Adivinha-se uma Brutal Recessão em Portugal
Camisa Roxa Escreveu:10 milhões de euros para as comemorações do centenário da república...
isto era algo onde se podia cortar imediatamente
Camisa quando puderes sff responde ao meu post pois tenho alguma curiosidade de saber o que pensas: http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 2&start=50
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Não sei se isso é possível...
Apenas quiz chamar a atenção para as margens brutais que os intermediários conseguem, e a pequena margem de lucro do produtor.
No Algarve o preço na lota e na praça é mais próximo de 1/10 do que de um 1/3.
Depois há os boicotes a determinados produtos, como aconteceu às laranjas de Silves que acabaram por desaparecer quase por completo
Mas concordo que o principal problema é a falta de organização dos produtores, que preferem estar isolados em vez de se organizarem para ganharem força e optimizarem os recursos.
Apenas quiz chamar a atenção para as margens brutais que os intermediários conseguem, e a pequena margem de lucro do produtor.
No Algarve o preço na lota e na praça é mais próximo de 1/10 do que de um 1/3.
Depois há os boicotes a determinados produtos, como aconteceu às laranjas de Silves que acabaram por desaparecer quase por completo
Mas concordo que o principal problema é a falta de organização dos produtores, que preferem estar isolados em vez de se organizarem para ganharem força e optimizarem os recursos.
A bolsa é um mundo cheio de oportunidades...
... de perder dinheiro
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AikyFriu Escreveu:Para aqueles que não percebem porque é que a nossa agricultura e pescas estão tão mal proponho o seguinte exercicio:
- vão à praça/supermercado e vejam o preço do peixe
- vão a uma lota e vejam a quanto os pescadores venderam o mesmo peixe.
Com a frutas o mesmo...
Achas que as margens devem ser fixadas por lei?
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Isso é vardade já tenho ido á lota comprar peixe que sai a menos de um terço do preço, normalmente como é muito devidimos por 3 ou 4 familias.AikyFriu Escreveu:Para aqueles que não percebem porque é que a nossa agricultura e pescas estão tão mal proponho o seguinte exercicio:
- vão à praça/supermercado e vejam o preço do peixe
- vão a uma lota e vejam a quanto os pescadores venderam o mesmo peixe.
Com a frutas o mesmo...
Vivo em Leiria e quem conheçe, conheçe os campos do lis, terras que vão de Leiria até á vieira com regadio em toda a sua extenção e que antigamente dava de tudo, hoje grande parte está ao abandono, e ollhem que é muita terra,o problema é que é como uma manta de retalhos, pertence a muita gente uns amanham, outros não. Realmente nunca percebi, porque é que terrenos tão bons a com regadio não estão a ser cultivados a 100%. Agora pergunto: Para que serve afinal o ministério da agricultura? Não lhes caberia por exemplo dinamizar estes proprietarios e lavá-los cultivar ou deixar cultivar? é que aparte de falar de subsidios,e de desastres naturais nunca vi o ministro falar verdadeiramente da agricultura de Portugal. O que temos, o que não temos, e o que podemos fazer para mudar a situação.
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AikyFriu Escreveu:Para aqueles que não percebem porque é que a nossa agricultura e pescas estão tão mal proponho o seguinte exercicio:
- vão à praça/supermercado e vejam o preço do peixe
- vão a uma lota e vejam a quanto os pescadores venderam o mesmo peixe.
Com a frutas o mesmo...
Tens razão... mas se perceberes o modo de funcionamento por exemplo das coisas percebes que depois tem outras ajudas.
Por exemplo de sobrecaptura na pesca.
Nada é tão linear como parece...
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Para aqueles que não percebem porque é que a nossa agricultura e pescas estão tão mal proponho o seguinte exercicio:
- vão à praça/supermercado e vejam o preço do peixe
- vão a uma lota e vejam a quanto os pescadores venderam o mesmo peixe.
Com a frutas o mesmo...
