"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[caracinha]

o que acham de pedir ajuda a magistratura para pedir sastisfaçoes e responsabilizar todos por esta situaçao processos crime em cada portugues ,revoluçao nao

[carf2007]

Eu gostava que viesse o FMI, se eles tivessem poder para fazer auditorias/investigação para descobrir casos de corrupção/corruptos e os mandassem pra cadeia !

Isso é que era!!

[Um curioso...]

Continuo a acreditar na passagem do orçamento.
Portugal tem uma "pobre" opinião pública. Mas desta vez parece haver um consenso geral entre as pessoas e os "opinion makers" da imperiosidade da aprovação deste orçamento, por pior qualidade que ele possa ter. Assim, a sua rejeição seria mal entendida pelos eleitores e pessimamente pelos mercados, podendo mesmo ser, eleitoralmente penoso para o PSD e para PPC.
A rejeição do orçamento em termos de conteúdo e de consenso, mas com a sua viabilização, por via da abstenção, ainda me parece a hipótese mais provável.

[Sr_SNiper]

CMVM, era bom perceber se o Passos Coelho entrou curto ou não.
O Socrates é que já entrou curto á muitos anos...

[Automech]

Meu caro,

O que me parece é que ele quer (ou pelo menos devia) ser 1º Ministro. Para tal, não vejo qualquer obstáculo com os recentes desenvolvimentos... Acho inclusive que maioria terá certamente. Nem que para tal se coligue com o CDS...

Nico, em primeiro lugar está longe de ser liquido que consiga uma maioria, mesmo com o CDS, como as sondagens têm indicado (aliás, até nem é liquido que o PSD ganhe !)

Em segundo lugar, qualquer revisão da constituição que toque em matéria sensível acaba por não obter 'voluntariamnete' os 2/3 necessários.

Já com o FMI a coisa pode ser diferente se for essa a condição para obter o dinheiro.

[MNFV]

CMVM, era bom perceber se o Passos Coelho entrou curto ou não.

[PJBM2]

Agora que há um português (António Borges) no FMI, Portugal fica melhor entregue ao FMI do que com este governo.

Venha lá o FMI para iniciar a ruptura de uma vez por todas.

[Elias]

Esta novela já é notícia no WSJ



Portugal Budget Crisis Flares Up
OCTOBER 27, 2010, 10:45 A.M. ET

By JEFFREY T. LEWIS And BERND RADOWITZ

LISBON—After Portugal's main opposition broke off budget talks, Finance Minister Fernando Teixeira dos Santo said Portugal's credibility with its lenders will be undermined if no agreement is reached on the key austerity budget.

Markets were reacting nervously to the flaring-up of the Portuguese budget crisis. The yield spread between Portuguese 10-year benchmark bonds and similar German bunds Wednesday widened to 3.287 percentage points from 3.175 percentage points Tuesday.

"The budget has to restore confidence," Mr. Teixeira dos Santos said. He added that it would be impossible to simultaneously meet the government's budget-deficit goals and the opposition's demands. The finance minister warned that if the budget isn't passed, "the country will find itself in a serious situation with grave economic effects."

The government needs the approval, or at least abstention of the main opposition party, the Social Democrats, to get the budget approved. Portugal's parliament has until the end of November to vote on the budget.

Portugal is hoping to avoid the fate of Greece, which received a multibillion-euro bailout from the European Union and International Monetary Fund earlier this year. The PSD walked away from budget talks Wednesday after it and the government disagreed mainly over tax increases. The government's budget proposal contains a mixture of spending cuts and tax increases, among them an increase in value added tax to 23% from 21% next year. The PSD rejected most tax increases proposed by the government and instead wants to reduce the budget deficit with more drastic spending cuts.

Portuguese Prime Minister José Sócrates in late September proposed a series of harsh austerity measures for this year and next, aimed at cutting Portugal's budget deficit from 9.3% of gross domestic product in 2009 to 7.3% this year and 4.6% in 2011. The goal is to reduce the spending gap to 2.8% of GDP in 2013.

Mr. Teixeira dos Santos said the PSD had made various proposals to amend the government's budget, but failed to explain how next year's deficit target could still be reached.

