Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa
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Re: Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa
Literacia financeira. Portugal é penúltimo na Europa
https://www.dinheirovivo.pt/economia/literacia-financeira-portugal-e-penultimo-na-europa/ Escreveu:Apenas 7% dos portugueses responderam corretamente às cinco questões básicas sobre literacia financeira e risco, mostra estudo.
Portugal é, entre dez países europeus, o segundo pior em termos de literacia financeira e risco, superado apenas pela Itália. A conclusão é do estudo “When will the Penny Drop: Money, financial literacy and risk in the digital age”, realizado pela Allianz Global Investors. Áustria, Alemanha e Suíça lideram o ranking e Espanha está um pouco acima da média.
Portugal ocupa a nona posição, atrás da Itália e à frente da França, em termos da literacia financeira e risco. Entre os inquiridos portugueses, 45% responderam a todas as questões de literacia, mas não de forma correta – aliás, a percentagem de respostas “não sei” supera largamente a de erradas, evidenciando um profundo desconhecimento. Sobre risco, 11% responderam corretamente.
No que respeita às cinco questões básicas sobre literacia financeira e risco, apenas 7% responderam corretamente. Em todos os países, os conceitos relacionados com o risco são os mais difíceis de dominar. Em média, menos de 50% dos inquiridos responderam corretamente. Em Portugal, o conceito de diversificação de risco é o menos compreendido. Menos de um em cada cinco portugueses conseguiram identificar o produto financeiro mais adequado num cenário real assente em diversificação de risco. A média europeia é de 28%.
De acordo com a seguradora, apesar de a crise financeira global ter evidenciado a importância da literacia financeira, “os europeus continuam a revelar poucas melhorias nos seus conhecimentos financeiros e na capacidade de tomar decisões financeiras inteligentes”. Os níveis apresentados continuam “muito baixos e preocupantes”. Aliás, a proporção de respostas corretas é semelhante a resultados obtidos em estudos realizados há mais de uma década
“O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima”
Finanças Para a Vida – Literacia Financeira em Gaia
Nos últimos anos tem-se verificado uma crescente preocupação de diversas instituições e da sociedade em geral, sobre o estado da literacia financeira em Portugal, tendo sido publicados alguns estudos e desenvolvidos alguns programas com o intuito de sensibilizar para o tema. Os motivos “anunciados” das diversas instituições para esta recente preocupação remetem para argumentos similares, como: a importância da literacia financeira; a informação; a inclusão financeira etc. Sem dúvida que estes motivos são válidos, mas também já o são há muito tempo, as fontes destas preocupações, como o caso da complexidade dos produtos financeiros (entre muitas outras fontes) também não surgiu ontem, o que me leva a indagar sobre os reais motivos.
Julgo que a crise financeira lançou um alerta para esta temática, nomeadamente pela exposição de determinada realidade que se encontrava camuflada, uso este termo “camuflada”, porque julgo que não seria preciso referir que a realidade se encontrava oculta. O consumo exagerado das famílias, os baixos níveis de poupança ou o sobre endividamento, não são novidade, e, não devemos esquecer que a responsabilidade da promoção da literacia financeira, já existia antes da crise financeira. Algumas instituições que agora elaboram estudos e tentam promover programas de educação financeira, tentando associa-los à responsabilidade social, sempre tiveram essa responsabilidade.
O Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa | 2010, disponível em http://clientebancario.bportugal.pt/pt-PT/Noticias/Paginas/InqueritoLiteraciaFinanceira.aspx permite retirar importantes conclusões sobre 5 temáticas: 1. Inclusão Financeira; 2. Planeamento de Despesas e Poupança; 3. Gestão da Conta Bancária; 4. Escolha de Produtos Financeiros; 5. Compreensão Financeira. Convido todos os leitores a analisarem o inquérito e a tirarem as vossas conclusões, de qualquer forma julgo que a conclusão genérica é consensual – os portugueses têm pouca cultura financeira, e destaco alguns dos resultados que considero reveladores desta conclusão: cerca de 11% da população não possui conta bancária; cerca de 48% não faz poupança; cerca de 40% não sabe as comissões associadas à conta de depósitos à ordem; apenas 8% escolhe um produto bancário por comparação entre vários produtos (maioria é por conselho ao balcão); cerca de 56% não compara remunerações nos depósitos; cerca de 40% não compara taxas praticadas nos empréstimos; cerca de 41% não sabe o spread que o banco aplica ao empréstimo à habitação.
