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Caldeirão da Bolsa

Tópico bEM dISPOSTO

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Quimporta » 26/2/2013 18:32

Caro bEMdISPOSTO,

se não postas aí uma cena qualquer para a malta acreditar que estás vivo, começo por divulgar o teu NIF como sendo o do P.Coelho e vais ver se gostas de ter as finanças à perna .

:wink:
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por bEMdISPOSTO » 7/7/2011 23:36

bEMdISPOSTO Escreveu:Para o caso de alguém precisar de emprego...


RICH - Fating Agency
"The fates of institutions in our hands"


SELECCIONA CANDIDATOS (M/F)

Somos uma das mais conceituadas agências de "fating" a nível internacional e comandamos os destinos de muitas empresas dando notas aos seus riscos financeiros

Actualmente, em face da tendência das notações e "outlooks" que estamos a atribuir a bancos e estados, necessitamos de recrutar:

30 LIXEIROS
4 CHEFES DE LIXEIRA

Damos preferência a quem:

* tenha experiência com bancos ou Estado;
* goste de trabalhar em ambiente de lixo ou quase lixo;
* não tenha pena de nada que fizer.

Oferecemos:

* ambiente adequado à função;
* possibilidades de progressão na carreira (até ao nível de director de aterro);
* luvas.

Os interessados deverão enviar as candidaturas em embalagens de pizza usadas e de tamanho pequeno, contendo:

* carta de apresentação;
* restos de refeição;
* dissertação sobre a Banca e o Estado (não são aceites em forma de quadras de santos populares);

para o endereço:

RICH - AGÊNCIA DE FATING
Ecoponto 345
Bairro do Aleixo
4111 PORTO Codex


Graças a este anúncio, já foram criados mais 34 postos de trabalho... O desemprego está a abrandar :mrgreen:
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por tpmmg » 18/6/2011 16:14

 
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por nelsonfilipe » 17/6/2011 22:33

bEMdISPOSTO Escreveu:Há quem julgue que pode controlar os filhos… Isto que sirva de exemplo para quem pensa que ter filhos é o paraíso!

MÃE - Querido, metes a louça na máquina, enquanto deito o filhote?
PAI - Hummm… Deixaste-o ver televisão, agora vai ser bonito para convencê-lo a ir dormir!…
MÃE - Não te preocupes. Está a dar "A côr do Dinheiro", ele nem um minuto mais vai ficar a ver…
PAI - Mas ele está ali caladinho a ver…
TELEVISOR - Ora, o que os nossos telespectadores querem saber é: por que é que as notas de Dólar são verdes?
PAI - Ruizinho, anda, é hora de dormir!
RUI - Agora não. Está a dar o Ruca!
PAI - Ruca?!?… Ó filho, isso não é desenhos animados, é um senhor a falar de Economia e da Bolsa!
RUI - Não é nada, é o Ruca!!!
PAI - Filho, achas mesmo??? Por acaso estás a vê-lo com aquela camisola que ele sempre…
RUI - Ele já 'tá mais crescido!
PAI - Esta agora!… E por acaso já o viste a cantar aquela música estúpida a dizer que é o Ruca??? Não viste, pois não???
RUI - É o Ruca, é o Ruca, é o Ruca, eu é que sei!!! Cala-te senão não o ouço!!!
PAI - Olha pró que lhe deu agora! Valha-me Nossa Senhora da Alavancagem!…
MÃE - Ruizinho, anda já para a cama! Se não vieres a bem, vens a mal!
(pegando nele à força)
RUI - Larga-me, deixa-me ver o Ruca! Quero saber o que são Direitos de Subscrição!!!… BUUÁÁÁÁÁ´!!! BUÁÁÁ!!!

(mais tarde, já na cama)
MÃE - Agora vá, nana um soninho querido, para cresceres bem, e quando fores grande…
RUI - Quero ser especialista em dívida soberana no FMI!!!



:lol: :lol: muito bom.
 
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por bEMdISPOSTO » 16/6/2011 23:58

Há quem julgue que pode controlar os filhos… Isto que sirva de exemplo para quem pensa que ter filhos é o paraíso!

MÃE - Querido, metes a louça na máquina, enquanto deito o filhote?
PAI - Hummm… Deixaste-o ver televisão, agora vai ser bonito para convencê-lo a ir dormir!…
MÃE - Não te preocupes. Está a dar "A côr do Dinheiro", ele nem um minuto mais vai ficar a ver…
PAI - Mas ele está ali caladinho a ver…
TELEVISOR - Ora, o que os nossos telespectadores querem saber é: por que é que as notas de Dólar são verdes?
PAI - Ruizinho, anda, é hora de dormir!
RUI - Agora não. Está a dar o Ruca!
PAI - Ruca?!?… Ó filho, isso não é desenhos animados, é um senhor a falar de Economia e da Bolsa!
RUI - Não é nada, é o Ruca!!!
PAI - Filho, achas mesmo??? Por acaso estás a vê-lo com aquela camisola que ele sempre…
RUI - Ele já 'tá mais crescido!
PAI - Esta agora!… E por acaso já o viste a cantar aquela música estúpida a dizer que é o Ruca??? Não viste, pois não???
RUI - É o Ruca, é o Ruca, é o Ruca, eu é que sei!!! Cala-te senão não o ouço!!!
PAI - Olha pró que lhe deu agora! Valha-me Nossa Senhora da Alavancagem!…
MÃE - Ruizinho, anda já para a cama! Se não vieres a bem, vens a mal!
(pegando nele à força)
RUI - Larga-me, deixa-me ver o Ruca! Quero saber o que são Direitos de Subscrição!!!… BUUÁÁÁÁÁ´!!! BUÁÁÁ!!!

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MÃE - Agora vá, nana um soninho querido, para cresceres bem, e quando fores grande…
RUI - Quero ser especialista em dívida soberana no FMI!!!
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por bEMdISPOSTO » 14/6/2011 23:29

Para o caso de alguém precisar de emprego...


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Somos uma das mais conceituadas agências de "fating" a nível internacional e comandamos os destinos de muitas empresas dando notas aos seus riscos financeiros

Actualmente, em face da tendência das notações e "outlooks" que estamos a atribuir a bancos e estados, necessitamos de recrutar:

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por bEMdISPOSTO » 28/5/2011 17:52

CENA I

Em Dezembro passado, quando John Malkovitch esteve em Lisboa uns dias, o nosso primeiro ministro andou num vai e vem constante. Aproveitando alguma parecença com Jorge Coluna, Zé Ministro passava a vida a entrar numa loja de cafés e a apanhar táxis à saída, até que, tantas vezes o cântaro foi à fonte que......

