Portucel - Tópico Geral
A portucel tem vindo a desiludir nos dias que se seguiram aos resultados. Parece estar a ter dificuldades para respirar acima dos 2,40, tendo vindo sp para baixo desse valor.
Com os resultados que teve, e vendo a subida de outars empresas no psi, nomeadamente do mm sector, parece estranha esta inercia da Portucel. na maioria do dias nem o volume é grande coisa...
Com os resultados que teve, e vendo a subida de outars empresas no psi, nomeadamente do mm sector, parece estranha esta inercia da Portucel. na maioria do dias nem o volume é grande coisa...
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joao5 Escreveu:Champignon Escreveu:Atenção que um PER de uma empresa cíclica como esta pode ser enganador.
Julgo que percebo o significado de "empresas cíclicas".
Uma questão: Quais as que não o são?
É que energia, distribuição, telecomunicações, banca, construção, etc., são todas cíclicas, ou não?Champignon Escreveu:As empresas cíclicas por vezes estão "caras" quando têm os PERs baixos.
Como?:roll:
O PER baixo quer dizer que está barata!
.
João5 nem todas essas são cíclicas e nem sempre o PER baixo quer dizer que a empresa está barata.
Podia escrever um longo texto mas encontrei um texto que debate exactamente esses pontos todos. Assim poupo imenso trabalho

Passo a citar:
Já escrevi algumas vezes a respeito de como o índice P/L (Preço por Lucro) é importantíssimo para avaliar se a ação de uma empresa está cara ou barata. Já expliquei o conceito e também já mostrei que se deve utilizar uma previsão dos lucros futuros da empresa como base para o cálculo do P/L, já que o P/L atual somente reflete a relação entre o preço da ação e os lucros passados da companhia. Mas você quer ganhar dinheiro com o lucro futuro dela (e não com o passado), concorda? Afinal, o mercado avalia o preço de uma ação de acordo com as expectativas de lucros futuros, e não pelos lucros passados, que só são importantes por darem uma estimativa sobre a capacidade da empresa de produzir lucros. Pois bem. Hoje escrevo sobre a avaliação do valor de uma empresa cíclica, cuja história pode produzir uma relação P/L cuja análise pode ser bastante complicada.
Existem, basicamente, dois tipos de empresa: as que dão lucro e as que dão prejuízo. Especuladores podem aplicar seus recursos em empresas falidas e ainda assim tirar algum lucro apenas com a flutuação de preços. Mas como o investidor de longo prazo deve aplicar seu dinheiro apenas em empresas lucrativas, vou me concentrar apenas nelas. E elas veem em duas modalidades também: empresas cíclicas e empresas seculares (ou não-cíclicas). Empresas seculares são aquelas cujos lucros são razoavelmente estáveis e crescem organicamente, em função do crescimento do mercado e do reajuste dos preços de seus produtos. Como a demanda pelos produtos produzidos por essas empresas normalmente cresce, embora a taxas reduzidas, o investidor pode ter uma perspectiva razoavelmente clara quanto ao futuro dos seus lucros. Normalmente, são empresas ligadas ao setor de consumo. No Brasil, poderíamos citar Ambev, Souza Cruz, Natura e Saraiva como empresas não cíclicas, além das empresas de varejo (como Lojas Americanas, Submarino, Lojas Renner e Pão de Açúcar) e das empresas ligadas ao setor de eletricidade (Transmissão Paulista, CPFL Energia, AES Tietê, Coelce, e tantas outras).
Já as empresas cíclicas acompanham o ciclo de crescimento de mercado. Quando o mercado está em alta, o lucro dessas empresas cresce fantasticamente; e quando o mercado está em baixa, o lucro delas também despenca. É o caso, por exemplo, das empresas ligadas ao setor de commodities, como Gerdau, Vale, Petrobras e CSN, por exemplo.
Mas essa dinâmica das empresas cíclicas torna complicada a tarefa de analisar a relação P/L de suas ações. Vamos ver como a Gerdau se comportou ao longo da crise, por exemplo. Em maio de 2008, pouco antes da crise do mercado imobiliário americano estourar de vez, as ações preferenciais da empresa (GGBR4) estavam cotadas em torno de R$ 40,00. O índice P/L de então, quando computado a partir do lucro dos 12 meses anteriores, estava em torno de 20 (o lucro por ação de então era de R$ 1,99). Com a crise, a cotação das ações despencou para R$ 10,29, em março de 2009, com um índice P/L (também computados os 12 meses anteriores) em torno de 5 (lucro por ação de R$ 2,07).
