Medina Carreira pede intervenção do FMI
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Re: E a compra de porches etc...
Elias Escreveu:dfviegas Escreveu:E quando as empresas declaram prejuizos ou lucros bem curtos e essas mesmas empresas tem porches, bmw serie 5 e moradias nome da empresa. Isso não é obviamente fuga ao fisco.
Primeiro era necessários proibir/taxar esse tipo de "investimento" e depois começar a chamar os donos dessas empresas para mostrar as continhas.
dfviegas isso é uma das medidas previstas:
7. Carros mais caros pagam IRC agravado
A taxa de tributação autónoma que incide sobre os carros de valor superior a 40 mil euros vai agravar-se de 10% para 20%. O objectivo é influenciar a política remuneratória das empresas, de modo a dissuadir a atribuição de carros como remuneração acessório.
Mas a questão não é essa, o esquema é que os carros são comprados pela empresa logo entram nos custos da empresa e o carro não chega a ser atribuido a ninguem logo não há ninguem que pague imposto sobre ele, o patrão anda de porsche, oferece outro à esposa e a empresa vai apresentado prejuizos à conta destas compras.
Isto para não falar de coisas mais pequenas como ar condicionados, produtos de limpeza contas da electricidade etc... porque as casas tambem são compradas pelas empresas logo todas estas despesas entram nas contas levando a empresa a dar prejuizo.
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Re: E a compra de porches etc...
dfviegas Escreveu:e depois começar a chamar os donos dessas empresas para mostrar as continhas.
Aí, isso é que não. Isso choca com as liberdades e garantias das pessoas. Só porque um tipo dá prejuízo já vêm logo fazer perguntas ? Temos aqui a PIDE outra vez é ?

Re: E a compra de porches etc...
dfviegas Escreveu:E quando as empresas declaram prejuizos ou lucros bem curtos e essas mesmas empresas tem porches, bmw serie 5 e moradias nome da empresa. Isso não é obviamente fuga ao fisco.
Primeiro era necessários proibir/taxar esse tipo de "investimento" e depois começar a chamar os donos dessas empresas para mostrar as continhas.
dfviegas isso é uma das medidas previstas:
7. Carros mais caros pagam IRC agravado
A taxa de tributação autónoma que incide sobre os carros de valor superior a 40 mil euros vai agravar-se de 10% para 20%. O objectivo é influenciar a política remuneratória das empresas, de modo a dissuadir a atribuição de carros como remuneração acessório.
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E a compra de porches etc...
E quando as empresas declaram prejuizos ou lucros bem curtos e essas mesmas empresas tem porches, bmw serie 5 e moradias nome da empresa. Isso não é obviamente fuga ao fisco.
Primeiro era necessários proibir/taxar esse tipo de "investimento" e depois começar a chamar os donos dessas empresas para mostrar as continhas.
Primeiro era necessários proibir/taxar esse tipo de "investimento" e depois começar a chamar os donos dessas empresas para mostrar as continhas.
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Re: OE2011.
rg7803 Escreveu:Eu francamente pesando os pros e contras acho que era melhor Passos Coelho chumbar o OE2011. É melhor termos já uma situação de ruptura, que leve à entrada de entidades externas para por um pouco de ordem casa, do que mais um do mesmo, i.e. "o futuro vai ser tão bom, não foi?".
Se este OE passar o que teremos? Marasmo, pouca correcção das injustiças, inactividade, enfim a nossa realidadezinha costumeira. Empobrecimento contínuo, bem à nossa maneira.
Isto precisa de uma valente sapatada que ponha o país em sentido. Um corte a sério. Os primeiros tempos seriam manhosos, mas poderia acontecer algo de bom no final.
É uma opinião, não tenho a presunção de estar certo.
E eu concordo!
Neste momento comparo Portugal a um alcoolico que não assume que tem um problema. Não assume que bebe, não assume que precisa de ajuda, não assume que se continuar assim vai ter problemas graves.
O pior cego é aquele que não quer ver
Enquanto não assumirmos que estamos falidos e que já não conseguimos dar conta do recado sózinhos, vamos estar a perder tempo que é precioso neste caso.
