Falência da Republica Portuguesa iminente?
As 'portas' começam a fechar-se.....
Fundos soberanos perdem interesse na dívida dos países periféricos
Os maiores fundos soberanos do mundo – Rússia e Noruega – já começaram a retirar da sua lista de compras os países periféricos da Zona Euro
Isto numa altura em que os juros da dívida pública irlandesa e portuguesa renovam, consecutivamente, máximos históricos.
O dia de hoje está a ser particularmente complicado para a Irlanda e para Portugal: os juros da dívida portuguesa a 10 anos já atingiram um novo máximo histórico nos 6,655%, acima do anterior recorde de 28 de Setembro, fixado nos 6,554%.
Na Irlanda, os juros da dívida pública quebraram, pelo quinto dia consecutivo, novos recordes e aproximam-se perigosamente dos 8%.
Parte deste desempenho pode ser explicado pelo aviso deixado pelos maiores fundos soberanos. A Rússia e a Noruega avisaram, segundo o "Financial Times", que estão menos disponíveis para comprar dívida dos países periféricos da Zona Euro.
A Irlanda e a Espanha já foram retirados da lista de compra do fundo soberano russo, que controla 142,5 mil milhões de dólares (101,5 mil milhões de euros) em activos petrolíferos. De acordo com o "site"do ministério das Finanças russo, o país pretende reduzir o risco do seu "portfolio" de activos e restringiu as suas compras à dívida da Áustria, Bélgica, Reino Unido, Alemanha, Dinamarca, Canadá, Luxemburgo, Holanda, Estados Unidos, Finlândia, França e Suécia.
Já a Noruega, que detém o segundo maior fundo soberano, no valor de 520 mil milhões de dólares (370,4 mil milhões de euros), afirmou hoje, segundo o "Financial Times", que desde o início do terceiro trimestre que a dívida espanhola está menos atractiva.
"As decisões dos fundos soberanos ajudam a explicar a subida dos juros da dívida da Grécia, Irlanda e Portugal, consideradas as economias mais fracas da Zona Euro", escreve o jornal britânico.
O "Financial Times" acrescenta ainda que o sentimento do mercado em relação aos mercados da dívida dos países periféricos começou a enfraquecer desde que os líderes da União Europeia anunciaram, na sexta-feira, que os investidores podem ter que assumir uma percentagem maior das perdas em futuros resgates.
No último conselho europeu, que teve lugar em Bruxelas na passada sexta-feira, Berlim propôs que os investidores assumam perdas na dívida de países que recorram ao fundo de estabilização da União Europeia, caso este assuma carácter permanente a partir de 2013.
Para Nigel Rendell, economista da RBC Capital Markets, "os avisos dos fundos soberanos criam ainda mais incerteza na Zona Euro. Estes fundos são grandes 'players' no mercado e podem influenciar o sentimento".
"Se [os fundos soberanos] assumirem que é cada vez mais provável que as economias periféricas entrem em ‘default’ ou enfrentem uma reestruturação da dívida, qual a razão para investirem nestes activos? Estamos perto de uma situação em que apenas as instituições e os bancos locais irão comprar dívida periférica", prevê o mesmo economista citado pelo "Financial Times".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=452171
Fundos soberanos perdem interesse na dívida dos países periféricos
Os maiores fundos soberanos do mundo – Rússia e Noruega – já começaram a retirar da sua lista de compras os países periféricos da Zona Euro
Isto numa altura em que os juros da dívida pública irlandesa e portuguesa renovam, consecutivamente, máximos históricos.
O dia de hoje está a ser particularmente complicado para a Irlanda e para Portugal: os juros da dívida portuguesa a 10 anos já atingiram um novo máximo histórico nos 6,655%, acima do anterior recorde de 28 de Setembro, fixado nos 6,554%.
Na Irlanda, os juros da dívida pública quebraram, pelo quinto dia consecutivo, novos recordes e aproximam-se perigosamente dos 8%.
Parte deste desempenho pode ser explicado pelo aviso deixado pelos maiores fundos soberanos. A Rússia e a Noruega avisaram, segundo o "Financial Times", que estão menos disponíveis para comprar dívida dos países periféricos da Zona Euro.
