"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Redvil]

Estudarei melhor os ETF.
Obrigado Pata-Hari

[Pata-Hari]

redvil, os ETFs são parecidos, excepto que não pagas o serviço do gestor (coisa que a tem um valor duvidoso...). E sim, a diversidade é infinitamente maior nos estrangeiros, sim..

[Redvil]

Confesso que desconhecia essa diferença.
Pensei que, em ambos os casos, teria de pagar 20% "à saida".
Assim, fiquei 20% mais próximo de gostar mais dos fundos portugueses que dos fundos estrangeiros.

O que me parece é que há uma diversidade muito maior de fundos internacionais (pelo menos no BEST a variedade é tão grande, que a dificuldade que tenho é em criar uma short list para os analisar mais detalhadamente).

Quanto aos ETF, parece-me que ainda é areia a mais para a minha camioneta.

Obrigado pelas respostas.

[Um curioso...]

É verdade . E de achega em achega, os seguros, ao contrário dos fundos, apresentam valorizações brutas dado que o imposto a pagar é pago à saída apenas.

Exactamente. Já agora, só quero lembrar que quem detem seguros de capitalização com mais de 5 anos, que previsívelmente ia pagar 16% de imposto sobre os lucros(20%*0,8), vai pagar 17,2% (21,5%*0,8)

[Pata-Hari]

É verdade . E de achega em achega, os seguros, ao contrário dos fundos, apresentam valorizações brutas dado que o imposto a pagar é pago à saída apenas.

[Um curioso...]

Redvil, do que escreveste, eu não sei qual é o teu perfil de risco, não sei qual a tua tolerância à dor, perdão, à perda...!

Acho que deves olhar para tracker funds, ETFs...

A diferença fiscal é grande. Num fundo nacional, quando vês as valorizações publicadas, já as vês limpas de impostos, é toda tua. Dentro do fundo, foram feitos os pagamentos devidos (se fores um particular), que correspondem à antiga lei fiscal (simpática nas acções, por exemplo). Num fundo estrangeiro, a UP é bruta, a rentabilidade é bruta sem terem sido pagos os impostos devidos. Terás sempre que pagar 20% à saída.

Pata:
Só uma pequena achega, para que as coisas fiquem bem claras, principalmente para o autor deste tópico.
Os fundos emitidos por bancos portugueses, cotados na nossa bolsa, mesmo que invistam exclusivamente no mercado externo, já expressam no valor da sua UP o valor líquido de impostos.

[Pata-Hari]

Redvil, do que escreveste, eu não sei qual é o teu perfil de risco, não sei qual a tua tolerância à dor, perdão, à perda...!

Acho que deves olhar para tracker funds, ETFs...

A diferença fiscal é grande. Num fundo nacional, quando vês as valorizações publicadas, já as vês limpas de impostos, é toda tua. Dentro do fundo, foram feitos os pagamentos devidos (se fores um particular), que correspondem à antiga lei fiscal (simpática nas acções, por exemplo). Num fundo estrangeiro, a UP é bruta, a rentabilidade é bruta sem terem sido pagos os impostos devidos. Terás sempre que pagar 20% à saída.

[Redvil]

Cara Pata-Hari,

Antes de mais, obrigado pela resposta.

Com o meu mail, não quis deitar a culpa da fraca perfomance a ninguém, que não a mim mesmo. Tenho perfeita consciência disso.

Só não percebi uma coisa - qual a diferença fiscal que referes relativamente aos fundos nacionais e internacionais? Esses beneficios que referes para os fundos nacionais mantrer-se-ão para o ano?

Apesar de ler atentamente os posts do LTCM, gostaria de insistir numa pergunta - face ao meu perfil, vês outras alternativas para investimentos de algum risco que não fundos e eventualmente acções?~

Obrigado

[Pata-Hari]

Redevil, não quebraste nenhuma regra, foste exemplar . Bem vindo!

E entendo perfeitamente o que disseste no que diz respeito às aplicações de cada banco. E acho que tens parcialmente razão no que dizes. No entanto, em alguns casos, a oferta do banco será pelo menos tão boa quanto a oferta internacional, sobretudo agora que está beneficiada em muito pela fiscalidade. Os fundos nacionais têm fiscalmente um beneficio grande quando comparados com os internacionais e com a gestão pessoal. Isto ajuda a que a performance para fundos semelhantes tenda a ser melhor para os fundos nacionais.

Dito isto, sim, o gestor de conta poderá (normalmente tem) objectivos a cumprir do ponto de vista de colocação de aplicações e tenderá sempre a constituir-te a carteira com aplicações do próprio banco.

