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Caldeirão da Bolsa

Adivinha-se uma Brutal Recessão em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Marco Martins » 20/10/2010 22:44

Tivemos uma primeira onda de despedimentos em 2008... esperemos que a segunda onda de 2010, não esteja a esconder um tsunami...
 
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por fatimafaria » 20/10/2010 13:27

alexandre7ias Escreveu:
Aperto nos apoios sociais no Reino Unido faz portugueses ponderar regresso
11h25m
Desde que chegaram ao governo no Reino Unido, os conservadores e democratas liberais apertaram o controlo à atribuição de apoios sociais e hoje, quarta-feira, deverão anunciar mais mudanças.


foto AP

Ministro das Finanças à saída de Downing Street

O regresso a Portugal começa a ser ponderado por algumas mães solteiras que dependiam dos apoios sociais que o governo britânico está a reduzir, afirmou uma assistente social em Londres.

Maria Marques, que trabalha há vários anos na Stockwell Partnership, uma organização não lucrativa, como conselheira em assuntos sociais, dá um exemplo que aconteceu há apenas uma semana.

Sem emprego e sozinha, a mãe de uma menina de um ano "foi tentar a vida em Portugal porque aqui já não se justifica".

Outros, garante Maria Marques à Agência Lusa, "ainda não foram embora porque os familiares em Portugal dizem: ai não venhas porque isto está muito mau, está muito mau!".

Hoje, quarta-feira, um conjunto de medidas de austeridade vai ser apresentado no parlamento para reduzir o défice, incluindo na segurança social. "Desde que este governo entrou nota-se bastante diferença", afirma.

O ministro das Finanças, George Osborne, criticou o excesso de dinheiro gasto nos apoios sociais e a falta de incentivo para voltar a trabalhar. Por isso, determinou a redução apoios àqueles que não trabalham, como o rendimento mínimo garantido às mães solteiras.

Maria Marques diz que este subsídio é agora sujeito a inquéritos e avaliações mais rigorosos, forçando muitas mulheres a aceitar trabalho em tempo parcial.

Os subsídios de incapacidade para trabalhar também estão a ser cortados, avisa Susana Forte Vaz, que presta aconselhamento no centro European Challenge, em Thetford.

"O que vai acontecer é que eles [governo] vão dar cabo das pessoas que estão a viver de subsídios", adiantou à Lusa, "e as pessoas que não estão a trabalhar vão ser prejudicadas por isso".

Maria Marques reconhece que o governo anterior tinha dado demasiado facilidades. "Tinha pessoas que me diziam que era mais fácil estar nos benefícios do que andar a trabalhar".

O abuso, vincou, não é exclusivo dos portugueses, estendendo-se a outras nacionalidades e aos próprios britânicos.

A alternativa, trabalhar, é possível e em dois meses conseguiu arranjar trabalho a cerca de 18 pessoas. "Em termos de emprego, as coisas correm, devagar mas correm", diz.


Mais alguns para ajudar ...
Á pois é... Aqui Tambem se está a acabar a mama. Eu quero ver é o que é que essas pessoas vao fazer para Portugal.
 
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por alexandre7ias » 20/10/2010 13:00

Aperto nos apoios sociais no Reino Unido faz portugueses ponderar regresso
11h25m
Desde que chegaram ao governo no Reino Unido, os conservadores e democratas liberais apertaram o controlo à atribuição de apoios sociais e hoje, quarta-feira, deverão anunciar mais mudanças.


foto AP

Ministro das Finanças à saída de Downing Street

O regresso a Portugal começa a ser ponderado por algumas mães solteiras que dependiam dos apoios sociais que o governo britânico está a reduzir, afirmou uma assistente social em Londres.

Maria Marques, que trabalha há vários anos na Stockwell Partnership, uma organização não lucrativa, como conselheira em assuntos sociais, dá um exemplo que aconteceu há apenas uma semana.