TAXISTA - Olá Jorge!

Zé Ministro, fingindo-se assustado, agarrou-se à saca.

TAXISTA - As cápsulas acabaram-se lá em cima, Jorge!

Zé ministro, negociante batido, manteve-se quieto, agarrado à saca. Nisto, dá-se grande relâmpago e maior trovão, que assusta Zé Ministro.

TAXISTA - 'Tou à espera, Jorge!

Zé Ministro, com uma expressão quase como que se lhe tivessem feito ver a utilidade do TGV para Portugal, afunda, todo enfunado, a saca em cima do travão de mão.

TAXISTA - (mexendo na saca) - Bilhetes do tesouro, os meus favori... 'PERA LÁ, QUE PORCARIA É ESTA??? DÍVIDA SOBERANA PORTUGUESA???

ZÉ MINISTRO - Pensei... pensei que se nos safasses, podia arranjar-te umas saquitas de cápsulas...

TAXISTA - OLHA-ME QUEM ELE É!!! MAS COM QUEM JULGAS QUE ESTÁS A FALAR??? COM OS TEUS ELEITORES??? LÁ FORA, JÁ!!!

ZÉ MINISTRO - Mas o país precisa muito! Se nos deixares afundar a responsabilidade vai ser tua e...

TAXISTA - LÁ FORA, JÁ DISSE!!!

Ouvem-se trovões avassaladores, e Zé Ministro outro remédio não tem senão sair do táxi, que em seguida arranca, chapinando água duma poça para o seu fato Armani.
Zé Ministro olhou de seguida para o ar, não fossem cair-lhe em cima mais "downgrades" da Fitch ou da Moody's...


CENA II

No dia seguinte, Zé Ministro apanha Eusébio Benfiquista à saída do Hipermercado e obriga-o a ir consigo à loja dos cafés. À saída, enfia-lhe na mão esquerda uma saca (Eusébio trazia a saca do hipermercado na direita), mas Eusébio Benfiquista continuava incrédulo face ao que ouvia.

ZÉ MINISTRO - ...e é só enfiares-lhe a saca em cima do travão de...

EUSÉBIO - Senhor ministro, mas eu nem sou parecido com o Coluna!...

ZÉ MINISTRO - Não importa! Se for preciso, dizes que jogaste na mesma equipa dele e éreis unha com carne!

E mal chegou um táxi, Zé Ministro praticamente empurrou Eusébio Benfiquista para dentro dele.


CENA III

No início de Abril, Zé Ministro ouvia elogios rasgados de um de seus ministros:

MINISTRO - Chefe, essa de levar o PEC IV à União Europeia sem passar cartão à Assembleia da república e sem dar cavaco ao Presidente da República para obrigar a oposição a chumbá-lo e abrir a crise política foi de génio. Não só finalmente pedimos ajuda como ainda por cima pomos a culpa disso na oposição! Eu diria que isso foi uma inspiração divina!

ZÉ MINISTRO - Eh eh eh... Não sei como foi que o Benfiquista conseguiu, mas ainda bem que tentei aquela última cartada! Valeu a pena eu ser teimoso, como sempre!


CENA IV

Hoje, Eusébio benfiquista convidou alguns amigos para uma mariscada lá em casa, para assistirem ao jogo Manchester-Barcelona. Saindo apressado do hipermercado, apanha o primeiro táxi que encontra no parque de estacionamento.

EUSÉBIO - Boa tarde. É para...

TAXISTA - Olá, Jorge!

Eusébio, espantado e em pânico, agarra-se à saca do supermercado como se esta contivesse o passe de Saviola.

TAXISTA - Os tremoços acabaram-se lá em cima, Jorge!

Eusébio, pior que estragado, afunda a saca do hipermercado em cima do travão de mão!
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por bEMdISPOSTO » 22/5/2011 23:30

Um belo dia, ligo o rádio e dou de ouvidos com...

ULISSÃO - Olá, cá estou eu para mais uma edição dos discos pedidos! Para dar mais rodagem à minha aparelhagem, temos a intérprete que venceu a votação de hoje, e que, devo dizer, surpreendeu-me bastante. Contava que o mais votado fosse o Rodrigo Tigre, por toda a gente saber que é o meu preferido para música de fundo de "trades", mas a mais votada foi, afinal a Adriana Caldesttro!

Clic... Bzzzzzzzz... clac

ULISSÃO - Enquanto coloco o CD na gaveta da aparelhagem, aproveito para relembrar que "Nem eu nem a Corretora Igual temos puto de interesse nos direitos de autor da Adriana Caldesttro, no graveto dela e - acreditem se quiserem - nem sequer gerimos carteiras da gaja!"

(silêncio)... (música)

ULISSÃO - Ora aqui temos então o gráfico. Optei por um gráfico de barras, e como podem observar, o equalizador mostra um permanente vai e vêm das mesmas para cima e para baixo, em ritmo regular, pelo que esta música se encontra em presentemente em lateralização. Uma possibilidade interessante é que podemos optar no equalizador por que ele mostre um pouco mais demoradamente o mais alto dos tracinhos que as barras atingiram, enquanto estas recuam para baixo. Isto serve para retermos possíveis resistências na arrancada seguinte dessas barras, que em tempo de lateralização costumam ser intransponíveis por algum tempo. Eu diria também que é escusado estar para aqui a desenhar linhas, o equalizador está aqui para fazer o trabalho dele... Até que apareça um sinal claro de que pifou, não vale a pena tentar adivinhar avarias ou sobrecargas hertzianas...


APARELHAGEM - Futxibóu sem bola, Mourinho sem polémica,
Sô eu, assim sem você-êêê...
Petróleo barato, prosperidadji helénica,
Sô eu, assim sem vocêêê...


Eu não invisto excepto com vocêêê...
Meu financiadô e meu melhó amigooo...
E rezo prá vê o ratching subiii...
Mas as agências tão dji máu comigo!..


Crise engraçada, Coelho sem palhaçada,
Sô eu, assim sem você-êêê...
Governo sem défice, Sócratxis sincero,
Sô eu, assim sem vocêêê...

Porr qui é qui tem qui sê assiiiimmm...
A dívida já não tem fiiiimmm...
Nem miu Péquis e Troikas, nem miu austeridádjis,
vão me convencê a miiimmm...

