Orçamento de Estado 2010 - versão preliminar
pocoyo Escreveu:O gas natural é taxado a 6%, mas não está acessivel a todos, logo o gas de garrafa tambem devia ser a 6%.
Esse raciocínio é perigoso.

Vejamos:
Os transportes públicos são taxados a 6%, mas não estão acessíveis a todos (em certas zonas não há), logo a gasolina devia ser a 6%.

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Krupper Escreveu:pocoyo Escreveu:Krupper Escreveu:Não sei o que é que eles entendem por "bebidas e sobremesas lácteas"... Será que os iogurtes tb vão passar a estar taxados a 23%?
Não.
Então sabes o que são as bebidas lacteas?
É o proprio leite, não?
Li que os iogurtes não fazem parte. Já não me lembro onde.
pocoyo Escreveu:Então não concordo.
Um dos alimentos que se distribui aos sem abrigo são salsichas. E mesmo que não fosse.
Sim, conservas é uma aberração. Não é de todo um produto de 'luxo' antes pelo contrário. É a defesa de muita gente.
pocoyo Escreveu:O gas natural é taxado a 6%, mas não está acessivel a todos, logo o gas de garrafa tambem devia ser a 6%.
Não é só subir o imposto.
Não sabia disto. Quer dizer que hoje o gás canalizado é a 6% e o de botija a 21% ?
Elias Escreveu:pocoyo Escreveu:Sim a mim tambem, mas não conheço bem os produtos.
Inclui salsichas, feijão frade, grão de bico e outros vegetais de conserva...
Então não concordo.
Um dos alimentos que se distribui aos sem abrigo são salsichas. E mesmo que não fosse.
Elias Escreveu:pocoyo Escreveu:Penso que aquela história do gas de garrafa devia ser avaliada.
Podes explicar melhor a que te referes?
O gas natural é taxado a 6%, mas não está acessivel a todos, logo o gas de garrafa tambem devia ser a 6%.
Não é só subir o imposto.
Trisquel Escreveu:
Não Pode ser - 20.191.227,00 € em Tinteiros!![]()
Não pode ser.... Isto é mesmo a sério, não é para os "Apanhados"?

Não me f.... lixem ....
E é só para o Inst. Ricardo Jorge? Digam-me que eu estou enganado, por favor!

"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
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pocoyo Escreveu:Sim a mim tambem, mas não conheço bem os produtos.
Inclui salsichas, feijão frade, grão de bico e outros vegetais de conserva...
pocoyo Escreveu:Penso que aquela história do gas de garrafa devia ser avaliada.
Podes explicar melhor a que te referes?
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Elias Escreveu:pocoyo Escreveu:Elias uma vez falei contigo sobre isto, estão a repor o sentido das coisas.
Concordo inteiramente com o aumento no caso dos refrigerantes.
Já as conservas me deixam mais dúvidas...
Sim a mim tambem, mas não conheço bem os produtos.
Mesmo assim ainda não está perfeito.
Penso que aquela história do gas de garrafa devia ser avaliada.
Elias Escreveu:PequenoInvest Escreveu:Isto porque 99% da população acha incómodo não pedir factura por qualquer coisa que se compre ou por qualquer serviço que se contrate.
Não percebi nada do que aqui escreves... se 99% da população pede factura, como é que o IVA vai para o restaurante?
Desculpa, está um "não" a mais.
"Isto porque 99% da população acha incómodo pedir factura por qualquer coisa que se compre ou por qualquer serviço que se contrate."
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PequenoInvest Escreveu:Isto porque 99% da população acha incómodo não pedir factura por qualquer coisa que se compre ou por qualquer serviço que se contrate.
Não percebi nada do que aqui escreves... se 99% da população pede factura, como é que o IVA vai para o restaurante?
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Bakano Escreveu:Mas como em todas as actividades há bons e maus técnicos.
Ora aí está. O sistema está montado para que as coisas aconteçam. Não tenho razões para duvidar da história do PVG, conhecendo algumas histórias do que se passa por aí