A Irlanda e a Espanha já foram retirados da lista de compra do fundo soberano russo, que controla 142,5 mil milhões de dólares (101,5 mil milhões de euros) em activos petrolíferos. De acordo com o "site"do ministério das Finanças russo, o país pretende reduzir o risco do seu "portfolio" de activos e restringiu as suas compras à dívida da Áustria, Bélgica, Reino Unido, Alemanha, Dinamarca, Canadá, Luxemburgo, Holanda, Estados Unidos, Finlândia, França e Suécia.
Já a Noruega, que detém o segundo maior fundo soberano, no valor de 520 mil milhões de dólares (370,4 mil milhões de euros), afirmou hoje, segundo o "Financial Times", que desde o início do terceiro trimestre que a dívida espanhola está menos atractiva.
"As decisões dos fundos soberanos ajudam a explicar a subida dos juros da dívida da Grécia, Irlanda e Portugal, consideradas as economias mais fracas da Zona Euro", escreve o jornal britânico.
O "Financial Times" acrescenta ainda que o sentimento do mercado em relação aos mercados da dívida dos países periféricos começou a enfraquecer desde que os líderes da União Europeia anunciaram, na sexta-feira, que os investidores podem ter que assumir uma percentagem maior das perdas em futuros resgates.
No último conselho europeu, que teve lugar em Bruxelas na passada sexta-feira, Berlim propôs que os investidores assumam perdas na dívida de países que recorram ao fundo de estabilização da União Europeia, caso este assuma carácter permanente a partir de 2013.
Para Nigel Rendell, economista da RBC Capital Markets, "os avisos dos fundos soberanos criam ainda mais incerteza na Zona Euro. Estes fundos são grandes 'players' no mercado e podem influenciar o sentimento".
"Se [os fundos soberanos] assumirem que é cada vez mais provável que as economias periféricas entrem em ‘default’ ou enfrentem uma reestruturação da dívida, qual a razão para investirem nestes activos? Estamos perto de uma situação em que apenas as instituições e os bancos locais irão comprar dívida periférica", prevê o mesmo economista citado pelo "Financial Times".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=452171
Re: Pois...
psi-20 Escreveu:é que já estou muito entalado no banco santander, não queria ver a história a repetir-se... mas é que o juro destes CT era tão apetecível...
psi-20,
maiores taxas de juro estão associadas a maior risco
quem quer produtos sem risco só consegue taxas pouco atractivas.
São as regras do jogo

1 abraço,
Elias
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Mt obrigado pela ajuda.
Mas mesmo a hipotese de adiar o pagamento é um pouco remota, não?
Apesar de tudo o que estamos a ver neste momento..
Apesar de tudo o que estamos a ver neste momento..
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Re: como assim, não percebi?
psi-20 Escreveu:Temos o capital preservado mas não recebemos juro, é isso?
Das duas uma, ou o Estado nunca mais te paga (situação mais improvável) ou o Estado terá que renegociar e pagar-te a dívida mais tarde (situação mais provável).
Atenção que um cenário de default tanto pode ser incumprimento eterno das dívidas ou incumprimento temporário das dívidas.
Repare-se que o Dubai entrou em default uma vez que não conseguiu pagar a dívida no vencimento, tendo já adiado por duas vezes o pagamento da mesma.
Mais tarde ou mais cedo deverá amortizar essa dívida mas o simples facto da mesma ter sido adiada/renegociada já é uma forma de default concretizada.
como assim, não percebi?
Temos o capital preservado mas não recebemos juro, é isso?
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certificados do tesouro
Boa tarde amigos caldeireiros, no mês passado comprei alguns certificados do tesouro, pois a taxa parecia-me atractiva e julguei que se o orçamento fosse aprovado os problemas da dívida publica iam acalmar paulatinamente, agora que começo a ver que não vai ser assim estou a ficar um pouco preocupado com o investimento que fiz.
O que pode acontecer aos certificados do tesouro no caso de portugal entrar em "default"??
Agradeço desde já qualquer opinião.
O que pode acontecer aos certificados do tesouro no caso de portugal entrar em "default"??
Agradeço desde já qualquer opinião.