Baratíssimo, não?
Mais ou menos. O preço das ações começou a despencar porque o mercado sabia que o próximo ano – 2009 – seria complicadíssimo para a empresa. Afinal, os bancos não queriam emprestar dinheiro e os clientes estavam temerosos de investir nas suas atividades. Quando a bolsa começou a se recuperar, a partir de março do ano passado, a cotação das ações subiu um bocado, mas os lucros minguaram. Em setembro de 2009, quando as ações estavam cotadas a R$ 23,00, o lucro por ação anualizado da empresa era de apenas R$ 0,40 – e o índice P/L estava nas alturas, em torno de 57 (em determinados momentos, chegou próximo a 80). Em abril de 2010, a cotação da GGBR4 subiu quase 300%, até R$ 31,50. Nesse período, o P/L era próximo a 30, com um lucro por ação de R$ 1,07. Enquanto escrevo, o P/L da empresa está em 24,30, segundo o site Fundamentus, e a cotação está em R$ 25,99.
Caro, não?
Não necessariamente. Quando comparamos o lucro por ação (LPA) da empresa com o mesmo período do ano passado, verificamos que ocorreu um declínio rápido no final de 2008 e em todo o ano de 2009. Para que o leitor tenha uma ideia, o LPA do 4º trimestre de 2007 foi de R$ 0,27; em 2008, passou para – R$ 0,03, no ápice da crise. No fim do ano passado, o LPA já estava em R$ 0,35, indicando recuperação frente aos patamares de 2008 e mesmo em relação a 2007, que foi um ano bom para a empresa (embora no fim do ano já houvesse rumores da crise). O primeiro trimestre desse ano apresentou um resultado inferior ao mesmo período de 2007, mas já uma recuperação clara frente a 2009, com um LPA 5 vezes superior ao do mesmo período do ano passado.
Avaliar o P/L de uma empresa cíclica é difícil por causa dessa instabilidade que ocorre de tempos em tempos. Como o investidor deve proceder, então? Ao calcular o histórico da rentabilidade da empresa, é importante desconsiderar os anos períodos de instabilidade positiva e negativa. É necessário tentar encontrar um meio termo: se a empresa cresceu demais em um determinado ano, desconsidere aquele período em suas contas; se ela teve um declínio abrupto demais em um período de crise, também desconsidere esse período. Essas anomalias só servem para desvirtuar os cálculos. Imagine que uma empresa cíclica apresente os seguintes dados, ao longo de quinze anos:

O leitor pode observar a seguinte dinâmica: nos primeiros 6 anos, a empresa apresentou um crescimento fantástico no seu LPA, da ordem de 66,6% ao ano (ou 2042% no total). Comportamento típico de um mercado de alta, quando os preços sobem, elevando os lucros absurdamente. Mas os anos seguintes foram de dureza: lucros mais baixos no 7º e 8º anos, prejuízo no 9º ano e um lucro abaixo dos anos anteriores no 10º e 11º anos. A partir do 12º ano, a empresa voltou a crescer, quando comparada com o período anterior.
O índice P/L refletiu essa dinâmica. Ele cresceu de 11,43 no primeiro ano até 15,38 no quinto ano, com um pequeno decréscimo para 13,33 no ano seguinte. Com a queda dos lucros no sétimo ano, mesmo uma pequena queda na cotação (de R$ 20 para R$ 12) não impediu que o P/L subisse (de 13,33 para 40) no oitavo ano. Isso aconteceu porque o mercado, já ciente da ciclicidade da empresa, não avaliou seu preço o suficiente para que ele acompanhasse a queda total das ações. Nos anos seguintes, o índice P/L voltou aos níveis “normais”, acompanhando o crescimento da companhia.
Mas como o investidor deveria aplicar seus recursos? Ele não poderia contar com o crescimento da empresa com base nos seus melhores anos, apenas: ele deveria estar ciente de que uma empresa cíclica passa por períodos de “vacas magras” em que seus lucros se retraem bastante antes de voltarem a crescer. Uma boa estratégia seria tentar projetar o P/L futuro a partir das perspectivas de lucros futuros da empresa.
Por exemplo, digamos que um investidor tivesse projetado o crescimento do lucro da última década para a próxima década (o que só é possível em empresas eficientes, com boa administração) e tivesse alcançado uma previsão que, no futuro, se mostrou bastante acertada. Claro, estou lidando com uma hipótese abstrata: na realidade, projeções só podem dar uma perspectiva incerta sobre o futuro (mas é melhor do que não ter previsão alguma).