Nota ainda que um cliente pouco interessado na composição da carteira se sujeita sempre a que o gestor faça da carteira o que quer que seja. E esse melhor ou pior será certamente desadequado ao que queres num dado momento. Imagina que o "tipo" tem uma carteira excessivamente agressiva: nunca lhe agradecerás o estar a ganhar muito, notarás o estar a perder demais. Se tiveres uma carteira demasiado protegida, nunca lhe agradecerás estar a perder pouco, acusarás sempre de estar a perder ou de não estar a ganhar tanto quanto estarias noutras aplicações.

Quanto às tuas perguntas especificas, vai estando atento aos tópicos. Muitas vezes fala-se nos instrumentos para cada tipo de investimento. O LTCM dá muito regularmente muitas sugestões de fundos para várias classes de activos. Passando a publicidade, lê atentamente o que ele escreve e tenta registar/aplicar as sugestões dele. Nota que a desatenção e a falta de tempo são normalmente a morte do artista. Lembra-te sempre que com o beneficio, vem sempre o risco. Lembra-te que és sempre o responsável de todos os investimentos bons ou maus e que a decisão de subscrição e de resgate (bem como o timming) são teus. Recolhe opiniões, decide sozinho (e responsabiliza-te mentalmente por isso). Isto é uma guerra e não uma batalha: perdes agora mas aceitar uma perda pode significar poupar as munições para a guerra. Lê a compilação do LTCM de regras de mercado, é brilhante e compila regras de gente que percebe imenso “disto”. E muito mais que não poderei continuar a escrever senão toda a gente chega atrasado ao seu destino esta manhã.

[Redvil]

Caros Foristas,

Acompanho este fórum há algum tempo (com uma frequência que tem aumentado exponencialmente). Por ser inexperiente, com uma formação académica diferente de economia/gestão e por achar que pouco valor tenho a acrescentar aos especialistas da casa, tenho-me limitado a ler com interesse os vossos posts.

Uma das coisas que mais me tem agradado é o espirito de ajuda dos mais experientes para os mais maçaricos (onde eu me incluo). Nesse sentido, lembrei-me de vos pedir opiniões/sugestões:

Entorno:

Por ter uma vida profissional muito ocupada, deixei sempre a minha carteira ser gerida pelo gestor de conta (com o meu aval obviamente). A verdade é que as coisas não correram bem. Hoje, analisando melhor, atribuo a mim próprio a culpa disso. Culpado por inércia...

Com a instabilidade latente, os acontecimentos no BPP e BPN, comecei a interessar-me e envolver-me mais nestes processos.
Uma das coisas que verifiquei é que os produtos que tinha em carteira eram praticamente todos do próprio banco (obrigações, certificados, fundos, acções).
Uma das decisões que tomei foi, por principio, não comprar mais nenhum produto que me seja proposto, que seja do próprio banco.
Nos casos das obrigações e outros produtos estruturados, ainda estou “preso” porque perderia em sair agora e esperarei até à maturidade.
Nos casos dos fundos de investimento e certificados, farto de perdas acumuladas e de desempenhos mediocres quando o mercado subia, decidi vender tudo (com perdas que variavam entre 10% e 50%).

Decidi também não investir mais no marcado português, excepto algum feeling que tenha para alguma acção. Tive um feeling com o BANIF (depois de ler algo aqui) a 0,84€ e vendi (tótó) a 1,02€. Pura sorte...

Com as vendas dos produtos, fiquei com alguma liquidez para investir em produtos com algum risco.

Não liguei nada ao que me aconselharam no banco e experimentei comprar fundos de investimento, distribuindo valores menores por vários fundos para divesificar, com um pressuposto – não ter comissões de subscrição nem de resgate – e com 2 tipos de critério:
1) Muito agressivos – fundos em mercados emergentes
2) Risco médio – analisei as rentabilidades médias dos últimos 3 ou 5 anos, a sua reacção ao ano de 2008 e adquiri fundos que tinham rentabildiades históricas de 5% ou mais e que tinham relativamente escapado ilesos ao ano de 2008.

Tenho ficado satisfeito já que que as rentabilidades têm sido boas, num curto espaço de tempo. Não fosse o dólar perder tanto os ganhos seriam maiores. Os mercados têm estado bons, mas mesmo assim, fiquei satisfeito.

Sugestões:

Um ponto importante a ter em conta, é que tenho poucas tempo para negociar e sou ainda mais maçarico nas bolsas estrangeiras do que no psi.

Face a tudo isto, há alguma alternativa a fundos de investimento para produtos de risco, para alguém com as minhas características? O que sugerem para o meu perfil? No caso de apostar nos fundos, para além das análises pessoais que faço com as informações do site, aconselham-me alguns em especial? Não encontrei nenhum tópico no caldeirão com sugestões de fundos pelos foristas.

Espero não ter quebrado nenhum regra do fórum. Se o fiz, peço de desculpa

Antecipadamente grato.