CCAM - Dificuldades?? Garantias Fictícias??
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Crédito Agrícola lucra 42 milhões em 2012
Maria Ana Barroso
06/03/13 11:23
O grupo Crédito Agrícola, que está hoje a apresentar as suas contas anuais, lucrou 42 milhões de euros no ano passado, menos 21,3% que em 2011.
A queda resulta em parte da descida de 7,2% na margem financeira e de 30,6% nos resultados de operações financeiros.
O Crédito Agrícola tem desde Janeiro um novo presidente executivo, Licínio Pina, que substitui João Costa Pinto no cargo.
O grupo, que está entre os oito maiores nacionais, fechou 2012 com core tier 1 de 11,2% e um rácio de alavancagem de 82,2%.
"Nós temos de alavancar e não de desalavancar", assegurou hoje o presidente do conselho de administração executivo do grupo Crédito Agrícola, tendo em conta o baixo rácio de alavancagem.
"Somos mesmo a única instituição com uma posição credora perante o mercado," acrescentou Licínio Pina
http://economico.sapo.pt/noticias/credi ... 64188.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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CerealKiler Escreveu:Em que te baseias para fazer esta afirmação?só à pouco tempo é que a Caixa Central tenta fazer uma boa supervisão
R: aos anos que trabalho com as caixas, e o limite da concessão de crédito bem como as condições foram impostas à poucos anos. Até porque tive grupos empresariais quem nem eram analisados em grupo só depois de algumas directivas é que passaram a ser, tb me foi explicado na altura dos rácios e limites - com introdução de regras - estamos a falar - uns 5-6 anos atrás. Era tudo resolvido por uma direcção que apoiava uns e não outros por algum conhecimento pessoal ou pelas amizades.
Quanto ao assunto das caixas com dinheiro no BPP, não duvidei da tua afirmação que eram caixas fora do sistema de controlo da caixa agricola -só perguntei se sabias quais os montantes envolvidos.
Para não falar no assunto das comunicações ao BPortugal - quando se passou a comunicar a situação dos avalistas foi uma trapalhada só vista - por exemplo os procuradores associados às contas funcionavam como avalistas - se o titular ou empresas titular tinham problemas eram logo comunicadas - eu tive um problema enorme - uma empresa onde tinha estado à 4 anos atrás - a ficha de assinaturas fora actualizada mas a caixa em questão não retirara a indicação dos procuradores - tive um susto de um contencioso de mais de 1 milhão de euros - foi prontamente resolvido pela caixa central - mas assustou...
tens MP
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Em que te baseias para fazer esta afirmação?
R: aos anos que trabalho com as caixas, e o limite da concessão de crédito bem como as condições foram impostas à poucos anos. Até porque tive grupos empresariais quem nem eram analisados em grupo só depois de algumas directivas é que passaram a ser, tb me foi explicado na altura dos rácios e limites - com introdução de regras - estamos a falar - uns 5-6 anos atrás. Era tudo resolvido por uma direcção que apoiava uns e não outros por algum conhecimento pessoal ou pelas amizades.
Quanto ao assunto das caixas com dinheiro no BPP, não duvidei da tua afirmação que eram caixas fora do sistema de controlo da caixa agricola -só perguntei se sabias quais os montantes envolvidos.
Para não falar no assunto das comunicações ao BPortugal - quando se passou a comunicar a situação dos avalistas foi uma trapalhada só vista - por exemplo os procuradores associados às contas funcionavam como avalistas - se o titular ou empresas titular tinham problemas eram logo comunicadas - eu tive um problema enorme - uma empresa onde tinha estado à 4 anos atrás - a ficha de assinaturas fora actualizada mas a caixa em questão não retirara a indicação dos procuradores - tive um susto de um contencioso de mais de 1 milhão de euros - foi prontamente resolvido pela caixa central - mas assustou...
só à pouco tempo é que a Caixa Central tenta fazer uma boa supervisão
R: aos anos que trabalho com as caixas, e o limite da concessão de crédito bem como as condições foram impostas à poucos anos. Até porque tive grupos empresariais quem nem eram analisados em grupo só depois de algumas directivas é que passaram a ser, tb me foi explicado na altura dos rácios e limites - com introdução de regras - estamos a falar - uns 5-6 anos atrás. Era tudo resolvido por uma direcção que apoiava uns e não outros por algum conhecimento pessoal ou pelas amizades.
