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Caldeirão da Bolsa

Parlamento islandês processa primeiro-ministro que governava

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Automech » 7/10/2010 10:26

lunas99 Escreveu:Uma visão caústica mas assertiva da situação caótica onde se encontra o nosso País.
Citando o entrevistado:
" vivemos num bairro de lata com um submarino estacionado à porta"


http://videos.sapo.pt/JoFz521LdtWURRpTF1YY#comments

Abraço


Eu na altura vi esta entrevista na SIC Notícias e gostei bastante. Não é uma entrevista técnica, mas sim filosófica.

Os três primeiros minutos são chatos mas depois tem observações muito incisivas e bem verdadeiras, algumas até com graça. Para quem goste do estilo vale a pena.
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por lunas99 » 7/10/2010 2:55

Uma visão caústica mas assertiva da situação caótica onde se encontra o nosso País.
Citando o entrevistado:
" vivemos num bairro de lata com um submarino estacionado à porta"


http://videos.sapo.pt/JoFz521LdtWURRpTF1YY#comments

Abraço
P.S.- Teclado "made in Mexico", desculpem a falta de acentuacao.

Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
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por jeso » 6/10/2010 22:18

fafite Escreveu:100% de acordo. Abaixo os partidos políticos. Viva a verdadeira democracia!


Utopia no seu melhor.
Cavalheiros, não se esqueçam que estamos a falar de Portugal. :(
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por fatimafaria » 6/10/2010 16:04

MarcoAntonio Escreveu:O entrave para que existam mais pessoas competentes na política não é financeiro. É de outra ordem e tem que ver com o sistema político partidarizado que temos...

Não faltariam pessoas competentes para fazer o trabalho de deputado, por exemplo. E muitas delas estariam disponíveis para fazê-lo por menos do que recebe um deputado (que limpos e tudo contabilizado supera os 4 mil euros).

Claro que essas pessoas não se sentem atraídas pela coisa política como ela está instalada em primeiro lugar. E mesmo que se sentissem atraídas, não tenho qualquer duvida que na prática teriam todo o tipo de entraves e não subiriam dentro dos partidos para chegar às funções assim que começassem a opinar e a agir em prol do país em lugar de opinar e agir em prol do partido...

Portanto, nem tentam (e por razões que não são financeiras) e se tentassem também não chegavam aos lugares!


100% de acordo. Abaixo os partidos políticos. Viva a verdadeira democracia!
 
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por fatimafaria » 6/10/2010 16:02

MarcoAntonio Escreveu:O entrave para que existam mais pessoas competentes na política não é financeiro. É de outra ordem e tem que ver com o sistema político partidarizado que temos...

Não faltariam pessoas competentes para fazer o trabalho de deputado, por exemplo. E muitas delas estariam disponíveis para fazê-lo por menos do que recebe um deputado (que limpos e tudo contabilizado supera os 4 mil euros).

Claro que essas pessoas não se sentem atraídas pela coisa política como ela está instalada em primeiro lugar. E mesmo que se sentissem atraídas, não tenho qualquer duvida que na prática teriam todo o tipo de entraves e não subiriam dentro dos partidos para chegar às funções assim que começassem a opinar e a agir em prol do país em lugar de opinar e agir em prol do partido...

Portanto, nem tentam (e por razões que não são financeiras) e se tentassem também não chegavam aos lugares!


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por bolo » 6/10/2010 12:38

Um dia havemos de nos governar mais eficientemente.
Haverá o dia da governação aberta para adultos que serão todos cidadãos saudáveis, felizes e que conhecendo e concordando com a sua condição e com as contrapartidas públicas, assim como com as suas obrigações, as cumprem de forma voluntária da mesma forma que o Estado o faz, cumprindo o papel que a sociedade com um mais elevado nível social e cívico lhe atribui.

Hoje em dia governa quem é popular e os valores populares estão ligados àquilo que nos faz vibrar: futebol, fátima, vinda do pápa, crimes, vida alheia, (sexo não que é tabú), etc.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
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por mais_um » 5/10/2010 23:30

São raros os que vão para a politica com espirito de missão. E no estado em que estão as coisas duvido que mude.