Para colmatar esta lacuna, actualmente existem diversos programas, promovidos essencialmente por instituições financeiras ou associações de instituições de crédito. Estes programas têm muito mérito, procuram informar, sensibilizar e promover a literacia financeira, no entanto, no meu entender não são suficientes para educar de forma consistente, pelo facto de se basearem em acções pontuais e por vezes com algum grau de passividade. O Instituto de Estudos Financeiros e Fiscais http://www.iesf.pt/ desenvolveu um programa de educação financeira pioneiro e inovador designado "Finanças Para a Vida" http://iesfatlantico.web.simplesnet.pt/, baseado em diversas medidas pró-activas. A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia atenta à importância desta temática e percebendo as potencialidades deste programa, decidiu adoptar o programa como projecto-piloto num Agrupamento de Escolas do Concelho, implementando uma das medidas do programa como Actividade de Enriquecimento Curricular (AEC). Nesta AEC designada “Finanças Para a Vida” são leccionadas duas sessões semanais de 45 minutos (durante todo o ano lectivo) aos alunos do ensino básico inscritos à disciplina, promovendo desta forma a educação financeira de uma forma consistente, permitindo que além de sensibilizar se eduquem os jovens do concelho.
Julgo que a crise financeira lançou um alerta para esta temática, nomeadamente pela exposição de determinada realidade que se encontrava camuflada, uso este termo “camuflada”, porque julgo que não seria preciso referir que a realidade se encontrava oculta. O consumo exagerado das famílias, os baixos níveis de poupança ou o sobre endividamento, não são novidade, e, não devemos esquecer que a responsabilidade da promoção da literacia financeira, já existia antes da crise financeira. Algumas instituições que agora elaboram estudos e tentam promover programas de educação financeira, tentando associa-los à responsabilidade social, sempre tiveram essa responsabilidade.
O Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa | 2010, disponível em http://clientebancario.bportugal.pt/pt-PT/Noticias/Paginas/InqueritoLiteraciaFinanceira.aspx permite retirar importantes conclusões sobre 5 temáticas: 1. Inclusão Financeira; 2. Planeamento de Despesas e Poupança; 3. Gestão da Conta Bancária; 4. Escolha de Produtos Financeiros; 5. Compreensão Financeira. Convido todos os leitores a analisarem o inquérito e a tirarem as vossas conclusões, de qualquer forma julgo que a conclusão genérica é consensual – os portugueses têm pouca cultura financeira, e destaco alguns dos resultados que considero reveladores desta conclusão: cerca de 11% da população não possui conta bancária; cerca de 48% não faz poupança; cerca de 40% não sabe as comissões associadas à conta de depósitos à ordem; apenas 8% escolhe um produto bancário por comparação entre vários produtos (maioria é por conselho ao balcão); cerca de 56% não compara remunerações nos depósitos; cerca de 40% não compara taxas praticadas nos empréstimos; cerca de 41% não sabe o spread que o banco aplica ao empréstimo à habitação.
Para colmatar esta lacuna, actualmente existem diversos programas, promovidos essencialmente por instituições financeiras ou associações de instituições de crédito. Estes programas têm muito mérito, procuram informar, sensibilizar e promover a literacia financeira, no entanto, no meu entender não são suficientes para educar de forma consistente, pelo facto de se basearem em acções pontuais e por vezes com algum grau de passividade. O Instituto de Estudos Financeiros e Fiscais http://www.iesf.pt/ desenvolveu um programa de educação financeira pioneiro e inovador designado "Finanças Para a Vida" http://iesfatlantico.web.simplesnet.pt/, baseado em diversas medidas pró-activas. A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia atenta à importância desta temática e percebendo as potencialidades deste programa, decidiu adoptar o programa como projecto-piloto num Agrupamento de Escolas do Concelho, implementando uma das medidas do programa como Actividade de Enriquecimento Curricular (AEC). Nesta AEC designada “Finanças Para a Vida” são leccionadas duas sessões semanais de 45 minutos (durante todo o ano lectivo) aos alunos do ensino básico inscritos à disciplina, promovendo desta forma a educação financeira de uma forma consistente, permitindo que além de sensibilizar se eduquem os jovens do concelho.
