As seis condições do PSD para viabilizar o Orçamento
Krupper Escreveu:aaugustobb Escreveu:AutoMech Escreveu:aaugustobb Escreveu:É inviável ter uma sociedade sem desempregados... Aliás, em termos económicos acho que se fala de desemprego 0 quando a taxa de desemprego ronda os 4% (quem tiver a certeza destes valores diga sff).
Sim, uma taxa dessa já é considerado pleno emprego.
Emprego zero é uma utopia porque significava que todos os empregos eram preenchidos exactamente por todas as pessoas, o que implicaria uma total consonância entre as habilitações das pessoas e as funções, um perfeito equilíbrio entre oferta e procura por região, por sector de actividade, etc.
Há até quem defenda que o pleno emprego é temporariamente ineficiente porque restringe a expansão das empresas (e obriga à importação de mão de obra).
aaugustobb Escreveu:
Eu quando digo que vai aumentar as receitas para o estado, é devido ao aumento das receitas para a segurança social, mais pessoas a pagar irs, mais pessoas a consumir, e por outro lado o estado poupa uma fortuna em subsidios sociais.
Estás a ver só a parte dos empregados Augusto.
Hoje uma empresa tem 100 empregados que produzem 16.000 horas por mês e recebem 100.000 euros de salários.
Os empregados pagam 30.000 euros de impostos e seg social (30% por exemplo) e a empresa paga 25.000 de segurança social (aprox 25%) e ainda tem lucro de 20.000 euros que é sujeito a IRC (digamos 4.000 euros).
Depois reduzimos as horas que cada funcionário trabalha (-12.5% o que equivale a passar de 40 horas por semana para 35).
A empresa precisa de mais 15 funcionários aprox. Os 115 funcionários recebem 115.000 euros, de salários.
Os empregados passam a pagam 34.500 de IRS e a empresa paga 28.750 de seg social.
Temos de facto um aumento de receita fiscal no IRS e na seg social mas...
A empresa teve um aumento de custos de 15.000€ nos funcionários e um aumento de 8.750€ na seg. social e isto sem qualquer aumento de produção. Foi só para manter as mesma horas (se quiser aumentar as vendas ainda terá de contratar mais gente).
Ou seja, uma empresa que tinha lucro de 20.000€, passou a ter prejuízo de 3.750€, vai fechar e, não só deixamos de ter o IRS, Seg. social e IRC desta empresa, como também passamos a ter que pagar subs de demprego e prestações sociais a estas pessoas.
Era bom que pudesses colocar também aqui algumas contas para que se perceba o que estás a defender, porque eu não consigo ver o mérito da proposta.
pocoyo Escreveu:Paulo, eu não fico admirado com o leite achocolatado passar para 23%, fico é admirado que ninguem diga nada em relação ao vinho ser taxado a 13%.
O vinho ainda é das poucas coisas em que portugal tem qualidade acima da média e nos pode dar uma vantagem competitiva em exportações... Deve ser esse o racional.
Já o caso da cerveja eu acho que devia subir para o máximo. E gostava de ver o Paulo Portas a propor isso, e lixar o seu amigo Pires de Lima que está na Unicer

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Krupper Escreveu:Paulo, concordo com algumas das coisas que dizes, mas acho que as crianças não vão passar a consumir mais leite "branco" pelo facto de este ser taxado a 6% e o leite achocolatado ser taxado a 23%. Aliás, as crianças não fazem ideia do que é o IVA. Quando muito, podes dizer que isso é uma sensibilização para os pais darem mais leite normal aos filhos e menos leite achocolatado...
Claro que sim! E é para isso que servem os incentivos fiscais.
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aaugustobb Escreveu:AutoMech Escreveu:aaugustobb Escreveu:Certo que ao reduzir os salários, iria diminuir o poder de compra, mas em contra partida como iria aumentar as receitas para o estado,
Como é que isto vai acontecer Augusto ?
Das duas uma. Ou a empresa mantêm os ordenados, apesar dos funcionários trabalharem menos horas (levando à contratação de mais gente) ou os salários são reduzidos na proporção da redução de horas.