- vão à praça/supermercado e vejam o preço do peixe
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NFS Escreveu:moppie85 Escreveu:NFS Escreveu:Acho que a posição do Elias é a correcta, visto a maioria das pessoas só sabe dizer mal mas não sabe bem porquê.
Certamente que isto esta mal, que há despesa a mais, que existe coisas a corrigir, mas só é uma opinião importante se for algo de concreto e não dizer apenas:
"Há organismos a mais e vamos cortar" e quando se pergunta quais, a resposta é: "Não sei quais mas sei que há porque um pai de um amigo trabalha num deles e disse".
Isto não ajuda em nada, até pode ser mentira, o bom Português gosta de ver tudo a arder e dizer sempre mal.
As opiniões devem ser fundamentadas e com dados concretos para que seja possível distinguir uma opinião credível de um bitaite.
Mas a quem cabe fazer esse estudo? Ao povo ou ao Governo? E já o fez? Anunciou que o ia fazer?
Concordo que cabe ao governo analisar se há entidades a mais e quais. Mas um contribuinte não pode dizer que existem entidades a mais sem fazer esse mesmo estudo. Caso tenha sido feito é normal que se saibam quais são.
Atenção que com isto digo que apoio a postura do Elias, não digo que não existem entidades a mais e que muitas delas deviam ser instintas.
Eu já conheci por dentro muito dessas entidades e sei de algumas que realmente fazem trabalho semelhante e que podiam ser integradas numa apenas e com menos pessoas.
Por exemplo ADI e IAPMEI.
Sou mesmo a favor da reorganização de todo o sistema, apenas disse que não concordo que digam devia-se fazer sito e tal sem ter havido a análise se realmente se faz trabalho duplicado ou não.
Claro q ng quer que serviços que o estado deve realizar "desapareçam".No entanto é realmente necessário reorganizar essas entidades todas.
Comojá referi anteriormente, lembra-me o caso da praia Maria Luisa, em que se via uns a atirar as culpas para os outros. Aliás até houve uma reportagem sobre o número de Institutos, Autoridades e Cia., que tinham "competências" sobre o assunto.
Porque não uni-las numa só estrutura? Pode-se sempre dizer que o sistema "fica mais pesado", mas pelos vistos (no caso deste exemplo), eram tão leves que nem sabiam quem tinha a competência do quê.
Claro que não é função do cidadão normal saber o que é duplicado ou não. No máximo tem conhecimento do que é duplicado na sua área profissional... O que eu não vejo é o Governo a assumir a responsabilidade de estudar a reforma dessas entidades todas.
Há uma reforma essencialmente "financeira" (ou seja apertar o cinto ao "tuga") e não vejo reformas estruturais ou económicas. O costume, portanto...
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moppie85 Escreveu:NFS Escreveu:Acho que a posição do Elias é a correcta, visto a maioria das pessoas só sabe dizer mal mas não sabe bem porquê.
Certamente que isto esta mal, que há despesa a mais, que existe coisas a corrigir, mas só é uma opinião importante se for algo de concreto e não dizer apenas:
"Há organismos a mais e vamos cortar" e quando se pergunta quais, a resposta é: "Não sei quais mas sei que há porque um pai de um amigo trabalha num deles e disse".
Isto não ajuda em nada, até pode ser mentira, o bom Português gosta de ver tudo a arder e dizer sempre mal.
As opiniões devem ser fundamentadas e com dados concretos para que seja possível distinguir uma opinião credível de um bitaite.
Mas a quem cabe fazer esse estudo? Ao povo ou ao Governo? E já o fez? Anunciou que o ia fazer?
Concordo que cabe ao governo analisar se há entidades a mais e quais. Mas um contribuinte não pode dizer que existem entidades a mais sem fazer esse mesmo estudo. Caso tenha sido feito é normal que se saibam quais são.
Atenção que com isto digo que apoio a postura do Elias, não digo que não existem entidades a mais e que muitas delas deviam ser instintas.