Bruno Soares
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100% de acordo.Lion_Heart Escreveu:AutoMech , se é para começar cedo 14 ou 15 ja é tarde, eu começava no antigo 1º ano do ciclo, que deve ser o 5º ano agora.
Pode ser uma disciplina chamada introduçao a economia.
Além de ficarem a conhecer os conceitos basicos podem perceber o custo do dinheiro e serem um pouco mais "brandos" com os pais ao pedir .
http://mises.org/daily/2207
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Esta notícia do Sr. (des) governador é apenas para distrair os menos atentos e para justificar a sua inoperância e a continuidade das más práticas do seu antecessor....
Com este governador, nada mudou no Banco de Portugal.
Os seus discursos não têm qualquer sustentabilidade e credibilidade estão mesmo a agravar a desconfiança nas instituições bancárias.
Este Sr. continua a não responder às reclamações que lhe são feitas.
Com este governador, nada mudou no Banco de Portugal.
Os seus discursos não têm qualquer sustentabilidade e credibilidade estão mesmo a agravar a desconfiança nas instituições bancárias.
Este Sr. continua a não responder às reclamações que lhe são feitas.
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AutoMech , se é para começar cedo 14 ou 15 ja é tarde, eu começava no antigo 1º ano do ciclo, que deve ser o 5º ano agora.
Pode ser uma disciplina chamada introduçao a economia.
Além de ficarem a conhecer os conceitos basicos podem perceber o custo do dinheiro e serem um pouco mais "brandos" com os pais ao pedir .
http://mises.org/daily/2207
Pode ser uma disciplina chamada introduçao a economia.
Além de ficarem a conhecer os conceitos basicos podem perceber o custo do dinheiro e serem um pouco mais "brandos" com os pais ao pedir .
http://mises.org/daily/2207
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Lion_Heart Escreveu:AutoMech Escreveu:Eu não critico as pessoas, de forma nenhuma. Mas ainda ontem escrevi num tópico que devia haver nas escolas algo tipo educação financeira, em vez de entupirem os miúdos com coisas que não servem para nada.
Tatatuga, forex é uma marca de refrigerante, não é ?
Eu até poderia dar essas aulas , assim como o fiz a muitos clientes.
A questão é: será que as pessoas vão ouvir? E que muita gente prefere continuar a ouvir "o gestor" ou "o amigo" em vez de querer saber as verdades e como as coisas são na realidade.
Eu estava a falar de um trabalho que deveria começar na base Lion.
Na escola, com disciplina obrigatória (ou metida como módulo numa daquelas tretas que servem para encher horário, tipo Área de Projecto ou Estudo Acompanhado).
Se começarmos a ensinar jovens de 14 / 15 anos o conceito de poupança, de taxa de juro, de spreads, de capitalização de juros, etc. alguma coisa lhes há-de ficar na cabeça e pode ser útil para a sua vida futura.
AutoMech Escreveu:Eu não critico as pessoas, de forma nenhuma. Mas ainda ontem escrevi num tópico que devia haver nas escolas algo tipo educação financeira, em vez de entupirem os miúdos com coisas que não servem para nada.
Tatatuga, forex é uma marca de refrigerante, não é ?
Eu até poderia dar essas aulas , assim como o fiz a muitos clientes.
A questão é: será que as pessoas vão ouvir? E que muita gente prefere continuar a ouvir "o gestor" ou "o amigo" em vez de querer saber as verdades e como as coisas são na realidade.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Daqui retira-se que a escolha dos produtos é feita maioritariamente (54%) a conselho do balcão (o que revela porque é que de vez em quando ocorrem problemas que estão a ser discutidos noutro tópico).
Mas há outros pontos interessantes / preocupantes.
Apenas 16% sabe a remuneração exacta das suas poupanças (50% sabe o valor aproximado)
41% não sabe o valor do spread
Só 5% é que deve saber o que é a TAEG (pelo menos não baseia as decisões nesse ponto)
43% têm pagamento parcial do cartão de crédito.
Eu não critico as pessoas, de forma nenhuma. Mas ainda ontem escrevi num tópico que devia haver nas escolas algo tipo educação financeira, em vez de entupirem os miúdos com coisas que não servem para nada.
Tatatuga, forex é uma marca de refrigerante, não é ?

Mas há outros pontos interessantes / preocupantes.
Apenas 16% sabe a remuneração exacta das suas poupanças (50% sabe o valor aproximado)
41% não sabe o valor do spread

Só 5% é que deve saber o que é a TAEG (pelo menos não baseia as decisões nesse ponto)
43% têm pagamento parcial do cartão de crédito.