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Re: Re
pepi Escreveu:Cem pt Escreveu:Os contratos ruinosos para o Estado com o "Visto" do TC são ficção que os media infelizmente alimentam.
Os contratos são observados à lupa e normalmente os riscos estão bem equilibrados entre o Estado e os privados.
(...)
A questão correcta é esta: o Estado não tem nem teve no passado dinheiro para pagar estes investimentos. O que fez então o Estado correr para aderir a esta modalidade? Fácil: mostrar obra rápida para inaugurar sem ter desembolsado nessa altura quase nada (porque os pagamentos do Estado à Concerssionária normalmente começam a ocorrer entre o 4º e o 5º ano de Concessão com as obras concluídas) e porque são verbas que o Estado se pode permitir desorçamentar, não contando directamente para o défice público com despesas a incluir nos Orçamentos de Estado e empurrando essa responsabilidade dos futuros pagamentos aos privados para as empresas públicas dependentes do Estado com receitas e despesas próprias.
(...)
As ideias do Eng. Cravinho, que lançou as SCUT, são hilariantes. Dizia ele que não eram necessárias portagens porque os impostos cobrados com a instalação de novas indústrias que se iriam posicionar no interior devido às novas facilidades, poupando tempo e custo de transportes, cobriria os custos futuros do Estado nas SCUT. Mas quem é o ingénuo que acredita nisso? Se calhar só ele próprio...
Cem
Cem, parece-me que te contradizes, na medida em que o visto do TC é relativo ao contrato "per si". Quem analisa o risco de vários contratos juntos?!
Abs
Pepi:
Não entendi a tua questão de que me estou a contradizer.
É claro como a água que o TC analisa independentemente cada Contrato de Concessão com os respectivos anexos, todos respeitantes ao mesmo Projecto.
Onde é que acima digo que o TC "analisa o risco de vários contratos juntos"?
Cem
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
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Razao_Pura Escreveu:Cem pt disse:Há contudo uma pequena rectificação a fazer: nenhum Contrato Público pode ser homologado sem obter o Visto do Tribunal de Contas. É aqui que se pode admitir que o TC tem um real poder de veto reversivo.
Tens razão Cem.
Não percebo então como é que têm sido feitos tantos contratos ruinosos para o Estado com o parecer do TC. Alguma coisa vai mal.
R.P.
O TC , o BP , A ERSE e por ai fora não servem para NADA , mas absolutamente NADA.
Se uns servem para regular e outros para defender consumidores , a situação actual revela que só servem para gastar dinheiro e colocar uma série de boys e girls ( Nova classe criada por Teixeira dos Santos)
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Re: Re
Cem pt Escreveu:Os contratos ruinosos para o Estado com o "Visto" do TC são ficção que os media infelizmente alimentam.
Os contratos são observados à lupa e normalmente os riscos estão bem equilibrados entre o Estado e os privados.
(...)
A questão correcta é esta: o Estado não tem nem teve no passado dinheiro para pagar estes investimentos. O que fez então o Estado correr para aderir a esta modalidade? Fácil: mostrar obra rápida para inaugurar sem ter desembolsado nessa altura quase nada (porque os pagamentos do Estado à Concerssionária normalmente começam a ocorrer entre o 4º e o 5º ano de Concessão com as obras concluídas) e porque são verbas que o Estado se pode permitir desorçamentar, não contando directamente para o défice público com despesas a incluir nos Orçamentos de Estado e empurrando essa responsabilidade dos futuros pagamentos aos privados para as empresas públicas dependentes do Estado com receitas e despesas próprias.
(...)
As ideias do Eng. Cravinho, que lançou as SCUT, são hilariantes. Dizia ele que não eram necessárias portagens porque os impostos cobrados com a instalação de novas indústrias que se iriam posicionar no interior devido às novas facilidades, poupando tempo e custo de transportes, cobriria os custos futuros do Estado nas SCUT. Mas quem é o ingénuo que acredita nisso? Se calhar só ele próprio...
Cem
Cem, parece-me que te contradizes, na medida em que o visto do TC é relativo ao contrato "per si". Quem analisa o risco de vários contratos juntos?!