OE não deveria passar, e deviamos ir para a terapia de choque já

PS: E obviamente Socrates para a rua e rezar para o Passos Coelho tenha um mínimo de competência
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10 formas de cercar as empresas nos impostos
17 Outubro 2010 | 15:03
Elisabete Miranda - elisabetemiranda@negocios.pt
Conheça as medidas do Orçamento do Estado que mais vão afectar as empresas.
1. SGPS perdem isenção total nos lucros que recebem
As SGPS vão perder os privilégios fiscais que têm quando recebem lucros das suas participadas. De acordo com a proposta de Orçamento do Estado preparada pelo Governo, doravante, só não pagarão IRC sobre esses rendimentos se a participação detida pela SGPS for superior a 10% do capital e se os rendimentos já tiverem sido sujeitos a tributação efectiva.
As restantes sociedades terão igualmente de deter uma participação superior a 10% do capital para continuarem a poder beneficiar do desagravamento fiscal.
2. Mais-valias com participações sociais perdem benefícios…
As empresas vão precisar de vender pelo menos 10% da participação social para poderem beneficiar de um alívio fiscal sobre as mais-valias realizadas, sempre que reinvistam o valor da venda.
3. … tal como as menos-valias
Deixam de concorrer para a formação do lucro tributável as menos-valias e outras perdas relativas a partes de capital, na parte do valor que corresponda aos lucros distribuídos que tenham beneficiado da dedução para a eliminação da dupla tributação económica.
4. Tecto máximo aos benefícios fiscais aperta
O IRC pago pelas empresas depois de deduzidos os benefícios fiscais que aproveitem não pode ser inferior a 90% do que elas pagariam sem o recurso aqueles benefícios.
5. Reporte de prejuízos só com revisor de contas
As empresas que tenham prejuízos e os queiram reportar fiscalmente para os exercícios futuros, reduzindo desta forma o IRC a pagar, vão precisar de uma certificação prévia de um revisor oficial de contas (ROC).
6. Empresas com prejuízo fiscal pagam mais tributações autónomas
As taxas de tributação autónoma sofrem um aumento de 10 pontos percentuais sempre que os sujeitos passivos apresentem prejuízos fiscais.
7. Carros mais caros pagam IRC agravado
A taxa de tributação autónoma que incide sobre os carros de valor superior a 40 mil euros vai agravar-se de 10% para 20%. O objectivo é influenciar a política remuneratória das empresas, de modo a dissuadir a atribuição de carros como remuneração acessório.
8. Empréstimos de sócios de PME incentivados
As pequenas e médias empresas (PME) poderão deduzir ao lucro tributável o valor resultante da aplicação de uma taxa de 3% ao montante de entradas feitas pelos sócios, na constituição da sociedade ou em aumentos do capital social. Trata-se de uma medida para incentivar o financiamento de PME pelos seus sócios.
9. Banca paga taxa extraordinária
Todos os bancos a operar em Portugal terão de pagar uma taxa entre 0,01% e 0,05% sobre o passivo, depois de deduzido o valor dos fundos próprios de base e complementares e de subtraído o montante dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos. Há também uma taxa que incide sobre o valor nocional (teórico) dos derivados e que oscilará entre 0,0001% e 0,0002%.
10. Movimentos com cartões de crédito vistos à lupa
As compras com cartões de crédito feitas por empresas e trabalhadores independentes vão passar a ser comunicadas pelos bancos à Direcção-Geral dos Impostos. Esta comunicação será feita de forma automática.
17 Outubro 2010 | 15:03
Elisabete Miranda - elisabetemiranda@negocios.pt
Conheça as medidas do Orçamento do Estado que mais vão afectar as empresas.
1. SGPS perdem isenção total nos lucros que recebem
As SGPS vão perder os privilégios fiscais que têm quando recebem lucros das suas participadas. De acordo com a proposta de Orçamento do Estado preparada pelo Governo, doravante, só não pagarão IRC sobre esses rendimentos se a participação detida pela SGPS for superior a 10% do capital e se os rendimentos já tiverem sido sujeitos a tributação efectiva.
As restantes sociedades terão igualmente de deter uma participação superior a 10% do capital para continuarem a poder beneficiar do desagravamento fiscal.
