Mário Lino, suspeito? Jamé...!
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Elias Escreveu:Buscas domiciliárias a ex-ministros socialistas
Económico
25/09/12 20:22
Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos foram esta manhã alvo de buscas domiciliárias por parte do Ministério Público, apurou a TVI.
Mário Lino e António Mendonça, dois ex-ministros das Obras Públicas socialistas, bem como Paulo Campos, que foi secretário de Estado das Obras Públicas, foram esta manhã alvo de buscas domiciliárias por parte do Ministério Público.
Em causa está o inquérito crime às Parcerias Público-Privadas rodoviárias (PPP) em curso no Departamento Central de Investigação e Acção Penal.
O inquérito visa apurar se houve ou não crimes económicos contra os interesses do Estado nas decisões dos governos socialistas.
Mário Lino e António Mendonça foram os ministros das Obras Públicas dos governos de José Sócrates, tendo o segundo sucedido ao primeiro. Paulo Campos exerceu o cargo de secretário de Estado das Obras Públicas ao longo dos cerca de seis anos dos últimos governos socialistas.
Nos governos de José Sócrates, foi lançada mais de uma dezena de PPP - Parcerias Público-Privadas, nos sectores rodoviário, ferroviário e da área da saúde, por exemplo Mário Lino e António Mendonça abandonaram os cargos políticos, sendo que o último dos antigos ministros das Obras Públicas voltou à carreira académica, no ISEG.
Paulo Campos mantém-se na vida política activa, como deputado na Assembleia da República.
Neste momento, está em curso uma comissão parlamentar de inquérito aos contratos de PPP, estando prevista para amanhã mais uma audição, desta feita com Carlos Costa Pina, ex-secretário de Estado do Tesouro e das Finanças
É curioso como o Mário Lino apareceu como suspeito de corrupção em Outubro de 2010 e só em Setembro de 2012 fazem buscas!!! Hilariante!!!
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Espero bem que vãoes pedem. MESMO..
Ao fundo da questão que é simples: Se alguem prejudicou o Estado com estas negociatas é bom apurar quem e a troco de que??????Sejam Eles quem forem. É destes exemplos que o Povo aguarda há anos para ser solidário com os sacrificios que os Governos lhes exigem...quando os corruptos passam ilesos por precessos em tribunais durante anos e que prescrevem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Eu espero que de facto se apurem os factos. No entanto neste país de bananas (justiça á moda dos poderes) não espero grande coisa.
É necessário fazer uma distinção da justiça mais os mais fracos (menos endinheirados) e para os mais fortes (mais endinheirados).
São 2 justiças distintas, convém não confundir...
É necessário fazer uma distinção da justiça mais os mais fracos (menos endinheirados) e para os mais fortes (mais endinheirados).
São 2 justiças distintas, convém não confundir...

A minha opinião sobre este artigo (o fazer as buscas) é a mesma que tenho para todos os artigos do mesmo género (independentemente da cor partidária.....) Deixar que a justiça faça o seu trabalho, no fim vê-se o resultado e então nessa altura opinarei sobre o desfecho se for relevante.
Costumo dizer que a única pessoa pela qual eu ponho a mão no fogo é a minha mãe e é porque ela já tem 80 anos!
Costumo dizer que a única pessoa pela qual eu ponho a mão no fogo é a minha mãe e é porque ela já tem 80 anos!

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Buscas domiciliárias a ex-ministros socialistas
Económico
25/09/12 20:22
Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos foram esta manhã alvo de buscas domiciliárias por parte do Ministério Público, apurou a TVI.
Mário Lino e António Mendonça, dois ex-ministros das Obras Públicas socialistas, bem como Paulo Campos, que foi secretário de Estado das Obras Públicas, foram esta manhã alvo de buscas domiciliárias por parte do Ministério Público.
Em causa está o inquérito crime às Parcerias Público-Privadas rodoviárias (PPP) em curso no Departamento Central de Investigação e Acção Penal.
O inquérito visa apurar se houve ou não crimes económicos contra os interesses do Estado nas decisões dos governos socialistas.
Mário Lino e António Mendonça foram os ministros das Obras Públicas dos governos de José Sócrates, tendo o segundo sucedido ao primeiro. Paulo Campos exerceu o cargo de secretário de Estado das Obras Públicas ao longo dos cerca de seis anos dos últimos governos socialistas.