Eu já conheci por dentro muito dessas entidades e sei de algumas que realmente fazem trabalho semelhante e que podiam ser integradas numa apenas e com menos pessoas.
Por exemplo ADI e IAPMEI.
Sou mesmo a favor da reorganização de todo o sistema, apenas disse que não concordo que digam devia-se fazer sito e tal sem ter havido a análise se realmente se faz trabalho duplicado ou não.
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MarcoAntonio Escreveu:JMHP Escreveu:Não consigo perceber esta argumentação e de que forma a fundamentas.•
Os números são categoricamente demonstrados pelo PIB (basta comparar com outros países europeus onde o Estado tem pesos semelhantes).
Quais são esses estados?!... E de que forma consegues fazer uma fundamentação válida atravês do PIB?!
MarcoAntonio Escreveu:JMHP Escreveu:Eu pela minha experiência profissional e por ser gestor de uma empresa industrial para exportação de componentes automóvel com cerca de 60 colaboradores, não considero válida essa afirmação.
Eu não vou discutir casos particulares. Não tem qualquer interesse... muito menos pegando numa empresa com 60 colaboradores. Ou um sector que fosse... estamos aqui a falar em termos gerais e médios e não nas excepções (pouco interessa para o caso se a tua empresa é uma dessas excepções ou não).
A minha empresa e o sector aonde se encontra inserida não são excepções no universo empresarial deste país.
Actualmente qualquer empresa nacional exportadora está obrigada a enfrentar uma concorrência internacional feroz e extremamente competitiva.
MarcoAntonio Escreveu:JMHP Escreveu:Conheço muito bem outros sectores da industrial que também revelam comportamentos idênticos aos nossos e tenho a firme convicção que grande parte dos políticos, jornalistas e que determinada opinião pública populista possui uma ideia errada em relação á performance da industria portuguesa nomeadamente de exportação.
A performance da nossa exportação mede-se em milhões de euros (ronda os 3 mil, mensais). Tal como se mede a da importação (ronda os 4 mil e tal): temos uma performance negativa de mais de mil milhões de euros mensais (dos quais, 80% ocorre com, note-se bem, para a Espanha e Alemanha, países onde os vencimentos médios são superiores aos nossos, por sinal).
Não compreendo porque medes a performance da nossa exportação com a importação quando são áreas distintas que quando comparadas servem somente para a ponderação e medição do nosso balanço comercial.
Infelizmente o balanço comercial português será sempre negativo para mal da nossa economia, mas não é um exclusivo da nossa economia, antes uma característica universal da maioria dos países a nível mundial mesmo em economias maiores que a nossa.
As matérias-primas são a base do custo de um produto e que representam uma parte significativa do preço final. Portugal é um país deficitário ao nível de matéria-primas de valor acrescentado e de interesse para os mercados externos (inclusive a nível interno) e a que exporta são em quantidade pequenas.
A nossa industria é maioritariamente composta pelas áreas de transformação e serviços, sendo que nos últimos anos a área de tecnologia e desenvolvimento tem registado bons níveis de crescimento. Mas é deficitária nos sectores fundamentais de maquinaria, ferramentas e de equipamentos que dão suporte importante ás outras áreas.
Assim Portugal para exportar mais necessita de importar ainda mais, para além de que o valor dos bens, equipamentos ou produtos que importamos são naturalmente de valor mais elevado do que exportamos.
infelizmente é uma relação negativa e natural que a nossa economia nunca conseguiu suprimir nem inverter e dificilmente conseguirá no futuro.
mais_um Escreveu:
Vamos sempre importar produto agricolas (em termos gerais) porque não somos um país com boas condições para a agricultura.
Os paises com boas condições conseguem ter preços mais competitivos, porque tem custos de produção inferiores (não precisam de usar rega, rações, etc...), porque pela mesma area de terreno conseguem maior produção (solos mais ferteis, clima adequado), etc....
Nao somos?
Nao somos porque neste País vivemos a politica das costas voltadas, da inveja e da mesquinhice.