2. Mais-valias com participações sociais perdem benefícios…
As empresas vão precisar de vender pelo menos 10% da participação social para poderem beneficiar de um alívio fiscal sobre as mais-valias realizadas, sempre que reinvistam o valor da venda.
3. … tal como as menos-valias
Deixam de concorrer para a formação do lucro tributável as menos-valias e outras perdas relativas a partes de capital, na parte do valor que corresponda aos lucros distribuídos que tenham beneficiado da dedução para a eliminação da dupla tributação económica.
4. Tecto máximo aos benefícios fiscais aperta
O IRC pago pelas empresas depois de deduzidos os benefícios fiscais que aproveitem não pode ser inferior a 90% do que elas pagariam sem o recurso aqueles benefícios.
5. Reporte de prejuízos só com revisor de contas
As empresas que tenham prejuízos e os queiram reportar fiscalmente para os exercícios futuros, reduzindo desta forma o IRC a pagar, vão precisar de uma certificação prévia de um revisor oficial de contas (ROC).
6. Empresas com prejuízo fiscal pagam mais tributações autónomas
As taxas de tributação autónoma sofrem um aumento de 10 pontos percentuais sempre que os sujeitos passivos apresentem prejuízos fiscais.
7. Carros mais caros pagam IRC agravado
A taxa de tributação autónoma que incide sobre os carros de valor superior a 40 mil euros vai agravar-se de 10% para 20%. O objectivo é influenciar a política remuneratória das empresas, de modo a dissuadir a atribuição de carros como remuneração acessório.
8. Empréstimos de sócios de PME incentivados
As pequenas e médias empresas (PME) poderão deduzir ao lucro tributável o valor resultante da aplicação de uma taxa de 3% ao montante de entradas feitas pelos sócios, na constituição da sociedade ou em aumentos do capital social. Trata-se de uma medida para incentivar o financiamento de PME pelos seus sócios.
9. Banca paga taxa extraordinária
Todos os bancos a operar em Portugal terão de pagar uma taxa entre 0,01% e 0,05% sobre o passivo, depois de deduzido o valor dos fundos próprios de base e complementares e de subtraído o montante dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos. Há também uma taxa que incide sobre o valor nocional (teórico) dos derivados e que oscilará entre 0,0001% e 0,0002%.
10. Movimentos com cartões de crédito vistos à lupa
As compras com cartões de crédito feitas por empresas e trabalhadores independentes vão passar a ser comunicadas pelos bancos à Direcção-Geral dos Impostos. Esta comunicação será feita de forma automática.
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AutoMech Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:
Nota que a notícia só cita as que declararam prejuízo todos os anos ao longo de uma década. Agora soma-lhe as outras tantas que declaram lucros marginais e o número vai aí para os 70 ou 80%...
Esta passagem é sintomática:Em muitos casos, sobretudo nas pequenas empresas, muitas das despesas pessoais dos donos ou sócios das empresas passam como custos da empresa, com a vantagem adicional de ainda se reaver parte do IVA pago nesses gastos de consumo final. Esse é, aliás, o conselho dado por muitos contabilistas sobretudo das micro, pequenas e médias empresas para reduzir lucros.
Sendo impossível ter um fiscal em cada empresa, eu penso que só se consegue diminuir isto com penas muito duras, que levem a um sentimento de medo por parte de quem hoje arrisca e que sabe que provavelmente não é descoberto e, mesmo que seja, terá consequências mínimas.
Como é evidente com uma carga fiscal tão elevada e com uma concorrência 'feroz' a nivel internacional as empresas procuram todos os meios possivêis para a menor contribuição fiscal possivel.
Tal como as empresas as pessoas também evitam os impostos, aliás as empresas só funcionam com pessoas e se as pessoas evitam os impostos, logo naturalmente as empresas também o fazem.
Curioso e nada supreendente é a conclusão do artigo sobre os sectores que mais contribuem para o problema:
«Primeiro, é o comércio, com 29,2 por cento do total dessas empresas. A seguir, as actividades imobiliárias, com quase 20 por cento, e em terceiro lugar dois sectores, cada um com 10 por cento - a construção e o sector da hotelaria (alojamento e restauração).»