No segundo caso não há aumento nenhum de impostos.
No primeiro caso há aumento de IRS (mais funcionários) mas a empresa tem mais custos e logo menos lucro (menos IRC).
E no limite podes forçar uma empresa que seja marginalmente rentável a não ser rentável (porque vende o mesmo e teve de contratar mais funcionários).
Nessa caso fecha a empresa, atiras toda a gente para o desemprego, perdes toda a receita fiscal, quer dos funcionários quer dos lucros e ainda tens de pagar prestações.
Não vejo como é que possa ser benéfico.aaugustobb Escreveu:Em relação às horas extras, eu quando disse que as proibia, é obvio que teria de ser criadas excepções, mas só se não existisse ninguem no desemprego.
Isto não é praticável Augusto. Em Maio, como exemplifiquei, as empresas de contabilidade têm muito trabalho. Não é um tipo de função que se vá ali ao centro de emprego buscar gente para tapar buracos durante um mês.aaugustobb Escreveu:Em relação aos privados poderem pagar o salário elevado, tambem o podia fazer, mas tambem só se não existisse desemprego, a partir do momento que não existisse desemprego cada um poderia pagar o salario que quisesse.
Uma empresa privada tem um CEO bem pago (porque é produtivo) e ganha 100.000 euros por mês. Reduzes-lhe o salário para 50.000 euros e contratas 1 telefonista, 1 contabilista e 1 assistente de marketing, mesmo que não sejam precisos ?
Eu quando digo que vai aumentar as receitas para o estado, é devido ao aumento das receitas para a segurança social, mais pessoas a pagar irs, mais pessoas a consumir, e por outro lado o estado poupa uma fortuna em subsidios sociais.
Uma empresa não vende a mesma coisa se ha mais pessoas a consumir, e se devido a estas medidas os impostos acabariam por ser reduzidos.
Em relação ao exemplo da empresa de contabilidade, não se ia buscar ninguem ao centro de emprego, porque devido a estas medidas não ia existir desempregados, por isso já se podia aplicar a tal excepção de fazer horas extras.
P.S Atenção que eu não sou economista, mas na minha humilde opinião acho que estas medidas (com algumas adaptações) têm pernas para andar...gostava que alguem entendido nessa area desse tambem a sua opinião.
É inviável ter uma sociedade sem desempregados... Aliás, em termos económicos acho que se fala de desemprego 0 quando a taxa de desemprego ronda os 4% (quem tiver a certeza destes valores diga sff).
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AutoMech Escreveu:aaugustobb Escreveu:Certo que ao reduzir os salários, iria diminuir o poder de compra, mas em contra partida como iria aumentar as receitas para o estado,
Como é que isto vai acontecer Augusto ?
Das duas uma. Ou a empresa mantêm os ordenados, apesar dos funcionários trabalharem menos horas (levando à contratação de mais gente) ou os salários são reduzidos na proporção da redução de horas.
No segundo caso não há aumento nenhum de impostos.
No primeiro caso há aumento de IRS (mais funcionários) mas a empresa tem mais custos e logo menos lucro (menos IRC).
E no limite podes forçar uma empresa que seja marginalmente rentável a não ser rentável (porque vende o mesmo e teve de contratar mais funcionários).
Nessa caso fecha a empresa, atiras toda a gente para o desemprego, perdes toda a receita fiscal, quer dos funcionários quer dos lucros e ainda tens de pagar prestações.
Não vejo como é que possa ser benéfico.aaugustobb Escreveu:Em relação às horas extras, eu quando disse que as proibia, é obvio que teria de ser criadas excepções, mas só se não existisse ninguem no desemprego.
Isto não é praticável Augusto. Em Maio, como exemplifiquei, as empresas de contabilidade têm muito trabalho. Não é um tipo de função que se vá ali ao centro de emprego buscar gente para tapar buracos durante um mês.aaugustobb Escreveu:Em relação aos privados poderem pagar o salário elevado, tambem o podia fazer, mas tambem só se não existisse desemprego, a partir do momento que não existisse desemprego cada um poderia pagar o salario que quisesse.