Eu não pidji comboios TGVêêê...
Nem entendê qui adjiantem eu consigooo...
Freeport e aeroporto em Alcochetchi
Era melhó uma seara com trigooo...
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por latrinaxxl » 22/5/2011 0:23

Gostei do Fernando Podre :mrgreen:
Quando ao steves sigal, é muito tarde para mim, já não posso com os olhos!
No jogo da bolsa, as mãos fracas e fortes estão sempre a perder, quem ganha sempre é a "casa" (corretoras e bancos).
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por EuroVerde » 21/5/2011 23:58

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por bEMdISPOSTO » 21/5/2011 23:39

Só para o caso de andar por aqui alguma alma penada hoje e a esta hora:
Às 00h30 vai passar na TVI mais um filme de Estêvão Cigala. Sarrafada e tapona garantidas!
Abraços
Anexos
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por bEMdISPOSTO » 9/5/2011 0:32

TONO - Pá, nunca percebo porque é que, quando vamos às meninas, na Viela do Amor, e estão a morena e a russa à porta, tu escolhes sempre a morena, quando a russa é bem melhor!
VITO - Nunca fui bom a línguas.
TONO - Mas língua é com elas, tu não precis...
VITO - A morena ao menos percebe-me, que é palopa, mas com vielorussas nunca falei.
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por bEMdISPOSTO » 14/1/2011 0:50

Como andam os candidatos às eleições presidenciais por essa campanha fora...

Defensor de Moura sempre ao ataque:

DEFENSOR - "Cavaco Silva já não é imaculado coisa nenhuma, e a prova provada é que tem 4 filhos! Nem Nossa Senhora, que se dizia imaculada (mas com um filho) teve tanta lata como ele!"

Manuel Alegre culpa Cavaco por querer intervir, por não ter intervindo, pelas cheias na Austrália e no Brasil, pelo aquecimento global e por todas as coisas más que sobre o mundo se abatem, como que afrontando os deuses e as ninfas, os homens e as tágides, os serafins e os querubins, os velhos do Restelo e os novos da Trafaria, os de antigamente e os do futuro... Ai, vozes, ai destino, que se Portugal é triste fado, Cavaco é o culpado!

José Manuel Coelho diz-se e com razão, uma réplica de José Mourinho: iguala-o em arrogância e narcisismo, e como o seu clone, que como orgulhoso português, fala português no estrangeiro, o candidato, como orgulhoso madeirense que é, "ónda no contenénte a falór com sotóque maderénse".

Francisco Lopes culpa Cavaco Silva por ser da direita, pedindo a todos que se tornem canhotos.

LOPES - "A todas as cidades que vou e há uma Rua Direita, vejo-a mais sinuosa que todas as outras, e assim é Cavaco Silva. Peçam-me para ser um presidente justo e recto mas não me peçam para endireitar o país... candidato-me para esquerdar o país!"

Fernando Nobre, para não destoar, resolve dizer mal de... deixa cá ver... Cavaco Silva, por que não?

NOBRE - Pôr-se a fazer campanha contra a pobreza!... Humpf!... Além de se meter no meu território, é muito feio andar a fazer campanha contra os outros... Deveria era seguir o exemplo dos outros candidatos e fazer campanha... contra Cavaco Silva!
REPÓRTER - Mas... fazer campanha contra ele próprio???
NOBRE - Ah pois! Assim, daria um exemplo de imparcialidade!


Cavaco Silva, esse, tem-se fartado de descarregar e disparar em todas as direcções. Todas as perguntas provocatórias dos jornalistas levam com um silêncio demolidor, uma contenção exacerbada, uma prudência extrema, uma abstinência imparável, ponderação cerrada... não há jornalista que aguente (muitos já pediram aos patrões para não os sujeitarem a tamanhas humilhações)!
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por bEMdISPOSTO » 18/10/2010 23:08

Tarde de Julho de 2010, nas colinas de Odivelas. Pouca gente nas ruas, onde o asfalto quase fumega. Apenas um punhado de turistas, de chapéu e óculos de sol, rumam à igreja gótica do mosteiro, para visitar o túmulo de D. Dinis, que lá descansa há quase 7 séculos, e alguns recém-chegados de metro à estação, dirigem-se aos prédios onde moram.

Num desses prédios, de humilde aspecto, uma dona de casa encontra-se com a sua vizinha, num apartamento de rés-do-chão, onde vive com um casal de filhos adolescentes, para irem às compras.

PALMIRA – Já cá estou, Arminda! Vamos lá?
ARMINDA – Deixa-me só tirar o avental e pegar a carteira.
VANESSA – Ó mãe, trazes-me um pacotinho de gomas?
ARMINDA – Ó filha, só sabes comer essas porcarias! Ainda se pedisses fruta!… E o teu irmão, onde está?
VANESSA – Onde é que havia de estar? No quarto, a ouvir Da Weasel.
ARMINDA – Arre, que é só música, só música! Para estudar não tem ele vontade, é só para a música!
PALMIRA – Ó Arminda, esta juventude não sabe o que custa a vida, só sabem é curtir, como eles dizem! Gastar dinheiro sabem, ganhá-lo é que para eles é tabu!
ARMINDA – Eu que o diga! Na semana passada fez-me aqui tamanha vergonha por eu não querer deixá-lo ir à Zambujeira do Mar no mês que vem! Pensa que o dinheiro cresce nas árvores!
PALMIRA – Eles não pensam na vida.
ARMINDA – Ui, havias de ver!!! Porque não sei quê, que este ano nem pensar em faltar ao Festival lá do Sudoeste, que ainda por cima o cabeça de cartaz era o… o… Xamirocu!
PALMIRA – Que pouca vergonha!
ARMINDA – Digo-te, sem pestanejar, que este mundo está entregue à bicharada!
PALMIRA – Anda, vamos mas é apanhar ar… Está calor mas no supermercado está fresquinho.
ARMINDA – Deixa ver se aquele preguiçoso quer alguma coisa… Ó Nel, queres alguma coisa do supermercado?
VANESSA – Ó mãe, fala mais alto, senão ele não te ouve!
ARMINDA – Ó NEL, QUERES ALGUMA COISA DO SUPERMERCADO???
MANUEL – Yé-é! Yé! Traz bananas!
ARMINDA – Vês, filha? O teu irmão, ao menos, quer fruta!
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por bEMdISPOSTO » 17/10/2010 21:17

Já lá vão 4 meses desde que vos contei a parte 1 do próximo filme de Estêvão Cigala - "River Bail Out" (tradução provável para português: "Estrilho no Ribatejo"). Embora tivesse elaborado no dia seguinte a narrativa da parte 2 do filme, a falta de tempo e alguma preguiça fizeram com que não passasse ao papel (digo, computador) senão agora. Então aqui está, emprimeiríssima mão a parte 2 do filme, a cujas filmagens assisti ao vivo. recomendo, antes de mais, que leiais a parte 1, que é o post anterior, para poderdes seguir no contexto esta parte 2.