Bakano Escreveu:E mais, há aqueles donos de obra que até pagam mais para o técnico responsável nem sequer lá ir..
tão corrupto é o que recebe como o que dá, está na Lei
É bem verdade. Mas muitas vezes sente-se que a coisa não anda por inércia dos serviços ou porque não foi dado o envelope.
Se com o envelope a coisa anda porque é que anda mais devagar sem o envelope ? É com isto que as pessoas se revoltam e acaba por chamuscar muitos FPs, metendo-os no mesmo saco desta corja de corruptos.
Thunder Escreveu:Elias Escreveu:
Conservas e refrigerantes passam a pagar 23% de IVA
14 Outubro 2010 | 13:16
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Lá vai a bela da Coca-cola num restaurante passar a custar uns 3 euros... e se reclamares a culpa é do IVA
Em que o preço TOTAL (preço de custo + suposto iva) vai todo inteirinho para o restaurante. Isso é que me indigna.
Isto porque 99% da população acha incómodo não pedir factura por qualquer coisa que se compre ou por qualquer serviço que se contrate.
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Elias Escreveu:
Conservas e refrigerantes passam a pagar 23% de IVA
14 Outubro 2010 | 13:16
Filomena Lança - filomenalanca@negocios.pt
Lá vai a bela da Coca-cola num restaurante passar a custar uns 3 euros... e se reclamares a culpa é do IVA

"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
Elias Escreveu:Conservas e refrigerantes passam a pagar 23% de IVA
14 Outubro 2010 | 13:16
Filomena Lança - filomenalanca@negocios.pt
À excepção das conservas de peixe, as restantes vão ver o preço aumentado. O mesmo acontecerá com os refrigerantes e néctares, bem como com aperitivos e "snacks". veja aqui os produtos que sofrem alterações nas tabelas do IVA.
As conservas de carne, de produtos hortículas, e de moluscos passam da taxa reduzida de IVA, actualmente de 6%, para a taxa normal, que passará para 23% em Janeiro de 2011. A medida consta da proposta de Orçamento do Estado para 2011, numa versão ainda não aprovada em Conselho de Ministros, à qual o Negócios teve acesso.
Tal como já havia adiantado, o Governo procedeu a uma reformulação das tabelas anexas ao Código do IVA e retirou da taxa reduzida um conjunto de produtos alimentares.
Os refrigerantes, sumos, néctares de frutos ou de produtos hortículas, incluíndo os xaropes de sumos, as bebidas concentradas de sumos e os produtos concentrados de sumos, passam todos para a taxa normal do IVA.
O mesmo acontececerá com os leites achocolatados, aromatizados, vitaminados ou enriquecidos bem como as bebidas e sobremesas lácteas e as sobremesas de soja. Deixam de ser considerados bens essenciais e saem da taxa reduzida.
Entre os produtos actualmente na taxa intermédia, de 6%, as "vítimas" são as conservas, ficando apenas a salvo as conservas de peixe. As de carne, moluscos, frutas, geleias, compotas, produtos hortículas vão todas ver a taxa de IVA passar para os 23%.
Saem também da taxa intermédia os apiritivos ou snacks de milho ou batata, bem como as flores de corte e as plantas ornamentais
Elias uma vez falei contigo sobre isto, estão a repor o sentido das coisas.

Elias Escreveu:Krupper Escreveu:Parece que também vai aumentar o IVA cobrado pelos ginásios de 6% para 23%. Quero ver se agora os ginásios vão manter os mesmos preços como o fizeram quando o IVA desceu de 23% para 5%...
Agora é preciso aumentar por causa da crise
Pois... a crise...

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Krupper Escreveu:Parece que também vai aumentar o IVA cobrado pelos ginásios de 6% para 23%. Quero ver se agora os ginásios vão manter os mesmos preços como o fizeram quando o IVA desceu de 23% para 5%...
Agora é preciso aumentar por causa da crise