Sou presidente de uma associação de pais e encarregados de educação e mesmo estando em causa os filhos, são raros os pais que aparecem, agora se fossem pagos.... :roll: :roll:

Estou a preparar as eleições deste ano e a minha mulher não queria que eu continuasse, mas os professores, pessoal não docente e até o vereador que está no CGT pediram-me para eu continuar quando eu disse que não ia candidatar-me, que a minha missão estava concluida com a eleição do novo director da escola. É muito desgastante, nos ultimos 2 anos tem sido reuniões até às tantas quase todas as semanas, alem de terem tentado prejudicar o meu filho. Enfim valeu tudo para esconder o autentico roubo que o ex-presidente do conselho executivo fez durante os anos que esteve à frente da escola.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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por tonirai » 5/10/2010 23:08

Marco Martins Escreveu:
Ulisses Pereira Escreveu:bolo, o problema é mesmo esse. Cada vez é menos fácil convencer alguém a ser político ou governante. E, também por isso, a qualidade dos nossos políticos e governantes vai sendo cada vez menor. Há tantos sítios bem mais tranquilos, muito melhor remunerados e onde não temos que ser apupados todos os dias...

Um abraço,
Ulisses


Não me acredito que os políticos o sejam por imposição...
Quando as pessoas são sérias e transparentes, as suas políticas podem ser contestadas, mas de certa forma as pessoas respeitam o dirigente.

Por imposição não, mas acredito (e penso ser a algo do género que o Ulisses se referia) que possivelmente aqueles que mais teriam vocação para a política, no sentido de terem jeito para gerir um país em prol do seu avanço e dos seus cidadãos, talvez se afastem da mesma, por quererem distância da intranquilidade, mesquinhez, apupos...

Ora, nesse caso, tendem a subir ao palco alguns que poderão até ter gosto em enveredar por esse caminho, mas pelos motivos errados (protagonismo, poder, cunhas, relações profissionais, etc)... e sem jeitinho nenhum para a coisa!
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por Marco Martins » 5/10/2010 22:43

Ulisses Pereira Escreveu:bolo, o problema é mesmo esse. Cada vez é menos fácil convencer alguém a ser político ou governante. E, também por isso, a qualidade dos nossos políticos e governantes vai sendo cada vez menor. Há tantos sítios bem mais tranquilos, muito melhor remunerados e onde não temos que ser apupados todos os dias...

Um abraço,
Ulisses


Discordo Ulisses!
Como em qualquer profissão as pessoas gostam de a exercer (essa profissão) por vários motivos, seja dinheiro, gosto, circunstâncias ou acaso da vida.
Não me acredito que os políticos o sejam por imposição...
Quando as pessoas são sérias e transparentes, as suas políticas podem ser contestadas, mas de certa forma as pessoas respeitam o dirigente.

O problema é que desde a algum tempo, que a política tem apenas tido uma vertente intriguista, mesquinha, baixa e sem seriedade e apenas com muitas orientações partidárias e orientadas às eleições... e isso corrói a sociedade e nesse sentido o povo quando insulta e apupa os políticos, não o faz especificamente a uma pessoa, mas sim ao representante de todo um conjunto de políticas e de políticos!
 
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por Elias » 5/10/2010 14:02

Um quarto dos islandeses em risco de ficar sem casa
2010-10-05 08:11:53

Milhares de pessoas manifestaram-se frente ao parlamento da Islândia. Os manifestantes atiraram ovos e tomate podre contra o edifício onde estavam reunidos os deputados. Eles acusam as elites políticas e económicas pela crise que fez disparar o crédito mal-parado. Mais de um quarto da população islandesa está em risco de ficar sem casa por falta de pagamento. São cerca de 80 mil pessoas num país de 300 mil habitantes.

rtp.pt
 
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por MERCW125 » 3/10/2010 21:13

Ulisses Pereira Escreveu:bolo, o problema é mesmo esse. Cada vez é menos fácil convencer alguém a ser político ou governante. E, também por isso, a qualidade dos nossos políticos e governantes vai sendo cada vez menor. Há tantos sítios bem mais tranquilos, muito melhor remunerados e onde não temos que ser apupados todos os dias...