RIVER BAIL OUT - PARTE 2

Cerca de um mês após a festa de Nossa Senhora do Castelo, portanto, em meados de Setembro, Estêvão Cigala cumpriu uma vez mais a tradição: rumou a pé, em peregrinação a Santo Estêvão, seu padroeiro, para lhe prestar homenagem na sua festa anual. Santo Estêvão fica 20 km a sudoeste de Coruche, partindo pela estrada desde o Monte da Barca, junto à fábrica, onde ele se encontrou com a sua amiga Alzira, que o acompanhou nessa jornada.

Na festa, muito conhecida pelas costumeiras largadas de touros, Estêvão rezava a seu padroeiro na igreja local (digo rezava, porque se encontrava de joelhos, de cabeça baixa, olhos fechados e em silêncio demorado, pelo que não devia estar a fazer outra coisa!), quando cá fora, os altifalantes anunciavam coisa desagradável para ele:

Altifalante – Hoje teremos a honra de apresentar uma vez mais uma fabulosa largada de touros, que este ano serão oriundos da ganaderia de Zé Bull, que promete festa brava para todos!

Desde que Estêvão desancara os capangas de Zé Bull na ponte metálica um mês antes, que Zé Bull não via a hora de se vingar, e ele bem sabia que era uma questão de tempo que isso acontecesse, pois o Bull era teimoso que bastasse… E apesar dos capangas ainda estarem em convalescença, Cigala não demorou a perceber que ia haver sarilhos outra vez…. De facto, ao fazer “shopping” com a amiga nas barraquinhas da festa, aconteceram encontros imediatos…

CIGALA – Dê-me uma saquinha de coentros, se faz favor. São frescos?
VENDEDORA – Aqui está, senhor! Isto é do melhor, um arrozinho com isto fica de chorar por mais!
ALZIRA – Estêvão, olha quem está ali: o Zé Bull, e pelos vistos aqueles tipos com ele são capangas novos!
CAPANGA – (para o patrão) – Então esse é que é o xau-xau? Com uma fita na cabeça e uma pena, jurava que era um índio, ah ah! Não fossem os olhos em bico… ah ah ah!

Este comentário, propositadamente em voz alta, foi uma primeira manobra de desestabilização para intimidar Cigala, mas este, no seu estilo, fez como se não fosse nada com ele, embora comentando com a amiga:

ESTÊVÃO – Já vi este filme antes…
ALZIRA – Mas como é possível, Estêvão? O filme ainda está a ser rodado!!!

A amiga não percebera que ele referia-se à semelhança desta cena com a que se passou na festa de Nossa Senhora do Castelo, em Coruche, um mês antes, onde também foi provocado. Por causa disto, a cena teve que ser repetida, para raiva do realizador.

Momentos depois, estava Cigala com a saca de coentros e a amiga a mirarem um cartaz da festa, onde exibia o cabeça de cartaz, um acordeonista de bigode e chapéu, quando os capangas do Zé Bull voltaram à carga, cantarolando.

CAPANGA 1 – Eu sou o mestre da coentrada, e sei enfeitar a terrina!…
CAPANGA 2 – Com tanto arroz, com tanto arroz, com tanto arroz, devias era ir a correr prá China!

Cigala virou-se para eles e pôs-se a olhá-los fixamente, sem dizer uma palavra, por algum tempo… Ali à volta, começava-se a adivinhar alguma tensão, e vários dos presentes começaram a prever que iria sair lambada a qualquer momento… Um deles era o disc jockey da festa, que até decidiu pôr música a condizer.

Cigala foi apreçar melões e melancias numa barraca onde o cheiro convidava a uma prova dos suculentos frutos… E os capangas continuavam as provocações, enquanto ele apalpava os melões e a amiga ficava com um pouco de ciúmes.

ALTIFALANTE – Lambando istará, ao lembrá dji um amô, qui um djia não soubi cuidá-á-á!
CAPANGA – Ó Pingo Doce, cuidado como apalpas, que isso não é a tua garina! Ah, ah ah!

Esta boca foi a gota d’água para Estêvao! Como já se sabe, o pior que lhe podem fazer é apelidá-lo de marca branca! Subitamente deu meia volta, lançando um melão direitinho ao capanga do Zé Bull, que apesar de ir a girar, a câmara de filmar que levava mostrou a testa do capanga a vir de encontro ao ecrã, até enchê-lo todo e… PAAFFF!!!!… capanga desmaiado no chão e um melão esborrachado e partido em três ali à volta…

Enquanto o povo em volta ficava espantado com o sucedido, comentários eram feitos e um cão veio provar os pedaços do melão esborrachado, Cigala sorriu para a vendedora dos melões, e perguntou quanto era.

VENDEDORA – Ó Senhor, sem pesar, não sei! E agora já não posso…
ESTÊVÃO – Olhe, faça de conta que pesava 3 quilos… Tome, fique com o troco, e logo passamos por aqui para levar mais um.

Zé Bull, à distância, estava pior que um cão, ao ver mais um de seus capangas fora de combate… Sim, porque o cão, ao menos, refastelava-se com um belo melão, e ele, por seu turno, até fumegava!

Ao início da tarde, Estêvão retirou-se com sua amiga para a beira da ribeira de Santo Estêvão… O dia soalheiro e tranquilo convidava a repousar o olhar no curso de água com o nome do seu santo padroeiro, no seu curso sossegado, a caminho do estuário do Tejo, onde desaguava mais adiante, entre Vila Franca e Alcochete. Ao chegar junto à ribeira, Estêvão e a amiga tiveram uma visão deprimente… Um pouco a montante, perto dos atrelados e camiões da ganaderia do Zé Bull, uma enorme mancha castanha horrível espalhava-se na água em redor, por muitos metros à volta! Não havia dúvidas de quem era o responsável por mais aquele atentado às águas calmas ribatejanas… Para piorar a desilusão, chegou um homem com meia dúzia de crianças junto à ribeira.

HOMEM – Eu não vos disse? Aquilo ali é Cola Cao! Depois de brincarmos, vamos lanch…
MENINA – Eu não gosto! Só bebo Ovomaltine!!!
HOMEM – E vais ver que vai ser também isso, a partir das 5 da tarde, vais ver!
MENINO – Então e porque é que não é Suchard Express???
HOMEM – Isso vai ser depois!… Vá, venham brincar, vou ensinar-vos umas brincadeiras novas!

A pedido da amiga, Estêvão resolveu intervir:

ESTÊVÃO – Ó artista, antes que te ponhas a dizer que aquilo também vai ser Milo ou Toddy, queres que te mande já lá para dentro para provares, ou queres pôr-te a mexer daqui?