Quanto ao assunto das caixas com dinheiro no BPP, não duvidei da tua afirmação que eram caixas fora do sistema de controlo da caixa agricola -só perguntei se sabias quais os montantes envolvidos.
Para não falar no assunto das comunicações ao BPortugal - quando se passou a comunicar a situação dos avalistas foi uma trapalhada só vista - por exemplo os procuradores associados às contas funcionavam como avalistas - se o titular ou empresas titular tinham problemas eram logo comunicadas - eu tive um problema enorme - uma empresa onde tinha estado à 4 anos atrás - a ficha de assinaturas fora actualizada mas a caixa em questão não retirara a indicação dos procuradores - tive um susto de um contencioso de mais de 1 milhão de euros - foi prontamente resolvido pela caixa central - mas assustou...
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CerealKiler Escreveu:mais_um Escreveu:
Estás confuso, 1º não foi o BPN mas sim o BPP, 2º as CCAM's em questão não fazem parte do sistema, não respondem à Caixa central mas sim ao Banco de Portugal, nomeadamente a CCAM do Bombarral, a CCAM de Torres Vedras, a CCAM de Leiria, a CCAM de Mafra e a CCAM da Chamusca. ALgumas ou todas tinham o dinheiro em DP no BPP, pois por lei estão proibidos de fazer outro tipo de aplicações. As restantes CCAM's (as que fazem parte do sistema) colocam os fundos na Caixa Central que também foi um dos bancos que emprestou dinheiro ao BPP, isto para evitar que as caixas que não fazem parte do sistema fossem à falência prejudicando a imagem das restantes.
Basta ver pelo teu comentário que não destingues umas das outras, agora imagina as pessoas que não estão no meio....
Só meia dúzia de caixas é que reportam ao Banco de Portugal, o resto é à Caixa Central e só à pouco tempo é que a Caixa Central tenta fazer uma boa supervisão.
sim, foi o BPP, sabes o valor em causa? É que os particulares não puderam levantar os seus depósitos mas as Caixas sim - logo aí foram favorecidas pelo aval do Estado.
Em que te baseias para fazer esta afirmação?
só à pouco tempo é que a Caixa Central tenta fazer uma boa supervisão
As caixas que tinham dinheiro no BPP não fazem parte do SICAM, para quem não sabe é o sistema integrado do credito agricola mutuo, as que tinham dinheiro no BPP respondiam directamente ao banco de Portugal como qualquer banco, não tem nada a ver com a caixa central ou com as caixas que fazem parte do SICAM.
Lamento que continues a insistir numa mentira, não estás a ser sério.
Em 2006 e 2007, o BPP revela nos seus relatórios de contas que recebeu “empréstimos a curto prazo que correspondem essencialmente a recursos obtidos junto das CCAM de Chamusca, Mafra, Bombarral, Leiria e Torres Vedras, e da Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo”. No total das seis instituições, foram depositados 173.026.798 euros em 2006 e 196.191.104 euros em 2007, recursos que foram integrar uma “rúbrica que corresponde a um descoberto não remunerado em depósito à ordem domiciliado no Banco Privado (Cayman)”, pertencente ao grupo do BPP.
http://www.oesteonline.pt/noticias/noti ... ?nid=20632
Todos os buracos do grupo credito agricola tem sido pagos pelas CCAM's nunca foi utilizado dinheiro dos contribuintes.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:CerealKiler Escreveu:mais_um Escreveu:CerealKiler Escreveu:Se as Caixas tivessem uma auditoria a sério para apurar a relação financiamento vs garantias..enfim
só para exemplificar no distrito de Aveiro os casos que conheço:
Sever do Vouga, quase faliu teve de ser engolida por Albergaria-a-Velha
Murtosa quase faliu, engolida por Aveiro/ilhavo e sucessivamente engolidas por Àgueda
Estarreja em processo de auditoria + 1 ano da Caixa Central e sem direito a dar crédito... com fuga dos principais clientes... fala-se que tem de se unir a outra para ultrapassar o malparado.