Abs
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Re
- AMek:
O TC pronuncia-se com o detalhe que considerar adequado sobre todo o pacote contratual, seja o Contrato de Concessão ou qualquer documento anexo ao Contrato, incluindo projecções e taxas de rentabilidade dos capitais investidos, se tal for o caso.
Se os Relatores do TC considerarem que existem itens ou cláusulas que não acautelaram suficientemente o Estado Português, podem concluir pela não atribuição de "Visto".
- Reason:
Os contratos ruinosos para o Estado com o "Visto" do TC são ficção que os media infelizmente alimentam.
Os contratos são observados à lupa e normalmente os riscos estão bem equilibrados entre o Estado e os privados.
O que verdadeiramente acontece é que quem realiza e capta os capitais necessários aos investimentos destes mega-contratos necessita de assegurar que a rentabilidade dos capitais próprios dos accionistas e a rentabilidade dos capitais alheios dos Bancos que emprestam dinheiro aos privados tem de assegurar o cumprimento do Contrato e cobrir os riscos envolvidos, que são bastantes e nada negligenciáveis.
O custo all-in deste volume imenso de capital para negócios concessionários, que normalmente duram cerca de 30 anos, custará obviamente ao Estado algo que varia entre os 7% aos 10% ao ano.
A questão correcta é esta: o Estado não tem nem teve no passado dinheiro para pagar estes investimentos. O que fez então o Estado correr para aderir a esta modalidade? Fácil: mostrar obra rápida para inaugurar sem ter desembolsado nessa altura quase nada (porque os pagamentos do Estado à Concerssionária normalmente começam a ocorrer entre o 4º e o 5º ano de Concessão com as obras concluídas) e porque são verbas que o Estado se pode permitir desorçamentar, não contando directamente para o défice público com despesas a incluir nos Orçamentos de Estado e empurrando essa responsabilidade dos futuros pagamentos aos privados para as empresas públicas dependentes do Estado com receitas e despesas próprias.
Agora que a factura desses investimentos começa a pesar no Orçamento do Estado ou no orçamento das empresas públicas que se substituiram ao Estado nos pagamentos assumidos aos privados, em que estes se substituiram ao Estado para construir e pagar os custos das infra-estruturas acordadas, como explicar que o Estado vai ficar dezenas de anos a pagar milhares de milhões de Euros que nunca teve nos seus cofres a uma taxa média anual de 8,5%?!
A culpa não é dos privados, que se limitaram a arriscar milhões e milhões em capitais próprios, que poderiam pôr em causa a sua própria sobrevivência se o negócio concessionário corresse mal, executando as suas obrigações com o apport suplementar de volumes imensos de capital de risco de Bancos nacionais e estrangeiros que os apoiaram em regime de "Project Finance".
A culpa será, isso sim, dos decisores políticos que lançaram projectos sem retorno financeiro (ex: auto-estradas no interior do país, onde mesmo introduzindo receitas de portagens os custos de amortização dos investimentos continuarão a exceder em muito as eventuais receitas), devendo ter previsto que no futuro alguém teria de pagar uma factura muito pesada que afectaria futuras gerações, é muito simples.
As ideias do Eng. Cravinho, que lançou as SCUT, são hilariantes. Dizia ele que não eram necessárias portagens porque os impostos cobrados com a instalação de novas indústrias que se iriam posicionar no interior devido às novas facilidades, poupando tempo e custo de transportes, cobriria os custos futuros do Estado nas SCUT. Mas quem é o ingénuo que acredita nisso? Se calhar só ele próprio...
Cem
O TC pronuncia-se com o detalhe que considerar adequado sobre todo o pacote contratual, seja o Contrato de Concessão ou qualquer documento anexo ao Contrato, incluindo projecções e taxas de rentabilidade dos capitais investidos, se tal for o caso.
Se os Relatores do TC considerarem que existem itens ou cláusulas que não acautelaram suficientemente o Estado Português, podem concluir pela não atribuição de "Visto".
- Reason:
Os contratos ruinosos para o Estado com o "Visto" do TC são ficção que os media infelizmente alimentam.
Os contratos são observados à lupa e normalmente os riscos estão bem equilibrados entre o Estado e os privados.