Um abraço,
Ulisses


Sim, estou de acordo, mas o melhor disso tudo, é que essas pessoas, os politicos, muitos deles utilizam a Politica, para depois irem para o privado, etcc.
Exemplos:Um ex-ministro que primeiro foi para a Caixa, da Caixa para o BCP, e agora, para uma Cimenteira creio; ou seja quantas reformas não terá, saiu dos respectivos locais com a devida recompensa.
Daí continuo a achar que a política é bastante apetecivel, para os incompetentes.
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por bolo » 29/9/2010 23:25

A-330 Escreveu:
bolo Escreveu:mas extremos à parte, há uma questão de fundo que é: quem é que queria ser colocado na cabeça do touro por uns meros 5mil euros mês para depois ser arrastado pelas ruas se a coisa não correr bem?


Na verdade está errado por duas razões :

1. A ganância pelo poder é de longe maior que a ganância pelo dinheiro.Ou como explicaria que gente que está já milionária licitamente ou não está sempre atrás do poder ou não o larga de nenhuma maneira??

2.5000 euros por mês??Bom , então ou são muito poupadinhos ou excelentes investidores...Vejo-os todos col altíssimo padrão de vida e descobre-se que tem milhões em contas off shore...

A330


poder é mais atractivo do que dinheiro?

não vejo as coisas assim. o dinheiro como riqueza negociável e moeda de troca aparece como necessidade básica, até para satisfazer as necessidade básicas como alimentação.

se não tens nada e tens de escolher entre dinheiro e poder, vais escolher o dinheiro a não ser que o poder já o traga incluído.
Se tens dinheiro e não és feliz, aí podes sentir necessidade de procurar poder. Eu tenho quase a certeza que muita gente ficava feliz só com dinheiro.

Agora quanto à riqueza dos políticos, realmente é capaz de me estar a escapaz alguma coisa.
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por MarcoAntonio » 29/9/2010 22:29

O entrave para que existam mais pessoas competentes na política não é financeiro. É de outra ordem e tem que ver com o sistema político partidarizado que temos...

Não faltariam pessoas competentes para fazer o trabalho de deputado, por exemplo. E muitas delas estariam disponíveis para fazê-lo por menos do que recebe um deputado (que limpos e tudo contabilizado supera os 4 mil euros).

Claro que essas pessoas não se sentem atraídas pela coisa política como ela está instalada em primeiro lugar. E mesmo que se sentissem atraídas, não tenho qualquer duvida que na prática teriam todo o tipo de entraves e não subiriam dentro dos partidos para chegar às funções assim que começassem a opinar e a agir em prol do país em lugar de opinar e agir em prol do partido...

Portanto, nem tentam (e por razões que não são financeiras) e se tentassem também não chegavam aos lugares!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por EALM » 29/9/2010 22:21

Ulisses Pereira Escreveu:bolo, o problema é mesmo esse. Cada vez é menos fácil convencer alguém a ser político ou governante. E, também por isso, a qualidade dos nossos políticos e governantes vai sendo cada vez menor. Há tantos sítios bem mais tranquilos, muito melhor remunerados e onde não temos que ser apupados todos os dias...

Um abraço,
Ulisses


Totalmente em desacordo. As qualidades e/ou competências de um bom político não estão directamente relacionadas com a atracção financeira relacionada com o cargo. Muito pelo contrário, diria eu, deveria ser uma missão com uma retribuição modesta, exactamente para atrair o tipo de pessoas que precisamos: honestas e desinteressadas. E há muitas e muitas pessoas de enorme qualidade por esse país fora, que se interessam por política, e que por 1000 e poucos € mensais estariam dispostas a estar na política.

Por outro lado, em quadros intermédios da coisa pública (lugares não políticos) já poderia concordar em contratar pessoas com algum CV, e por conseguinte um pouco mais caras, mas mesmo assim não se tinha que competir com o Privado.
 
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por A330-300 » 29/9/2010 19:42

bolo Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:Deveriamos fazer o mesmo e dar pena perpétua se forem condenados. Sempre poderia limpar as listas eleitorais....


esta é mais uma das questões do costume.
Somos governados por humanos imperfeitos e nunca perfeitamente adaptados à sua função.

mas extremos à parte, há uma questão de fundo que é: quem é que queria ser colocado na cabeça do touro por uns meros 5mil euros mês para depois ser arrastado pelas ruas se a coisa não correr bem? E a coisa tem tudo para nunca correr bem. porque vai correr sempre mal para alguém.


