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Caldeirão da Bolsa

TGV

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Alladin Broker » 28/10/2010 18:17

Existem alternativas de financiamento que não têm que ser obrigatoriamente públicas.

Os bancos começam a dar sinais de bons resultados e aumento de liquidez e estamos apenas no início. Daqui a uns dois anos não sabem o que fazer com tanta liquidez.

Como tal, antevejo parcerias para o financiamento das grandes obras nacionais, com contrapartidas ao nível da concessão.

As grandes construtoras claramente também não quererão ficar de fora. Estão apenas à espera de melhores dias, mas acreditem também não lhe falta liquidez e cada vez será maior. Devido ao corte nos custos que efectuaram desde 2008 para cá.

Assim esta obra a realizar-se, será financiada por privados e por Bruxelas.

Como todos os projectos , o que é importante é a sua viabilidade económica e o chamado valor actual liquido positivo. Se isso se verificar, há sempre quem queira investir, nem que seja o Hugo Chávez, Eduardo dos Santos, um chinês que não sabe o que fazer ao dinheiro.

O que é preciso é ir buscar dinheiro, onde ele existe actualmente, ou seja, no mercado emergente mais perto.

Abraço
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por PJBM2 » 28/10/2010 18:15

Portugal, nos próximos anos, vai ter mudar de vida e viver em superavit para começar a pagar a dívida.

Não prevejo uma explosão no crescimento económico explosivo nos próximos anos que dê para pagar o TGV.

E o projecto do TGV em si não constitui um projecto de investimento de grande relevância. É mais do mesmo, obras públicas, obras públicas. Pela situação em que estamos, ficamos a saber que este modelo de investimento não produz retorno no longo prazo. É este modelo que tem sido aplicado desde o governo de Cavaco Silva até agora.

É tempo de mudar de estratégia.

O que vale é que daqui uns meses, o PS com a sua obsessão já não estará a governar.
Paulo Moreira
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por fatimafaria » 28/10/2010 17:49

AutoMech Escreveu:
Alladin Broker Escreveu:
AutoMech Escreveu:Neste caso mais valia não ter alargado para nos forçar a deixarmos cair o projecto.


O projecto do TGV é de vital importância para as empresas de construção, por isso, vai ser mesmo executado.

Abraço


Pois, isso sabemos nós todos :wink:

Mas já estive mais convencido de que se ia realizar. Isto das restrições de financiamento não torna a coisa tão linear. Só é pena a Comissão Europeia ter tido esta alargamento.
Nao acredito que depois daquilo que se está a passar, alguma vez essa obra se vá realizar. Socialmente contraproducente, pode ser a faísca.
 
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por Automech » 28/10/2010 8:07

Alladin Broker Escreveu:
AutoMech Escreveu:Neste caso mais valia não ter alargado para nos forçar a deixarmos cair o projecto.


O projecto do TGV é de vital importância para as empresas de construção, por isso, vai ser mesmo executado.

Abraço


Pois, isso sabemos nós todos :wink:

Mas já estive mais convencido de que se ia realizar. Isto das restrições de financiamento não torna a coisa tão linear. Só é pena a Comissão Europeia ter tido esta alargamento.
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por Alladin Broker » 28/10/2010 3:09

AutoMech Escreveu:Neste caso mais valia não ter alargado para nos forçar a deixarmos cair o projecto.


O projecto do TGV é de vital importância para as empresas de construção, por isso, vai ser mesmo executado.

Abraço
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por Elias » 27/10/2010 16:55

Haja guito!
 
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por Automech » 27/10/2010 16:53

Neste caso mais valia não ter alargado para nos forçar a deixarmos cair o projecto.
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por Elias » 27/10/2010 16:51

Bruxelas alarga prazo para financiamento do TGV até 2015
27 Outubro 2010 | 15:15
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt

Linha Porto-Vigo e terceira travessia do Tejo com mais de 300 milhões de euros aprovados da linha de crédito Redes Transeuropeias de Transportes (RTE).

A Comissão Europeia reviu o financiamento de 92 grandes projectos de infra-estruturas das redes transeuropeias, aceitando estender por dois anos o prazo de conclusão do que considera serem “projectos credíveis que, devido à crise económica, têm dificuldades em obter os financiamentos necessários à sua conclusão”.