"I won't accept any solution that moves us away from the 4.6% goal," he said. Any softening in Portugal's determination to cut the deficit, "would only make an already delicate situation in financial markets significantly worse," he said, accusing the PSD of having little concern about meeting the target after its party leader had suggested perhaps it would be better to give up on the 2011 goal and accept a higher deficit.

Portugal's President Aníbal Cavaco Silva has called a meeting of Portugal's Conselho de Estado, or State Council, for Friday to discuss the budget situation. The Conselho de Estado is an advisory board to the president that includes the prime minister, former presidents and prime ministers and other prominent people from the different branches of government.

Write to Bernd Radowitz at bernd.radowitz@dowjones.com

http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... 93674.html

[Nico]

Acham que Passos Coelho não quer ser 1º Ministro?
Acham que ele quer lá chegar com o FMI à perna?

Não seria assim tão mau porque hoje em dia sem maioria dificilmente se consegue fazer alguma coisa neste país. E mesmo com maioria as revisões constitucionais que sejam necessárias são difíceis de conseguir.

A vantagem do FMI é que, se queremos o carcanhol, temos de aprovar o que eles mandarem.

Meu caro,

O que me parece é que ele quer (ou pelo menos devia) ser 1º Ministro. Para tal, não vejo qualquer obstáculo com os recentes desenvolvimentos... Acho inclusive que maioria terá certamente. Nem que para tal se coligue com o CDS...

[mfsr1980]

Não se preocupem com os duodécimos pois mesmo que a legislação continue a permitir gastar à doida, o FMI refreará esses ímpetos!
O governo só será substituido se não aceitar condições.

[cogumelo]

Que venha pois o FMI obrigar o Estado a reduzir a despesa!

E com o FMI vem uma classe política nova? Se sim, concordo contigo.

Quando o FMI sair como é? Voltamos ao mesmo? E em que estado fica o país? Se falamos em recessão com PECs de que falamos com as medidas do FMI?

[Lion_Heart]

A posição final, sabe o PÚBLICO, dependerá da reacção dos mercados às notícias das negociações falhadas.

Se assim fôr será absolutamente ridículo.

R.P.

Não acho. Desde o início que isto foi, e continua a ser, uma questão de dinheiro.

Exacto, estes ultimos orçamentos (e PECs) servem apenas para que nos continuem a emprestar dinheiro la fora.Nos vivemos para isso agora. Mai nada!

[nk667]

Como dizia Che Guevera: "É tempo de uma revoluçao"
E nem sei se assim là iamos!

[mfsr1980]

Pois a minha preocupação é a de o PSD se abster deixando passar o Orçamento! E os motivos são simples. O PS não consegue equilibrar as finanças porque está refém da sua boizada e este PEC III é apenas um paliativo para poder continuar a gastar à doida por mais 6 meses(que é a esperança de vida deste governo). Quem vier depois, tudo indica que será o PPC, ficará com a batata quente nas mãos e o onús de ter de elevar a carga fiscal aos píncaros.
Que venha pois o FMI obrigar o Estado a reduzir a despesa!
O FMI dói mas resolve! O PECIII dói na mesma e deixa o País em pior estado!

[cogumelo]

Não acho. Desde o início que isto foi, e continua a ser, uma questão de dinheiro.

Concordo com o Elias.

O único argumento válido que o PSD ainda tem para sair da encrenca em que se meteu é este. E deve utilizá-lo deixando passar o orçamento.

[mais_um]

Alguma vez na história recente o país esteve sem orçamento e governado por duodécimos?

O conceito de recente varia de pessoa para pessoa, mas recordo-me que antigamente (tipo até 85?) acontecia quase todos os anos durante uns meses

Estarei enganado?

o conceito de quase todos os anos varia de pessoa para pessoa...:D:D

[Pastel]

Alguma vez na história recente o país esteve sem orçamento e governado por duodécimos?

O conceito de recente varia de pessoa para pessoa, mas recordo-me que antigamente (tipo até 85?) acontecia quase todos os anos durante uns meses

Estarei enganado?

[Elias]

A posição final, sabe o PÚBLICO, dependerá da reacção dos mercados às notícias das negociações falhadas.