Certo, mas como referes, os problemas são resolvidos dentro do sistema, sem recurso a dinheiro dos contribuintes.
pois, uma vantagem, ...
embora que a Caixa Central tivesse ajuda dos contribuintes para recuperar os milhões depositados a render no BPN,...
até gostava de saber qual era esse valor!?
Estás confuso, 1º não foi o BPN mas sim o BPP, 2º as CCAM's em questão não fazem parte do sistema, não respondem à Caixa central mas sim ao Banco de Portugal, nomeadamente a CCAM do Bombarral, a CCAM de Torres Vedras, a CCAM de Leiria, a CCAM de Mafra e a CCAM da Chamusca. ALgumas ou todas tinham o dinheiro em DP no BPP, pois por lei estão proibidos de fazer outro tipo de aplicações. As restantes CCAM's (as que fazem parte do sistema) colocam os fundos na Caixa Central que também foi um dos bancos que emprestou dinheiro ao BPP, isto para evitar que as caixas que não fazem parte do sistema fossem à falência prejudicando a imagem das restantes.
Basta ver pelo teu comentário que não destingues umas das outras, agora imagina as pessoas que não estão no meio....
Só meia dúzia de caixas é que reportam ao Banco de Portugal, o resto é à Caixa Central e só à pouco tempo é que a Caixa Central tenta fazer uma boa supervisão.
sim, foi o BPP, sabes o valor em causa? É que os particulares não puderam levantar os seus depósitos mas as Caixas sim - logo aí foram favorecidas pelo aval do Estado.
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CerealKiler Escreveu:mais_um Escreveu:CerealKiler Escreveu:Se as Caixas tivessem uma auditoria a sério para apurar a relação financiamento vs garantias..enfim
só para exemplificar no distrito de Aveiro os casos que conheço:
Sever do Vouga, quase faliu teve de ser engolida por Albergaria-a-Velha
Murtosa quase faliu, engolida por Aveiro/ilhavo e sucessivamente engolidas por Àgueda
Estarreja em processo de auditoria + 1 ano da Caixa Central e sem direito a dar crédito... com fuga dos principais clientes... fala-se que tem de se unir a outra para ultrapassar o malparado.
Certo, mas como referes, os problemas são resolvidos dentro do sistema, sem recurso a dinheiro dos contribuintes.
pois, uma vantagem, ...
embora que a Caixa Central tivesse ajuda dos contribuintes para recuperar os milhões depositados a render no BPN,...
até gostava de saber qual era esse valor!?
Estás confuso, 1º não foi o BPN mas sim o BPP, 2º as CCAM's em questão não fazem parte do sistema, não respondem à Caixa central mas sim ao Banco de Portugal, nomeadamente a CCAM do Bombarral, a CCAM de Torres Vedras, a CCAM de Leiria, a CCAM de Mafra e a CCAM da Chamusca. ALgumas ou todas tinham o dinheiro em DP no BPP, pois por lei estão proibidos de fazer outro tipo de aplicações. As restantes CCAM's (as que fazem parte do sistema) colocam os fundos na Caixa Central que também foi um dos bancos que emprestou dinheiro ao BPP, isto para evitar que as caixas que não fazem parte do sistema fossem à falência prejudicando a imagem das restantes.
Basta ver pelo teu comentário que não destingues umas das outras, agora imagina as pessoas que não estão no meio....
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mais_um Escreveu:CerealKiler Escreveu:Se as Caixas tivessem uma auditoria a sério para apurar a relação financiamento vs garantias..enfim
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Sever do Vouga, quase faliu teve de ser engolida por Albergaria-a-Velha
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Estarreja em processo de auditoria + 1 ano da Caixa Central e sem direito a dar crédito... com fuga dos principais clientes... fala-se que tem de se unir a outra para ultrapassar o malparado.
Certo, mas como referes, os problemas são resolvidos dentro do sistema, sem recurso a dinheiro dos contribuintes.
pois, uma vantagem, ...
embora que a Caixa Central tivesse ajuda dos contribuintes para recuperar os milhões depositados a render no BPN,...
até gostava de saber qual era esse valor!?
