo a criar uma opinião pública favorável à instauração de um Estado policial.

Seus instrumentos são ilegais, incluindo freqüentemente meios violentos, como ataques terroristas, assassinatos, seqüestros, operações paramilitares , guerra psicológica, extorsão, incitação a motins e disseminação de boatos por agentes provocadores. Os executores típicos são membros dos serviços secretos do Estado ou organizações afiliadas.

Embora ainda haja um certo ceticismo quanto à existência de tal estratégia, há casos provados, na história recente, notadamente quanto à realização de operações false flag (« falsa bandeira»). É o caso, por exemplo, de atentados a princípio atribuídos a organizações de extrema esquerda. Posteriormente, indícios, documentos e provas mostraram conexões entre os executores materiais desses atos - geralmente indivíduos ligados a organizações políticas de direita ou extrema direita - e os serviços secretos de quase todos os países da OTAN ou mesmo de Estados neutros, como a Suíça.
 
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por Piston » 11/11/2010 17:40

A crise está longe da zona da Expo!
E depois ainda aí veem os Black B. qualquer coisa dar cabo do resto!

Viva a bela vida que o Trocaste leva! (aguenta mexilhão)
 
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por Elias » 11/11/2010 17:34

Governo dá tolerância de ponto no dia 19 de Novembro
11 Novembro 2010 | 16:19
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

O Governo decidiu dar “tolerância de ponto para o próximo dia 19 de Novembro, no concelho de Lisboa”, consta numa nota enviada às redacções.

“Esta proposta foi considerada adequada em reuniões realizadas nos dias 9 e 10 de Novembro pelas entidades responsáveis pela segurança da Cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN/NATO), que vai ter lugar em Lisboa nos dias 19 e 20 de Novembro”, acrescenta a mesma fonte.

Em meados de Outubro o “Diário de Notícias” noticiou que ia haver tolerância de ponto devido à Cimeira da Nato, uma notícia que foi desmentida posteriormente.

Hoje, o comunicado justiça a medida por “razões de segurança e, em especial, nas limitações à circulação durante o período da Cimeira, que serão oportunamente divulgadas ao público”.

A proposta, apresentada pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira (na foto ao centro) foi hoje aprovada em Conselho de Ministros
 
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por MKlop » 5/11/2010 10:36

Elias Escreveu:
AutoMech Escreveu:Eu vou lá para a porta vender cachorros e bifanas :wink:


A crise é tramada :mrgreen:



Tirando os jornalistas, a maior parte não pagará pela comida....

Se tivesses um hotel de luxo, já era diferente :lol:
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por Elias » 5/11/2010 10:09

AutoMech Escreveu:Eu vou lá para a porta vender cachorros e bifanas :wink:


A crise é tramada :mrgreen:
 
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por Automech » 5/11/2010 9:34

Eu vou lá para a porta vender cachorros e bifanas :wink:

Cimeira da Nato traz a Lisboa mais de 5000 pessoas


A NATO conta que entre 19 e 20 de novembro deverão estar em Lisboa mais de 5000 pessoas, entre jornalistas e delegações oficiais, para participar na cimeira de chefes de Estado e de Governo.

Como é habitual nas cimeiras internacionais de chefes de Estado e de Governo, a maior comitiva de todas será a dos jornalistas.

De acordo com um responsável da Aliança Atlântica, até ao final do período de acreditações para a cimeira de Lisboa, que termina a 15 de novembro, deverão estar inscritos «não menos de 2000 jornalistas».

Ao nível das delegações oficiais, os Estados Unidos da América representam quase um terço do total dos presentes, sendo previsível que a acompanhar o presidente dos EUA, Barack Obama, estejam entre «800 a 1000 pessoas», entre responsáveis políticos, diplomatas, adjuntos e elementos dos serviços de informações e de segurança.

Bastante mais abaixo, países como a Alemanha deverão marcar presença com comitivas de pouco mais de 100 pessoas, tal como a Turquia, que deverá rondar as 80.

Para além dos 28 países-membros da NATO, estarão em Lisboa delegações de várias organizações internacionais, como a União Europeia ou as Nações Unidas, para além dos países parceiros.

A duas semanas do início da cimeira de Lisboa, o centro de operações de média da Aliança Atlântica já registou acreditações de jornalistas de 61 países.

De acordo com um responsável da organização, uma das principais novidades para esta cimeira de revisão do conceito estratégico é a grande diversidade de origens dos jornalistas, com países como a China, a Mongólia, a Austrália ou a Índia já com várias acreditações.

Como país anfitrião, Portugal irá registar um grande número de jornalistas acreditados: nas últimas cimeiras principais da Aliança, em Istambul, Bucareste ou Estrasburgo/Kehl, no ano passado, a média andava em três, neste momento já estão credenciados «mais de 200».