Eu não critico as pessoas, de forma nenhuma. Mas ainda ontem escrevi num tópico que devia haver nas escolas algo tipo educação financeira, em vez de entupirem os miúdos com coisas que não servem para nada.
Tatatuga, forex é uma marca de refrigerante, não é ?

Nao é de estranhar nao te esquecas que os investidores particulares sao uma parte muito pequena, e ainda por cima nem o podem fazer directamente. Por isso nao me admira nada que nao conhecam. Nao acho que isso tenha qualquer importancia.tugatuga11 Escreveu:Se perguntassem ao povo português o que é o Forex imagino que nem 1% iria responder correctamente...
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1. INCLUSÃO FINANCEIRA
Porque razão não tem conta bancária?
Não tem rendimentos que justifique 67%
A conta bancária de outra pessoa é suficiente 17%
Outra 10%
Os custos de ter conta são elevados 6%
2. PLANEAMENTO DE DESPESAS E POUPANÇA
Costuma fazer poupanças? Por que razão não faz poupanças?
Faz poupanças 52%
Não faz poupanças 48%
Rendimento não permite 88%
Não é prioridade 7%
Outra razão 5%
3. HÁBITOS DE GESTÃO DA CONTA BANCÁRIA
Qual o principal meio através do qual controla os movimentos e saldo da sua conta?
Multibanco 50%
Extracto (papel) 27%
Caderneta 11%
Internet 8%
Outra 4%
E com que frequência?
Diariamente 7%
> 1 vez p/ semana 47%
> 1 vez p/ mês 38%
< 1 vez p/ mês 5%
Raramente 3%
Qual a principal razão da escolha do banco onde tem a sua conta?
Recomendação de familar/amigo 35%
Proximidade casa/trabalho 23%
Exigência da entidade patronal 14%
Banco onde tem créditos 12%
Custos baixos 6%
Remuneração da conta 3%
Outra 7%
4. ESCOLHA DE PRODUTOS BANCÁRIOS
O que o levou a escolher os produtos que detém? (1.º factor)
Conselho ao balcão 54%
Conselho de familiares/amigos 25%
Comparação de vários produtos 8%
Conselho de entidades especializadas 5%
Outra 4%
Informação TV/Internet 4%
Sabe o valor das taxas de juro de depósitos a prazo ou de outros produtos de poupança que tem no banco?
Sabe o valor das taxas de juro de empréstimos que paga ao seu banco?
Produtos poupança Empréstimos
Sim, valor exacto 16% 22%
Sim, valor aproximado 50% 43%
Informo-me no momento da contratação 15% 13%
Não 19% 22%
Compara as taxas de juro antes de fazer um depósito a prazo?
Sim, entre os bancos de que sou cliente 22%
Sim, entre os bancos de que sou cliente e com as praticadas noutros bancos 22%
Não, utilizo sempre o meu banco 37%
Não 19%
Compara as taxas de juro antes de contrair um empréstimo?
Sim, entre os bancos de que sou cliente 29%
Sim, entre os bancos de que sou cliente e com as praticadas noutros bancos 31%
Não 40%
Lê a informação que o banco lhe dá antes de fazer uma aplicação ou contrair um empréstimo?
Sim, leio com muito detalhe 34%
Sim, leio com algum detalhe 40%
Sim, leio mas com pouco detalhe 9%
Não leio, confio no que o funcionario ao balcão me transmite 13%
Não leio, não dou muita importância 2%
Não responde 2%
Sabe o valor do spread que o banco aplica ao seu empréstimo à habitação?
Não sabe 41%
Tem uma ordem de grandeza 19%
Sabe exactamente 39%
Não responde 1%
Qual a principal razão da escolha do seu crédito à habitação?
Valor da prestação 41%
Taxa de juro 18%
TAE 4%
Banco usual 28%
Outra 9%
Qual a principal razão da escolha da instituição de crédito?
Valor da prestação 27%
Taxa de juro 13%
TAEG 5%
Banco usual 26%
Comodidade 23%
Outra 6%
Qual o esquema de pagamento que utiliza habitualmente para o cartão de crédito?
Sabe a taxa de juro e outros encargos associados ao seu cartão de crédito?