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CerealKiler Escreveu:Se as Caixas tivessem uma auditoria a sério para apurar a relação financiamento vs garantias..enfim
só para exemplificar no distrito de Aveiro os casos que conheço:
Sever do Vouga, quase faliu teve de ser engolida por Albergaria-a-Velha
Murtosa quase faliu, engolida por Aveiro/ilhavo e sucessivamente engolidas por Àgueda
Estarreja em processo de auditoria + 1 ano da Caixa Central e sem direito a dar crédito... com fuga dos principais clientes... fala-se que tem de se unir a outra para ultrapassar o malparado.
Certo, mas como referes, os problemas são resolvidos dentro do sistema, sem recurso a dinheiro dos contribuintes.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Quem more em meios pequenos, sobretudo zonas com ligações à agricultura, sabe como funcionam as caixas.
Aquilo é um feudo e serve para tachos. A competência (bancária e de gestão) de uma parte das pessoas que lá trabalha é mais do que duvidosa.
Só dá dinheiro porque qualquer banco, por muito mal gerido que seja, é sempre rentável, desde que não haja fraudes ou problemas de liquidez sérios.
Aquilo é um feudo e serve para tachos. A competência (bancária e de gestão) de uma parte das pessoas que lá trabalha é mais do que duvidosa.
Só dá dinheiro porque qualquer banco, por muito mal gerido que seja, é sempre rentável, desde que não haja fraudes ou problemas de liquidez sérios.
Se as Caixas tivessem uma auditoria a sério para apurar a relação financiamento vs garantias..enfim
só para exemplificar no distrito de Aveiro os casos que conheço:
Sever do Vouga, quase faliu teve de ser engolida por Albergaria-a-Velha
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Estarreja em processo de auditoria + 1 ano da Caixa Central e sem direito a dar crédito... com fuga dos principais clientes... fala-se que tem de se unir a outra para ultrapassar o malparado.
só para exemplificar no distrito de Aveiro os casos que conheço:
Sever do Vouga, quase faliu teve de ser engolida por Albergaria-a-Velha
Murtosa quase faliu, engolida por Aveiro/ilhavo e sucessivamente engolidas por Àgueda
Estarreja em processo de auditoria + 1 ano da Caixa Central e sem direito a dar crédito... com fuga dos principais clientes... fala-se que tem de se unir a outra para ultrapassar o malparado.
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O Banco mais solido de Portugal
Vejam só o Core Tier I.
Ficam também a saber que as várias CCAM´s só podem emprestar até 60% dos recursos que possuem no balanço!
Logo...mais seguro que isto não há!
Ficam também a saber que as várias CCAM´s só podem emprestar até 60% dos recursos que possuem no balanço!
Logo...mais seguro que isto não há!
É da vida...
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Re: CCAM - Dificuldades?? Garantias Fictícias??
Malakas Escreveu:mais_um Escreveu:coimbrabolsa Escreveu:Boas a Todos
Chegou-me aos ouvidos que a CCAM estará na iminência de passar por dificuldades semelhantes às do BPN, dado que terá uma série de empréstimos com base em garantias fictícias???
Alguém mais ouviu qualquer comentário sobre isto??
Abraço a todos
CoimbraBolsa
Por acaso sabes o que é uma CCAM ou o que são as CCAM's?
A notícia saiu no Correio da Manhã e o problema é com a Caixa Central.
Os valores em causa são elevados mas não foi dada indicação de até que ponto poderá colocar as caixas em dificuldades.
Cumprimentos
Comunicado de Imprensa
28/10/2010
Comunicado de Imprensa
A Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo informa que o Ministério Público e a Polícia Judiciária procederam a diligências de investigação na sua Sede.
Essas diligências estiveram relacionadas com operações de um Cliente da Instituição.
A Caixa Central, cumprindo o dever de colaboração com as autoridades, prestou nos termos da lei, toda a informação solicitada.
Ao contrário do que a notícia saída no Jornal “Correio da Manhã” refere, não estão em causa quaisquer prejuízos para a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo.