O tipo, tendo de manhã presenciado a destreza de Cigala com os melões, meteu o rabo entre as pernas (na verdade, não conheço outro lugar para ele!) e desandou, despedindo-se sumariamente das crianças, alegando necessidades fisiológicas repentinas.

(FIM DA PARTE II – tempo de intervalo)

Disclaimer: bEM dISPOSTO não pretende publicitar as marcas citadas no texto acima nem trabalha para as empresas que as possuem nem detem acções das mesmas (não recusando, contudo, caso lhe sejam oferecidas algumas :mrgreen: ).
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por bEMdISPOSTO » 19/6/2010 21:36

A TVI anda a anunciar para amanhã à tarde um filme de Estêvão Cigala, que como sempre, é sucesso garantido na arte de porrada e tiroteio.

Como já não escrevo estórias bem dispostas há já bastante tempo (o tempo disponível não tem sido muito), com muita pena minha, porque divirto-me a com isso, e dado o falecimento do Prémio Nobel Português da literatura, apeteceu-me escrever hoje a contar-vos um filme nunca antes exibido de Estêvão Cigala, como forma de homenagear estas duas personalidades. Da primeira nunca li obra alguma, da segunda já vi uns quantos filmes (todos na televisão).

Este filme inédito, com o nome de "River Bail Out" (embora a tradução para português acabe por ser talvez "Estrilho no Ribatejo"), não o saquei da internet, que lá não está, mas do próprio local das filmagens, pois assisti a todas as cenas em pessoa, carne, osso, alma e alter ego. Esta do alter ego é importante, porque na minha estória do filme ireis ver observações de carácter, estados de espírito e sensações que não se vêem nas imagens, mas que de forma omnipresente vos serão contadas.

O filme passa-se em Coruche, e começa com o nosso heroi acabado de sair da fábrica, num entardecer de um dia quente de uma segunda quinzena de Agosto, caminhando pela estrada, que vem de Montemor-o-Novo, pelo meio do descampado em direcção à vila. Com o asfalto a "fumegar", as ervas altas e amareladas a baloiçar levemente na beira da estrada, o vislumbre ao longe do vulto desfocado caminhando calmamente pela berma com a pequena mochila pelo ombro, foca-se gradualmente até revelar Estêvão Cigala, vindo a apreciar a paisagem que o rodeia, por vezes parecendo levantar o nariz e cheirar o ar, fechando os olhos momentaneamente com uma satisfação serena, comparável à que muitos cães sentem ao fazerem o mesmo. Cigala é amante da natureza, e por isso a defesa do ambiente é tema privilegiado de vários dos seus filmes, e este é mais um desses.

À medida que caminhava, Estêvão pensava no imbróglio em que a vila estava metida: o Rio Sorraia estava com o pior nível de poluição de que há memória. A água, castanha como café com leite, até já servia para os pedófilos na vila aliciarem as crianças para irem brincar com eles para a beira do rio, prometendo-lhes que para o lanche não faltaria Nesquick, tiradinho do rio na hora!...

Duas semanas antes, ele e a sua amiga (a donzela do filme, quem haveria de ser?), tinham, cada um, percorrido as margens do Rio Sorraia a montante da vila em busca da origem de tamanha poluição, tendo-se separado ao chegar aos afluentes, tendo ele seguido pela Ribeira de Sôr e a amiga seguido pela Ribeira da Raia, até que a amiga encontrou o que procuravam: a ganadaria do Zé Bull descarregava toda a porcaria da boiada na Ribeira da Raia! Devo dizer que o fedor da boiada era duma magnitude que um simples balde daquilo deitado numa ponta duma piscina olímpica daria vómitos a um nadador que estivesse do lado oposto e acabava-se a transparência em toda a piscina!

Zé Bull era um dos homens mais poderosos da região, e tudo menos boa rês! Tratava os touros por tu (e não era na Bolsa!) e muitos diziam que uma cabeçada dele era mais perigosa que uma cornada de um novilho! Ninguém em toda a região ousaria desentender-se com ele.

Quando a amiga de Estêvão fez ver a Zé Bull a porcaria que ele e o pessoal dele estavam a fazer com aquelas descargas, chamando a atenção para, além de ser um desrespeito pela natureza e por todos os ribatejanos, ainda por cima ser ilegal e com consequências judiciais, Zé Bull riu-se às gargalhadas e apontou o governo como causador de porcarias bem maiores e nenhum governante sofrer consequências. Escorraçou-a da ganadaria e ameaçou-a que não se metesse no caminho dele. A partir dali, o caldo estava entornado, e começou a guerra ecológica, pois ela disse-lhe ali mesmo, na cara (embora a cerca de 40 cm, a salvo dalguma cabeçada repentina) que não descansaria enquanto ele não fosse impedido de continuar as descargas e condenado na justiça pelas que já fizera. E não resistiu a dizer-lhe também que, a julgar pelo aspecto dele, a esposa devia enganá-lo muito.

Em Coruche, uma semana depois (portanto, uma semana antes da cena do início do filme), na festa da vila, em honra de Nossa Senhora do Castelo, os capangas do Zé Bull provocaram Estêvão Cigala e a amiga, que compravam gelados de máquina na barraquinha da Jane Lage Lada, começando por cantar "Menina estás à janela com uma, cara gelada, com uma, cara gelada..." e depois insinuando que Cigala estava a comprar geladinho para a menina, e que vai daí era pedófilo, etc, o que só não lhes valeu um assentamento de porrada na hora porque a donzela amiga de Cigala lhe implorou que não respondesse à provocação, senão o recinto da festa ficaria num estado tal que cancelariam o concerto do Toninho Caminho, que ela não queria perder, tanto que havia rumores de que no concerto também iria participar de surpresa o filho, Miguel Caminho, a cantar em dueto com o pai.

Pois bem, ia o nosso heroi Cigala pensando nisto pela estrada rumo à vila, quando já perto da primeira ponte metálica, quem havia de lá estar à espera dele? Dois meliantes contratados pelo Zé Bull, para uma manobra de intimidação! Seguravam a donzela amiga dele (já é tempo de saberdes que se chamava Alzira) e provocavam-no alto e bom som:

MELIANTE 1 - Achas-te valentão, ó ecológico? Anda buscar a miúda, ó cagarola!

MELIANTE 2 - Chama-lhe Caçarola, que ele fica mais lixado!

MELIANTE 1 - Ó Saludães, vai vindimar p'ra Cinfães, ah ah ah!!!