O nosso maior problema e o tamanho das campos.Em especial no Norte.
Ora isso é facil de resolver. Falar com os agricultores , fazer ver que se deitarem os muros abaixo e se juntarem aos vizinho podem produzir mais, melhor e mais barato.Criar cooperativas ou sociedades.
Fazer o mesmo nas pescas (em vez de ter cinco barcos de pesca artesanal, juntam e fazem um industrial)
Para os animais a mesma coisa.
Quem nao quiser que venda os terrenos.
Mas isto tem que ser aplicado.
Criar estufas , criar explorações de aquacultura .
Dimensao é necessaria e temos que fazer ver aos nossos agricultores essa mentalidade.
Sem dimensao nao temos preços para competir.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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MarcoAntonio Escreveu:Naaaa, o problema está bem para lá disso (tanto que importamos imenso de Espanha, com condições meteorológicas identicas - aliás chegamos a exportar para a seguir importar como acontece, ou já aconteceu, com o leite!).
Não é bem assim, depende dos produtos, por exemplo a carne de vaca não vem de Espanha, vem da Irlanda, França, Holanda ou Polonia.
O leite pingo doce normal que antes era português, agora vem da Polonia.
Na minha viagem pela Normandia pude verificar in loco as excelentes condições em termos agricolas, o milho não precisa de ser regado, o gado bovino não precisa de rações, etc...em pleno Agosto não tens falta de agua nem precisas de regar, não tens gado a morrer à sede como cá, não tens que gastar dinheiro em rações ou palha quando há seca, etc....
O amigo que foi comigo é agricultor em part-time e ele dizia , aqui até as vacas são felizes!

Ele tem vinhas, eucaliptos e produtos horticulas, sem estufas. Em tempos teve produção de leite mas já acabou.
A nossa agricultura é competitiva em algumas areas mas não são muitas e mesmo nessas não tens terrenos e clima que permitam produzir para o país todo.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Naaaa, o problema está bem para lá disso (tanto que importamos imenso de Espanha, com condições meteorológicas identicas - aliás chegamos a exportar para a seguir importar como acontece, ou já aconteceu, com o leite!).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Eu estava a falar de valores nacionais e não da produtividade dos funcionários públicos...
troquei as letras ..


deve se ler:
Para o calculo da produtividade entra os funcionários publicos?

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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MarcoAntonio Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Pensem agora é como e quem vai produzir bens transacionaveis e para exportação.
E ja agora produzir para consumo interno .
Nós não precisamos de exportar. Se for para consumo interno já resolvemos o problema...
Afinal, só em produtos alimentares nós perdemos mais de mil milhões de euros em 5 meses. Nem para comer produzimos (e se fosse porque somos especialistas noutras coisas que compensassem).
E eu creio que se deve precisamente começar por aí...Lion_Heart Escreveu:Nao admito importar 80% da batata e arroz sendo nós um País do mediterraneo.
Ora nem mais. E é por isso que eu falo dos produtos alimentares: nós até temos boas condições meteorológicas, uma costa considerável, etc. Qual é a necessidade de termos um déficit tremendo em produtos alimentares?Lion_Heart Escreveu:Ou importar peixe com o tamanho da nossa costa
E carnes e so on so on.
Exactamente...
Portanto, para já devemos começar a produzir para nós. E se der para exportar também, tanto melhor!
Vamos sempre importar produto agricolas (em termos gerais) porque não somos um país com boas condições para a agricultura.
Os paises com boas condições conseguem ter preços mais competitivos, porque tem custos de produção inferiores (não precisam de usar rega, rações, etc...), porque pela mesma area de terreno conseguem maior produção (solos mais ferteis, clima adequado), etc....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Eu estava a falar de valores nacionais e não da produtividade dos funcionários públicos...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Os números são categoricamente demonstrados pelo PIB (basta comparar com outros países europeus onde o Estado tem pesos semelhantes).