Na verdade está errado por duas razões :

1. A ganância pelo poder é de longe maior que a ganância pelo dinheiro.Ou como explicaria que gente que está já milionária licitamente ou não está sempre atrás do poder ou não o larga de nenhuma maneira??

2.5000 euros por mês??Bom , então ou são muito poupadinhos ou excelentes investidores...Vejo-os todos col altíssimo padrão de vida e descobre-se que tem milhões em contas off shore...

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Re: Parlamento islandês processa primeiro-ministro que gover

por AC Investor Blog » 29/9/2010 18:13

Pata-Hari Escreveu:Deveriamos fazer o mesmo e dar pena perpétua se forem condenados. Sempre poderia limpar as listas eleitorais....


:clap: :clap: :clap: GRANDE PATA !!!!
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por moppie85 » 29/9/2010 15:30

Ulisses Pereira Escreveu:bolo, o problema é mesmo esse. Cada vez é menos fácil convencer alguém a ser político ou governante. E, também por isso, a qualidade dos nossos políticos e governantes vai sendo cada vez menor. Há tantos sítios bem mais tranquilos, muito melhor remunerados e onde não temos que ser apupados todos os dias...

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por bolo » 29/9/2010 15:19

Claro que é muito pertinente pensar em pedir responsabilidades a quem derrapa para além dos limites impostos.

Mas uma prática dessas só funcionaria se se garantisse que quando tudo vai bem, dentro dos limites, o governo executivo fosse reconhecido pelas suas correctas decisões e medidas.
Mas há um problema: não há uma entidade reguladora da governação que garanta essa avaliação.

O governo pode governar tecnicamente bem mas e depois... como está a sua popularidade?
E a popularidade não é uma percepção técnica.
Mas é dela que depende a escolha do governo.
O governo não é seleccionado mas eleito.
Elegemos políticos e não gestores.
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por Ulisses Pereira » 29/9/2010 15:18

bolo, o problema é mesmo esse. Cada vez é menos fácil convencer alguém a ser político ou governante. E, também por isso, a qualidade dos nossos políticos e governantes vai sendo cada vez menor. Há tantos sítios bem mais tranquilos, muito melhor remunerados e onde não temos que ser apupados todos os dias...

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por bolo » 29/9/2010 15:03

Pata-Hari Escreveu:Deveriamos fazer o mesmo e dar pena perpétua se forem condenados. Sempre poderia limpar as listas eleitorais....


esta é mais uma das questões do costume.
Somos governados por humanos imperfeitos e nunca perfeitamente adaptados à sua função.

mas extremos à parte, há uma questão de fundo que é: quem é que queria ser colocado na cabeça do touro por uns meros 5mil euros mês para depois ser arrastado pelas ruas se a coisa não correr bem? E a coisa tem tudo para nunca correr bem. porque vai correr sempre mal para alguém.
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por Xitonhane » 29/9/2010 13:06

Em Portugal de certeza que prescrevia o processo...cada vez mais me convenço que Kafka para escrever "O Processo" inspirou-se na justiça portuguesa...
 
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por Lion_Heart » 29/9/2010 11:37

“negligência” é um crime muito suave para o que aconteceu.

Por ca um empresario que nao pague seg. social ou aos seus trbalhadores porque NAO pode e depois feche portas é julgado por muito pior e fica sem bens.


Um politico que leva um País a falência , e que só sabe governar a pedir dinheiro emprestado que sabe que NUNCA vai pagar , e quando ve as coisas correrem mal sai e vai embora todo contente, não pode ser.


Governar em Portugal é facil, é como um amigo meu diz: "basta pedir emprestado" , ora qualquer idiota faz isso . Um gestor ja tem que se governar com o dinheiro que tem disponivel.

Tem que ser julgados é por crime de lesa-pátria
, incompetencia, destruição de património, abuso de poder e por ai fora.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por CerealKiler » 29/9/2010 11:22

Se a moda pega...

mas em Portugal os tribunais não funcionam. :evil:
 
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por moppie85 » 29/9/2010 9:58

scpnuno Escreveu:
Elias Escreveu:Afinal como é que a Islândia se safou da falência?


1 - Contratou o Socrates para Relações Publicas

2 - Pediu um emprestimo a Portugal



:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
 
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por Automech » 29/9/2010 9:52

Elias Escreveu:Afinal como é que a Islândia se safou da falência?