Mas essa abordagem já dá uma vantagem para o investidor: ele pode calcular a relação P/L entre os preços atuais da empresa e os seus lucros futuros! Imagine que o investidor, no primeiro ano da série, projetasse que o lucro por ação da empresa seria de R$ 1,35 dali a 15 anos, e que o preço atual da ação fosse de R$ 0,80. O índice P/L seria de meros 0,59. É como se ele comprasse o lucro por ação de R$ 1,35 em 2025 por apenas R$ 0,80. Ou R$ 17,50 (preço da ação em 2025) por R$ 0,80 – um belo lucro de 2.087%…
Projetar o lucro para um tempo posterior, a partir de uma série completa, que enfrentou um período de alta e um período de baixa, é importante porque ameniza os efeitos tanto dos tempos de alta forte quanto dos tempos de baixa muito forte, favorecendo o meio termo. Se o investidor tentasse efetuar a projeção até o sexto ano, teria uma séria decepção no décimo quinto ano, porque os primeiros seis anos foram de alta muito forte. Se, por outro lado, efetuasse a projeção até o oitavo ano, estaria ainda mais decepcionado, por causa da queda forte dos lucros da companhia.
Portanto, ao investir em empresas cíclicas, é importante não se ater tanto ao P/L presente da empresa, mas principalmente ao P/L futuro!
Fonte http://opequenoinvestidor.com.br/2010/0 ... -ciclicas/
"In this business if you're good, you're right six times out of ten. You're never going to be right nine times out of ten." by Peter Lynch
http://fundamentalmentebolsa.blogspot.com/
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Sim de facto existe essa resistencia, perguntei se a prox importante seria nos 2,60.
Pareceu-me tentando avaliar os graficos que essa resistencia aos 45 nao será mt forte, mas confesso que estou longe de perceber mt de analise tecnica.
Abraço
Pareceu-me tentando avaliar os graficos que essa resistencia aos 45 nao será mt forte, mas confesso que estou longe de perceber mt de analise tecnica.
Abraço
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Champignon Escreveu:Atenção que um PER de uma empresa cíclica como esta pode ser enganador.
Julgo que percebo o significado de "empresas cíclicas".
Uma questão: Quais as que não o são?
É que energia, distribuição, telecomunicações, banca, construção, etc., são todas cíclicas, ou não?
Champignon Escreveu:As empresas cíclicas por vezes estão "caras" quando têm os PERs baixos.
Como?:roll:
O PER baixo quer dizer que está barata!
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joao5 Escreveu:nikos Escreveu:Nao querem fazer uns comentários sobre os resultados?
É impressão minha ou sao algo digno de registo?
Ao que parece, pela a tecnica e pela fundamental o caminho é extremamente bull.Ou então escapou-me algo.
bons neg.
A evolução da empresa em 2010 é fortemente positiva:
+ 25% de volume de negócios
+ 113% de Resultado Líquido
O resultado por acção nos 9M2010 foi de 0,21 o que permite projectar o EPS 2010 para 0,26 a 0,28 ou seja um PER de 8 !! (à cotação de 2,32)
Julgo que este PER é muito interessante e compara bem com as empresas do sector, especialmente se considerarmos que esta empresa está tecnologicamente bem equipada e tem vindo a ganhar quota de mercado.
Em consequência, julgo que é de esperar um aumento da cotação até final do ano - Um cenário admissível, com simplificação de cálculos é o de vir a cotar em 2,75, o que me parece plausível por considerar que os dividendos serão de 0,13-0,14 por acção (pay-out ratio de 50%).
A essa cotação teremos uma taxa de retorno de dividendos de cerca de 5% que acho adequada considerando o baixo risco do título e o potencial de crescimento da empresa.
Atenção que um PER de uma empresa cíclica como esta pode ser enganador. As empresas cíclicas por vezes estão "caras" quando têm os PERs baixos. Não quer dizer que seja o caso, mas fica, desde já, o aviso.
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nikos Escreveu:Nao querem fazer uns comentários sobre os resultados?
É impressão minha ou sao algo digno de registo?
Ao que parece, pela a tecnica e pela fundamental o caminho é extremamente bull.Ou então escapou-me algo.
bons neg.