O que verdadeiramente acontece é que quem realiza e capta os capitais necessários aos investimentos destes mega-contratos necessita de assegurar que a rentabilidade dos capitais próprios dos accionistas e a rentabilidade dos capitais alheios dos Bancos que emprestam dinheiro aos privados tem de assegurar o cumprimento do Contrato e cobrir os riscos envolvidos, que são bastantes e nada negligenciáveis.
O custo all-in deste volume imenso de capital para negócios concessionários, que normalmente duram cerca de 30 anos, custará obviamente ao Estado algo que varia entre os 7% aos 10% ao ano.
A questão correcta é esta: o Estado não tem nem teve no passado dinheiro para pagar estes investimentos. O que fez então o Estado correr para aderir a esta modalidade? Fácil: mostrar obra rápida para inaugurar sem ter desembolsado nessa altura quase nada (porque os pagamentos do Estado à Concerssionária normalmente começam a ocorrer entre o 4º e o 5º ano de Concessão com as obras concluídas) e porque são verbas que o Estado se pode permitir desorçamentar, não contando directamente para o défice público com despesas a incluir nos Orçamentos de Estado e empurrando essa responsabilidade dos futuros pagamentos aos privados para as empresas públicas dependentes do Estado com receitas e despesas próprias.
Agora que a factura desses investimentos começa a pesar no Orçamento do Estado ou no orçamento das empresas públicas que se substituiram ao Estado nos pagamentos assumidos aos privados, em que estes se substituiram ao Estado para construir e pagar os custos das infra-estruturas acordadas, como explicar que o Estado vai ficar dezenas de anos a pagar milhares de milhões de Euros que nunca teve nos seus cofres a uma taxa média anual de 8,5%?!
A culpa não é dos privados, que se limitaram a arriscar milhões e milhões em capitais próprios, que poderiam pôr em causa a sua própria sobrevivência se o negócio concessionário corresse mal, executando as suas obrigações com o apport suplementar de volumes imensos de capital de risco de Bancos nacionais e estrangeiros que os apoiaram em regime de "Project Finance".
A culpa será, isso sim, dos decisores políticos que lançaram projectos sem retorno financeiro (ex: auto-estradas no interior do país, onde mesmo introduzindo receitas de portagens os custos de amortização dos investimentos continuarão a exceder em muito as eventuais receitas), devendo ter previsto que no futuro alguém teria de pagar uma factura muito pesada que afectaria futuras gerações, é muito simples.
As ideias do Eng. Cravinho, que lançou as SCUT, são hilariantes. Dizia ele que não eram necessárias portagens porque os impostos cobrados com a instalação de novas indústrias que se iriam posicionar no interior devido às novas facilidades, poupando tempo e custo de transportes, cobriria os custos futuros do Estado nas SCUT. Mas quem é o ingénuo que acredita nisso? Se calhar só ele próprio...
Cem
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
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Re: Re
Cem pt Escreveu:AutoMech Escreveu:Cem, resta saber se as projecções (de negócio) quando esses contratos são submetidos ao TC são, de fato, realistas (em papel todos os planos são bons) e se está nas competências do TC avaliar essas projecções.
Por exemplo a TAP querer comprar um avião novo porque alguém se lembrou de querer abrir uma rota para o Burkina Fasso.
O TC avalia o contrato da compra do avião apenas do ponto de vista jurídico (para salvaguardar os interesses do estado) ou chega ao ponto de questionar a estratégia da empresa (neste caso os pressupostos que levam a TAP a querer abrir uma linha para o Burkina Fasso) ?
Amigo AMek:
Evidentemente que as despesas têm de ser devidamente justificadas e comprovadas com facturas ou documentos contratuais de responsabilidades assumidas no âmbito do cumprimento do objecto do Contrato.
Caso assim não fosse haveria lugar à introdução de muitos artifícios que seriam obviamente inadmissíveis e criminalmente puníveis.
Deixa-me contudo acrescentar que quem julga e tem a última palavra nas indemnizações a pagar aos privados, num caso de não atribuição de "Visto" contratual com o Estado, são os Tribunais comuns e não o Tribunal de Contas.
Abraço.
Cem
Isso eu percebo Cem. Mas a minha pergunta é diferente.