Segundo a NATO, a sala de imprensa na FIL terá 900 lugares sentados e todas as conferências de imprensa e eventos públicos durante a cimeira serão transmitidos via Internet, pelo canal televisivo online da organização.

Para dia 15 de novembro, o secretário geral da NATO tem agendada uma conferência de imprensa em Bruxelas para fazer uma antecipação da cimeira.

Diário Digital / Lusa


http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... 131&page=2
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por Elias » 3/11/2010 21:59

Se estes blindados fossem anfíbios, sempre podiam ajudar a compor a frota de submarinos 8-)

Blindados da PSP não deverão chegar a tempo da Cimeira

03.11.2010 - 08:28 Por José Bento Amaro
publico.pt

Comandante da PSP admite atraso na entrega das viaturas e polícias dizem que é necessário tempo de adaptação às mesmas.

Os seis blindados comprados por cinco milhões de euros para serem utilizados na Cimeira da Nato, nos dias 19 e 20 deste mês, em Lisboa, não devem chegar mesmo a tempo da reunião. "Os cinco blindados e a viatura pesada para desobstrução das ruas não devem chegar a tempo de serem utilizadas na cimeira e, mesmo que tal aconteça, não haverá tempo para que o pessoal se adapte nas condições desejáveis", disse ao PÚBLICO um elemento da Unidade Especial de Polícia (UEP), lembrando que o atraso na chegada deste equipamento (custa cerca de cinco milhões de euros e terá sido pago com verbas cedidas pelo Governo Civil de Lisboa) até já foi admitido pelo director nacional da PSP, Oliveira Pereira.

O PÚBLICO tentou obter esclarecimentos sobre a compra dos blindados (comprados por ajuste directo para que a sua chegada fosse mais rápida), mas apesar das insistências, o MAI não se mostrou disponível para responder às questões, nomeadamente a data de chegada das viaturas. Sabe-se, no entanto, que a PSP entende que as viaturas são consideradas essenciais pois pretende-se a sua utilização posterior em acções nos mais de 300 bairros problemáticos de todo o país.

Para além da previsível falta dos blindados, algumas subunidades da UEP debatem-se ainda com a falta de outro equipamento que consideram necessário. Responsáveis policiais dizem que não há protecção em muitas das viaturas que estarão nas ruas e falam de escassez de pessoal em áreas como o sector cinotécnico.

A principal preocupação da PSP prende-se, de momento, com a pouca operacionalidade das viaturas destinadas a assegurar a ordem pública, uma vez que se trata das carrinhas Ford Transit que foram compradas para o Euro 2004, e que, na sua maioria, não são blindadas e nem sequer possuem protecções (redes metálicas colocadas em frente aos vidros) que permitam suportar apedrejamentos.

"O grupo cinotécnico possui apenas cerca de 30 operacionais para trabalhar na vertente da ordem pública. Destes, apenas 15 são binómios [homem e cão], o que poderá ser muito pouco para fazer frente a manifestações que, pelos vistos, podem reunir alguns milhares de pessoas", disse um dos polícias contactados.

Maior operação de sempre

Problemas de equipamento à parte, o PÚBLICO sabe que as autoridades estão a preparar a maior operação de segurança de sempre em Portugal, incluindo a visita do Papa Bento XVI. Em Lisboa, no decurso da cimeira, estarão todos os efectivos da UEP, nomeadamente do Corpo de Intervenção, da Defesa Pessoal, da Inactivação de Explosivos no Subsolo, do grupo Cinotécnico e da Grupo de Operações Especiais.

Ao todo, tendo em conta que também se deslocam os efectivos colocados no Porto e em Faro e que todo o pessoal está impedido de gozar férias ou folgas durante os dias do evento, prevê-se que sejam mobilizados (só na UEP) mais de 700 polícias. Este número poderá ser menor, uma vez que na PSP já corre uma mensagem (nos telemóveis dos polícias de todos os comandos nacionais) pedindo a cada um para, nos dias 19 e 20, "adoecerem" e consultarem médicos.

A PSP irá inspeccionar os locais onde vão trabalhar e pernoitar as principais comitivas. Os hotéis e as salas de reuniões serão passados a pente fino, procurando-se, principalmente, detectar explosivos. Já a segurança das individualidades será assegurada, quase na totalidade, por equipas próprias (só a delegação dos EUA deverá compreender quase 1000 pessoas).

A segurança nos trajectos entre os locais onde ficarão as comitivas e o local da cimeira, no Parque das Nações, só será aplicada nas medidas máximas em relação aos países cujo risco de atentado é mais elevado.
 
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