Uma empresa privada tem um CEO bem pago (porque é produtivo) e ganha 100.000 euros por mês. Reduzes-lhe o salário para 50.000 euros e contratas 1 telefonista, 1 contabilista e 1 assistente de marketing, mesmo que não sejam precisos ?
Eu quando digo que vai aumentar as receitas para o estado, é devido ao aumento das receitas para a segurança social, mais pessoas a pagar irs, mais pessoas a consumir, e por outro lado o estado poupa uma fortuna em subsidios sociais.
Uma empresa não vende a mesma coisa se ha mais pessoas a consumir, e se devido a estas medidas os impostos acabariam por ser reduzidos.
Em relação ao exemplo da empresa de contabilidade, não se ia buscar ninguem ao centro de emprego, porque devido a estas medidas não ia existir desempregados, por isso já se podia aplicar a tal excepção de fazer horas extras.
P.S Atenção que eu não sou economista, mas na minha humilde opinião acho que estas medidas (com algumas adaptações) têm pernas para andar...gostava que alguem entendido nessa area desse tambem a sua opinião.
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AutoMech Escreveu:aaugustobb Escreveu:
Uma empresa privada tem um CEO bem pago (porque é produtivo) e ganha 100.000 euros por mês. Reduzes-lhe o salário para 50.000 euros e contratas 1 telefonista, 1 contabilista e 1 assistente de marketing, mesmo que não sejam precisos ?
Sempre faz 4 e já dá para jogar uma suecada.

aaugustobb Escreveu:Certo que ao reduzir os salários, iria diminuir o poder de compra, mas em contra partida como iria aumentar as receitas para o estado,
Como é que isto vai acontecer Augusto ?
Das duas uma. Ou a empresa mantêm os ordenados, apesar dos funcionários trabalharem menos horas (levando à contratação de mais gente) ou os salários são reduzidos na proporção da redução de horas.
No segundo caso não há aumento nenhum de impostos.
No primeiro caso há aumento de IRS (mais funcionários) mas a empresa tem mais custos e logo menos lucro (menos IRC).
E no limite podes forçar uma empresa que seja marginalmente rentável a não ser rentável (porque vende o mesmo e teve de contratar mais funcionários).
Nessa caso fecha a empresa, atiras toda a gente para o desemprego, perdes toda a receita fiscal, quer dos funcionários quer dos lucros e ainda tens de pagar prestações.
Não vejo como é que possa ser benéfico.
aaugustobb Escreveu:Em relação às horas extras, eu quando disse que as proibia, é obvio que teria de ser criadas excepções, mas só se não existisse ninguem no desemprego.
Isto não é praticável Augusto. Em Maio, como exemplifiquei, as empresas de contabilidade têm muito trabalho. Não é um tipo de função que se vá ali ao centro de emprego buscar gente para tapar buracos durante um mês.
aaugustobb Escreveu:Em relação aos privados poderem pagar o salário elevado, tambem o podia fazer, mas tambem só se não existisse desemprego, a partir do momento que não existisse desemprego cada um poderia pagar o salario que quisesse.
Uma empresa privada tem um CEO bem pago (porque é produtivo) e ganha 100.000 euros por mês. Reduzes-lhe o salário para 50.000 euros e contratas 1 telefonista, 1 contabilista e 1 assistente de marketing, mesmo que não sejam precisos ?
Passos para trás
21 Outubro 2010 | 11:51
Manuel Caldeira Cabral -
As medidas concretas apresentadas ontem por Pedro Passos Coelho teriam um contributo para o agravamento do défice de 2011 de quase um ponto percentual do PIB.
As restantes ideias não foram acompanhadas de medidas concretas. Quando chega a hora de concretizar, cai a ideia de que o líder do PSD defende uma consolidação mais forte.
O líder do PSD ontem esteve bem, acabando com a radicalização do discurso, assumindo a vontade para garantir, com a abstenção, que o País vai ter o Orçamento de que necessita para 2011. Esteve menos bem nas condições que apresentou.