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Conservas e refrigerantes passam a pagar 23% de IVA
14 Outubro 2010 | 13:16
Filomena Lança - filomenalanca@negocios.pt
À excepção das conservas de peixe, as restantes vão ver o preço aumentado. O mesmo acontecerá com os refrigerantes e néctares, bem como com aperitivos e "snacks". veja aqui os produtos que sofrem alterações nas tabelas do IVA.
As conservas de carne, de produtos hortículas, e de moluscos passam da taxa reduzida de IVA, actualmente de 6%, para a taxa normal, que passará para 23% em Janeiro de 2011. A medida consta da proposta de Orçamento do Estado para 2011, numa versão ainda não aprovada em Conselho de Ministros, à qual o Negócios teve acesso.
Tal como já havia adiantado, o Governo procedeu a uma reformulação das tabelas anexas ao Código do IVA e retirou da taxa reduzida um conjunto de produtos alimentares.
Os refrigerantes, sumos, néctares de frutos ou de produtos hortículas, incluíndo os xaropes de sumos, as bebidas concentradas de sumos e os produtos concentrados de sumos, passam todos para a taxa normal do IVA.
O mesmo acontececerá com os leites achocolatados, aromatizados, vitaminados ou enriquecidos bem como as bebidas e sobremesas lácteas e as sobremesas de soja. Deixam de ser considerados bens essenciais e saem da taxa reduzida.
Entre os produtos actualmente na taxa intermédia, de 6%, as "vítimas" são as conservas, ficando apenas a salvo as conservas de peixe. As de carne, moluscos, frutas, geleias, compotas, produtos hortículas vão todas ver a taxa de IVA passar para os 23%.
Saem também da taxa intermédia os apiritivos ou snacks de milho ou batata, bem como as flores de corte e as plantas ornamentais
14 Outubro 2010 | 13:16
Filomena Lança - filomenalanca@negocios.pt
À excepção das conservas de peixe, as restantes vão ver o preço aumentado. O mesmo acontecerá com os refrigerantes e néctares, bem como com aperitivos e "snacks". veja aqui os produtos que sofrem alterações nas tabelas do IVA.
As conservas de carne, de produtos hortículas, e de moluscos passam da taxa reduzida de IVA, actualmente de 6%, para a taxa normal, que passará para 23% em Janeiro de 2011. A medida consta da proposta de Orçamento do Estado para 2011, numa versão ainda não aprovada em Conselho de Ministros, à qual o Negócios teve acesso.
Tal como já havia adiantado, o Governo procedeu a uma reformulação das tabelas anexas ao Código do IVA e retirou da taxa reduzida um conjunto de produtos alimentares.
Os refrigerantes, sumos, néctares de frutos ou de produtos hortículas, incluíndo os xaropes de sumos, as bebidas concentradas de sumos e os produtos concentrados de sumos, passam todos para a taxa normal do IVA.
O mesmo acontececerá com os leites achocolatados, aromatizados, vitaminados ou enriquecidos bem como as bebidas e sobremesas lácteas e as sobremesas de soja. Deixam de ser considerados bens essenciais e saem da taxa reduzida.
Entre os produtos actualmente na taxa intermédia, de 6%, as "vítimas" são as conservas, ficando apenas a salvo as conservas de peixe. As de carne, moluscos, frutas, geleias, compotas, produtos hortículas vão todas ver a taxa de IVA passar para os 23%.
Saem também da taxa intermédia os apiritivos ou snacks de milho ou batata, bem como as flores de corte e as plantas ornamentais
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AutoMech Escreveu:Pois Bakano, mas é preciso que a coisa seja a sério.
Transcrição do tópico http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... &js_link=1contratei hoje um engenheiro que vai la fisicamente ver a obra, pelo mesmo valor daquele que assina...
e aqui, meto o Socrates que não é engenheiro e só recebia para assinar e depois deu o que deu...
por isso eu tenho 2. um que assina sem ver. e um que vê e não tem que assinar...
Quanto ao que vê e não assina, isso não é verdade.
Se estsmos a falar do técnico que é responsavel pela obra, em fase de obra, ele tem de ver ou não

e no final passa um termo de responsabilidade, afirmando que a mesma se encontra em devidas condições.
Mas como em todas as actividades há bons e maus técnicos.
Quanto à questão de o preço ser igual, no caso do projecto e no caso do responsável da obra trata-se tão somente de uma questão de mercado a funcionar procura/oferta..
No âmbito do acompanhamento da obra pode haver vários niveis de responsabilização do responsavel, já que pode só certificar a boa execução dos trabalhos, ou pode fazer gestão de obra. são 2 coisas distintas.
E mais, há aqueles donos de obra que até pagam mais para o técnico responsável nem sequer lá ir..