No caso do exemplo bizarro que dei da compra do avião, a coisa pode estar formal e juridicamente toda OK, mas foi feita baseada numa estratégia errada (fortes expectativas de negócio para o Burkina Fasso).
O TC pronuncia-se sobre estratégia e projecções ou apenas sobre a parte formal (chamemos-lhe paperwork) ?
Cem pt disse:
Tens razão Cem.
Não percebo então como é que têm sido feitos tantos contratos ruinosos para o Estado com o parecer do TC. Alguma coisa vai mal.
R.P.
Há contudo uma pequena rectificação a fazer: nenhum Contrato Público pode ser homologado sem obter o Visto do Tribunal de Contas. É aqui que se pode admitir que o TC tem um real poder de veto reversivo.
Tens razão Cem.
Não percebo então como é que têm sido feitos tantos contratos ruinosos para o Estado com o parecer do TC. Alguma coisa vai mal.
R.P.
Trade the trend.
Re
AutoMech Escreveu:Cem, resta saber se as projecções (de negócio) quando esses contratos são submetidos ao TC são, de fato, realistas (em papel todos os planos são bons) e se está nas competências do TC avaliar essas projecções.
Por exemplo a TAP querer comprar um avião novo porque alguém se lembrou de querer abrir uma rota para o Burkina Fasso.
O TC avalia o contrato da compra do avião apenas do ponto de vista jurídico (para salvaguardar os interesses do estado) ou chega ao ponto de questionar a estratégia da empresa (neste caso os pressupostos que levam a TAP a querer abrir uma linha para o Burkina Fasso) ?
Amigo AMek:
Evidentemente que as despesas têm de ser devidamente justificadas e comprovadas com facturas ou documentos contratuais de responsabilidades assumidas no âmbito do cumprimento do objecto do Contrato.
Caso assim não fosse haveria lugar à introdução de muitos artifícios que seriam obviamente inadmissíveis e criminalmente puníveis.
Deixa-me contudo acrescentar que quem julga e tem a última palavra nas indemnizações a pagar aos privados, num caso de não atribuição de "Visto" contratual com o Estado, são os Tribunais comuns e não o Tribunal de Contas.
Abraço.
Cem
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
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AutoMech Escreveu:Cem, resta saber se as projecções (de negócio) quando esses contratos são submetidos ao TC são, de fato, realistas (em papel todos os planos são bons) e se está nas competências do TC avaliar essas projecções.
Por exemplo a TAP querer comprar um avião novo porque alguém se lembrou de querer abrir uma rota para o Burkina Fasso.
O TC avalia o contrato da compra do avião apenas do ponto de vista jurídico (para salvaguardar os interesses do estado) ou chega ao ponto de questionar a estratégia da empresa (neste caso os pressupostos que levam a TAP a querer abrir uma linha para o Burkina Fasso) ?
Mech, nesse caso para que é que serviria o presidente da TAP?
Para pagar salários?
Cem, resta saber se as projecções (de negócio) quando esses contratos são submetidos ao TC são, de fato, realistas (em papel todos os planos são bons) e se está nas competências do TC avaliar essas projecções.
Por exemplo a TAP querer comprar um avião novo porque alguém se lembrou de querer abrir uma rota para o Burkina Fasso.
O TC avalia o contrato da compra do avião apenas do ponto de vista jurídico (para salvaguardar os interesses do estado) ou chega ao ponto de questionar a estratégia da empresa (neste caso os pressupostos que levam a TAP a querer abrir uma linha para o Burkina Fasso) ?
Por exemplo a TAP querer comprar um avião novo porque alguém se lembrou de querer abrir uma rota para o Burkina Fasso.
O TC avalia o contrato da compra do avião apenas do ponto de vista jurídico (para salvaguardar os interesses do estado) ou chega ao ponto de questionar a estratégia da empresa (neste caso os pressupostos que levam a TAP a querer abrir uma linha para o Burkina Fasso) ?
Re
Reason, my friend:
Tens carradas de razão nas tuas recentes intervenções neste tópico.
Há contudo uma pequena rectificação a fazer: nenhum Contrato Público pode ser homologado sem obter o Visto do Tribunal de Contas. É aqui que se pode admitir que o TC tem um real poder de veto reversivo.