Antes da apresentação do Orçamento, o discurso do PSD acentuava a necessidade de reforçar e acelerar a consolidação. No momento de concretizar medidas, Passos Coelho faz exactamente o contrário, sendo muito específico sobre limitações a impor ao aumento da receita, referindo que o aumento do IVA deverá ser de apenas um ponto percentual e que as deduções fiscais deverão manter-se, mas ser distribuídas em títulos de dívida, o que em nada muda o facto de esta alteração contribuir para a diminuição do défice ou da dívida.
Na sua declaração, Passos Coelho critica a redução de despesas sociais e fala de um OE para estimular a economia, parecendo sugerir ser a favor de menores reduções da despesa. Declarações contraditórias com o objectivo que afirma de aumentar o montante da redução da despesa corrente primária.
A pergunta que fica é a mesma de sempre: Onde? Onde é que o PSD se propõe diminuir a despesa? E a resposta terá de referir despesas concretas de elevado montante, uma vez que vêm acompanhadas de significativas reduções das receitas.
A resposta dos mercados internacionais ao anúncio do Orçamento foi uma descida dos juros de 62 pontos base. Ontem, o anúncio das condições impostas pelo PSD para viabilizar o Orçamento, feito no dia anterior, estava a levar a uma reversão da tendência de descida dos juros portugueses com um aumento de 16 pontos.
O facto de não ter havido uma reversão completa sugere que os mercados parecem acreditar que o Orçamento vai passar. Mas o aumento dos "spreads" parece indicar que interpretaram que, nas negociações, o PSD está a exigir medidas que não contribuem para a aceleração da consolidação. Foi esta a ideia que Pedro Passos Coelho deixou no ar. A ideia de que aceita um Orçamento que dá três passos em frente, desde que se conceda e se dê um passo para trás. A ideia de que vai contribuir para relaxar as medidas de consolidação orçamental e não a ideia de que usará a sua força para as reforçar.
Professor do Departamento de Economia da Universidade do Minho
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=449897
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
leite ou vinho? ginásios ou pistas de corrida do polis? latas com ou sem sardinhas? muito trabalho pela frente.
Abram as janelas e as portas que é tempo de arrumar a casa e não há casa que não precise.
O tempo está de feição. É aproveitar.
Cuidado com os direitos e os móveis pesados instalados!
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O tempo está de feição. É aproveitar.
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Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
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AutoMech Escreveu:aaugustobb Escreveu:Não, estou a falar no sector publico e privado.
Mas para o sector privado essas medidas parecer ser más Augusto. Senao vejamos:aaugustobb Escreveu:
2º- Reduzia o horário laboral
Por exemplo, um tipo que trabalhe 40 horas era reduzido para 35 (-12.5% de horas).
Se ganhar 1.000 também temos de reduzir o salário para 875€ (-12.5%) certo ? Vai ficar, assim, com menor poder de compra.
Caso não reduzamos salário, como esta empresa vai precisar de recrutar mais pessoas e facturar o mesmo, fica em muito pior situação.aaugustobb Escreveu:e tambem proibia as horas extras,
Imagina que a Autoeuropa tem uma grande encomenda que só é possível satisfazer com recurso a horas extras. Deixa os clientes à espera ?
Ou por exemplo os escritórios de contabilidade, que em Maio estão sempre aflitos de trabalho com as entregas da mod 22, também não podem recorrer às horas extraordinárias ?
Nos privados as horas extraordinárias são pagas, como o nome indica, pelos privados e logo essa decisão deve ser deixada a quem gere e paga os seus recursos humanos.aaugustobb Escreveu:reduzia os salários mais elevados,
Se um privado quer pagar um alto salário a um funcionário não vejo qualquer problema.
Certo que ao reduzir os salários, iria diminuir o poder de compra, mas em contra partida como iria aumentar as receitas para o estado, porque havia mais dinheiro a entrar nos cofres e por outro lado como ia diminuir as despesas sociais, o estado iria fazer uma brutal redução de impostos, e por consequencia iria aumentar o poder de compra.
Em relação às horas extras, eu quando disse que as proibia, é obvio que teria de ser criadas excepções, mas só se não existisse ninguem no desemprego.