Sem emprego e sozinha, a mãe de uma menina de um ano "foi tentar a vida em Portugal porque aqui já não se justifica".

Outros, garante Maria Marques à Agência Lusa, "ainda não foram embora porque os familiares em Portugal dizem: ai não venhas porque isto está muito mau, está muito mau!".

Hoje, quarta-feira, um conjunto de medidas de austeridade vai ser apresentado no parlamento para reduzir o défice, incluindo na segurança social. "Desde que este governo entrou nota-se bastante diferença", afirma.

O ministro das Finanças, George Osborne, criticou o excesso de dinheiro gasto nos apoios sociais e a falta de incentivo para voltar a trabalhar. Por isso, determinou a redução apoios àqueles que não trabalham, como o rendimento mínimo garantido às mães solteiras.

Maria Marques diz que este subsídio é agora sujeito a inquéritos e avaliações mais rigorosos, forçando muitas mulheres a aceitar trabalho em tempo parcial.

Os subsídios de incapacidade para trabalhar também estão a ser cortados, avisa Susana Forte Vaz, que presta aconselhamento no centro European Challenge, em Thetford.

"O que vai acontecer é que eles [governo] vão dar cabo das pessoas que estão a viver de subsídios", adiantou à Lusa, "e as pessoas que não estão a trabalhar vão ser prejudicadas por isso".

Maria Marques reconhece que o governo anterior tinha dado demasiado facilidades. "Tinha pessoas que me diziam que era mais fácil estar nos benefícios do que andar a trabalhar".

O abuso, vincou, não é exclusivo dos portugueses, estendendo-se a outras nacionalidades e aos próprios britânicos.

A alternativa, trabalhar, é possível e em dois meses conseguiu arranjar trabalho a cerca de 18 pessoas. "Em termos de emprego, as coisas correm, devagar mas correm", diz.


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por alexandre7ias » 19/10/2010 23:54

O Estado está a pagar aos advogados oficiosos sem confirmar que o serviço foi de facto realizado. Alguns trabalhos são pagos a dobrar. São mais de 60 milhões por ano.