Cigala, que tinha parado uns momentos, surpreendido com tamanha lata dos meliantes, manifestava uma repugnância e um nojo tal, que semicerrava os olhos, fixos nos meliantes. Olhos já há muito em bico, após anos a comer arroz no extremo oriente, enquanto aprendia artes marciais de alto nível. A amiga, em vez de gritar pela ajuda de Cigala, qual Olívia Palito gritando por Popeye, pelo contrário, preocupava-se mais com o amigo que consigo mesma, gritando-lhe:

ALZIRA - Estêvão, não te metas com eles, são piores que a marinha israelita!!!

Mas Estêvão Cigala não foi contratado para este filme para murchar numa altura dessas:

CIGALA - Vais largar a minha amiga já ou vais-me obrigar a dar-te o arroz?

Cigala disse isto rodando a cabeça ligeiramente sem tirar os olhos deles, de forma que os olhava num ângulo de 45 graus. O realizador do filme ia aos arames com isto, porque sempre lhe pedia que rodasse para a direita, de forma que os raios de sol dourado do entardecer lhe iluminassem o rosto, mas ele cismava em rodar a cabeça para a esquerda por achar que era o seu lado melhor, ficando a face na sombra, estragando o "take". A cena foi repetida 5 vezes por causa disso (só é pena que na Bolsa não se possam repetir cenas de "trades" falhados...).

MELIANTE 1 - Se és ecologista aposto que vai ser com verduras, ah ah ah!

MELIANTE 2 - Para mim pode ser de marisco com gambas por cima!

Perante a intransigência dos meliantes, Cigala recomeçou a caminhar em direcção a eles, com passo firme e decidido, olhando-os fixamente, com as sobrancelhas carregadas, sem pestanejar (eu cheguei a pestanejar 3 vezes enquanto isso, mas ele, nada!). Os meliantes não acreditavam que ele se atrevesse a enfrentá-los, mas desconheciam a grande experiência de Cigala a fazer trading na Bolsa, que lhe valera a licenciatura em "bluff" e o doutoramento em Trucidamento "honoris causa".

Antes que os meliantes soubessem reagir (como um investidor vê o valor das suas acções esfumar-se num "bear market" sem querer acreditar) Cigala alcançou-os e agarrou um deles pelo pulso. Logo se ouviram ossos a estalar.

CIGALA - Vou dar-te a escolher: seco ou malandrinho?

MELIANTE 1 - AAAAAAII!!! AAAAIIII!!!!! Arre, vais-te arrepender, seu... seu Continente!!!

Pior coisa não podia o meliante ter dito! Muitas pessoas não ficariam ofendidas com isso (ficariam sim, se lhes chamassem incontinentes!), mas o pior insulto que alguém poderia fazer a Cigala era apelidá-lo de marca branca! Se ele já estava com vontade de desancá-los, a cena que se seguiu foi de tal forma chocante, que até eu, que gramo os filmes deste tipo, não aguentei e tapei os olhos, e o barulho que se passava naquela cena incomodava e assustava mais que 1000 vuvuzelas juntas! Já senti menos medo que ali, estando longo em dia de crash na Bolsa!... Ainda hoje parece que estou a ouvir aquela gritaria e os ruídos tão bruscos e irregulares como intensos... E sinto arrepios.

Quando a barulheira e a gritaria acabou, espacei os dedos defronte dos olhos e espreitei timidamente. Não tive dúvidas, ao ver o estado em que os meliantes ficaram, de que levaram uma dose de cabidela.


Disclaimer: bEM dISPOSTO não pretende publicitar as marcas citadas no texto acima nem trabalha para as empresas que as possuem nem detem acções das mesmas (não recusando, contudo, caso lhe sejam oferecidas algumas :mrgreen: ).
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por bEMdISPOSTO » 31/1/2010 23:17

Agora que o FCP foi jogar à Madeira, recordou-me a estória que em 2001 escrevi no OnBolsa.com quando o FCP foi lá jogar (com o Marítimo) e as claques fizeram "o costume" nas lojas da ilha. Aqui fica a recordação:

Um grupo de investidores de casino foi esta semana à ilha da Madeira, acompanhando o F.C.P. (Fundo Casino do Porto) que ia lá para uma sessão que se adivinhava com pouca liquidez mas muito renhida. Isto porque era importante para a liderança da Bolsa.

Numa loja de artigos do mercado mobiliário, detiveram-se a procurar recordações para levar para a família.

Havia "t-shirts" da CMVM e do BPI, bonés da Fincor e da Caixa Valores, isqueiros da BBV Midas e do Santander, blusões de couro "Lisbon Broker" e toneladas de literatura. Muitos investidores já enchiam os bolsos de porta-chaves de todos os bancos, outros tentavam "gamar" revistas de análise técnica e um até tentava enfiar o livro do Pedro Caldeira por debaixo da camisa, mas era muito volumoso e notava-se a forma. Houve quem quisesse esconder nas calças uma botijinha de gás para a buzina, pensando disfarçar dizendo que tomara Viagra de manhã...

INVESTIDOR 1 - Olha, Metastock! Lá no Poarto num há disto!
INVESTIDOR 2 - Mete ó bolso!

Houve um investidor que escolheu um cachecol da BCP Dealer e dirigiu-se à caixa para pagar.

INVESTIDOR 1 - Olha!... Aquele gaijo bai pagare!
INVESTIDOR 2 - Que morcom!
INVESTIDOR 3 - Esse debe ser dos que declara as mais-balias no IRS...

A empregada já notava muitas movimentações suspeitas na loja... até porque muitos investidores já pareciam gordíssimos, comparados com o que aparentavam quando entraram.

INVESTIDOR 4 - Tem saca-rolhas da Unicer?
EMPREGADA - Não, já não está cotada...
INVESTIDOR 4 - E daí? Esta Super Bock abre-se com quê???

E deu uma troçada com o gargalo no balcão, que ficou espuma e estilhaços pelo chão todo.
INVESTIDOR 4 - Aaaaaaahh! Assim fresquinha escorrega bem... é como um "roll-over" de futuros.

INVESTIDOR 5 - Este boné da L. J. Carregosa ficava giro na minha mulher...
EMPREGADA - Também temos sapatos a condizer...
INVESTIDOR 5 - Posso experimentar?
EMPREGADA - Claro, esteja à vontade.

Oh! Pior coisa não podia ela ter dito! Começaram todos a "experimentar" os bonés, a "provar" os cachecois e as "t-shirt's" (alguns "experimentavam"oito cachecois de uma vez) e não tardou nada aquilo virou um pandemónio, com bandeiras do BNC e do BES pelo ar, porta-retratos de Alan Greenspan a voar... louças a partirem-se no chão... ela já nada podia fazer para controlar aquilo.