Em relação aos privados poderem pagar o salário elevado, tambem o podia fazer, mas tambem só se não existisse desemprego, a partir do momento que não existisse desemprego cada um poderia pagar o salario que quisesse.
Em relação com o terminar com fundo de desemprego e o rsi, isso só acontecia depois de serem criadas as medidas que eu mencionei, só depois de se ter acabado com o desemprego.
Na minha opinião com estas medidas, ainda haveria de chegar o dia de faltar pessoas para trabalhar, e aí sim já se poderia fazer horas extras.
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aaugustobb Escreveu:AutoMech Escreveu:aaugustobb Escreveu:
Vantagens:
- As pessoas trabalhavam menos horas, e passavam a ter mais tempo para disfrutar dos prazeres da vida
- Acabava-se com o fundo de desemprego
- Acabava-se com o RSI
- Entravam mais receitas na segurança social e finanças
- Aumentava o consumo, por isso alanvancava a economia, porque as pessoas sabiam que tinham emprego, por isso não tinham medo de investir
- As pessoas passavam a viver melhor, com menos stress, porque não tinham medo do futuro
Acabas com o fundo de desemprego e RSI, e aumentas o crime em portugal. Existe muita gente em situação de fraude, mas tambem deve muita gente que realmente precise do fundo de desemprego.
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aaugustobb Escreveu:Não, estou a falar no sector publico e privado.
Mas para o sector privado essas medidas parecer ser más Augusto. Senao vejamos:
aaugustobb Escreveu:
2º- Reduzia o horário laboral
Por exemplo, um tipo que trabalhe 40 horas era reduzido para 35 (-12.5% de horas).
Se ganhar 1.000 também temos de reduzir o salário para 875€ (-12.5%) certo ? Vai ficar, assim, com menor poder de compra.
Caso não reduzamos salário, como esta empresa vai precisar de recrutar mais pessoas e facturar o mesmo, fica em muito pior situação.
aaugustobb Escreveu:e tambem proibia as horas extras,
Imagina que a Autoeuropa tem uma grande encomenda que só é possível satisfazer com recurso a horas extras. Deixa os clientes à espera ?
Ou por exemplo os escritórios de contabilidade, que em Maio estão sempre aflitos de trabalho com as entregas da mod 22, também não podem recorrer às horas extraordinárias ?
Nos privados as horas extraordinárias são pagas, como o nome indica, pelos privados e logo essa decisão deve ser deixada a quem gere e paga os seus recursos humanos.
aaugustobb Escreveu:reduzia os salários mais elevados,
Se um privado quer pagar um alto salário a um funcionário não vejo qualquer problema.
AutoMech Escreveu:pocoyo Escreveu:Paulo, eu não fico admirado com o leite achocolatado passar para 23%, fico é admirado que ninguem diga nada em relação ao vinho ser taxado a 13%.
E os bilhetes para futebol e concertos a 6%
Mais um escândalo.
O que acho engraçado é não haver nenhuma situação inversa, ou seja, que esteja a 21% e a malta ache que devia estar a menos.
AutoMech Escreveu:aaugustobb Escreveu:
2º- Reduzia o horário laboral e tambem proibia as horas extras, reduzia os salários mais elevados, para assim permitir que toda a gente tenha trabalho, e assim terminar com o desemprego.
Augusto, em relação a este ponto 2 estás a falar apenas do sector público, certo ?
Não, estou a falar no sector publico e privado.
Acho que se podia estudar esta situação, e criar a melhor forma de a colocar em pratica, que na minha opinião é possivel de a colocar em prática.
Vantagens:
- As pessoas trabalhavam menos horas, e passavam a ter mais tempo para disfrutar dos prazeres da vida
- Acabava-se com o fundo de desemprego
- Acabava-se com o RSI
- Entravam mais receitas na segurança social e finanças
- Aumentava o consumo, por isso alanvancava a economia, porque as pessoas sabiam que tinham emprego, por isso não tinham medo de investir
- As pessoas passavam a viver melhor, com menos stress, porque não tinham medo do futuro
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Marco Martins Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Socialista Carlos César desafia PSD a chumbar Orçamento
Hoje às 20:32
O presidente do Governo regional dos Açores desafiou hoje o PSD a chumbar o Orçamento. O socialista Carlos César diz que chegou a hora de agir em função das palavras.