A evolução da empresa em 2010 é fortemente positiva:
+ 25% de volume de negócios
+ 113% de Resultado Líquido
O resultado por acção nos 9M2010 foi de 0,21 o que permite projectar o EPS 2010 para 0,26 a 0,28 ou seja um PER de 8 !! (à cotação de 2,32)
Julgo que este PER é muito interessante e compara bem com as empresas do sector, especialmente se considerarmos que esta empresa está tecnologicamente bem equipada e tem vindo a ganhar quota de mercado.
Em consequência, julgo que é de esperar um aumento da cotação até final do ano - Um cenário admissível, com simplificação de cálculos é o de vir a cotar em 2,75, o que me parece plausível por considerar que os dividendos serão de 0,13-0,14 por acção (pay-out ratio de 50%).
A essa cotação teremos uma taxa de retorno de dividendos de cerca de 5% que acho adequada considerando o baixo risco do título e o potencial de crescimento da empresa.
Lucros da Portucel crescem 112,9% até Setembro
27 Outubro 2010
Vendas da nova fábrica de papel e de energia aumentam volume de negócios do grupo para mais de mil milhões de euros.
A Portucel registou nos primeiros nove meses deste ano um aumento de 112,9% dos resultados líquidos para 154,3 milhões de euros.
Os resultados operacionais da papeleira subiram 124,6%, enquanto o EBITDA cresceu 87,3% neste período para 288,7 milhões de euros, com o incremento do volume de vendas e subida dos preços.
As vendas totais do grupo subiram 24,5% até Setembro, atingindo 1.003,7 milhões de euros. O crescimento resulta, segundo avança a Portucel, do maior volume de papel vendido, sustentado pela produção da nova fábrica de papel, e do aumento de produção e venda de energia. Áreas que, diz a empresa, “têm uma importância cada vez mais relevante na actividade do grupo, em linha com o que tem sido a sua estratégia de desenvolvimento”.
Com a entrada em funcionamento da nova central de cogeração a gás natural no complexo industrial de Setúbal, em Agosto de 2009, e da produção das novas centrais termoeléctricas a biomassa de Cacia e Setúbal, que entraram em funcionamento no final de 2009, o valor das vendas de energia até Setembro apresentou um crescimento de cerca de 75% face ao período homólogo.
Relativamente aos projectos de internacionalização do grupo, a Portucel refere apenas que “considera alternativas de investimento em três regiões distintas, nomeadamente no Uruguai, no Brasil e em Moçambique”.
O grupo recorda ter assinado um memorando de entendimento com o Governo do Uruguai, com as condições e requisitos considerados essenciais para a concretização de um projecto de investimento neste país, sublinhando que a” sequência deste dossier está dependente de desenvolvimentos no campo logístico, em especial da construção de um porto de águas profundas”.
No Brasil, recorda ainda, “foi assinado um protocolo com o Estado de Mato Grosso do Sul, prosseguindo-se os estudos requeridos para a concretização de um projecto integrado de produção florestal, de pasta e de energia”.
No que respeita à dívida líquida remunerada, a 30 de Setembro esta ascendia a 603,9 milhões de euros, menos 66,1 milhões do que no final do ano de 2009. A autonomia financeira no final de Setembro era de 51,6% e o rácio Dívida Líquida / EBITDA fixou-se em 1,7.
27 Outubro 2010
Vendas da nova fábrica de papel e de energia aumentam volume de negócios do grupo para mais de mil milhões de euros.
A Portucel registou nos primeiros nove meses deste ano um aumento de 112,9% dos resultados líquidos para 154,3 milhões de euros.
Os resultados operacionais da papeleira subiram 124,6%, enquanto o EBITDA cresceu 87,3% neste período para 288,7 milhões de euros, com o incremento do volume de vendas e subida dos preços.
As vendas totais do grupo subiram 24,5% até Setembro, atingindo 1.003,7 milhões de euros. O crescimento resulta, segundo avança a Portucel, do maior volume de papel vendido, sustentado pela produção da nova fábrica de papel, e do aumento de produção e venda de energia. Áreas que, diz a empresa, “têm uma importância cada vez mais relevante na actividade do grupo, em linha com o que tem sido a sua estratégia de desenvolvimento”.
Com a entrada em funcionamento da nova central de cogeração a gás natural no complexo industrial de Setúbal, em Agosto de 2009, e da produção das novas centrais termoeléctricas a biomassa de Cacia e Setúbal, que entraram em funcionamento no final de 2009, o valor das vendas de energia até Setembro apresentou um crescimento de cerca de 75% face ao período homólogo.