O Estado gasta com advogados oficiosos cerca de 60 milhões de euros por ano por serviços prestados no âmbito do apoio judiciário. Mas, parte daquele dinheiro é pago às "cegas", sem a mínima prova de que o trabalho tenha sido efectivamente prestado. E, por vezes, as remunerações são atribuídas em duplicado. José Sócrates admitiu no programa do Governo para a presente legislatura alterar o sistema de acesso ao direito com a "redefinição" da figura do defensor público. Mas a promessa permanece na gaveta, estimando-se que ela poderia significar uma poupança nos honorários superior a 50%. Mas, muito advogados ficariam sem trabalho.
"Estão a ser pagas importâncias incorrectamente peticionadas pelos participantes no sistema de acesso ao direito." A denúncia surge no relatório da comissão de acompanhamento do sistema de acesso ao direito, a que o DN teve acesso. A situação é possibilitada, explica-se no documento, pela "inexistência de procedimentos ou mecanismos que permitam a confirmação dos serviços prestados pelo profissionais forenses inscritos no Sistema de Acesso ao Direito, enquanto realizam diligências cujos custos são suportados pelo Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça (IGFIJ)".
Mas foi a atitude honesta de alguns advogados que levou à descoberta de algumas falcatruas. Segundo o relatório, o IGFIJ recebeu "inúmeros" pedidos de anulação/rectificação de pedidos de pagamentos, pois alguns serviços previstos acabariam por não se realizar. Mas, esses pedidos chegaram ao IGFIJ já depois de a Ordem dos Advogados, através do Sistema de Informação Nacional da Ordem dos Advogados (SINOA), ter solicitado ao mesmo instituto o pagamento ao advogado como se o serviço tivesse sido prestado. "Ora a circunstância de não haver um mecanismo que permita, com segurança, confirmar a informação veiculada pelo SINOA ao IGFIJ, para efeito de pagamento, tem levado, inevitavelmente, a que sejam efectuados pagamentos indevidos, situação que - como se compreenderá - não se coaduna com as regras de gestão às quais está sujeita uma entidade como o IGFIJ", lê-se no relatório.
Mas, no IGFIJ, além de "pagamentos indevidos", também se fazem "pagamentos duplos". A situação ocorre porque antes de 2008 cabia aos tribunais emitir para o IGFIJ uma nota de honorários a pagar ao advogado oficiosos interveniente num determinado processo. Depois da publicação da Portaria 210/2008, de 29 de Fevereiro, o próprio advogado passou a inserir o pedido de pagamento no sistema informático da OA, sendo o SINOA a solicitar a liquidação.
Segundo o relatório a que o DN teve acesso, alguns advogados mais expeditos, na fase de transição para a portaria 210/2008, e mesmo depois desta, solicitavam ao tribunal que remetesse a nota de pagamento ao IGFIJ e, ao mesmo tempo, usavam o sistema informático da OA. "Por vezes, relativamente a um único processo , são formulados pedidos de pagamento com base nos dois sistemas vigentes", denuncia a comissão que elaborou o relatório.
Isto acontece quando os advogados oficiosos intervêm nos tribunais. Mas, acontece igualmente na modalidade de consulta jurídica, que o apoio judiciário também prevê, sendo muitas delas realizadas nos escritórios dos advogados. Ora, segundo o relatório, o IGFIJ paga ao profissional forense 25 euros por cada consulta. Porém, sem a mínima garantia que os serviço tenha sido prestado. "Perante tal realidade, torna-se premente estabelecer procedimentos que permitam ao IGFIJ confirmar a realização das consultas jurídicas, nomeadamente as efectuadas nos escritórios dos advogados", lê-se no relatório.
Recorde-se que só em honorários pagos a advogados oficiosos, sem contar as despesas inerentes à logística, nomeadamente o trabalho realizado pela Segurança Social, o Estado está a gastar anualmente uma média de 60 milhões de euros.


São umas a seguir as outras...
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por Marco Martins » 19/10/2010 23:45

AC Investor Blog Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:

Para estes também não!


O que mais virá por aì.... enfim, gasta-se o que se tem e o que não se tem , e depois paga-se pró ano...... fantástico :oh:


É o normal... quem vier atrás que se desenrasque!!!!

Isto deveria ser proibido!!!
 
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por AC Investor Blog » 19/10/2010 23:43

alexandre7ias Escreveu:

Para estes também não!


O que mais virá por aì.... enfim, gasta-se o que se tem e o que não se tem , e depois paga-se pró ano...... fantástico :oh:
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por Elias » 19/10/2010 23:42

alexandre7ias Escreveu:
Lisboa: Iluminações de Natal vão custar perto de 846 mil euros

A câmara de Lisboa vai adjudicar a conceção do projeto de iluminações de Natal deste ano por quase 846 mil euros, valor que será pago na totalidade apenas no próximo ano.
A proposta do vereador do Espaço Público, José Sá Fernandes, foi aprovada hoje na assembleia municipal, com os votos favoráveis do PS, do BE e dos seis deputados independentes do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos nas listas do PS) e com as abstenções do PSD e do CDS. O PCP, o PEV e o MPT votaram contra.

Segundo o documento, foi realizado um concurso público de conceção das iluminações, ganho pelo agrupamento J.C. Decaux Portugal, Mobiliário Urbano e Publicidade/Castros, Iluminações Festivas, que apresentou uma proposta “com o valor de 699 125 euros, ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor de 21 por cento”.

Com essa soma, acrescenta a proposta, perfazem-se quase 846 mil euros, não havendo lugar a nenhum pagamento ainda este ano.

No ano passado, as iluminações da quadra festiva foram adjudicadas às mesmas empresas por mais de um milhão de euros.



Para estes também não!