“A Islândia está em melhor forma do que muitos pensam”

Pedro Duarte
19/05/10 07:05

O presidente Grímsson atribui a rápida retoma do país à capacidade do governo de desvalorizar a moeda.

De visita a Portugal, o presidente islandês Ólafur Grímsson falou ao Diário Económico sobre a situação económica do país, que sofreu em 2008 o colapso de todo o seu sistema financeiro. No poder desde 1996, o momento mais marcante do mandato de Grímsson foi a decisão de submeter, já este ano, a referendo popular a questão do pagamento das indemnizações aos depositantes britânicos e holandeses do banco IceSave. Os islandeses acabara por rejeitar compensar Londres e Haia, o que é visto como um travão à entrada do país na União Europeia.

Como é os islandeses encaram a passagem da prosperidade para uma economia frágil?
O colapso do sistema bancário foi um grande choque. Mas agora, quase dois anos mais tarde, a economia islandesa está a recuperar melhor e mais depressa do que a maior parte das pessoas previam. Isto deve-se principalmente à força das nossas exportações, que superam de longe as importações. Se tudo continuar deste modo, o país vai provavelmente recuperar de um modo mais rápido e efectivo do que muitos outros países europeus.

E qual é o segredo ?
A desvalorização da moeda permitiu-nos levar a cabo uma quebra do nível de vida de um modo eficiente, e deu ao sector exportador uma força adicional, reduzindo o potencial de perda de empregos. Em termos económicos, o país está em melhor forma do que muitas pessoas pensavam. Se olharmos para o programa do FMI, vemos que estamos a fazer melhor do que o FMI nos pedia. E por isso não tivemos que usar todos os empréstimos que foram colocados à nossa disposição.

Qual a lição que o país tirou da crise financeira?
Os bancos falharam ao país, mas também se falharam a si próprios. Eles não foram criados para falhar, foram criados para ter êxito. Mas penso que beneficiaram do facto da ideologia política dominante no meu país, bem como na Europa Ocidental e dos EUA nos últimos 30 anos, ser "quanto mais privatizarmos o sector financeiro, quanto mais desregularmos, quanto mais liberdade dermos aos mercados, tanto melhor será". É uma lição para toda a Europa e para o Mundo. No meu país, estamos a mudar as leis e a estrutura regulatória para mudar a base de todo o sistema bancário, de modo a impedir algumas das práticas que levaram a este colapso. Também estamos a reforçar as autoridades de supervisão. É importante relembrar as pessoas em Portugal e em toda a Europa que, porque a Islândia e a Noruega são membros da área económica europeia, o nosso sistema bancário era parte integrante do sistema financeiro europeu, regulado pelas autoridades europeias. E o caso islandês coloca em relevo as dificuldades, até o desastre, de ter um mercado financeiro europeu sem instituições regulatórias pan-europeias.

Porque convocar um referendo às indemnizações do IceSave?
Este problema teve a ver com bancos privados, cujos accionistas votavam gordos bónus aos seus administradores. E eu não podia aceitar que a situação causada por estes bancos privados recaísse sobre os contribuintes. Diria mesmo que criava um mau precedente. Não podemos mandar a mensagem aos banqueiros de que podem fazer o que quiserem, tomarem todos os riscos possíveis, colocar ao bolso todos os lucros se os houver, e quando a situação correr mal, que descansem pois a conta recairá sobre o contribuinte.

Pode este referendo penalizar a entrada da Islândia na UE?
Existem alguns parlamentares holandeses que estão a fazer ameaças nesse sentido, possivelmente porque estamos a chegar a uma altura de eleições nesse país, mas não creio que estas cheguem a nada. Tanto a Holanda como o Reino Unido tentaram criar complicações junto do FMI, mas estas também não produziram resultados. Quanto ao novo governo britânico, sempre tivemos as melhores relações com o Reino Unido, com excepção das questões piscatórias. Não espero quaisquer dificuldades dessa direcção.

Há receios de perda da independência com a adesão à UE?
Existem vozes preocupadas na Islândia. É preciso ver que o país é jovem. As conversações com a UE estão numa fase muito inicial - na prática, nem começaram - pelo que ainda é cedo para falarmos em perdas de soberania. Somos uma pequena ilha no Norte da Europa, e corremos o risco de ser marginalizados.


http://economico.sapo.pt/noticias/a-isl ... 89974.html
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