Nos governos de José Sócrates, foi lançada mais de uma dezena de PPP - Parcerias Público-Privadas, nos sectores rodoviário, ferroviário e da área da saúde, por exemplo Mário Lino e António Mendonça abandonaram os cargos políticos, sendo que o último dos antigos ministros das Obras Públicas voltou à carreira académica, no ISEG.
Paulo Campos mantém-se na vida política activa, como deputado na Assembleia da República.
Neste momento, está em curso uma comissão parlamentar de inquérito aos contratos de PPP, estando prevista para amanhã mais uma audição, desta feita com Carlos Costa Pina, ex-secretário de Estado do Tesouro e das Finanças
Económico
25/09/12 20:22
Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos foram esta manhã alvo de buscas domiciliárias por parte do Ministério Público, apurou a TVI.
Mário Lino e António Mendonça, dois ex-ministros das Obras Públicas socialistas, bem como Paulo Campos, que foi secretário de Estado das Obras Públicas, foram esta manhã alvo de buscas domiciliárias por parte do Ministério Público.
Em causa está o inquérito crime às Parcerias Público-Privadas rodoviárias (PPP) em curso no Departamento Central de Investigação e Acção Penal.
O inquérito visa apurar se houve ou não crimes económicos contra os interesses do Estado nas decisões dos governos socialistas.
Mário Lino e António Mendonça foram os ministros das Obras Públicas dos governos de José Sócrates, tendo o segundo sucedido ao primeiro. Paulo Campos exerceu o cargo de secretário de Estado das Obras Públicas ao longo dos cerca de seis anos dos últimos governos socialistas.
Nos governos de José Sócrates, foi lançada mais de uma dezena de PPP - Parcerias Público-Privadas, nos sectores rodoviário, ferroviário e da área da saúde, por exemplo Mário Lino e António Mendonça abandonaram os cargos políticos, sendo que o último dos antigos ministros das Obras Públicas voltou à carreira académica, no ISEG.
Paulo Campos mantém-se na vida política activa, como deputado na Assembleia da República.
Neste momento, está em curso uma comissão parlamentar de inquérito aos contratos de PPP, estando prevista para amanhã mais uma audição, desta feita com Carlos Costa Pina, ex-secretário de Estado do Tesouro e das Finanças
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rmachado Escreveu:carf2007 Escreveu:Ehh pá, vocês são mesmo mauzinhos, dizer que o homem tinha cara de corrupto.
Só falta virem dizer que ele também gostava bastante de p.... e vinho !
Isso são calúnias, não fica bem ...
Mas a segunda parte até me parece "saudavél" desde que seja com moderação e com dinheiro dele...
Já a primeira...
Depende se for produto nacional ou importado.
E no caso do vinho também

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carf2007 Escreveu:Ehh pá, vocês são mesmo mauzinhos, dizer que o homem tinha cara de corrupto.
Só falta virem dizer que ele também gostava bastante de p.... e vinho !
Isso são calúnias, não fica bem ...
Mas a segunda parte até me parece "saudavél" desde que seja com moderação e com dinheiro dele...
Já a primeira...
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Mário Lino quis sair no ano em que assumiu funções
Maria Ana Barroso
17/04/12 00:05
economico
Antigo ministro de Sócrates garante que deixou de receber pensão enquanto esteve nas seguradoras.
Mário Lino manifestou pela primeira vez intenção de abandonar o cargo de presidente do conselho fiscal das seguradoras do grupo CGD - Fidelidade Mundial e Império Bonança - e da ‘holding' Caixa Seguros e Saúde cerca de sete meses depois de ter sido eleito, a 31 de Maio de 2010. "Como o mandato [na Império e Caixa Seguros] ia acabar, e há uma lei segundo a qual quem é reformado não pode exercer cargos no Estado ou empresas públicas, salvo casos especiais, comuniquei que acabando o mandato de duas das empresas não havia nenhuma razão para continuar e que pedia ainda a demissão da Fidelidade Mundial", explicou o antigo ministro de José Sócrates ao Diário Económico, em resposta à notícia ontem publicada, que dava conta da saída deste do grupo Caixa por não poder acumular pensão e salário.