O vice-presidente da Comissão Europeia, Siim Kallas, publicou hoje a primeira avaliação intercalar de 92 projectos prioritários de infra-estruturas das redes transeuropeias, co-financiados pela Comissão ao abrigo do Programa RTE-T para o período 2007-2013, uma avaliação que analisa em pormenor a situação de cada um dos grandes projectos de infra-estruturas em termos de financiamento e de estado de adiantamento.

Ainda que mais de metade (48) dos projectos devam ficar concluídos até Dezembro de 2013, Bruxelas aceitou alargar por dois anos a conclusão dos projectos credíveis. Quanto aos que deixaram de ser credíveis, “ser-lhes-ão retirados os fundos da União Europeia, que serão reafectados”, avança a Comissão em comunicado.

São 29 os projectos credíveis em termos de estrutura e de financiamento que poderão ser completados até 2015, concedendo a Comissão um alargamento do prazo por dois anos, para utilização dos fundos da UE até 2015.

“Este alargamento do prazo será sujeito a condições políticas, técnicas e financeiras específicas, que optimizarão a eficácia do Programa RTE-T”, refere o mesmo comunicado, acrescentando que “em caso de novos atrasos na execução dos projectos, será aplicado o mesmo rigor orçamental; as actividades que se prolonguem para além de 2015 serão objecto de cortes”.

Entre os projectos portugueses, Bruxelas aceitou alargar o prazo para a conclusão da linha da alta velocidade entre Porto e Vigo e da terceira travessia do Tejo, do eixo Lisboa-Madrid, que contarão com 244 e 51 milhões de euros, respectivamente, de financiamento desta linha de crédito.
 
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por bolo » 8/10/2010 17:54

otangas Escreveu:Quer saber o que lhe está a escapar? Entre várias coisas, escapa o seguinte:

[...]


Nem é isso que me está a escapar porque isso não é um facto. Isso é a forma como o governo explica as suas contas o que evidência que algo mais a competir para a decisão do governo.
Em qualquer parte do mundo, qualquer dona de casa, sabe que o que se ganha é a diferença entre tudo o que que gasta e tudo o que se recebe. Além disso, todos sabemos que este não é um produto de consumo imediato e que as contas a médio e longo prazo têm uma importância natural.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
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por Fingerspitzengefuhl » 8/10/2010 17:35

Pelas palavras do PM, assim que o clima económico melhorar um bocadinho ele vai gastar mais alguns milhares de milhões em comboios premium.
 
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por otangas » 8/10/2010 17:30

bolo Escreveu:
Elias Escreveu:
Recusou a ideia de cancelar o projecto do TGV pois a alta velocidade “é um projecto inovador que não poderemos dispensar”.

Afirmou que há demagogia quando se falam dos custos do TGV, adiantando que o impacto para o Estado, com a ligação entre Poceirão e Caia será de 140 milhões de euros em três anos, um valor que “não andará muito longe” das receitas fiscais que o estado vai receber com o projecto.

Além disso, o TGV “vai contribuir para animar a economia e criar emprego, defendeu Sócrates, lembrando que este projecto se for adiado não beneficiará dos fundos comunitários.

“Quando se trava uma batalha como esta, muitas vezes temos que mudar e adaptarmo-nos às circunstâncias”, acrescentou.


Há qualquer coisa que nos escapa nisto. Não é um bom indicador o facto de o Governo não nos conseguir convencer da sua opinião.

Parecem existir razões que são evidente para o Governo e não são evidentes para quem está fora.

A equação do governo é que os custos a suportar pelo Estado serão compensados na quase totalidade por fundos comunitários. Ou seja, após os fundos comunitários, pagaremos um bom preço de oportunidade para ficar com uma infra-estrutura nova, na moda e que pode ser utilizada. Além do mais, o dinheiro que vem de bruxelas mais algum que o Estado complemente serão injectados na economia portuguesa coisa que não se pode esquecer.
Agora há que preparar o plano de manutenção desta infra-estrutura.
Eu tenho dificuldade em acreditar que o Governo não tenha bons designios para o capital público e que depois da experiência Euro-2004, volte a dar um tiro nos pés, com ilusões, e planos de investimentos com estimativas batidas até dar verde, com barriga para a frente.
Não me espanta que num exercício destes e a este nível não haja variáveis que não conheçamos, como um telefonema de espanha, frança ou alemanha, ou valores exóticos que verguem qualquer dúvida sobre a decisão final.

Todos gostariamos de ter uma palavra a dizer, mas apenas o Sócrates e a sua malta sabem o segredo!