Pagamento da totalidade no final do mês 52%
Não responde 5%
Pagamento parcial 43%
Sabe o valor exacto 22%
Sabe o valor por alto 51%
Não sabe 27%
Com que frequência usa os descobertos bancários?
Sabe as taxas de juro e comissões associadas?
Nunca utilizo 38%
Raramente utilizo 37%
Utilizo 25%
Sim 24%
Sim, aproximadamente 43%
Não 33%
5. COMPREENSÃO FINANCEIRA
Correcto Incorrecto Não sabe
Identificação do saldo da conta de depósito à ordem 73% 9% 18%
Relação entre a taxa de inflação e a taxa de juro 57% 14% 29%
Avaliação do grau de risco de depósito a prazo 49% 32% 19%
Definição de Euribor 9% 53% 38%
Definição de spread 17% 22% 61%
Avaliação da responsabilidade no pagamento de um empréstimo conjunto 78% 13% 9%
Fonte: http://clientebancario.bportugal.pt/pt- ... ceira.aspx
Porque razão não tem conta bancária?
Não tem rendimentos que justifique 67%
A conta bancária de outra pessoa é suficiente 17%
Outra 10%
Os custos de ter conta são elevados 6%
2. PLANEAMENTO DE DESPESAS E POUPANÇA
Costuma fazer poupanças? Por que razão não faz poupanças?
Faz poupanças 52%
Não faz poupanças 48%
Rendimento não permite 88%
Não é prioridade 7%
Outra razão 5%
3. HÁBITOS DE GESTÃO DA CONTA BANCÁRIA
Qual o principal meio através do qual controla os movimentos e saldo da sua conta?
Multibanco 50%
Extracto (papel) 27%
Caderneta 11%
Internet 8%
Outra 4%
E com que frequência?
Diariamente 7%
> 1 vez p/ semana 47%
> 1 vez p/ mês 38%
< 1 vez p/ mês 5%
Raramente 3%
Qual a principal razão da escolha do banco onde tem a sua conta?
Recomendação de familar/amigo 35%
Proximidade casa/trabalho 23%
Exigência da entidade patronal 14%
Banco onde tem créditos 12%
Custos baixos 6%
Remuneração da conta 3%
Outra 7%
4. ESCOLHA DE PRODUTOS BANCÁRIOS
O que o levou a escolher os produtos que detém? (1.º factor)
Conselho ao balcão 54%
Conselho de familiares/amigos 25%
Comparação de vários produtos 8%
Conselho de entidades especializadas 5%
Outra 4%
Informação TV/Internet 4%
Sabe o valor das taxas de juro de depósitos a prazo ou de outros produtos de poupança que tem no banco?
Sabe o valor das taxas de juro de empréstimos que paga ao seu banco?
Produtos poupança Empréstimos
Sim, valor exacto 16% 22%
Sim, valor aproximado 50% 43%
Informo-me no momento da contratação 15% 13%
Não 19% 22%
Compara as taxas de juro antes de fazer um depósito a prazo?
Sim, entre os bancos de que sou cliente 22%
Sim, entre os bancos de que sou cliente e com as praticadas noutros bancos 22%
Não, utilizo sempre o meu banco 37%
Não 19%
Compara as taxas de juro antes de contrair um empréstimo?
Sim, entre os bancos de que sou cliente 29%
Sim, entre os bancos de que sou cliente e com as praticadas noutros bancos 31%
Não 40%
Lê a informação que o banco lhe dá antes de fazer uma aplicação ou contrair um empréstimo?
Sim, leio com muito detalhe 34%
Sim, leio com algum detalhe 40%
Sim, leio mas com pouco detalhe 9%
Não leio, confio no que o funcionario ao balcão me transmite 13%
Não leio, não dou muita importância 2%
Não responde 2%
Sabe o valor do spread que o banco aplica ao seu empréstimo à habitação?
Não sabe 41%
Tem uma ordem de grandeza 19%
Sabe exactamente 39%
Não responde 1%
Qual a principal razão da escolha do seu crédito à habitação?
Valor da prestação 41%
Taxa de juro 18%
TAE 4%
Banco usual 28%
Outra 9%
Qual a principal razão da escolha da instituição de crédito?
Valor da prestação 27%
Taxa de juro 13%
TAEG 5%
Banco usual 26%
Comodidade 23%
Outra 6%
Qual o esquema de pagamento que utiliza habitualmente para o cartão de crédito?