Durante um debate na Assembleia Legislativa Regional, por iniciativa do PCP, o líder regional dos Açores, lançou desafios a quem se opõe ao orçamento.
«Quem acha que deve ser cumprido o calendário e as determinações da União Europeia em matéria de défice e contas públicas, deve contribuir com clareza e transparência, mediante a apresentação de medidas para se conseguir essa finalidade e quem acha que o presente Orçamento do Estado não tem as medidas necessárias para o efeito deve estar contra», afirmou o socialista Carlos César.
O presidente do Governo regional dos Açores considera ainda que quem tem a opinião de que esta proposta de Orçamento para 2011 é má «deve votar contra e deve constituir-se na responsabilidade de dar outra resposta ao país».
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Curiosamente estes palhaços, não tiveram a coragem de dizer o mesmo nos orçamentos anteriores quando mentiam a toda a gente.
Existia uma maioria absoluta no parlamento.

Editado pela última vez por LTCM em 21/10/2010 15:03, num total de 2 vezes.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
O PSD indicou hoje ao Governo a equipa que vai iniciar conversações sobre o Orçamento do Estado para 2011, que inclui o antigo ministro das Finanças de Cavaco Silva Eduardo Catroga, disse à Lusa fonte oficial social democrata.
O ex-secretário de Estado do Orçamento Orlando Caliço, o vice-presidente da Comissão Política do PSD Manuel Rodrigues, o vice-presidente do grupo parlamentar social-democrata Miguel Frasquilho e o membro do Gabinete de Estudos do PSD Carlos Moedas completam a equipa.
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Paulo, concordo com algumas das coisas que dizes, mas acho que as crianças não vão passar a consumir mais leite "branco" pelo facto de este ser taxado a 6% e o leite achocolatado ser taxado a 23%. Aliás, as crianças não fazem ideia do que é o IVA. Quando muito, podes dizer que isso é uma sensibilização para os pais darem mais leite normal aos filhos e menos leite achocolatado...
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Quando o país está à rasca e oiço as "paulas Teixeiras da Cruz" desta vida armadas em santinhas protectoras do leite achocolatado, quanse fico doente.
O modo de pensar deve ser que todos os produtos são taxados ao IVA "normal" e depois há que justificar porque é que devem ter um IVA mais baixo!
- Leite com Chocolate, para além da fixação do cálcio tem normalmente maiores níveis de açúcar que potencia a obesidade infantil, diabetes, e estraga os dentes. Devemos incentivar o seu consumo? Ou devemos baixar o IVA só ao leite branco para incentivar as crianças a beberem uma coisa mais saudável?
- comparar o IVA do leite achocolatado com o da coca-cola é mais uma daquelas demagogias para atirar areia aos olhos da população. Então já agora também comparamos com o IVA dos anéis de ouro, com o dos iates, etc. Por este raciocínio tinhamos que ter 500 níveis diferentes de IVA...
Era mais importante as paulas teixeiras da cruz desta vida dedicarem tempo a perceber o que é que nos vai tirar da crise, ou como é que o estado pode poupar, ou mesmo pensar a culpa que ela própria tem devido à sua importante posição dentro do PSD, do que andar a perder tempo a "dizer coisas"...
O modo de pensar deve ser que todos os produtos são taxados ao IVA "normal" e depois há que justificar porque é que devem ter um IVA mais baixo!
- Leite com Chocolate, para além da fixação do cálcio tem normalmente maiores níveis de açúcar que potencia a obesidade infantil, diabetes, e estraga os dentes. Devemos incentivar o seu consumo? Ou devemos baixar o IVA só ao leite branco para incentivar as crianças a beberem uma coisa mais saudável?
- comparar o IVA do leite achocolatado com o da coca-cola é mais uma daquelas demagogias para atirar areia aos olhos da população. Então já agora também comparamos com o IVA dos anéis de ouro, com o dos iates, etc. Por este raciocínio tinhamos que ter 500 níveis diferentes de IVA...