Quer saber o que lhe está a escapar? Entre várias coisas, escapa o seguinte:

1 - Sócrates compara os ganhos para a Economia da operação de toda a linha Lisboa-Madrid, com os custos apenas deste concurso relativo à infra-estrutura propriamente dita.

2 - A somar a este concurso há o concurso relativo às infraestruturas de exploração, sinalização, etc.

3 - A somar a estes 2 concursos, há que somar o custo de aquisição do material circulante (os comboios!). A forma como foram estruturadas as PPP's do Lisboa-Madrid, pressupõe que o Estado compra o material circulante (com que dinheiro??), e depois o aluga ao operador que explorar a linha.

Ou seja, Socrate está a tentar dizer que os custos desta PPP relativa à construção da infraestrutura (assentar os carris e travessas, e construir as pontes e túneis) são inferiores aos benefícios associados a todo o projeto. Isto até è verdade, mas não se devem comparar custos parciais, com benefícios globais. Assim, qq projecto é rentável!!

P.S: Muito desses "fundos europeus", não são mais que empréstimos do BEI. Ou seja, é dinheiro emprestado, ainda que seja emprestado a taxas de juro bem inferiores às da banca comercial e dinheiro "privado". Os fundos "oferecidos" pela UE são relativamente insignficantes face ao custo total, ainda que totalizem alguns milhões...
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por bolo » 8/10/2010 17:13

Elias Escreveu:
Recusou a ideia de cancelar o projecto do TGV pois a alta velocidade “é um projecto inovador que não poderemos dispensar”.

Afirmou que há demagogia quando se falam dos custos do TGV, adiantando que o impacto para o Estado, com a ligação entre Poceirão e Caia será de 140 milhões de euros em três anos, um valor que “não andará muito longe” das receitas fiscais que o estado vai receber com o projecto.

Além disso, o TGV “vai contribuir para animar a economia e criar emprego, defendeu Sócrates, lembrando que este projecto se for adiado não beneficiará dos fundos comunitários.

“Quando se trava uma batalha como esta, muitas vezes temos que mudar e adaptarmo-nos às circunstâncias”, acrescentou.


Há qualquer coisa que nos escapa nisto. Não é um bom indicador o facto de o Governo não nos conseguir convencer da sua opinião.

Parecem existir razões que são evidente para o Governo e não são evidentes para quem está fora.

A equação do governo é que os custos a suportar pelo Estado serão compensados na quase totalidade por fundos comunitários. Ou seja, após os fundos comunitários, pagaremos um bom preço de oportunidade para ficar com uma infra-estrutura nova, na moda e que pode ser utilizada. Além do mais, o dinheiro que vem de bruxelas mais algum que o Estado complemente serão injectados na economia portuguesa coisa que não se pode esquecer.
Agora há que preparar o plano de manutenção desta infra-estrutura.
Eu tenho dificuldade em acreditar que o Governo não tenha bons designios para o capital público e que depois da experiência Euro-2004, volte a dar um tiro nos pés, com ilusões, e planos de investimentos com estimativas batidas até dar verde, com barriga para a frente.
Não me espanta que num exercício destes e a este nível não haja variáveis que não conheçamos, como um telefonema de espanha, frança ou alemanha, ou valores exóticos que verguem qualquer dúvida sobre a decisão final.

Todos gostariamos de ter uma palavra a dizer, mas apenas o Sócrates e a sua malta sabem o segredo!
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por Elias » 2/10/2010 20:47

"TGV é um projecto inovador que não poderemos dispensar"
01 Outubro 2010 | 21:50
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

O primeiro-ministro revelou que um novo concurso para a ligação TGV "será lançado se houver melhores condições financeiras".

Em entrevista à RTP, José Sócrates lembrou que o segundo troço do TGV foi suspenso e que um novo concurso para a ligação entre Lisboa e o Poceirão só “será lançado quando existirem melhores condições financeiras”.

Recusou a ideia de cancelar o projecto do TGV pois a alta velocidade “é um projecto inovador que não poderemos dispensar”.

Afirmou que há demagogia quando se falam dos custos do TGV, adiantando que o impacto para o Estado, com a ligação entre Poceirão e Caia será de 140 milhões de euros em três anos, um valor que “não andará muito longe” das receitas fiscais que o estado vai receber com o projecto.

Além disso, o TGV “vai contribuir para animar a economia e criar emprego, defendeu Sócrates, lembrando que este projecto se for adiado não beneficiará dos fundos comunitários.

“Quando se trava uma batalha como esta, muitas vezes temos que mudar e adaptarmo-nos às circunstâncias”, acrescentou.
 