Gostava de saber de que forma é que essas estatisticas são calculadas, porque não me parece que haja assim tão baixa produtividade como é dito, podemos ser em termos de macro, mas não por sectores, basta verificar as exportações. Para o calculo da produtividade entra so funcionários publicos? É que se entra está explicado parte da nossa baixa produtividade, não por eles serem maus mas por em muitas areas estarem em excesso, como por exemplo nas autarquias.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Contradições...
"Sem orçamento o governo demite-se" afirma Silva Pereira(24.09.2010)
http://www.publico.pt/Economia/sem-orca ... se_1457691
Sócrates diz que não vira a "cara à luta" e recusa demitir-se(30.09.2010)
http://aeiou.expresso.pt/socrates-diz-q ... se=f606696
Ministra do trabalho anuncia aumentos salariais mas recua logo a seguir (19.07.2010)
http://economia.publico.pt/Noticia/mini ... ir_1447725
Governo não adia o aumento do salário mínimo(27.09.2010)
http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 00161.html
Teixeira dos Santos diz que é difícil haver aumentos de salários no sector privado
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=446287
http://fernandojfmatos.blogspot.com/2010/09/contradicoes.html
"Sem orçamento o governo demite-se" afirma Silva Pereira(24.09.2010)
http://www.publico.pt/Economia/sem-orca ... se_1457691
Sócrates diz que não vira a "cara à luta" e recusa demitir-se(30.09.2010)
http://aeiou.expresso.pt/socrates-diz-q ... se=f606696
Ministra do trabalho anuncia aumentos salariais mas recua logo a seguir (19.07.2010)
http://economia.publico.pt/Noticia/mini ... ir_1447725
Governo não adia o aumento do salário mínimo(27.09.2010)
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Teixeira dos Santos diz que é difícil haver aumentos de salários no sector privado
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Linha de Tendência Análise da evolução dos principais indicadores macroeconómicos que afetam a economia portuguesa e europeia.
https://www.facebook.com/LinhaDeTendencia
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Os trabalhadores do sector privado não podem sofrer cortes salariais: o Código do Trabalho protege-os expressamente. Com os funcionários públicos já não é assim.
Pode parecer um direito adquirido, mas não é: ao contrário do que acontece com os salários do sector privado, que não podem ser beliscados, se o Governo quiser, pode cortar os salários na Função Pública.
Na Função Pública não há disposições legais que proíbam expressamente a redução salarial. Os trabalhadores do Estado "não têm um direito formal de manter rendimentos iguais ou maiores [os do passado], pode haver um corte nominal dos salários", explicou recentemente Tiago Duarte, professor na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, ao Negócios.
O especialista em direito administrativo e constitucional diz que, "se até agora não houve reduções salariais, é porque a questão das expectativas está de tal modo enraizada que pode parecer um direito adquirido". Mas não é. O Estado pode determinar que "para o futuro, há uma renovação da relação contratual" e, para efeitos legais, eliminar o subsídio de férias ou de Natal ou cortar o valor nominal dos salários é igual. Se uma medida de emergência deste género chegasse a avançar, o Estado pouparia 1,3 mil milhões de euros, cerca de 0,8% do PIB.
Tiago Duarte diz que esta questão deve ser avaliada à luz do "princípio da proi
Do mesmo modo que o Estado pode cortar na prestação de serviços públicos ou aumentar as propinas, também pode determinar uma redução salarial
Tribunal Constitucional
bição do retrocesso social", isto é, de saber se o progresso social tem de ser incremental ou se pode ser feito de avanços e recuos. O Tribunal Constitucional tem entendido que o desenvolvimento se faz de forma irregular: "Do mesmo modo que o Estado pode cortar na prestação de serviços públicos ou aumentar as propinas, também pode determinar uma redução salarial", diz.
Há uma coisa apenas a salvaguardar: "As alterações têm de ser fundamentadas e o Estado não pode ter um comportamento surpreendente". Isto é, se resolvesse cortar nos salários deveria anunciá-lo com a antecedência necessária para que os visados ajustassem as suas expectativas.