Era mais importante as paulas teixeiras da cruz desta vida dedicarem tempo a perceber o que é que nos vai tirar da crise, ou como é que o estado pode poupar, ou mesmo pensar a culpa que ela própria tem devido à sua importante posição dentro do PSD, do que andar a perder tempo a "dizer coisas"...
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Só o título já é uma mentira. Que eu saiba o PPC não propôs nenhuma diminuição de impostos.
De qualquer forma, já podem descontar nessas contas ai 437M, tendo em conta que tinham sido atribuidos "por lapso" à Ascendi/Mota-Engil e eles afinal dizem que não precisam...
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=449369
edit: mas se andas à procura de mil milhões tens aqui: http://economia.publico.pt/Noticia/estado-pode-poupar-1000-milhoes-so-com-dez-empresas_1462079
De qualquer forma, já podem descontar nessas contas ai 437M, tendo em conta que tinham sido atribuidos "por lapso" à Ascendi/Mota-Engil e eles afinal dizem que não precisam...
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=449369
edit: mas se andas à procura de mil milhões tens aqui: http://economia.publico.pt/Noticia/estado-pode-poupar-1000-milhoes-so-com-dez-empresas_1462079
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pepi Escreveu:radiohead Escreveu:pocoyo Escreveu:O PPC não é serio.
Propõe um aumento da despesa na ordem dos mil milhões e nada diz em relação a cortes de despesa.
PALHAÇADA... não vamos a lado nenhum.
Estamos feitos com estes politicos!!!
Tu é que não estás a ser sério, nada mesmo.
A única medida que pode aumentar a despesa é a criação de uma agência para as contas públicas, mais nada.
Mil milhões? É um número redondo, bonitinho, mas não vale rigorosamente nada.
De resto, em relação às outras condições (IVA, deduções), basta pensares um bocado para chegares à conclusão que não são aumentos da despesas porque pura e simplesmente não existem actualmente. Aliás, até podem ser consideradas poupanças porque obrigarão o Estado a não gastar tanto noutras rúbricas orçamentais (TGV's, etc).
Pois, também não percebi essas contas...
Pocoyo, acho que estás habilitado a integrar a equipa do SOCAS!
Proposta do PSD custa quase mil milhões
PSD quer IVA nos 22% e devolução das deduções de IRS.
As condições exigidas pelo PSD para viabilizar o Orçamento do Estado custam cerca de mil milhões de euros - o suficiente para colocar o défice nos 5,2% do PIB no próximo ano. Contudo, os social-democratas garantem que é possível compensar estas medidas através de cortes na despesa. Só nos gastos com bens e serviços podem ser poupados 470 milhões, assegura o PSD.
Se o IVA subir apenas um ponto percentual, para 22% em vez dos 23% que o Governo quer, os cofres do Estado ficam a perder cerca de 500 milhões de euros, face à previsão de receitas fiscais inscrita na proposta de Orçamento para 2011. Há que sublinhar, no entanto, que esta conta corresponde a uma estimativa grosseira, que pode pecar por excesso. É que o facto do aumento de dois pontos de IVA permitir arrecadar cerca de mil milhões de euros não implica que um ponto corresponda a 500 milhões de euros. Haveria que contar com os efeitos de abrandamento na economia que uma subida mais intensa do IVA pode provocar.
Mas ainda falta contabilizar outra das alternativas sugeridas pelo PSD: o pagamento dos benefícios e deduções fiscais a que os contribuintes teriam direito caso não fossem introduzidos os tectos, e que os social-democratas querem fazer em títulos da dívida. É que embora esta operação não tenha impacto imediato nas despesas - uma vez que o pagamento efectivo só seria feito mais tarde, quando os títulos de dívida vencessem - teria de ser contabilizado para efeitos de défice. O compromisso de devolver o IRS cobrado a mais (cerca de 450 milhões de euros) teria de ser inscrito em contabilidade nacional, reflectindo-se no défice de 2011 a apresentar a Bruxelas, mesmo que só fosse executado depois
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