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por cmcf_CALD » 28/9/2010 18:58

Tópico errado pesso desculpa :|
 
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por cmcf_CALD » 28/9/2010 18:57

Economistas focam-se na necessidade de mudar política económica de vez

PorPaula Gonçalves Martins 2010-09-28 12:56 1 2 3 4 5 5 votos 0 comentários Sapo Do Melhor Delicious Google Facebook

Os economistas recebidos esta terça-feira por Pedro Passos Coelho já começaram a sair. Poucos quiseram ser assertivos sobre a necessidade de se aprovar ou não o Orçamento do Estado (OE) para 2011. João Salgueiro foi o mais crítico: na opinião deste economista, mais vale não ter Orçamento que ter um que seja mau.

Questionado pelos jornalistas se o OE devia ou não ser aprovado, respondeu que «pode haver uma primeira proposta, uma segunda, uma terceira, nisso não me meto, é com o Parlamento». Mas «É claro que é possível (que não haja orçamento). Porque é que não há-de ser? Isso é indiferente, é necessário é seguir as políticas correctas e o Governo não está a fazer isso».

Quanto à possibilidade de o país ser governado em duodécimos na ausência de um OE, Salgueiro não se mostrou chocado. E sobre a possibilidade de isso piorar ainda mais a situação, disse: «Se não agravar agora e tivermos um OE errado, teremos uma situação pior no fim do ano».

«Perdemos um ano inteiro, quer perder um segundo ano?», questionou. Para o ex-presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), o que é preciso é «ter um OE que sirva, se este OE não servir¿», não deve ser aprovado.

É fundamental mudar a política económica

O economista sublinhou ainda que têm de ser os portugueses a inverter o curso da economia nacional. «O médico são os portugueses. Os portugueses é que têm que chegar a uma conclusão. Não podem suportar o que se tem passado em Portugal. Têm de perceber que não há almoços grátis, têm que lutar».

Quanto à necessidade de um entendimento entre o Governo e o PSD, foi lacónico. «Não há só uma solução, há vários partidos, se alguém tem melhores soluções que as diga».

Os economistas preferiram olhar além da crise política e orçamental actual e focar-se na necessidade de corrigir as políticas económicas.

Eduardo Catroga preferiu centrar-se no crescimento económico e emprego, variável chave para o país. «Precisamos de mudar de ênfase na política económica». E nisso concorda com a OCDE: «eventuais aumentos de impostos sobre consumo (IVA) deveriam representar redução dos encargos sociais sobre factor trabalho para reduzir custos produção das empresas favorecendo competitividade do emprego».

«Com esta política vamos continuar a ter mais desemprego, não podemos continuar a insistir na receita dos últimos dez anos».

Subida dos juros não se deve só à crise política

Também este economista considerou que coisas piores podem acontecer ao país do que ver chumbado o Orçamento para 2011. Questionado sobre o que poderá acontecer se a proposta do Governo não passar, respondeu com outra pergunta: «O que pode acontecer ao pais se continuarmos com caminho da estagnação e do desemprego? Os juros já estão a agravar-se, é consequência da política dos últimos 10 anos e não apenas da crise dos mercados financeiros».

Sobre eventuais cortes de salários ou 13º mês na função pública, disse que «tudo depende das opções políticas» e que há mais por onde cortar.

Quem não está pelos ajustes com a OCDE é António Nogueira Leite. O economista classifica as palavras do secretário-geral da organização, Angel Gusrría como «absolutamente inaceitáveis» e diz que o mesmo «prestou um péssimo serviço» à organização.

«São palavras absolutamente inaceitáveis de um senhor que fez parte de um Governo que durante 70 anos teve o México sob mão de ferro, naquilo a que muita gente apelidou da ditadura perfeita, esse senhor de facto não tem nível para estar no lugar que está», disse.

Sobre a subida dos juros da dívida publica, que bateram um novo recorde, atribui a culpa ao Governo, que «não tem governado».

«Se tivermos em conta as obras faraónicas dos vários ministros, das obras públicas, levam uma dívida global na casa dos 120 por cento do produto, não tem perspectivas de crescimento, tem um desemprego crescente, o que acha que os nossos credores pensam sobre a nossa forma de pagar a divida?», acrescentou.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
 
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por Elias » 24/9/2010 8:43

Finalmente alguém percebeu que esta história de querer servir o aeroporto por TGV não fazia sentido algum...