Quando um contrato é assinado entre o Estado Português com privados (ex: Contrato de Concessão em regime de Parceria Público Privada), ou com uma empresa pública a quem o Estado tenha delegado poderes representativos, o dito contrato tem de ser submetido ao Tribunal de Contas para obter o seu "Visto".
Normalmente o TC tem 1 mês para conceder esse Visto mas o período pode ser interrompido e prolongado através de perguntas ou pedidos de esclareciemntos adicionais do próprio Tribunal de Contas ao Estado ou à empresa pública que representava o Estado / Concedente.
O TC tem sido muito exigente, como se esperava, na sua análise profunda aos conteúdos dos contratos que lhe são submetidos. Possui um quadro de magistrados muito experimentados nesta matéria e raramente lhes escapa o essencial dos riscos jurídicos e financeiros inseridos nos Contratos de Concessão. No fundo estabelece uma análise profunda e muito cuidada na defesa do lado que lhe compete representar, obviamente o dos contribuintes.
Tem havido inúmeros contratos que pura e simplesmente não obtiveram o dito "Visto" e, consequentemente, os contratos em causa foram cancelados. Quando assim acontece pagam-se apenas aos privados as indemnizações dos custos incorridos no período que medeou entre a assinatura do contrato, onde começam as responsabilidades dos privados em dar cumprimento ao objecto do mesmo, e a data de recusa do "Visto".
Esses custos estão normalmente inseridos num anexo ao Contrato num Cronograma de Investimentos inserido no Modelo Financeiro do Caso Base a executar.
Beijinhos e boas negociatas.
Cem
Tens carradas de razão nas tuas recentes intervenções neste tópico.
Há contudo uma pequena rectificação a fazer: nenhum Contrato Público pode ser homologado sem obter o Visto do Tribunal de Contas. É aqui que se pode admitir que o TC tem um real poder de veto reversivo.
Quando um contrato é assinado entre o Estado Português com privados (ex: Contrato de Concessão em regime de Parceria Público Privada), ou com uma empresa pública a quem o Estado tenha delegado poderes representativos, o dito contrato tem de ser submetido ao Tribunal de Contas para obter o seu "Visto".
Normalmente o TC tem 1 mês para conceder esse Visto mas o período pode ser interrompido e prolongado através de perguntas ou pedidos de esclareciemntos adicionais do próprio Tribunal de Contas ao Estado ou à empresa pública que representava o Estado / Concedente.
O TC tem sido muito exigente, como se esperava, na sua análise profunda aos conteúdos dos contratos que lhe são submetidos. Possui um quadro de magistrados muito experimentados nesta matéria e raramente lhes escapa o essencial dos riscos jurídicos e financeiros inseridos nos Contratos de Concessão. No fundo estabelece uma análise profunda e muito cuidada na defesa do lado que lhe compete representar, obviamente o dos contribuintes.
Tem havido inúmeros contratos que pura e simplesmente não obtiveram o dito "Visto" e, consequentemente, os contratos em causa foram cancelados. Quando assim acontece pagam-se apenas aos privados as indemnizações dos custos incorridos no período que medeou entre a assinatura do contrato, onde começam as responsabilidades dos privados em dar cumprimento ao objecto do mesmo, e a data de recusa do "Visto".
Esses custos estão normalmente inseridos num anexo ao Contrato num Cronograma de Investimentos inserido no Modelo Financeiro do Caso Base a executar.
Beijinhos e boas negociatas.
Cem
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
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O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
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Razao_Pura Escreveu:Quero acrescentar que já há algum tempo que me pergunto porque é que neste país de gastadores compulsivos o Tribunal de Contas não tem poder executivo para vetar contratos públicos, poder disciplinador para punir os incumpridores, etc.. porque é que só emite pareceres e faz auditorias e os seus relatórios, emitidos com base no trabalho de pessoas competentísimas, especializadas, idóneas, e dizia eu, os seus relatórios vão para o fundo das gavetas, engrossam dossiers e forram páginas de jornais, de forma absolutamente inconsequente.
Tenho exactamente a mesma opinião que tu RP.