Sabe a taxa de juro e outros encargos associados ao seu cartão de crédito?
Pagamento da totalidade no final do mês 52%
Não responde 5%
Pagamento parcial 43%
Sabe o valor exacto 22%
Sabe o valor por alto 51%
Não sabe 27%
Com que frequência usa os descobertos bancários?
Sabe as taxas de juro e comissões associadas?
Nunca utilizo 38%
Raramente utilizo 37%
Utilizo 25%
Sim 24%
Sim, aproximadamente 43%
Não 33%
5. COMPREENSÃO FINANCEIRA
Correcto Incorrecto Não sabe
Identificação do saldo da conta de depósito à ordem 73% 9% 18%
Relação entre a taxa de inflação e a taxa de juro 57% 14% 29%
Avaliação do grau de risco de depósito a prazo 49% 32% 19%
Definição de Euribor 9% 53% 38%
Definição de spread 17% 22% 61%
Avaliação da responsabilidade no pagamento de um empréstimo conjunto 78% 13% 9%
Fonte: http://clientebancario.bportugal.pt/pt- ... ceira.aspx
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa
Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa|2010
O Banco de Portugal divulga hoje os primeiros resultados do seu Inquérito à Literacia Financeira, através do qual procurou analisar os comportamentos e atitudes da população portuguesa relativamente a questões financeiras e apurar o seu nível de conhecimentos nesta área.
O inquérito surge na sequência do reconhecimento crescente, designadamente no plano internacional, de que as decisões dos consumidores nos mercados bancários a retalho, além de efeitos financeiros individuais, têm também repercussões importantes na estabilidade macroeconómica e financeira. Além disso, as escolhas dos consumidores são cada vez mais difíceis, perante a diversidade e complexidade da oferta de produtos e serviços financeiros.
Os resultados deste inquérito constituem um primeiro levantamento das áreas em que os cidadãos revelam défices mais significativos de informação e compreensão financeira. Desse modo, são um instrumento indispensável para a definição da estratégia a desenvolver não
só no domínio da literacia financeira mas também no da regulação dos mercados bancários a retalho, conduzida pelo Banco de Portugal no âmbito da supervisão comportamental.
No início do próximo ano, o Banco de Portugal publicará o relatório final do inquérito, com resultados mais detalhados e uma análise mais aprofundada.
Este inquérito é o resultado do profundo trabalho que o Banco de Portugal desenvolve desde o início de 2008, quando lhe foram especificamente atribuídas responsabilidades de supervisão comportamental, e constitui uma etapa importante para o desenvolvimento de
outras iniciativas nesta área.
Lisboa, 18 de Outubro de 2010
in http://clientebancario.bportugal.pt/pt- ... ceira.aspx
Ps: Vejam os Pdf com os dados
O Banco de Portugal divulga hoje os primeiros resultados do seu Inquérito à Literacia Financeira, através do qual procurou analisar os comportamentos e atitudes da população portuguesa relativamente a questões financeiras e apurar o seu nível de conhecimentos nesta área.
O inquérito surge na sequência do reconhecimento crescente, designadamente no plano internacional, de que as decisões dos consumidores nos mercados bancários a retalho, além de efeitos financeiros individuais, têm também repercussões importantes na estabilidade macroeconómica e financeira. Além disso, as escolhas dos consumidores são cada vez mais difíceis, perante a diversidade e complexidade da oferta de produtos e serviços financeiros.
Os resultados deste inquérito constituem um primeiro levantamento das áreas em que os cidadãos revelam défices mais significativos de informação e compreensão financeira. Desse modo, são um instrumento indispensável para a definição da estratégia a desenvolver não
só no domínio da literacia financeira mas também no da regulação dos mercados bancários a retalho, conduzida pelo Banco de Portugal no âmbito da supervisão comportamental.
No início do próximo ano, o Banco de Portugal publicará o relatório final do inquérito, com resultados mais detalhados e uma análise mais aprofundada.
Este inquérito é o resultado do profundo trabalho que o Banco de Portugal desenvolve desde o início de 2008, quando lhe foram especificamente atribuídas responsabilidades de supervisão comportamental, e constitui uma etapa importante para o desenvolvimento de
outras iniciativas nesta área.
Lisboa, 18 de Outubro de 2010
in http://clientebancario.bportugal.pt/pt- ... ceira.aspx
Ps: Vejam os Pdf com os dados
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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