Novo concurso do TGV exclui linha do aeroporto
24 Setembro 2010 | 00:01
negocios.pt

O novo concurso que o Governo vai lançar para o troço da Alta Velocidade entre Lisboa e Poceirão vai excluir a ligação ao aeroporto de Alcochete, permitindo reduzir em 250 milhões de euros o montante do investimento previsto no projecto.

Esta é uma das alterações que serão introduzidas no processo que irá ser reiniciado, depois do Executivo ter confirmado na semana passada, em despacho, a decisão de não adjudicação do concurso lançado em 2009.

Sem a ligação a Alcochete, elimina-se para já a construção de cerca de 20 quilómetros de linha, ficando para mais tarde, em articulação com o projecto para o novo aeroporto de Lisboa, a sua construção, explicou fonte da Rave ao Negócios.

Além desta alteração, e de outros "dois ou três pequenos ajustes ao projecto", o novo concurso contará também com um aumento do financiamento comunitário.

Desta forma, o menor envolvimento da banca comercial no financiamento permitirá reduzir os custos do projecto, tendo em conta "os 'fees', 'spreads' e outras 'almofadas' para cobrir o risco que os bancos aplicam", explicou a mesma fonte.
 
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por cmcf_CALD » 23/9/2010 22:38

TGV vai custar o dobro, ministro recusa-se a comentar
Eurodeputado Diogo Feio quer saber se Bruxelas está a par da situação e se isso compromete fundos comunitários

PorRedacção Carlos Enes, TVI 2010-09-23 21:17 1 2 3 4 5 0 votos 0 comentários Sapo Do Melhor Delicious Google Facebook

O ministro das Obras Públicas não quer falar do custo do TGV, apesar de a oposição em bloco exigir respostas sobre o contrato do troço Poceirão-Caia.

A TVI revelou esta semana que este troço vai custar cerca de 3 mil milhões de euros, praticamente o dobro do previsto.

Confrontado pelos jornalistas no Portugal Tecnológico, António Mendonça não explica sequer porque razão não enviou esse documento aos deputados da oposição, que só agora souberam que a obra vai custar o dobro do anunciado.

À semelhança do que tinha já feito o primeiro-ministro aquando da sua visita ao mesmo evento, o responsável pela pasta dos Transportes não quis falar de mais nada a não ser
de tecnologia.

Quem continua a querer respostas é o CDS-PP. O eurodeputado do partido, Diogo Feio, quer saber se a Comissão Europeia está a par dos custos do TGV em Portugal e se os novos valores comprometem, de alguma forma, a utilização de fundos comunitários, já que a alta velocidade é um dos projectos co-financiados por Bruxelas.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
 
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Re: ...

por Elias » 22/9/2010 7:30

englishman Escreveu:Habitação nas proximidades do aeroporto de Lisboa sempre houve apesar da massificação com o passar do tempo.


Sim é verdade, quando o aeroporto foi construído já existiam pequenas localidades ali à volta como Camarate, Apelação, Charneca, Fetais... mas convenhamos que quase todos os grandes bairros de prédios que existem ali à volta foram construídos muito depois do aeroporto: Olivais, Portela, Prior Velho, Lumiar, Alta de Lisboa e por aí fora... e nenhum dos ocupantes desses prédios tem legitimidade para se queixar de que lhe foram construir um aeroporto à porta e que aquilo antes era tão sossegado :P
 
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Re: ...

por Marco Martins » 21/9/2010 23:31

englishman Escreveu:
Marco Martins Escreveu:
englishman Escreveu:Já há algum tempo que leio os comentários sobre este assunto e aborda-se o factor económico, político, logístico mas ninguém aborda o assunto de saúde pública para os portugueses e, em específico, para quem vive na linha de passagem/aterragem/descolagem de aviões que ao longo dos anos teve de se adaptar a vários tipos de poluição (Elevada poluição atmosférica, devido à emissão de dióxido de carbono; Poluição sonora nas áreas circundantes aos aeroportos; forte consumidor de espaço, devido à construção das infra-estruturas do aeroporto, retirado de wikipédia), ou seja, a um número de factores com consequências nefastas para a saúde e que também tem os seus custos, não só em termos pessoais mas também no colectivo. Alguém refere que existem Universidades por baixo dessa linha de passagem de aviões em Lisboa. Até o Júlio de Matos (saúde mental e psiquiátrica) fica no último reduto de aterragem dos aviões. Alguém se preocupa com as pessoas? Decididamente, NÃO! Ou seja, há uma grande facilidade para olharmos para o nosso próprio "umbigo" e uma grande dificuldade de nos colocarmos no lugar do outro.