Se acabassem com as iluminações de Natal e com o fogo de artifício no revelhão, poupava-se uma data de massa.

Mas isso não vai acontecer, para o circo há sempre dinheiro \:D/
 
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por alexandre7ias » 19/10/2010 23:29

Lisboa: Iluminações de Natal vão custar perto de 846 mil euros

A câmara de Lisboa vai adjudicar a conceção do projeto de iluminações de Natal deste ano por quase 846 mil euros, valor que será pago na totalidade apenas no próximo ano.
A proposta do vereador do Espaço Público, José Sá Fernandes, foi aprovada hoje na assembleia municipal, com os votos favoráveis do PS, do BE e dos seis deputados independentes do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos nas listas do PS) e com as abstenções do PSD e do CDS. O PCP, o PEV e o MPT votaram contra.

Segundo o documento, foi realizado um concurso público de conceção das iluminações, ganho pelo agrupamento J.C. Decaux Portugal, Mobiliário Urbano e Publicidade/Castros, Iluminações Festivas, que apresentou uma proposta “com o valor de 699 125 euros, ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor de 21 por cento”.

Com essa soma, acrescenta a proposta, perfazem-se quase 846 mil euros, não havendo lugar a nenhum pagamento ainda este ano.

No ano passado, as iluminações da quadra festiva foram adjudicadas às mesmas empresas por mais de um milhão de euros.



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por alexandre7ias » 19/10/2010 23:26

O Ministério da Saúde está a sustentar dois hospitais que estão desactivados desde Fevereiro, avançou hoje a "Rádio Renascença".
O Ministério de Ana Jorge está a gastar 200 mil euros por mês com remunerações e a manutenção de dois hospitais que estão fechados há oito meses, no concelho de Cascais.

Em comunicado, o Ministério da Saúde explica que é esse o motivo, porque, no Orçamento do Estado para 2011, se extingue o Hospital Conde Castro Guimarães, situado no centro de Cascais, mas nada diz sobre a outra instituição que forma o Centro Hospitalar de Cascais: o Hospital Ortopédico de Carcavelos.

Ao Negócios, o Ministério da Saúde explicou que "apesar da transferência de toda a actividade assistencial para o novo edifício hospitalar já se encontrar concluída desde Fevereiro de 2010, e do Hospital Castro Guimarães (Cascais) não realizar actividade assistencial, existe toda a actividade de encerramento de contas, gestão de recursos humanos e de património que obriga, por algum tempo, à manutenção da estrutura, tanto de direito como de facto".

Hoje ao "DN", o presidente da Câmara de Cascais já tinha dito que a extinção do hospital Conde Castro Guimarães, que consta no Orçamento do Estado para 2011, "deve ser um lapso". "Qualquer dos dois edifícios estão vazios. Todo o profissional foi absorvido pelo novo hospital de Cascais e não tem ninguém lá a trabalhar. Aliás, todo o equipamento que lá estava foi doado para a Guiné e para instituições nacionais de solidariedade social, como a Cruz Vermelha e Misericórdia", garantiu.

A proposta do Orçamento prevê ainda a fusão de uma dezena de hospitais, criando grandes centros hospitalares como será o caso de Coimbra. Ao Negócios, o presidente da Associação de Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, já tinha dito que esta fusão "pode ser positiva" mas frisou que "carece de estudo".


Para os que recebem isto, não há crise nenhuma.
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por rmachado » 19/10/2010 14:30

AI esses malucos dos Filandeses.. eles só fazem isso pq não bebem leite achocolatado... :) é mais outras bebidas.


De qq maneira apercebi com toda esta história dos impostos que a nossa fiscalidade é do mais injusto que há.

Dito isto parece compensar um divórcio, o que passaria a chamar "divórcio fiscal", em tudo era como que casado com a minha esposa menos fiscalmente onde e consoante o interesse fiscal os filhos ficariam a cargo do elemento mais compensador fiscalmente.
Contudo viviamos na mesma casa como até aqui...