MarcoAntonio Escreveu:
Nota que a notícia só cita as que declararam prejuízo todos os anos ao longo de uma década. Agora soma-lhe as outras tantas que declaram lucros marginais e o número vai aí para os 70 ou 80%...
Esta passagem é sintomática:
Em muitos casos, sobretudo nas pequenas empresas, muitas das despesas pessoais dos donos ou sócios das empresas passam como custos da empresa, com a vantagem adicional de ainda se reaver parte do IVA pago nesses gastos de consumo final. Esse é, aliás, o conselho dado por muitos contabilistas sobretudo das micro, pequenas e médias empresas para reduzir lucros.
Sendo impossível ter um fiscal em cada empresa, eu penso que só se consegue diminuir isto com penas muito duras, que levem a um sentimento de medo por parte de quem hoje arrisca e que sabe que provavelmente não é descoberto e, mesmo que seja, terá consequências mínimas.
Marco
E Porquê?
Eu não tenho empresas. mas vejo que os exemplos que vêm de cima são zero, qual a motivação das empresas apresentarem lucros quando existe descriminação fiscal ,violando a constituição, eu pergunto ao longo destes 30 anos depois do 25 de Abril alguém viu algum personagem da nossa Justiça falar e actuar fazendo cumprir a constituição eu nunca.
Massacra-se as pequenas empresas e dão-se folga as grandes,prende-se os empresarios ou fecha-se a empresa quando não pagam ao estado, mas o contrario está tudo bem. então onde estão os exemplos.
Eu até digo se todos as empresas neste Pais dessem lucro e pagassem impostos os País estava na mesma situação,porque os brinquedos, e as derrapagens e os etc dos politicos, e das empresas publicas e outros não iam parar.
E Têm um exemplo o Povo a ser apertado, mas continuam com o brinquedo novo do TGV e do Aeroporto.
E Porquê?
Eu não tenho empresas. mas vejo que os exemplos que vêm de cima são zero, qual a motivação das empresas apresentarem lucros quando existe descriminação fiscal ,violando a constituição, eu pergunto ao longo destes 30 anos depois do 25 de Abril alguém viu algum personagem da nossa Justiça falar e actuar fazendo cumprir a constituição eu nunca.
Massacra-se as pequenas empresas e dão-se folga as grandes,prende-se os empresarios ou fecha-se a empresa quando não pagam ao estado, mas o contrario está tudo bem. então onde estão os exemplos.
Eu até digo se todos as empresas neste Pais dessem lucro e pagassem impostos os País estava na mesma situação,porque os brinquedos, e as derrapagens e os etc dos politicos, e das empresas publicas e outros não iam parar.
E Têm um exemplo o Povo a ser apertado, mas continuam com o brinquedo novo do TGV e do Aeroporto.
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rpmt Escreveu:O Astron78 disse
"nao vamos botar só a culpa aos politicos,pois eles sao o espelho da nossa sociadade"
Pois eu digo que muito da nossa sociedade é fruto da manipulação,ocultação,mentira,esquemas,medo,etc efectuado pela classe politica e de todos aqueles que ao longo dos anos sempre estiveram e estão em lugares publicos, ou com poder de influenciar a sociedade.
![]()
Uma das mil e uma formas de verificar "quem" manipula o quê e de como os "problemas" não se esgotam nos políticos nem pouco mais ou menos:
http://economia.publico.pt/Noticia/mais ... os_1450540
Nota que a notícia só cita as que declararam prejuízo todos os anos ao longo de uma década. Agora soma-lhe as outras tantas que declaram lucros marginais e o número vai aí para os 70 ou 80%...
É... eu sei que para quem passa o tempo todo a apontar o dedo aos políticos é complicado assumir que eles não são mais do que o reflexo da sociedade de onde saiem e que a "massa genética" é toda a mesma!
Infelizmente...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
O Astron78 disse
"nao vamos botar só a culpa aos politicos,pois eles sao o espelho da nossa sociadade"
Pois eu digo que muito da nossa sociedade é fruto da manipulação,ocultação,mentira,esquemas,medo,etc efectuado pela classe politica e de todos aqueles que ao longo dos anos sempre estiveram e estão em lugares publicos, ou com poder de influenciar a sociedade.