E de discussão em discussão já lá vão mais de 50 anos que os aviões passam por cima de Lisboa a uma distância não muito longe do solo.
Ou seja, em vez de termos um espaço que podia ser ocupado de forma a dar uma melhor qualidade de vida às populações temos um dos locais de maior poluição onde milhares de pessoas vivem.

Foi só um desabafo... ihihihihihih... que pode ser aproveitado para reflectir... ou não! :)

EnglishMan


Uma parte até podes ter razão, mas existe outra componente que é o facto da cidade crescer por também ter esse tipo de transporte "à porta".
Para além disso o aeroporto não foi criado com a população toda à sua volta.. as pessoas é que foram ocupando essa zona.

Será um pouco como a refinaria de Leça da Palmeira em Matosinhos. A refinaria foi criada longe da população devido a todo um conjunto de factores ambientais, mas no entanto as populações foram-se aproximando e hoje em dia reclamam com a poluição!


Olá, Marco.

Essa é uma falsa questão e a comparação com Leça da Palmeira não ajuda à tua argumentação, embora compreenda o teu ponto de vista pois ninguém gosta de ter um local especial e deslumbrante como Leça da Palmeira e depois ter a poluição à porta. Ou seja, tens razão quanto à situação de Leça mas cada "galo no seu poleiro" (é assim que se diz? ehehehehh). As obras de Siza Vieira são dos anos 60

Habitação nas proximidades do aeroporto de Lisboa sempre houve apesar da massificação com o passar do tempo. O Júlio de Matos (anos 40 e antes) não é assim tão recente e fica mesmo junto à pista de aterragem/descolagem do aeroporto. E olha que o Júlio de Matos não tem lá só "maluquinhos".
A necessidade de avançar para um novo aeroporto já vem dos anos 70, salvo erro, e continuamos a adiar com mil e uma desculpas que não se centram no mais importante: as pessoas, a saúde e a qualidade de vida das populações.

Depois estranham os gastos e os custos com o SNSaúde. A desresponsabilização começa no topo e sem exemplos positivos as mudanças são difíceis.

Abraço
EnglishMan


Se um dos maiores problemas é a proximidade da população e a poluição, então até concordo que se faça um novo aeroporto, mas então que se acabe com o actual!

Concordarias com isso?
 
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por Marco Martins » 21/9/2010 23:27

Lion_Heart Escreveu:TGV: Poceirão-Caia pode custar mais do dobro do anunciado
21 Setembro 2010 | 21:36
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A construção do troço do TGV entre Poceirão e Caia deverá custar mais do dobro do inicialmente anunciado. A notícia está a ser avançada pela TVI, que cita anexos ao contrato.
Segundo a estação de televisão de Queluz, que consultou anexos ao contrato para a construção destes troço do TGV, no total, são quase três mil milhões de euros, quando inicialmente o custo desta obra foi estabelecido em 1,3 mil milhões de euros.

A notícia adianta que os anexos ao contrato revelam que o custo deste troço será de 2,7 mil milhões de euros, que incluem o pagamento de 580 milhões de euros por parte da Refer, entre 20 a 70 milhões de euros anuais, 176 milhões pagos pelo Estado e pela Refer mais 662 milhões de euros.

in www.negocios.pt



Já estava a ficar preocupado!!! Uma obra sem derrapagens de 100%, nem poderia ser uma coisa portuguesa!!!

Ao menos poderiam esperar que a obra avançasse um pouco mais para se dizer a verdade....

Agora, tentarão surpreender o povo fazendo com que a derrapagem seja de mais de 150% ....

Estúpido é o ladrão que apenas rouba um pão... pois todo o "senhor" que se preze rouba milhões para que seja socialmente bem visto!!!
 
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por Lion_Heart » 21/9/2010 23:09

TGV: Poceirão-Caia pode custar mais do dobro do anunciado
21 Setembro 2010 | 21:36
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A construção do troço do TGV entre Poceirão e Caia deverá custar mais do dobro do inicialmente anunciado. A notícia está a ser avançada pela TVI, que cita anexos ao contrato.
Segundo a estação de televisão de Queluz, que consultou anexos ao contrato para a construção destes troço do TGV, no total, são quase três mil milhões de euros, quando inicialmente o custo desta obra foi estabelecido em 1,3 mil milhões de euros.