QUando se chega a este grau de refinamento fiscal, diria que a fiscalidade é uma treta...
 
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por Automech » 19/10/2010 13:43

alexandre7ias Escreveu:
AutoMech Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:

Só faz sentido tributar o leite achocolatado a 23% se aumentarem para 50% a serviços como a Zon, Meo, Internet etc etc


Achas que a Internet é um bem de luxo Alexandre ?

E um perfume quanto é que deveria ter de IVA ?



Comparado com o leite, é mais que um luxo.


Estamos a falar de leite achocolatado e não de leite puro. Mas adiante.

Eu em relação à Internet tenho uma opinião completamente contrária à tua Alexandre.

O pessoal tem a mania de ver a internet apenas como facebooks, messengers, jogos, etc, mas eu vejo-a com um instrumento de igualdade social.

Eu quando era estudante não tinha enciclopédia em casa porque era caríssima. O mesmo para livros técnicos.

Hoje qualquer miúdo com internet pode fazer trabalhos de pesquisa em casa sem estar em desvantagem com os colegas com mais recursos.

Aliás, na Finlândia (esse país de atrasados) já considerou a internet como um direito básico:
http://meiobit.com/37189/na-finl-ndia-i ... to-b-sico/
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por fatimafaria » 19/10/2010 10:04

Nao sejam tao péssimistas. Nós já passámos por situacoes identicas e nao morreu ninguem. Se há coisas em que os portugueses sao bons é no "desenrasca".

Mas nao concordo de modo nenhum com o aumento do IVA em produtos essencias.
 
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por hmaavv » 19/10/2010 0:38

Crescimento no próximo ano vai ser impossível, assim como este ano o Governo falhou no controle das contas publicas no próximo ano vai ser igual, esperemos é que a inflação se mantenha abaixo do 3%, se o BCE começa a mexer nas taxas aí é que vai tudo ao charco com impostos a aumentar , desemprego a aumentar , custos com empréstimos da casa a aumentar , inflação em cima ... vai faltar dinheiro no final do mês .
 
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por JMHP » 19/10/2010 0:05

AC Investor Blog Escreveu:Este orçamento é sem dúvida assombroso para a classe média. Prever um crescimento da economia em 2011 é algo completamente impossivel, mesmo tendo como base um aumento das exportações. Devemos crescer neste trimestre cerca de 0.7% ou mais, dado a antecipação do consumo de bens duradouros, para depois termos um CRASH no 1ºtrimestre. Portugal tem pela frente uma Tempestade Perfeita. Temo que o desemprego ultrapasse os 11%.


11%?!... Eu cada vez mais considero bastante optimista a minha previsão desde algum tempo de ver o desemprego acima dos 15% no espaço de dois anos!!

Ainda há pouco menos de 2 anos atrás a taxa de desemprego acima dos 8% era considerado e apontado como uma tragédia.

Acho que a maioria dos portugueses ainda não estão cientes ou não estão preparados para a dimensão do choque social que o futuro a breve prazo nos reserva... :roll:
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por alexandre7ias » 18/10/2010 23:56

AutoMech Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:
AC Investor Blog Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Estão a cortar a torto e a direito para ver se ainda recuperam algo, mas creio que será bastante complicado.... parece-me que teremos visitas do FMI em Fevereiro, após um declínio abrupto da economia em Dezembro e Janeiro.


A economia não vai desacelarar em Dezembro, de forma alguma, aliás penso mesmo que vai ser um dos melhores meses do ano com um crescimento próximo de 1.2%, mas Janeiro, vai ser o oposto, uma queda brutal e depois continuará.... até o povo reajustar o orçamento. Eu também temo que é dificil arranjar muitas soluções para isto, mas tributar o Leite chocolatado a 23% não faz muito sentido, para não falar noutros bens essenciais...