Se assim fôr será absolutamente ridículo.

R.P.

Não acho. Desde o início que isto foi, e continua a ser, uma questão de dinheiro.

[Razao_Pura]

A posição final, sabe o PÚBLICO, dependerá da reacção dos mercados às notícias das negociações falhadas.

Se assim fôr será absolutamente ridículo.

R.P.

[cogumelo]

A opinião que tenho do PPC (e do Socrates também) é que neste momento ambos são "loose cannons" e tenho sinceramente receio que o PSD assuma uma posição de voto contra.

Não me parece que a entrada do FMI seja positiva (agora ou daqui a 6 meses) e parece-me que o aperto que o FMI irá exigir será bem pior que o aperto que este (mau) OE obrigará.

[Elias]

PSD mantém cenário de abstenção

27.10.2010 - 11:52 Por Nuno Simas

O PSD ainda tem em cima da mesa o cenário da abstenção no Orçamento do Estado, apesar do falhanço nas negociações com o Governo. A posição final, sabe o PÚBLICO, dependerá da reacção dos mercados às notícias das negociações falhadas.

Os sociais-democratas têm prevista para hoje à tarde uma reunião da Comissão Política Nacional. À hora dos telejornais, o PSD anunciará uma posição formal sobre o assunto.

As negociações entre as delegações do Governo, chefiada pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e de Eduardo Catroga, ex-titular da pasta do PSD no último Governo de Cavaco Silva, terminaram sem acordo.

Até ontem, terça-feira, o negociador do PSD afirmou, aos jornalistas, que ficou com a noção de que ainda poderia haver acordo.

[Automech]

Acham que Passos Coelho não quer ser 1º Ministro?
Acham que ele quer lá chegar com o FMI à perna?

Não seria assim tão mau porque hoje em dia sem maioria dificilmente se consegue fazer alguma coisa neste país. E mesmo com maioria as revisões constitucionais que sejam necessárias são difíceis de conseguir.

A vantagem do FMI é que, se queremos o carcanhol, temos de aprovar o que eles mandarem.

[mais_um]

Alguma vez na história recente o país esteve sem orçamento e governado por duodécimos?

Sim, sempre que o orçamento não é aprovado a tempo e horas, leia-se antes do fim do ano, os primeiros meses do ano são sempre em duodecimos, já este ano isso aconteceu, já que o OE de 2010 foi publicado em DR no fim de Abril se bem me lembro.

[Lion_Heart]

Alguma vez na história recente o país esteve sem orçamento e governado por duodécimos?

E se Portugal chegasse a 1 de Janeiro de 2011 sem um Orçamento do Estado aprovado?
E se Portugal chegasse a 1 de Janeiro de 2011 sem um Orçamento do Estado aprovado? A hipótese já foi descartada como "muito grave" e capaz de conduzir à "paralisia total" por políticos ideologicamente tão afastados como o centrista Anacoreta Correia e o antigo Presidente Mário Soares. Mas, a julgar pelo registo histórico, teria pelo menos uma vantagem: curvar a tendência, aparentemente imparável, de subida da despesa pública.

A conclusão surge da leitura dos mais de 60 boletins de execução orçamental publicados desde que José Sócrates se tornou primeiro-ministro, em Março de 2005. Ao longo deste período, e apesar da aposta declarada na redução dos gastos públicos, a verdade é que a despesa do Estado cresceu sempre de ano para ano. O melhor registo foi obtido, paradoxalmente, entre Janeiro e Abril deste ano, enquanto vigorou o regime de duodécimos.

in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=444857

[MarcoAntonio]

A minha bola de adivinho está muito suja e não consigo prever.

Para mim ficávamos a duodécimos, sem assembleia da república e o seu custo supérfulo, sem investimetno público por alguns meses até à possibilidade de eleições.

Duodécimos seria terrível, iria precisamente no sentido oposto do que o país precisa com o déficit a continuar a sua cavalagada. Seria a total descredibilização internacional e os juros a escalar por aí acima...

Eu inclino-me para o que PSD se abstenha e se desmarque o mais possível do orçamento, dizendo que não concorda com ele mas para evitar um mal ainda maior, se abstém.