A notícia adianta que os anexos ao contrato revelam que o custo deste troço será de 2,7 mil milhões de euros, que incluem o pagamento de 580 milhões de euros por parte da Refer, entre 20 a 70 milhões de euros anuais, 176 milhões pagos pelo Estado e pela Refer mais 662 milhões de euros.

in www.negocios.pt
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por cmcf_CALD » 21/9/2010 21:32

TGV: troço Poceirão-Caia vai custar o dobro do anunciado
Contas ainda nem sequer incluem ligação a Lisboa e 3ª travessia, que é a parte mais cara da obra

PorRedacção Carlos Enes, TVI 2010-09-21 20:37 1 2 3 4 5 0 votos 0 comentários Sapo Do Melhor Delicious Google Facebook

O troço do TGV entre o Poceirão e a fronteira de Caia custa quase três mil milhões de euros: o dobro do anunciado. Para além deste valor, o Estado pagará, todos os anos, consoante o número de comboios que utilizarem a linha. E o pior: nestas contas não entram ainda a ligação a Lisboa, que inclui a terceira ponte sobre o Tejo, precisamente a parte mais cara da obra.

Para o economista João César das Neves, «os números são assustadores. Numa altura em que todos sabemos que é preciso cortar, que há gente a sofrer, que o desemprego aumenta e é difícil aguentar as prestações sociais para os desempregados, vamos alegremente assinar uma coisa destas. É difícil de entender como pode alguém entrar nisto».

A TVI consultou os anexos ao contrato, que revelam uma despesa pública substancialmente superior à divulgada nos documentos publicados pelo Ministério das Obras Públicas. O custo da construção anunciada era de 1.359 milhões de euros, mais 12 milhões por ano de manutenção. No contrato, a manutenção é afinal de 15 milhões e 680 mil euros por ano.

Só nessa rubrica, a Refer, empresa pública para a ferrovia, fica obrigada a pagar 580 milhões de euros. A isto acrescem pagamentos anuais entre os 20 e os 70 milhões de euros, num total de 1.347 milhões pela disponibilidade da linha. Mais 176 milhões de entrada, pagos pelo Estado e pela Refer e 662 milhões de euros de fundos comunitários. Contas feitas: 2.765 milhões de euros mais inflação.

«Estamos a falar de uma monstruosidade», diz César das Neves. «Há uns anos, quando analisei o assunto, o custo total da ligação de Lisboa a Madrid é o que eles agora contrataram para o troço do Poceirão a Caia. E a ligação a Lisboa, embora tenha menos quilómetros, é muito mais cara, porque tem terrenos urbanos, túneis e a terceira ponte sobre o Tejo. Já para não falar das derrapagens, mas à partida isto vai ficar muito mais caro».

Mas há mais: o Estado fica ainda obrigado a pagar 412 euros e meio por cada comboio que passar na linha para além do previsto, ou seja, cerca de 150 mil euros extra por ano. Por cada comboio de mercadorias, que passar na linha convencional a construir pelo concessionário, o Estado terá de desembolsar 230 euros: se num ano passarem 300 comboios a mais, a factura será de 69 mil euros.

Se alguma coisa correr mal, o concessionário privado, nos termos do contrato, tem garantida uma taxa interna de rentabilidade próxima dos 12 por cento. Ou seja, o concessionário tem o lucro garantido. E o Estado tem despesa garantida...

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
 
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...

por englishman » 21/9/2010 12:20

Marco Martins Escreveu:
englishman Escreveu:Já há algum tempo que leio os comentários sobre este assunto e aborda-se o factor económico, político, logístico mas ninguém aborda o assunto de saúde pública para os portugueses e, em específico, para quem vive na linha de passagem/aterragem/descolagem de aviões que ao longo dos anos teve de se adaptar a vários tipos de poluição (Elevada poluição atmosférica, devido à emissão de dióxido de carbono; Poluição sonora nas áreas circundantes aos aeroportos; forte consumidor de espaço, devido à construção das infra-estruturas do aeroporto, retirado de wikipédia), ou seja, a um número de factores com consequências nefastas para a saúde e que também tem os seus custos, não só em termos pessoais mas também no colectivo. Alguém refere que existem Universidades por baixo dessa linha de passagem de aviões em Lisboa. Até o Júlio de Matos (saúde mental e psiquiátrica) fica no último reduto de aterragem dos aviões. Alguém se preocupa com as pessoas? Decididamente, NÃO! Ou seja, há uma grande facilidade para olharmos para o nosso próprio "umbigo" e uma grande dificuldade de nos colocarmos no lugar do outro.