A dada altura saíram todos a cantar, alguns com cinco "t-shirt's" vestidas sobrepostas, outros com braçadas de bonés. Muitos estouravam os balões de gás do Citibank com os abre-cartas Portucel.

INVESTIDORES - E quem num gama, num é do Poarto! E quem num gama, num é do Poarto!
INVESTIDORES - Olééééé!... Olááááá.... O Casino é o melhor que háááaá!...

Meia hora depois, quando a polícia chegou, a empregada da loja pôs-se a mostrar os boletins da Bolsa todos rasgados, um quadro do governador do Banco de Portugal com bigodes desenhados e nariz de bola, o quadro com o ministro das finanças com duas palas nos olhos pintadas a esferográfica e as prateleiras de louça de barro do Central - Banco de Investimento todas vazias.

GUARDA - Eu tenho um daqueles! - apontando para um boneco de barro ostentando à frente um galhardetezinho da Societé Générale - Comprei há um mês nas Caldas.
EMPREGADA - Seu guarda, eles foram todos para o casino! Se lá forem, ainda os apanham.
GUARDA - Minha senhora, isto é muito complicado, há procedimentos, as leis para cumprir... Depois dizemos-lhe alguma coisa...
E lá foram os guardas para o casino.

Nota do autor: Não os conseguiram identificar. Um dos guardas acabou por perder 15 contos no casino e a sorte do outro é que deixara a carteira na esquadra...

A CHRM - Comissão do Humor e Riso Mobiliário recomenda a leitura das estórias do bEM dISPOSTO diariamente, de preferência com chá de cidreira ao deitar, mas desaconselha a rirem com riso emprestado.

(este último parágrafo era o rodapé com que terminava todas as minhas estórias na época)
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por bEMdISPOSTO » 4/1/2010 0:45

Com a estória que abaixo ides ler, inaugurei em 11 de Abril de 2001 a minha rubrica de humor (intitulada bEM dISPOSTO) no site OnBolsa.com, onde passei a publicar diariamente coisas deste género. Ao lerdes esta estória e as que irei mostrar mais tarde, não deveis esquecer que algumas das coisas nelas ditas estavam à luz do contexto da época (acontecimentos que tiveram lugar dias antes, ou durante aquele ano, e algumas acções mencionadas estavam na berra naquele ano e hoje algumas já nem estão cotadas), pelo que quem não perceber isso poderá não entender onde é que estava a piada. Disfrutem e espero que vos divertais tanto como eu quando as escrevi.


O EXORCISTA

Para quem ainda não viu o filme "O EXORCISTA", vou tentar contá-lo, mas aviso que quem for facilmente impressionável, não deve ler isto, que poderá sentir-se mal ou vir a ter insónias.

Tratou-se de uma menina de 12 anos, que vivia com a mãe numa casa de uma cidade pacata, e que um dia ficou possessa pelo demónio (o diabo, o mafarrico). Transfigurou-se de tal forma que o seu aspecto ficou horrível, os olhos ora brancos, ora amarelos e estilhaçados, a pele toda desgraçada, e sobretudo uma linguagem muito malcriada. Rugia, fartava-se de gritar e fazia prodÍgios, como pôr os móveis do quarto aos saltos, fazer voar objectos contra as paredes e até rodar o pescoço 360 graus!

Os médicos bem tentaram perceber o que a menina tinha, e depois de fazerem uma série de exames e debaterem diagnósticos, puseram as hipóteses à mãe:

MÉDICO 1 - A senhora tem certeza que ela nunca torrou dinheiro em derivados na bolsa?
MÉDICO 2 - Podemos estar perante um trauma pós-crash que só agora se manifesta…
MÉDICO 3 - Um conhecido meu fez tanta análise técnica que acabou por ficar meio...
MÃE - Mas será possível que só pensais em bolsa, em causas financeiras??? O problema dela não tem nada a...
MÉDICO 4 - Eu bem sei o que a senhora quer ouvir: Que ela está possessa e que o melhor é arranjar um exorcista (afinal é esse o título do filme!)... Se quer assim, vá, procure um! Mas cá para mim a senhora quer é um pretexto para não comprar os medicamentos que os psiquiatras receitariam à menina, porque deve estar curta nas acções das farmacêuticas e está mortinha por ver "profit warnings" por falta de vendas!

A mãe da menina conseguiu então encontrar e convencer um padre (relativamente) jovem que se interessou pelo caso e o expôs à Igreja, que por sua vez nomeou um padre velho, experiente no assunto, para ver o que se podia fazer. Lá combinaram fazer o exorcismo em conjunto, e no dia marcado o padre velho chegava à casa da menina (o novo já lá estava). Tão logo ele entrou na casa, a gritaria no quarto da menina, no andar de cima, aumentou.

MENINA POSSESSA - Vai haver OPA à Sumolis!!! Vai haver OPA à Sumolis!!! Comprai Efacec, seus camelos, Efacec!!!

Quando o padre ouviu aquilo, um grande arrepio percorreu-lhe a espinha, só comparável ao que sentira quando a cotação da Jerónimo Martins caiu 16% numa só sessão do Verão anterior. Ele percebera claramente o que a menina tinha e não sabia se conseguiria lidar com aquilo...

Chegados ao quarto, menina exibia uma série de prodígios, talvez para impressionar ou confundir os padres: mudava de voz, ora de mulher ora de homem, falava várias línguas, mudava de aspecto transfigurando-se, chegando mesmo a tomar o aspecto de Alan Greenspan!

MENINA POSSESSA - Quem se meter com o meu partido, leva! CNBC, profit from it! Cut your losses, let your profits run. O meu iogurte tem bífidus activo, queres ver? BLAAAAAARGH!!

Vomitou uma papa verde para cima do padre novo, que o sujou todo.

PADRE NOVO - Esse iogurte devia ser de meio quilo, no mínimo!... Que nojo, vou ter que lavar a batina!

E a série de prodígios continuava, com a menina tão depressa a parecer uma moça toda boa, como a fazer umas bocarras enormes e rugidos monstruosos:

MENINA POSSESSA - Agora vai ser sempre a abrir, ah, ah, ah... Rádio Comercial... UAAAAARGH!

Algum tempo depois, os padres lá começaram com as rezas todas, mas o mafarrico tentava constantemente desestabilizá-los:

MENINA POSSESSA - Compra Warrants! Warrants e fundos de investimento! A tua mãe passa os dias nas esquinas de Lisboa...

O padre velho, impertubável, continuava as suas rezas.