"nao vamos botar só a culpa aos politicos,pois eles sao o espelho da nossa sociadade"
Pois eu digo que muito da nossa sociedade é fruto da manipulação,ocultação,mentira,esquemas,medo,etc efectuado pela classe politica e de todos aqueles que ao longo dos anos sempre estiveram e estão em lugares publicos, ou com poder de influenciar a sociedade.


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Eu Chumbava o Orçamento
As pessoas unem-se e lutam quando acreditam em alguem e quando sabem que podem sofrer mas vão atingir determinado objectivo.
Ora, o presente OE carece de Estratégia Económica e de Verdade. Deste modo, as pessoas sentem-se simplesmente usadas, pois descofiam ( e com toda a razão) que este orçamento é simplesmente mais um corte salarial que não vai servir para nada.
Falta Liderança a Portugal. E seja ele quem seja, a situação governativa tem simplesmente que mudar.
Quem adquire uma empresaq em dificuldade, quase sempre a primeira acção que toma é a de demitir o CEO. Porquê? Se a situação está lastimável, não vai ser com os mesmos que a situação vai melhorar. Se fossem competentes, não teriamos chegado a este estado.
Por mim, chumbava o presente orçamento.
Ora, o presente OE carece de Estratégia Económica e de Verdade. Deste modo, as pessoas sentem-se simplesmente usadas, pois descofiam ( e com toda a razão) que este orçamento é simplesmente mais um corte salarial que não vai servir para nada.
Falta Liderança a Portugal. E seja ele quem seja, a situação governativa tem simplesmente que mudar.
Quem adquire uma empresaq em dificuldade, quase sempre a primeira acção que toma é a de demitir o CEO. Porquê? Se a situação está lastimável, não vai ser com os mesmos que a situação vai melhorar. Se fossem competentes, não teriamos chegado a este estado.
Por mim, chumbava o presente orçamento.
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AutoMech Escreveu:A questão é se é preferível um mau orçamento aprovado para nos continuarem a emprestar ou viver em duodécimos e vir o FMI.
Eu já fui mais contra a segunda hipótese, embora reconheça que o impacto seja dificil de prever e pode ser catastrófico por afectar o sector financeiro e por arrasto o crédito à economia.
É verdade, mas isto assim não é caminho. Estive a ver agora este plano inclinado que coloquei acima e qual não foi o meu espanto quando o Prof. João Cantigas informa que a despesa vai crescer 5,5% este ano de 2010. Isto é uma rebaldaria que não pode continuar entregue a amadorismos!
A questão é se é preferível um mau orçamento aprovado para nos continuarem a emprestar ou viver em duodécimos e vir o FMI.
Eu já fui mais contra a segunda hipótese, embora reconheça que o impacto seja dificil de prever e pode ser catastrófico por afectar o sector financeiro e por arrasto o crédito à economia.
Eu já fui mais contra a segunda hipótese, embora reconheça que o impacto seja dificil de prever e pode ser catastrófico por afectar o sector financeiro e por arrasto o crédito à economia.
Link.
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OE2011.
Eu francamente pesando os pros e contras acho que era melhor Passos Coelho chumbar o OE2011. É melhor termos já uma situação de ruptura, que leve à entrada de entidades externas para por um pouco de ordem casa, do que mais um do mesmo, i.e. "o futuro vai ser tão bom, não foi?".
Se este OE passar o que teremos? Marasmo, pouca correcção das injustiças, inactividade, enfim a nossa realidadezinha costumeira. Empobrecimento contínuo, bem à nossa maneira.
Isto precisa de uma valente sapatada que ponha o país em sentido. Um corte a sério. Os primeiros tempos seriam manhosos, mas poderia acontecer algo de bom no final.
É uma opinião, não tenho a presunção de estar certo.
Se este OE passar o que teremos? Marasmo, pouca correcção das injustiças, inactividade, enfim a nossa realidadezinha costumeira. Empobrecimento contínuo, bem à nossa maneira.
Isto precisa de uma valente sapatada que ponha o país em sentido. Um corte a sério. Os primeiros tempos seriam manhosos, mas poderia acontecer algo de bom no final.