Relativamente aos projectos de internacionalização do grupo, a Portucel refere apenas que “considera alternativas de investimento em três regiões distintas, nomeadamente no Uruguai, no Brasil e em Moçambique”.
O grupo recorda ter assinado um memorando de entendimento com o Governo do Uruguai, com as condições e requisitos considerados essenciais para a concretização de um projecto de investimento neste país, sublinhando que a” sequência deste dossier está dependente de desenvolvimentos no campo logístico, em especial da construção de um porto de águas profundas”.
No Brasil, recorda ainda, “foi assinado um protocolo com o Estado de Mato Grosso do Sul, prosseguindo-se os estudos requeridos para a concretização de um projecto integrado de produção florestal, de pasta e de energia”.
No que respeita à dívida líquida remunerada, a 30 de Setembro esta ascendia a 603,9 milhões de euros, menos 66,1 milhões do que no final do ano de 2009. A autonomia financeira no final de Setembro era de 51,6% e o rácio Dívida Líquida / EBITDA fixou-se em 1,7.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Portucel - 25/10/2010
A Portucel segue a confirmar (mais uma vez!) a quebra em alta da sua antiga e muito importante resistência dos € 2,25, escapando finalmente de uma zona de lateralização na qual estava mergulhada desde finais de Julho deste ano.
A cotação parece assim seguir com o seu uptrend de longo prazo, iniciado em meados de Abril de 2009 e permeado por longas fases de correcção e oscilação. Abre-se assim à cotação uma zona na qual já não transaccionava desde meados de Maio de 2008, tendo à sua frente uma resistência não muito importante algures à volta dos € 2,45.
Aos interessados, recomendo um stop ligeiramente abaixo do seu suporte dos € 2,25 (um bom ponto de referência pode ser o seu suporte dos € 2,15).

A Portucel segue a confirmar (mais uma vez!) a quebra em alta da sua antiga e muito importante resistência dos € 2,25, escapando finalmente de uma zona de lateralização na qual estava mergulhada desde finais de Julho deste ano.
A cotação parece assim seguir com o seu uptrend de longo prazo, iniciado em meados de Abril de 2009 e permeado por longas fases de correcção e oscilação. Abre-se assim à cotação uma zona na qual já não transaccionava desde meados de Maio de 2008, tendo à sua frente uma resistência não muito importante algures à volta dos € 2,45.
Aos interessados, recomendo um stop ligeiramente abaixo do seu suporte dos € 2,25 (um bom ponto de referência pode ser o seu suporte dos € 2,15).


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Re: já estou fora ...
Flecha Escreveu:e a tempo, parace que os resultados foram inferiores ao trimestre anterior e periodo homologo.
Aguardar para ver.
no economico dizem que foram superiores....
''O lucro da Portucel terá subido 85% para 134,4 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, suportado na subida das vendas de papel e dos preços da pasta.
Os seis analistas consultados pela Reuters estimam que as receitas da empresa tenham subido 24% para 1.001,8 M€ e que o EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization tenha subido 79% para 276,4 M€.
"A Portucel deverá apresentar mais um forte conjunto de resultados, suportados nas condições corpolentas do mercado da pasta e do papel", refere o BPI, numa nota de research.
A subida do volume de vendas e a subida dos preços da pasta do papel BEKP e UWF "deverão mais do que compensar o facto do terceiro trimestre ser mais fraco devido às habituais interrupções para manutenção, bem como a recente desvalorização do dólar face ao euro", acrescenta a casa de investimento.
Os analistas, que consideram os resultados dos nove meses de 2010 um importante 'trigger' para o título, têm as atenções centradas em desenvolvimentos nos planos de expansão em Moçambique e Brasil e consequente evolução da dívida da empresa.
As acções da Portucel seguem a subir 1,44% para 2,324 euros, tendo valorizado cerca de 17,5% desde o início do ano.''
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já estou fora ...
e a tempo, parace que os resultados foram inferiores ao trimestre anterior e periodo homologo.
Aguardar para ver.
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Que dizem das noticias de hoje sobre os possiveis lucros da Portucel?
Parece-me que a tendencia é ascendente em todos os espaços temporais?
Tou fora da Portucel, mas a pensar seriamente em entrar.
Agradecia comentarios dos especialistas
Abraço
Parece-me que a tendencia é ascendente em todos os espaços temporais?