Guilherme da Fonseca, antigo juiz do Tribunal Constitucional, foi da mesma opinião. "Tem-se entendido que se trata de um estatuto objectivo, que o legislador pode alterar", diz ao Negócios. Para a medida não ser inconstitucional o Governo apenas precisaria de garantir que ela não viola a dignidade da pessoa humana. "Ora, uma supressão do 14º mês, por exemplo, não põe em causa mínimos de existência" e pode ser justificado pela "crise financeira". "Acho que o Tribunal não chumbaria uma medida com esta justificação, como aliás não chumbou na década de 1980 os impostos extraordinários criados", recorda.
No privado, as reduções salariais são proibidas
No aspecto particular do valor dos salários, os funcionários públicos acabam por estar mais desprotegidos que os do sector privado, já que o Código do Trabalho proíbe expressamente reduções salariais (no artigo 122º).
Rita Neto, advogada na área do direito laboral na Garrigues, explicou recentemente ao Negócios que os salários só podem ser reduzidos caso haja uma correspondente redução do horário de trabalho. Ou seja, em situações como o "lay off" ou o recurso ao trabalho a tempo parcial em virtude da redução da produção.
Monteiro Fernandes, ex-secretário de Estado e especialista em direito do trabalho, corrobora esta versão, dizendo que só com uma alteração à lei, que teria de passar pela Assembleia da República, é que o Governo poderia prever reduções salariais. E, mesmo assim, teria de acautelar o princípio da não-retroactividade, ou seja, as novas normas só poderiam aplicar--se a contratos futuros.
Pata-Hari Escreveu:automech, temos dois tipos de problemas, um é o fecto de não termos escala (temos tradição de pequenas produções, sem escala competitiva), por outro, aos poucos a UE foi tentando controlar produção de vários produtos por uma questão de suposta gestão global....
Ao mesmo tempo não sei também que raio se passa com os nosso agricultores...
Quem atravessa a ponte perto de Elvas a caminho de Olivença apercebe-se da enorme diferença. Do nosso lado campos secos, abandonados, alguns olivais (mal amanhados) e eventualmente algumas cearas.
Quando se passa a ponte (sobre o Guadiana), encontramos campos de tomate, girassol e excelentes olivais, tudo muito verde e impecavelmente tratado.
No cimo do Castelo de Juromenha, de onde se podem observar ambas as margens do Guadiana, vê-se exactamente o mesmo cenário.
O solo é o mesmo, o rio é o mesmo, o clima é o mesmo.
Só o país é que é diferente....
Basta ver também a quantidade de terrenos à volta do Alqueva que foi vendido aos espanhóis e que está a ser explorado por eles.
O nosso estado não ajuda nada, tal a burocracia que impõe, mas realmente só isso não parece chegar para explicar tudo...
CGTP aprova greve geral para 24 de Novembro
19h39m
O Conselho Nacional da CGTP aprovou hoje, quinta-feira, por unanimidade a realização de uma greve geral a 24 de Novembro.
Fonte sindical citada pela Agência Lusa afirmou que, depois de uma intensa discussão, a data de 24 de Novembro acabou por ser aprovada por unanimidade.
A moção para a greve geral vai ser levada à discussão amanhã, sexta-feira a uma assembleia de dirigentes e activistas sindicais, embora o Conselho Nacional tenha poder deliberativo.
O Conselho Nacional aprovou, também por unanimidade, uma resolução em que é exigido o cumprimento do acordo tripartido que prevê que o Salário Minímo Nacional seja fixado nos 500 euros em Janeiro de 2011.
Esta será a sexta greve geral da CGTP, as anteriores foram de protesto contra alterações da legislação laboral.
MarcoAntonio Escreveu:Exactamente, na última década os salários versus produtividade evoluiram melhor em Portugal do que na Alemanha. Subir mais os salários do que sobe a produtividade já é a receita que está a ser aplicada... e não funciona!