E de discussão em discussão já lá vão mais de 50 anos que os aviões passam por cima de Lisboa a uma distância não muito longe do solo.
Ou seja, em vez de termos um espaço que podia ser ocupado de forma a dar uma melhor qualidade de vida às populações temos um dos locais de maior poluição onde milhares de pessoas vivem.

Foi só um desabafo... ihihihihihih... que pode ser aproveitado para reflectir... ou não! :)

EnglishMan


Uma parte até podes ter razão, mas existe outra componente que é o facto da cidade crescer por também ter esse tipo de transporte "à porta".
Para além disso o aeroporto não foi criado com a população toda à sua volta.. as pessoas é que foram ocupando essa zona.

Será um pouco como a refinaria de Leça da Palmeira em Matosinhos. A refinaria foi criada longe da população devido a todo um conjunto de factores ambientais, mas no entanto as populações foram-se aproximando e hoje em dia reclamam com a poluição!


Olá, Marco.

Essa é uma falsa questão e a comparação com Leça da Palmeira não ajuda à tua argumentação, embora compreenda o teu ponto de vista pois ninguém gosta de ter um local especial e deslumbrante como Leça da Palmeira e depois ter a poluição à porta. Ou seja, tens razão quanto à situação de Leça mas cada "galo no seu poleiro" (é assim que se diz? ehehehehh). As obras de Siza Vieira são dos anos 60

Habitação nas proximidades do aeroporto de Lisboa sempre houve apesar da massificação com o passar do tempo. O Júlio de Matos (anos 40 e antes) não é assim tão recente e fica mesmo junto à pista de aterragem/descolagem do aeroporto. E olha que o Júlio de Matos não tem lá só "maluquinhos".
A necessidade de avançar para um novo aeroporto já vem dos anos 70, salvo erro, e continuamos a adiar com mil e uma desculpas que não se centram no mais importante: as pessoas, a saúde e a qualidade de vida das populações.

Depois estranham os gastos e os custos com o SNSaúde. A desresponsabilização começa no topo e sem exemplos positivos as mudanças são difíceis.

Abraço
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Re: ...

por Marco Martins » 20/9/2010 23:33

englishman Escreveu:Já há algum tempo que leio os comentários sobre este assunto e aborda-se o factor económico, político, logístico mas ninguém aborda o assunto de saúde pública para os portugueses e, em específico, para quem vive na linha de passagem/aterragem/descolagem de aviões que ao longo dos anos teve de se adaptar a vários tipos de poluição (Elevada poluição atmosférica, devido à emissão de dióxido de carbono; Poluição sonora nas áreas circundantes aos aeroportos; forte consumidor de espaço, devido à construção das infra-estruturas do aeroporto, retirado de wikipédia), ou seja, a um número de factores com consequências nefastas para a saúde e que também tem os seus custos, não só em termos pessoais mas também no colectivo. Alguém refere que existem Universidades por baixo dessa linha de passagem de aviões em Lisboa. Até o Júlio de Matos (saúde mental e psiquiátrica) fica no último reduto de aterragem dos aviões. Alguém se preocupa com as pessoas? Decididamente, NÃO! Ou seja, há uma grande facilidade para olharmos para o nosso próprio "umbigo" e uma grande dificuldade de nos colocarmos no lugar do outro.

E de discussão em discussão já lá vão mais de 50 anos que os aviões passam por cima de Lisboa a uma distância não muito longe do solo.
Ou seja, em vez de termos um espaço que podia ser ocupado de forma a dar uma melhor qualidade de vida às populações temos um dos locais de maior poluição onde milhares de pessoas vivem.

Foi só um desabafo... ihihihihihih... que pode ser aproveitado para reflectir... ou não! :)

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Uma parte até podes ter razão, mas existe outra componente que é o facto da cidade crescer por também ter esse tipo de transporte "à porta".
Para além disso o aeroporto não foi criado com a população toda à sua volta.. as pessoas é que foram ocupando essa zona.

Será um pouco como a refinaria de Leça da Palmeira em Matosinhos. A refinaria foi criada longe da população devido a todo um conjunto de factores ambientais, mas no entanto as populações foram-se aproximando e hoje em dia reclamam com a poluição!
 
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por Elias » 20/9/2010 23:25

Infografia no Jornal de Negócios que mostra a evolução do projecto TGV ao longo dos últimos 7 anos:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=444387
 
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