Tou fora da Portucel, mas a pensar seriamente em entrar.
Agradecia comentarios dos especialistas
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Re: 3º trimestre
PequenoInvest Escreveu:"CaixaBI prevê aumento de 54% nos lucros da Portucel
O banco de investimento espera que a Portucel "continue a apresentar um conjunto de resultados operacionais robustos no terceiro trimestre de 2010" contudo "um pouco inferiores" ao registado no trimestre anterior.
O CaixaBI estima que os lucros da Portucel aumentem 54% para 58,1 milhões de euros no terceiro trimestre de 2010 face ao período homólogo. Quando comparado com o segundo trimestre do ano, a evolução dos resultados é negativa em 32,8%.
A casa de investimento espera receitas de 339,0 milhões de euros para a Portucel, a par de lucros de 39,1 milhões de euros. A empresa terá sido beneficiada pela “nova máquina de papel, em termos de volume e eficiência”, segundo o banco de investimento.
A Portucel divulgará os seus resultados operacionais relativos ao terceiro trimestre de 2010 dia 27 de Outubro após o fecho do mercado."
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=449847
Com esta noticia foi reparar no volume e na cotação, vai muito bem ....?
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3º trimestre
"CaixaBI prevê aumento de 54% nos lucros da Portucel
O banco de investimento espera que a Portucel "continue a apresentar um conjunto de resultados operacionais robustos no terceiro trimestre de 2010" contudo "um pouco inferiores" ao registado no trimestre anterior.
O CaixaBI estima que os lucros da Portucel aumentem 54% para 58,1 milhões de euros no terceiro trimestre de 2010 face ao período homólogo. Quando comparado com o segundo trimestre do ano, a evolução dos resultados é negativa em 32,8%.
A casa de investimento espera receitas de 339,0 milhões de euros para a Portucel, a par de lucros de 39,1 milhões de euros. A empresa terá sido beneficiada pela “nova máquina de papel, em termos de volume e eficiência”, segundo o banco de investimento.
A Portucel divulgará os seus resultados operacionais relativos ao terceiro trimestre de 2010 dia 27 de Outubro após o fecho do mercado."
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=449847
O banco de investimento espera que a Portucel "continue a apresentar um conjunto de resultados operacionais robustos no terceiro trimestre de 2010" contudo "um pouco inferiores" ao registado no trimestre anterior.
O CaixaBI estima que os lucros da Portucel aumentem 54% para 58,1 milhões de euros no terceiro trimestre de 2010 face ao período homólogo. Quando comparado com o segundo trimestre do ano, a evolução dos resultados é negativa em 32,8%.
A casa de investimento espera receitas de 339,0 milhões de euros para a Portucel, a par de lucros de 39,1 milhões de euros. A empresa terá sido beneficiada pela “nova máquina de papel, em termos de volume e eficiência”, segundo o banco de investimento.
A Portucel divulgará os seus resultados operacionais relativos ao terceiro trimestre de 2010 dia 27 de Outubro após o fecho do mercado."
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Portucel - 15/10/2010
Recentemente a Portucel quebrou em alta a sua importante resistência dos € 2,25, no entanto, a invalidação do seu Triângulo Ascendente em finais de Agosto e o facto da referida quebra em alta ter sido acompanhada por um fraco volume, deixa-me um pouco receoso.
Com base nesses argumentos acredito que o melhor que se possa fazer neste momento é aguardar pacientemente pela confirmação desta quebra em alta, quando então a cotação estará numa situação técnica bem mais interessante.

Recentemente a Portucel quebrou em alta a sua importante resistência dos € 2,25, no entanto, a invalidação do seu Triângulo Ascendente em finais de Agosto e o facto da referida quebra em alta ter sido acompanhada por um fraco volume, deixa-me um pouco receoso.
Com base nesses argumentos acredito que o melhor que se possa fazer neste momento é aguardar pacientemente pela confirmação desta quebra em alta, quando então a cotação estará numa situação técnica bem mais interessante.


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Folha verde, bem vindo ao Caldeirão
Na minha opinião, ainda não poderemos considerar a resistência quebrada.Estamos a falar de zonas de resistência e a Portucel ainda se encontra nessa zona.
Um abraço,
Ulisses

Na minha opinião, ainda não poderemos considerar a resistência quebrada.Estamos a falar de zonas de resistência e a Portucel ainda se encontra nessa zona.
Um abraço,
Ulisses
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