Geralmente há um frenesim de noticias quando um relatório do TC é divulgado, uma troca de balelas nas Assembleia da Republica, mas depois tudo é rapidamente esquecido, sem que haja responsabilização por gestão danosa, dolo, negligência ou algo similar.
E pior. Os visados pulam alegremente para outro lado, onde continuam a dispensar a sua extrema competência.
Razao_Pura Escreveu:(...)
Defendo que se deve ensinar a Constituição da República a todas as crianças deste país nas escolas. Eu só tive contacto com ela no ensino Superior numa cadeira de Direito e fez-me ver as coisas de outra maneira.
R.P.
Desde à muito tempo que defendo isso...
Todos somos obrigados a saber as leis e a saber viver em sociedade, mas ninguém se preocupa que as pessoas precisam de ser ensinadas e formadas sobre as leis e sociedades.
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Quero acrescentar que já há algum tempo que me pergunto porque é que neste país de gastadores compulsivos o Tribunal de Contas não tem poder executivo para vetar contratos públicos, poder disciplinador para punir os incumpridores, etc.. porque é que só emite pareceres e faz auditorias e os seus relatórios, emitidos com base no trabalho de pessoas competentísimas, especializadas, idóneas, e dizia eu, os seus relatórios vão para o fundo das gavetas, engrossam dossiers e forram páginas de jornais, de forma absolutamente inconsequente.
Para mim é chocante que o país ande sem rei nem roque, que todos os responsáveis com cargos públicos façam o que lhes dá na telha e não se paguem pelos erros cometidos nem sejam obrigados a corrigi-los.
Tem de haver mecanismos que protejam o Estado desta cambada e que nos protejam a nós cidadãos e contribuintes desta governação "democrática". A democracia não é isto, democracia é a participação do povo na governação, não é esta carneirada a que se assiste desde o 25 de Abril.
Defendo que se deve ensinar a Constituição da República a todas as crianças deste país nas escolas. Eu só tive contacto com ela no ensino Superior numa cadeira de Direito e fez-me ver as coisas de outra maneira.
R.P.
Para mim é chocante que o país ande sem rei nem roque, que todos os responsáveis com cargos públicos façam o que lhes dá na telha e não se paguem pelos erros cometidos nem sejam obrigados a corrigi-los.
Tem de haver mecanismos que protejam o Estado desta cambada e que nos protejam a nós cidadãos e contribuintes desta governação "democrática". A democracia não é isto, democracia é a participação do povo na governação, não é esta carneirada a que se assiste desde o 25 de Abril.
Defendo que se deve ensinar a Constituição da República a todas as crianças deste país nas escolas. Eu só tive contacto com ela no ensino Superior numa cadeira de Direito e fez-me ver as coisas de outra maneira.
R.P.
Trade the trend.
Exactamente. Muito obrigada tonirai.
Desafio-vos a verem o video.
A pespectiva do Dr. Carlos Moreno (ex-juiz do Tribunal de contas) foi a mais lúcida visão sobre o estado da economia, a despesa pública, o papel e a responsabilidade do Estado e dos próprios cidadãos que alguma vez ouvi.
Ultimamente temos ouvido tantas pessoas reputadas a debitar as mesmas lengalengas que acabamos por acreditar que as coisas são como nos são contadas. Mas pode não ser bem assim.
Acredito que há uma solução para este país. Mas passa por todos nós.
Desafio-vos não só a ver e ouvir como também a reflectirem e a tirarem do que é dito as devidas lições de cidadania.
R.P.
Desafio-vos a verem o video.
A pespectiva do Dr. Carlos Moreno (ex-juiz do Tribunal de contas) foi a mais lúcida visão sobre o estado da economia, a despesa pública, o papel e a responsabilidade do Estado e dos próprios cidadãos que alguma vez ouvi.
Ultimamente temos ouvido tantas pessoas reputadas a debitar as mesmas lengalengas que acabamos por acreditar que as coisas são como nos são contadas. Mas pode não ser bem assim.
Acredito que há uma solução para este país. Mas passa por todos nós.
Desafio-vos não só a ver e ouvir como também a reflectirem e a tirarem do que é dito as devidas lições de cidadania.
R.P.
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