O Sistema Integrado de Crédito Agrícola Mútuo apresenta-se como um Grupo Financeiro fortemente capitalizado, com uma Situação Líquida de 1.175 milhões de Euros e um rácio de Solvabilidade Global de 13,04%, a que corresponde um rácio Tier1 de 12,03%, os mais elevados entre os maiores Grupos Bancários Nacionais.
De igual modo o Crédito Agrícola apresenta-se com uma situação excepcional de liquidez, que reflecte os laços profundos que o ligam às comunidades em que as Caixas Agrícolas se integram.
http://www.creditoagricola.pt/CA/Instit ... doImprensa
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Re: CCAM - Dificuldades?? Garantias Fictícias??
mais_um Escreveu:coimbrabolsa Escreveu:Boas a Todos
Chegou-me aos ouvidos que a CCAM estará na iminência de passar por dificuldades semelhantes às do BPN, dado que terá uma série de empréstimos com base em garantias fictícias???
Alguém mais ouviu qualquer comentário sobre isto??
Abraço a todos
CoimbraBolsa
Por acaso sabes o que é uma CCAM ou o que são as CCAM's?
A notícia saiu no Correio da Manhã e o problema é com a Caixa Central.
Os valores em causa são elevados mas não foi dada indicação de até que ponto poderá colocar as caixas em dificuldades.
Cumprimentos
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kpt Escreveu:Há para cima de 70 CCAM's em todo o país, portanto, custa-me a crer que a ocorrer um esquema semelhante ao do BPN no universo das CCAM, tal esquema tenha sido aplicado a um largo número de CCAM's.
A ter ocorrido terá sido apenas a uma ou outra, o que de certo não coloca em causa o sistema financeiro português.
Se a coisa deu-se ao nível da Caixa Central, bom, a coisa tem maior expressão, muito embora me pareça uma possibilidade mais remota.
A nivel da Caixa Central tivemos o buraco criado pelo Tavares Moreira (CBI)e que ao contrario do BPN foi pago por todas as CCAM's que fazem parte do sistema integrado(SICAM) e não pelo contribuinte.
A CCAM de Leiria, do Bombarral, Torres Verdas e Mafra não fazem parte da CCCAM e respondem directamente ao Banco de Portugal.
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BULIM123 Escreveu:Também já ouvi dizer o mesmo.
Mais um as CCAM, são caixas mutualistas, mas isso é só de nome, ou seja sempre agiram como Bancos, ou estarei errado.
As CCAM's são cooperativas e só recentemente (desde 98 se não estou em erro) é que a CCCAM (uma especie de banco de portugal das CCAM's criado em 1984) é que pode exercer actividade bancaria quase identica à dos outros bancos. Às CCAM's por si só estão vedadas uma serie de operaçoes comuns aos outros bancos, principalmente produtos de risco elevado.
Artigo 36.º-A
Alargamento das actividades das caixas agrícolas
1 - As caixas agrícolas que apresentem condições estruturais adequadas e meios suficientes, designadamente quanto a fundos próprios, solvabilidade, liquidez, organização interna e capacidade técnica e humana, poderão ser autorizadas pelo Banco de Portugal a alargar o seu objecto a uma ou várias das actividades seguintes:
a) Locação financeira a favor dos associados para financiamento de actividades referidas no artigo 27.º;
b) Factoring a favor dos associados para financiamento de actividades referidas no artigo 27.º;
c) Emissão e gestão de meios de pagamento, tais como cartões de crédito, cheques de viagem e cartas de crédito;
d) Participação em emissões e colocações de valores mobiliários e prestações de serviços correlativos;
e) Actuação nos mercados interbancários;
f) Consultoria, guarda, administração e gestão de carteiras de valores mobiliários;
g) Gestão e consultoria em gestão de outros patrimónios.
2 - Quando uma caixa deixar de reunir as condições e requisitos necessários, o Banco de Portugal poderá retirar-lhe, no todo ou em parte, a faculdade do exercício de actividades referidas no número anterior.
3 - A autorização e revogação de autorização previstas nos números anteriores dependem de parecer favorável da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, sempre que respeitem a actividade de intermediação em valores mobiliários, e tratando-se de uma caixa agrícola associada da Caixa Central deverão ser precedidas, sem prejuízo do disposto no número seguinte, de parecer da Caixa Central, a emitir no prazo de 30 dias.