tão corrupto é o que recebe como o que dá, está na Lei

Passos Coelho
PSD não pode estar a dar sempre as mesmas condições ao Governo
14 Outubro 2010 | 14:34
Lusa
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que o partido "não pode estar a dar sempre as mesmas condições ao Governo para que os resultados não sejam alcançados".
Pedro Passos Coelho salientou que o partido, quando viabilizou o chamado PEC II (Programa de Estabilidade e Crescimento), ficou numa situação "relativamente inédita" de "consentir com o seu voto favorável ao aumento de impostos por contrapartida de um aumento de compromisso do Governo com o corte de despesas para que, até o final deste ano, fosse atingido um défice menor".
O líder social-democrata falava nas Jornadas de Estudo do Partido Popular Europeu (PPE) que decorre até sexta-feira no Funchal.
Sustentou que, como o Governo falhou nesses objectivos, o PSD "não pode estar sempre a dar as mesmas condições para que os resultados não sejam alcançados".
"É muito difícil a circunstância que atravessamos na medida em que se o nosso Orçamento, se não for aprovado, o país não fica numa boa situação, não dá de si próprio uma boa imagem", disse.
Argumentou que as propostas enunciadas pelo Governo da República em sede de Orçamento do Estado até esta altura, "no essencial deixa o corte da despesa publica que é mais excedentário por realizar e traz uma nova sobrecarga fiscal para toda a sociedade", sublinhando que "tornará praticamente impossível de cumprir os objectivos que estavam enunciados".
Pedro Passos Coelho considerou que o actual cenário político nesta matéria coloca o PSD, na qualidade de maior partido da oposição, numa "situação muito delicada e imporá um sangue frio muito grande".
"Eis que PSD como principal partido da oposição é confrontado com esta situação: se não nos deixam utilizar o nosso remédio que conduzirá a uma situação de recessão que tornará impossível ao país cumprir os seus objectivos, entraremos num abismo que os senhores serão responsáveis", disse.
E declarou: "não vou aqui revelar qual será a nossa decisão, que terá de ser tomada nos órgãos próprios do PSD, na próxima semana depois de conhecermos os termos do Orçamento que será apresentado sexta feira, tomaremos uma decisão".
Destacou que "as perspectivas do partido para o futuro são bem diferentes daquelas que o Governo apresentou", sublinhando ser "indispensável fazer uma reforma séria do Estado".
Para o líder social-democrata, "algumas das reformas provocam efeitos imediatos, mesmo do ponto de vista da despesas pública, mas o mais importante demora tempo", realçando não ser possível "usar o tempo com a mesma usura e pressão de cada ano e de cada orçamento".
"Se o fizermos, chegaremos até 2013 sem as reformas que o país precisa, porque todos os anos o argumento é o de que elas demoram demasiado tempo a produzir resultados", frisou.
Concluiu que Portugal tem "todas as condições para inverter esta situação, mas para tal não pode manter-se com orientações socialistas de empurrar com a barriga e deixar que a despesa permaneça sem fazer aquilo que é importante".
O PPE é a maior força política do Parlamento Europeu com 265 dos 736 eurodeputados e integra os 8 do PSD e 2 do CDS representantes de Portugal.
PSD não pode estar a dar sempre as mesmas condições ao Governo
14 Outubro 2010 | 14:34
Lusa
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que o partido "não pode estar a dar sempre as mesmas condições ao Governo para que os resultados não sejam alcançados".
Pedro Passos Coelho salientou que o partido, quando viabilizou o chamado PEC II (Programa de Estabilidade e Crescimento), ficou numa situação "relativamente inédita" de "consentir com o seu voto favorável ao aumento de impostos por contrapartida de um aumento de compromisso do Governo com o corte de despesas para que, até o final deste ano, fosse atingido um défice menor".
O líder social-democrata falava nas Jornadas de Estudo do Partido Popular Europeu (PPE) que decorre até sexta-feira no Funchal.
Sustentou que, como o Governo falhou nesses objectivos, o PSD "não pode estar sempre a dar as mesmas condições para que os resultados não sejam alcançados".
"É muito difícil a circunstância que atravessamos na medida em que se o nosso Orçamento, se não for aprovado, o país não fica numa boa situação, não dá de si próprio uma boa imagem", disse.