Só faz sentido tributar o leite achocolatado a 23% se aumentarem para 50% a serviços como a Zon, Meo, Internet etc etc


Achas que a Internet é um bem de luxo Alexandre ?

E um perfume quanto é que deveria ter de IVA ?



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por Automech » 18/10/2010 23:51

alexandre7ias Escreveu:
AC Investor Blog Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Estão a cortar a torto e a direito para ver se ainda recuperam algo, mas creio que será bastante complicado.... parece-me que teremos visitas do FMI em Fevereiro, após um declínio abrupto da economia em Dezembro e Janeiro.


A economia não vai desacelarar em Dezembro, de forma alguma, aliás penso mesmo que vai ser um dos melhores meses do ano com um crescimento próximo de 1.2%, mas Janeiro, vai ser o oposto, uma queda brutal e depois continuará.... até o povo reajustar o orçamento. Eu também temo que é dificil arranjar muitas soluções para isto, mas tributar o Leite chocolatado a 23% não faz muito sentido, para não falar noutros bens essenciais...



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por alexandre7ias » 18/10/2010 23:26

AC Investor Blog Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Estão a cortar a torto e a direito para ver se ainda recuperam algo, mas creio que será bastante complicado.... parece-me que teremos visitas do FMI em Fevereiro, após um declínio abrupto da economia em Dezembro e Janeiro.


A economia não vai desacelarar em Dezembro, de forma alguma, aliás penso mesmo que vai ser um dos melhores meses do ano com um crescimento próximo de 1.2%, mas Janeiro, vai ser o oposto, uma queda brutal e depois continuará.... até o povo reajustar o orçamento. Eu também temo que é dificil arranjar muitas soluções para isto, mas tributar o Leite chocolatado a 23% não faz muito sentido, para não falar noutros bens essenciais...



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por AC Investor Blog » 18/10/2010 23:23

Marco Martins Escreveu:Estão a cortar a torto e a direito para ver se ainda recuperam algo, mas creio que será bastante complicado.... parece-me que teremos visitas do FMI em Fevereiro, após um declínio abrupto da economia em Dezembro e Janeiro.


A economia não vai desacelarar em Dezembro, de forma alguma, aliás penso mesmo que vai ser um dos melhores meses do ano com um crescimento próximo de 1.2%, mas Janeiro, vai ser o oposto, uma queda brutal e depois continuará.... até o povo reajustar o orçamento. Eu também temo que é dificil arranjar muitas soluções para isto, mas tributar o Leite chocolatado a 23% não faz muito sentido, para não falar noutros bens essenciais...
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por Marco Martins » 18/10/2010 23:18

AC Investor Blog Escreveu:Continuo sem perceber porque razão vai-se passar a tributar o Leite vitaminado a 23% e o Vinho fica igual. Será que estão a pensar subsituir o leite das nossas crianças nas escolas por vinho ? Desculpem a ironia, mas o Leite vitaminado ( ou como queiram chamar )é completamente ridiculo.. não me cabe na cabeça.....

Agora falando a sério, no passado fim-de-semana fui ao IKEA de Matosinhos , mais conhecido por Shopping dos Espanhois e fiquei perplexo por não encontrar Espanhois ás compras. Só podia ser, efeito das SCUTS.... até aqui se perde dinheiro, ainda não percebi porque é que a IKEA também não vem intervir.... pois vão ser altamente visados com a SCUT da A28.


Isto vai ser uma bola de neve...

O PS parece ser o último a querer aperceber-se (quer dizer, a transmitir aos portugueses) que o défice vai resvalar para além de 7.5%...

Estão a cortar a torto e a direito para ver se ainda recuperam algo, mas creio que será bastante complicado.... parece-me que teremos visitas do FMI em Fevereiro, após um declínio abrupto da economia em Dezembro e Janeiro.
 