É uma opinião, não tenho a presunção de estar certo.
Na minha opniao acho que nenhum partido da nossa classe politica via com bons olhos a vinda do FMI.
Apesar da crise que se vive,vinham acabar com os "tachos" de muita gente.A nossa sociadade está envolvida numa teia de manipulacoes e vavores,onde há atrás de cada partido politico uma uma vila enorme toda com via verde.
Eu por mim nao queria ver o FMI em Portugal,pois era sinal de que as coisas nao chegaram ao ponto de retura extrema.Mas por outro ao olhar para o país e para o sistema que temos,talves nao fosse mau,pelo menos acabava com muita injustica e om os chamados "Jobs" que seguem cada cor da nossa politica.Para terminar,nao vamos botar só a culpa aos politicos,pois eles sao o espelho da nossa sociadade.
Apesar da crise que se vive,vinham acabar com os "tachos" de muita gente.A nossa sociadade está envolvida numa teia de manipulacoes e vavores,onde há atrás de cada partido politico uma uma vila enorme toda com via verde.
Eu por mim nao queria ver o FMI em Portugal,pois era sinal de que as coisas nao chegaram ao ponto de retura extrema.Mas por outro ao olhar para o país e para o sistema que temos,talves nao fosse mau,pelo menos acabava com muita injustica e om os chamados "Jobs" que seguem cada cor da nossa politica.Para terminar,nao vamos botar só a culpa aos politicos,pois eles sao o espelho da nossa sociadade.
In der rühe liegt die kraft!!!
Estás cheio do sobe e desce?só já vez velas á tua frente?
Faz uma pausa,e vem trocar ideias,sobre os mercados e nao só!participa!!!Aqui.
Estás cheio do sobe e desce?só já vez velas á tua frente?
Faz uma pausa,e vem trocar ideias,sobre os mercados e nao só!participa!!!Aqui.
Mas o pior é que o FMI só vem se as condições de vida em Portugal se deteriorarem mais e mais das actuais. Enquanto houver possibilidade para o governo cortar e cobrar, há margem para sacar dinheiro do sistema até gritar´..ai! não me apertes mais, ou fica K.O. ou rebenta por dentro com lesões.
Também seria dessa óptica pelo menos não seriam exigidos tantos esforços, e Portugal tinha crédito a valor mais baixo do que 5,x%
Também seria dessa óptica pelo menos não seriam exigidos tantos esforços, e Portugal tinha crédito a valor mais baixo do que 5,x%
Medina Carreira pede intervenção do FMI
Reacção
Medina Carreira pede intervenção do FMI
O ex-ministro das Finanças diz que sem a intervenção do FMI "não há condições, nem como o PS, nem com o PSD, nem com os dois juntos".
O fiscalista Tiago Caiado Guerreiro e o ex-ministro das Finanças Medina Carreira defendem a intervenção do FMI em Portugal.
"Sem uma intervenção do FMI não há condição, nem com o PS nem com o PSD, nem com os dois juntos, porque aquilo que vai ser preciso fazer para pôr algum futuro neste país vai ter que ser muito duro, de alguém que não fica cá a viver", afirmou Medina Carreira, no programa ‘Plano Inclinado', da SIC Notícias, numa reacção à apresentação do documento que vai ditar o destino do país no próximo ano.
Também Caiado Guerreiro considerou, no mesmo programa, que a vinda do FMI é a melhor solução o futuro do país
"É um orçamento verdadeiramente mau, que ataca quem trabalha e as empresas. Não faz sentido nenhum", afirmou o fiscalista.
Com este Orçamento, continuou Caiado Guerreiro, "o que nós estamos a dizer às famílias é que é melhor viverem do subsídio de desemprego e do rendimento social de inserção". Continuou Caiado Guerreiro, que "já nos tiraram o dinheiro do bolso. Agora já nos tiraram a gravata e o casaco. Eu acho que este Orçamento já quase que nos tira as calças. Por isso, acho que vamos ter que andar de tanga".
Para o fiscalista, "se calhar é melhor não aprovar o Orçamento e vir para cá o FMI que realmente faz um trabalho muito mais competente".
DE
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