Mário Lino deixou claro que quis sair mesmo antes da questão da acumulação de salários se colocar. De acordo com o Estatuto da Aposentação, um pensionista não pode exercer cargos públicos, salvo excepções a decidir por despacho do Governo. Quando assim é, e de acordo com as regras introduzidas em 2011, há que optar entre a pensão e o salário. Até ao final de 2010, era possível receber um dos dois e ainda um terço da prestação preterida. Com o OE de 2011, e para os trabalhadores da Segurança Social, a escolha teve de ser feita no imediato e não apenas na renovação do mandato. Lino deixa claro que pediu nesse momento a suspensão do pagamento da pensão.
Maria Ana Barroso
17/04/12 00:05
economico
Antigo ministro de Sócrates garante que deixou de receber pensão enquanto esteve nas seguradoras.
Mário Lino manifestou pela primeira vez intenção de abandonar o cargo de presidente do conselho fiscal das seguradoras do grupo CGD - Fidelidade Mundial e Império Bonança - e da ‘holding' Caixa Seguros e Saúde cerca de sete meses depois de ter sido eleito, a 31 de Maio de 2010. "Como o mandato [na Império e Caixa Seguros] ia acabar, e há uma lei segundo a qual quem é reformado não pode exercer cargos no Estado ou empresas públicas, salvo casos especiais, comuniquei que acabando o mandato de duas das empresas não havia nenhuma razão para continuar e que pedia ainda a demissão da Fidelidade Mundial", explicou o antigo ministro de José Sócrates ao Diário Económico, em resposta à notícia ontem publicada, que dava conta da saída deste do grupo Caixa por não poder acumular pensão e salário.
Mário Lino deixou claro que quis sair mesmo antes da questão da acumulação de salários se colocar. De acordo com o Estatuto da Aposentação, um pensionista não pode exercer cargos públicos, salvo excepções a decidir por despacho do Governo. Quando assim é, e de acordo com as regras introduzidas em 2011, há que optar entre a pensão e o salário. Até ao final de 2010, era possível receber um dos dois e ainda um terço da prestação preterida. Com o OE de 2011, e para os trabalhadores da Segurança Social, a escolha teve de ser feita no imediato e não apenas na renovação do mandato. Lino deixa claro que pediu nesse momento a suspensão do pagamento da pensão.
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Manuel Godinho tinha a "maquina" montada e jogava em duas frentes como prestador de serviços e aquele que telefona a dizer desempata lá a cena e tal!
O esquema funciona muito bem quando a pessoa a desempatar não joga em duas frentes, o que lixou a "máquina" de Godinho é que a pessoa a desempatar também jogava em duas frentes! Subtilezas que um sucateiro não consegue prever...
O esquema funciona muito bem quando a pessoa a desempatar não joga em duas frentes, o que lixou a "máquina" de Godinho é que a pessoa a desempatar também jogava em duas frentes! Subtilezas que um sucateiro não consegue prever...
Não faz mal!...
Mário Lino, suspeito? Jamé...!
Mário Lino suspeito de corrupção ou abuso de poder
29 de Outubro, 2010
Por Ana Paula Azevedo
O Ministério Público (MP) de Aveiro mandou abrir um inquérito ao ex-ministro das Obras Públicas, Mário Lino, por suspeitas de crimes de corrupção ou de abuso de poder.
Em causa estão os factos apurados no processo Face Oculta, de favorecimento dos negócios do arguido principal, Manuel Godinho, com a Refer, uma empresa do Estado então tutelada por Mário Lino, tendo o MP mandado extrair uma certidão e abrir um inquérito autónomo.
«Importa apurar se o então ministro Mário Lino teve uma interferência no processo de reestruturação da Refer ou outro tratamento de favor, factos susceptíveis de integrar, em abstracto, os crimes de corrupção ou abuso de poder», diz o MP.
A intervenção de Mário Lino é uma das novidades do despacho de acusação neste processo, que ontem foi conhecido. O MP de Aveiro diz que, em Maio 2009, o empresário da sucata Manuel Godinho solicitou a Armando Vara (então vice-presidente do BCP, antigo governante e dirigente do PS) e a Lopes Barreira (um empresário da área socialista, com uma ligação antiga a Mário Lino) para que exercessem a sua influência junto de membros do Governo.
Godinho pretendia que as sua empresas (o grupo O2) voltassem a ser contratadas pela Refer. Segundo o MP, Godinho prometeu mesmo «dar-lhes dinheiro e contrapartidas não patrimoniais, bem como donativos para o PS». Vara e Lopes Barreira assim fizeram, constando no processo diversas escutas telefónicas como prova.