MENINA POSSESSA - Ó padreco, acaba lá com essa treta! Tens muitas missas para dar amanhã.
Vai ver como está o Nasdaq, ainda perdes dinheiro. Não vendeste as tuas Reditus? Ah, ah,ah!
Estás a espera que a PT Multimédia suba? Ah,ah,ah!

O padre velho, vendo que o diabo lhe lia os pensamentos, cerrava os olhos e subia o tom das orações, apertando ainda mais o livro de rezas que segurava nas mãos. O padre novo já se interrogava se às tantas não teria que ligar para o banco a dar ordem de venda...

PADRE VELHO - (para o novo) - Não ligue ao que o tinhoso diz, ele é mentiroso, incisivo, traiçoeiro!
PADRE NOVO - Mas se a América abre a cair... eu lixo-me...

Eles bem se fartaram de ordenar ao diabo, gritando repetidamente, que largasse a menina, e por mais que repetissem, a única coisa que viam era a menina deitada, rígida, a levitar lentamente até ao tecto, com sorriso diabólico, murmurando "Lisnave... Lisnave..." com a intensidade de um aspirador de 1400 Watts.

Mais tarde, o padre velho fartou-se de benzer água e depois entrou no quarto com o padre novo e deitou a água benta sobre o corpo da menina.

MENINA POSSESSA - Ai!!! Ai!!! Arre, porra, isso queima!!!

O padre novo ficou admirado com aquela reacção, mas depois entendeu, quando o padre velho lhe passou a água:

PADRE NOVO - Ai!!! Céus, que isto queima mesmo!
PADRE VELHO - Então é assim que você pega na cafeteira? Fizesse como eu, trouxesse duas pegas da cozinha!

Outra das coisas que os padres tentaram foi confrontá-lo com uma grande cruz:

MENINA POSSESSA - É uma cruz, e depois? Sabes onde é que podes enfiá-la?...
PADRE VELHO- Não viste bem. Aqui quase no cimo diz: BRISA-Priv.
MENINA POSSESSA - AAAAIII!! AAAIII, ranhoso, *********, besta, arbitragista, gestor de fundos!!! O teu coiso está indexado à Sonae.com!!! AAAIII!!!

Bem mais tarde, após ter ido descansar, o padre novo entrou no quarto e viu o padre velho morto no chão enquanto a menina possessa o fitava, ajoelhada a um canto da cama, com cara de jogador de casino a olhar para o monitor do Infobolsa. O padre novo, ao perceber o que se passara, não se aguentou mais e precipitou-se sobre a menina possessa, agarrando-lhe o pescoço com toda a força.

PADRE NOVO - Morrias se não afundavas as TMT's, não é, tinhoso??? Anda, experimenta comigo, que tenho EDP!!! - e dando-lhe bordoadas - Possui-me, vá, a ver se consegues!!!

Aquilo foi de uma violência impressionante. E não é que o padre ficou mesmo possesso? Até os olhos se lhe mudaram de cor e o semblante se encrespou. Correndo que nem um doido, o padre lançou-se da janela (que era no 1º andar), caindo desamparado sobre a grande escadaria de pedra que passava atrás da casa, rebolando por ela abaixo, acabando moribundo na calçada da rua, esvaindo-se em sangue. Quem quiser ter uma ideia de como foi a queda, pode ver o gráfico da cotação da Pararede na primeira semana de Abril e perceberá. Pensei que ele já não estava vivo, aliás, penso que nem um gato sobreviveria a tamanha queda.

O padre colega dele no seminário, que passava ali, veio ao encontro dele e achou-o ainda consciente, embora sem poder mexer-se ou falar, da maneira como devia ter os ossos todos da coluna e membros. Apenas apertou a mão do amigo, que lha segurou, e o confortou como pode:

PADRE COLEGA - Fica em paz, reverendo, agora vais encontrá-la. Eu darei ordem de venda das tuas EDP e entregarei o dinheiro na igreja. Se encontrares o Céu e puderes manifestar-te, vem cá dizer se a Jerónimo Martins algum dia recuperará para os valores do ano passado.
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por xtech » 2/1/2010 18:17

Muito Bom!!!
:lol:

Parabéns Bemdisposto!!

:clap:
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por Navete » 2/1/2010 11:36

Ola Bemdisposto.

Bom ano para si e para os seus.

Continue com este espaço de estórias carregadas de ensinamentos e boa disposição!

Obrigado. :mrgreen:
Como diz o cego, a ver vamos...
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por Quimporta » 2/1/2010 0:13

BD! Tiveste um Avatar no sapatinho!
Mas tás pálido. Deves ter comido qualquer coisa que te fez mal... :)
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por bEMdISPOSTO » 1/1/2010 23:33

Para 2010 ser um ano de boa disposição, irei mostrar aqui algumas estórias que publiquei em 2001 no OnBolsa.com, onde escrevia diariamente estórias na rubrica intitulada precisamente "bEMdISPOSTO".

Não tenho tido tempo de as procurar (e nem sei ainda quais as que guardei em suporte informático), mas encontrar e mostrar aqui algumas, vai ser uma novidade minha para 2010.

FELIZ 2010 PARA TODOS
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por bEMdISPOSTO » 12/11/2009 1:08

QuimPorta Escreveu:
bEMdISPOSTO Escreveu:
Navete Escreveu:BEMDISPOSTO, tu por acaso tens um blog!?


Não, não tenho (até gostava, mas ainda não me ensinaram como e não investi tempo a aprender). Já agora, porque perguntas?


bd... A banda Bollinguer no coreto do Passeio Alegre... parti-me a rir... :lol:

Se queres criar um blog sugiro que consideres o ning. É um conceito um pouco diferente mas bem mais "o teu género"...

Um abraço.


Obrigado pela dica! Quando tiver um tempinho, irei pesquisar como funciona o ning. Abraço
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por Quimporta » 11/11/2009 19:44

bEMdISPOSTO Escreveu:
Navete Escreveu:BEMDISPOSTO, tu por acaso tens um blog!?


Não, não tenho (até gostava, mas ainda não me ensinaram como e não investi tempo a aprender). Já agora, porque perguntas?


bd... A banda Bollinguer no coreto do Passeio Alegre... parti-me a rir... :lol:


Se queres criar um blog sugiro que consideres o ning. É um conceito um pouco diferente mas bem mais "o teu género"...

Um abraço.
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por bEMdISPOSTO » 11/11/2009 3:48

Navete Escreveu:BEMDISPOSTO, tu por acaso tens um blog!?


Não, não tenho (até gostava, mas ainda não me ensinaram como e não investi tempo a aprender). Já agora, porque perguntas?
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