4 - No caso de revogação da autorização, e se a urgência da situação o aconselhar, poderá ser dispensado o parecer prévio da Caixa Central previsto no número anterior.
5 - O Banco de Portugal identificará, por aviso, as condições de que depende a autorização prevista no n.º 1 e a revogação da autorização prevista no n.º 2.
(Aditado pelo artigo 2.º do Decreto Lei n.º 230/95 de 12 de Setembro).
6 - As caixas agrícolas que apresentem condições estruturais adequadas e meios suficientes poderão ser autorizadas pelo Banco de Portugal a efectuar operações de crédito com finalidades distintas das previstas no artigo 27.º
7 - O Banco de Portugal fixará, por instruções, o limite do valor global das operações realizadas ao abrigo das autorizações concedidas nos termos do número anterior, em percentagem do valor do respectivo activo.
(Aditado pelo artigo único do Decreto Lei n.º 320/97 de 25 de Novembro).
Artigo 39.º
Aplicações financeiras
1 - As caixas agrícolas podem fazer depósitos e, nas condições que o Banco de Portugal estabelecer, fazer aplicações em títulos da dívida pública.
2 - As caixas agrícolas só podem deter participações financeiras:
a) Nas uniões regionais, na Federação Nacional das Caixas Agrícolas e na Caixa Central;
b) Em empresas cujo objecto seja o exercício das actividades referidas no n.º 1 do artigo 19.º e se revistam de especial interesse para o desenvolvimento da região em que se inserem, não podendo, porém, o total das participações exceder 20% dos fundos próprios.
c) Quando adquiridas para obter ou assegurar o reembolso de créditos próprios;
d) Quando especialmente autorizadas pelo Banco de Portugal.
Artigo 72.º
Sem prejuízo das regras de solvabilidade e liquidez a que estiverem sujeitas, as caixas agrícolas associadas da Caixa Central só podem aplicar capitais, não utilizados em operações de crédito agrícola ou em aplicações financeiras realizadas nos termos do artigo 39.º, na constituição de depósitos na Caixa Central ou ainda noutras instituições de crédito, desde que, neste caso, se trate de depósitos à ordem destinados a assegurar o seu regular funcionamento e a conveniente salvaguarda de valores.
http://www.igf.min-financas.pt/inflegal ... _AGR_MUTUO
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Esquemas desse genero existem em todos os bancos a começar por ex: na CGD e os emprestimos para comprar ações ao Berardo e ao Fino.
Não acredito em grandes problemas na CCAM , acredito que exista um ou outros gerente a fazer isso, assim como no BPN e BPP, isso são casos de policia . não deveria ter sido nacionalizado (BPN).
Não acredito em grandes problemas na CCAM , acredito que exista um ou outros gerente a fazer isso, assim como no BPN e BPP, isso são casos de policia . não deveria ter sido nacionalizado (BPN).
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Há para cima de 70 CCAM's em todo o país, portanto, custa-me a crer que a ocorrer um esquema semelhante ao do BPN no universo das CCAM, tal esquema tenha sido aplicado a um largo número de CCAM's.
A ter ocorrido terá sido apenas a uma ou outra, o que de certo não coloca em causa o sistema financeiro português.
Se a coisa deu-se ao nível da Caixa Central, bom, a coisa tem maior expressão, muito embora me pareça uma possibilidade mais remota.
A ter ocorrido terá sido apenas a uma ou outra, o que de certo não coloca em causa o sistema financeiro português.
Se a coisa deu-se ao nível da Caixa Central, bom, a coisa tem maior expressão, muito embora me pareça uma possibilidade mais remota.
Re: CCAM - Dificuldades?? Garantias Fictícias??
coimbrabolsa Escreveu:Boas a Todos
Chegou-me aos ouvidos que a CCAM estará na iminência de passar por dificuldades semelhantes às do BPN, dado que terá uma série de empréstimos com base em garantias fictícias???
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“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Chegou-me aos ouvidos que a CCAM estará na iminência de passar por dificuldades semelhantes às do BPN, dado que terá uma série de empréstimos com base em garantias fictícias???
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