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por AC Investor Blog » 18/10/2010 22:59

Continuo sem perceber porque razão vai-se passar a tributar o Leite vitaminado a 23% e o Vinho fica igual. Será que estão a pensar subsituir o leite das nossas crianças nas escolas por vinho ? Desculpem a ironia, mas o Leite vitaminado ( ou como queiram chamar )é completamente ridiculo.. não me cabe na cabeça.....

Agora falando a sério, no passado fim-de-semana fui ao IKEA de Matosinhos , mais conhecido por Shopping dos Espanhois e fiquei perplexo por não encontrar Espanhois ás compras. Só podia ser, efeito das SCUTS.... até aqui se perde dinheiro, ainda não percebi porque é que a IKEA também não vem intervir.... pois vão ser altamente visados com a SCUT da A28.
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por alexandre7ias » 18/10/2010 22:50

Sumol-Compal admite deslocalizar devido à subida do IVA
A multinacional Sumol-Compal admite vir a deslocalizar a produção para outro país devido à subida do IVA de 6 para 23% no caso dos sumos e refrigerantes.
No total, a empresa emprega 1400 pessoas por todo o país, postos de trabalho que podem estar em causa. Tudo, porque o IVA de sumos, néctares e refrigerantes aumenta de 6 para 23%.
A Sumol Compal já pediu explicações ao Governo porque não entende o aumento em alguns casos.

"De imediato, teremos uma retração do consumo que, por sua vez, originará uma recessão setorial e uma redução da receita fiscal e seguramente a um aumento do desemprego, quer por via da necessidade de adequação do capital humano à nova realidade, quer por via de eventuais deslocalizações de unidades de produção", afirma o presidente da comissão executiva da Sumol+Compal.

Em comunicado a semana passada, Duarte Pinto já tinha alertado que "se se confirmarem as notícias vindas a público de um eventual agravamento em 17 pontos percentuais da taxa de IVA para os refrigerantes, sumos e néctares, terá graves consequências económicas para o sector e para a economia nacional".

O presidente da Sumol+Compal prevê que o aumento da taxa de IVA dos refrigerantes resulte num "aumento significativo do fluxo de produtos oriundos de Espanha".

A exportação é uma das grandes apostas da Sumol Compal. A empresa está presente em 60 países. Por cá, temem que os consumidores prefiram ir às compras a espanha. Afinal, no país vizinho, as bebidas não alcoólicas são tributadas em IVA à taxa reduzida de 8%, menos 15 pontos percentuais que em Portugal.

Duarte Pinto mantém "a esperança que o bom senso prevaleça e que haja uma reversão desta proposta em sede da aprovação final do Orçamento de Estado".
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por alexandre7ias » 18/10/2010 16:37

O economista Augusto Mateus comenta o Orçamento do Estado para 2011.
Na opinião do economista Augusto Mateus a meta de crescimento de 0,2% da economia nacional prevista no Orçamento não tem suporte técnico, sendo apenas "um efeito de cosmética".

"Não é possível cheger a esse cenário a não ser com uma revolução no relacionamento externo da nossa economia, o que não vai acontecer", garante o ex-ministro da Economia. "Nós vamos ter recessão e ponto final, não há discussão".
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por alexandre7ias » 18/10/2010 2:27

Situações de pobreza vão continuar a piorar
00h11m
NUNO CERQUEIRA

"A situações de pobreza vão continuar a aparecer em força e, daqui a meio, a situação social vai ser ainda mais grave do que hoje", antecipa José Carlos Dias, responsável da Cáritas de Braga.

As situações de pobreza estão cada vez mais presentes no quotidiano da região ou escondidas no silêncio das famílias.

"Cada vez mais as pessoas procuram instituições como a Cáritas. Nós tínhamos como objectivo servir 20 refeições diárias gratuitas e, neste momento, já servimos 50. Durante o ano, em termos de atendimentos sociais, fizemos mais de mil atendimentos sociais", destacou José Carlos Dias, que perspectiva um aumento destes números nos próximos tempos. "As situações de pobreza vão aparecer em força e a sociedade tem que se unir. Caso contrário teremos graves problemas".