Argumentou que as propostas enunciadas pelo Governo da República em sede de Orçamento do Estado até esta altura, "no essencial deixa o corte da despesa publica que é mais excedentário por realizar e traz uma nova sobrecarga fiscal para toda a sociedade", sublinhando que "tornará praticamente impossível de cumprir os objectivos que estavam enunciados".
Pedro Passos Coelho considerou que o actual cenário político nesta matéria coloca o PSD, na qualidade de maior partido da oposição, numa "situação muito delicada e imporá um sangue frio muito grande".
"Eis que PSD como principal partido da oposição é confrontado com esta situação: se não nos deixam utilizar o nosso remédio que conduzirá a uma situação de recessão que tornará impossível ao país cumprir os seus objectivos, entraremos num abismo que os senhores serão responsáveis", disse.
E declarou: "não vou aqui revelar qual será a nossa decisão, que terá de ser tomada nos órgãos próprios do PSD, na próxima semana depois de conhecermos os termos do Orçamento que será apresentado sexta feira, tomaremos uma decisão".
Destacou que "as perspectivas do partido para o futuro são bem diferentes daquelas que o Governo apresentou", sublinhando ser "indispensável fazer uma reforma séria do Estado".
Para o líder social-democrata, "algumas das reformas provocam efeitos imediatos, mesmo do ponto de vista da despesas pública, mas o mais importante demora tempo", realçando não ser possível "usar o tempo com a mesma usura e pressão de cada ano e de cada orçamento".
"Se o fizermos, chegaremos até 2013 sem as reformas que o país precisa, porque todos os anos o argumento é o de que elas demoram demasiado tempo a produzir resultados", frisou.
Concluiu que Portugal tem "todas as condições para inverter esta situação, mas para tal não pode manter-se com orientações socialistas de empurrar com a barriga e deixar que a despesa permaneça sem fazer aquilo que é importante".
O PPE é a maior força política do Parlamento Europeu com 265 dos 736 eurodeputados e integra os 8 do PSD e 2 do CDS representantes de Portugal.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
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Passos Coelho lembra que quando os impostos aumentam nunca mais descem
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse hoje que os impostos quando aumentam nunca mais voltam a descer sustentando que aquilo que Portugal precisa é de reformas para criar "excedentes orçamentais".
Ao discursar nas jornadas de estudo do Grupo PPE no Parlamento Europeu que decorrem até sexta feira no Funchal, Pedro Passos Coelho lembrou que "quando os impostos aumentam, nunca mais voltam a descer e a promessa do Estado, de que vai reduzir a sua despesa, é sempre uma falácia".
Ao apontar que Portugal precisa "gerar, nos próximos anos, excedentes orçamentais de modo a diminuir a dívida externa", sublinhou, no entanto, que essa necessidade não deve ser assegurada pela via do aumento dos impostos: "não é possível criar excedentes orçamentais para o futuro se nos permitirmos, com o aumento dos impostos, não manter pressão sobre a despesa pública".
O dirigente do PSD apontou que "o Governo socialista foi campeão em fazer a chamada desorçamentação, em criar vários instrumentos que permitam fazer despesa pública que não vem contabilizada", recordando que "essa despesa, hoje, a que está contratada, representa, a partir de 2014 e durante 25 anos, cerca de 1,5 a 2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) a reflectir-se em todos os orçamentos nos próximos anos".
"Estamos num caminho de insustentabilidade se não arrepiarmos caminho e temos de começar a arrepiar caminho já hoje", destacou.
No final do discurso, ao ser interpelado pelos jornalistas, escusou-se a fazer comentários sobre o orçamento por desconhecer o seu conteúdo.
"Não vou fazer comentários sobre sinais e sobre pequenas notícias", disse.
Recusou-se também a fazer um comentário sobre as declarações do ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, ao jornal I acusando: "Passos Coelho tem falta de maturidade e vontade de caminhar à beira do abismo".
O PPE é a maior força política no Parlamento Europeu com 265 dos 736 eurodeputados e integra os oito deputados do PSD e os dois do CDS-PP.
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/inter ... id=1685776
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