Ainda segundo o despacho do MP de Aveiro, Mário Lino aceitou o pedido de Vara e Lopes Barreira - e falou com a sua secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, «expressando-lhe que Vara e Lopes Barreira, indivíduos que qualificou como muito importantes no PS, se achavam muito preocupados com o comportamento inflexível do presidente do Conselho de Administração da Refer, Luís Pardal, para com a O2».
Como Ana Paula Vitorino recusou demitir Luís Pardal ou dar instruções para se reatarem os negócios com Godinho, Mário Lino falou directamente com o presidente da Refer e tentou instruí-lo nesse sentido. Por pressão do ministro, Pardal acabaria por ter uma reunião com Mário Lino.
Mas o conflito manteve-se. Recorde-se que a Refer processara a O2 e Pardal dera instruções para que não fosse mais contratada, pois detectara-se que roubava materiais e sobrefacturava os carregamentos de resíduos (havia camiões que em vez de resíduos ferrosos carregavam sobretudo terra). Um dos departamentos da Refer onde isso acontecia era no Entroncamento, com a conivência de um funcionário.
Luís Pardal deu instruções internas para que fosse feita uma reestruturação do serviço, de modo a que este funcionário fosse afastado. Surpreendentemente, porém, após ter sido concluída a reestruturação, diz o MP que esse funcionário continuou no seu posto.
paula.azevedo@sol.pt
29 de Outubro, 2010
Por Ana Paula Azevedo
O Ministério Público (MP) de Aveiro mandou abrir um inquérito ao ex-ministro das Obras Públicas, Mário Lino, por suspeitas de crimes de corrupção ou de abuso de poder.
Em causa estão os factos apurados no processo Face Oculta, de favorecimento dos negócios do arguido principal, Manuel Godinho, com a Refer, uma empresa do Estado então tutelada por Mário Lino, tendo o MP mandado extrair uma certidão e abrir um inquérito autónomo.
«Importa apurar se o então ministro Mário Lino teve uma interferência no processo de reestruturação da Refer ou outro tratamento de favor, factos susceptíveis de integrar, em abstracto, os crimes de corrupção ou abuso de poder», diz o MP.
A intervenção de Mário Lino é uma das novidades do despacho de acusação neste processo, que ontem foi conhecido. O MP de Aveiro diz que, em Maio 2009, o empresário da sucata Manuel Godinho solicitou a Armando Vara (então vice-presidente do BCP, antigo governante e dirigente do PS) e a Lopes Barreira (um empresário da área socialista, com uma ligação antiga a Mário Lino) para que exercessem a sua influência junto de membros do Governo.
Godinho pretendia que as sua empresas (o grupo O2) voltassem a ser contratadas pela Refer. Segundo o MP, Godinho prometeu mesmo «dar-lhes dinheiro e contrapartidas não patrimoniais, bem como donativos para o PS». Vara e Lopes Barreira assim fizeram, constando no processo diversas escutas telefónicas como prova.
Ainda segundo o despacho do MP de Aveiro, Mário Lino aceitou o pedido de Vara e Lopes Barreira - e falou com a sua secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, «expressando-lhe que Vara e Lopes Barreira, indivíduos que qualificou como muito importantes no PS, se achavam muito preocupados com o comportamento inflexível do presidente do Conselho de Administração da Refer, Luís Pardal, para com a O2».
Como Ana Paula Vitorino recusou demitir Luís Pardal ou dar instruções para se reatarem os negócios com Godinho, Mário Lino falou directamente com o presidente da Refer e tentou instruí-lo nesse sentido. Por pressão do ministro, Pardal acabaria por ter uma reunião com Mário Lino.
Mas o conflito manteve-se. Recorde-se que a Refer processara a O2 e Pardal dera instruções para que não fosse mais contratada, pois detectara-se que roubava materiais e sobrefacturava os carregamentos de resíduos (havia camiões que em vez de resíduos ferrosos carregavam sobretudo terra). Um dos departamentos da Refer onde isso acontecia era no Entroncamento, com a conivência de um funcionário.
Luís Pardal deu instruções internas para que fosse feita uma reestruturação do serviço, de modo a que este funcionário fosse afastado. Surpreendentemente, porém, após ter sido concluída a reestruturação, diz o MP que esse funcionário continuou no seu posto.
paula.azevedo@sol.pt
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