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por alexandre7ias » 18/10/2010 2:26

Jovens casais e idosos entram em dificuldades
Guarda
00h12m
LUÍS MARTINS

Entre 200 a 300 pessoas recebem, mensalmente, apoio da Cáritas Diocesana da Guarda, um número que tem vindo a aumentar "ligeiramente", adianta a presidente daquela organização.

A maioria dos casos situa-se na sede da Diocese, que abrange a Covilhã e o Fundão, mas Emília Andrade refere que tem havido um "crescimento exponencial" nos concelhos de Gouveia e Seia, "onde antes não havia problemas". A responsável revela que são sobretudo idosos e antigos trabalhadores dos lanifícios que ficaram desempregados, mas há cada vez mais jovens com falta de emprego. "No caso dos mais novos, são casais com filhos, em que um ou os dois estão desempregados, ou beneficiários do RSI. Nos mais idosos, foram antigos operários cujas reformas se foram degradando em relação ao custo de vida actual".
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por alexandre7ias » 18/10/2010 2:24

Há cada vez mais gente sem dinheiro para comer
Pobreza vai agravar-se com os cortes nos apoios e aumento dos impostos
00h09m
HELENA NORTE

Se 2010 não está a ser fácil, 2011 vai ser bem pior. Com os cortes nos apoios sociais, aumento dos impostos e crescimento do desemprego, a pobreza e as carências alimentares vão agravar-se. As instituições que trabalham no terreno traçam um cenário muito negro.

"Estamos no início de um ciclo muito negativo. Acredito que 2011 vai ser muito pior", considera Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas e antigo responsável da Comissão Nacional de Luta contra Pobreza.

"A pobreza em Portugal não é conjuntural. Há 20 anos, a taxa de pobreza já atingia 20% da população portuguesa. Entretanto, gastaram-se centenas de milhões de euros em nome dos pobres e o problema persiste", critica.

"As pessoas mais carenciadas vão passar um mau bocado, com os cortes nos apoios sociais e o aumento dos impostos em bens de primeira necessidade, como a alimentação. Veja-se o exemplo das conservas em que o IVA sobe de 13% para 23%", aponta a presidente da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares, Isabel Jonet.

"A classe média baixa e os pobres são os mais penalizados pelas medidas de austeridade", considera o presidente Cáritas. Eugénio Fonseca diz não ter dúvidas de que "os tempos que aí vêm serão ainda mais difíceis" e acrescenta: "Ainda não sabemos que alterações o Orçamento de Estado poderá sofrer, mas não vão ser certamente para melhorar a vida de quem já está a sofrer as consequências do Programa de Estabilidade e Crescimento".

Crianças subalimentadas

"A fome em Portugal não é como em África ou outros países em desenvolvimento, mas existem graves carências alimentares. Há uma correlação entre crise económica e o aumento da obesidade porque os alimentos gordos, muito calóricos e pouco saudáveis são mais consumidos", explica João Fernandes, director executivo da Oikos.

O aumento dos défices alimentares da população são atestados por diversas fontes. A organização Empresários pela Inclusão Social concluiu, junto de um conjunto alunos que acompanha, que 12% vão para escola sem nada no estômago.

Incapacidade de gerir a vida

Manuel Lemos diz que, em muitas creches, já é habitual reforçar-se o lanche à sexta-feira e o almoço à segunda, porque durante o fim-de-semana há muitas crianças mal alimentadas. Eugénio Fonseca sublinha que "há um grande número de famílias dependente das instituições de solidariedade social para terem uma refeição diária em condições."

O problema da fome, ou da deficiente nutrição, radica não apenas na falta de recursos económicos para comprar alimentos de qualidade, mas também na dificuldade de "estabelecer prioridades", na opinião de Isabel Jonet. Manuel Lemos corrobora: "A pobreza é principalmente a incapacidade de gerir recursos".
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