Aliás, já tinhamos visto isso aí noutro tópico com dados que o migluso retirou do Eurostat...
Marco, apesar de ser um facto que os salário subiram ligeiramente acima da produtividade na última década, eu não penso que esse facto seja o principal factor para a nossa falta de competitividade, algo fundamental para o equilíbrio das trocas com o exterior.
Tentei demonstrar isso com o exemplo da Rep. Checa.
cumps
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Fonte: JORNAL DE NOTÍCIAS | 11.02.2008
Deputados: abonos duplicam vencimento
11-Fev-2008
Em Portugal, os deputados ganham 3708 euros de salário-base, o que corresponde a 50% do vencimento do presidente da República. Os subsídios de férias e de Natal são pagos em Junho e em Novembro e têm direito a10% do salário para despesas de representação. Como também lhes são pagos abonos de transporte entre a residência e São Bento uma vez por semana, e por cada deslocação semanal ao círculo de eleição, um deputado do Porto, por exemplo, pode receber mais dois mil euros, além do ordenado.
De acordo com o "Manual do Deputado", os representantes do povo podem estar no regime de dedicação exclusiva e acumularem com o pagamento de direitos de autor, conferências, palestras, cursos breves, etc.
Como o fim da subvenção vitalícia irá abranger somente os deputados eleitos em 2009, os que perfaçam até ao final da legislatura 12 anos de funções (consecutivos ou intervalados) ainda a recebem, mas com menor valor. Quem já tinha 12 anos de funções quando a lei entrou em vigor - em Outubro de 2005 - terá uma subvenção vitalícia de 48% do ordenado base - pelo actual valor, quase 1850 euros - logo que completar 55 anos.
O Governo acautelou assim a situação de parte dos deputados do PS eleitos em 1995, com a primeira vitória de Guterres, pelo que ao fim de dez anos de actividade (até 2005) poderão auferir a pensão vitalícia que corresponde a 40% do vencimento-base - dez anos a multiplicar por 4% do vencimento base auferido quando saiu do Parlamento. A subvenção é cumulável com a pensão de aposentação ou a de reforma até ao valor do salário base de um ministro que é em 2008 de 4819,94 euros. Os subvencionados beneficiam ainda "do regime de previdência social mais favorável aplicável à Função Pública", diz o documento.
Sócrates recebe pensão vitalícia
José Sócrates tem direito à pensão vitalícia por ter 11 anos de Parlamento. Eleito pela primeira vez em 1987, esteve oito anos consecutivos em funções. Secretário de Estado do Ambiente e ministro da pasta nos Governos de Guterres, voltou em Abril de 2002, onde ficou mais três anos.
Quem tem e vai ter a subvenção
Almeida Santos (PS), Manuela Ferreira Leite, Manuel Moreira e Eduarda Azevedo (PSD), Narana Coissoró e Miguel Anacoreta Correia (CDS-PP) e Isabel Castro (PEV) já requereram a subvenção vitalícia. Outros 31 deputados, 20 dos quais do PS, poderão pedi-la, pois até ao fim de 2009 perfazem 12 anos de mandato, embora só se contabilizem os anos até 2005.
Salário cresceu 77 euros num ano
Em 2007, o vencimento-base de um deputado foi 3631,40 euros. Este ano é de 3707,65 euros , segundo a secretaria-geral da AR. Um aumento de 77 euros.
Presidir à AR dá direito a casa
O presidente da Assembleia da República (AR) recebe 80% do ordenado do presidente da República - 5.810 euros. Recebe ainda um abono mensal para despesas de representação no valor de 40% do respectivo vencimento 2950 euros, o que perfaz 8760 euros. Usufrui de residência oficial e de um veículo para uso pessoal conduzido por um motorista.
Dez têm carro com motorista
Ao presidente do Conselho de Administração (José Lello), aos quatro vices-presidentes da AR - na actual legislatura, Manuel Alegre (PS), Guilherme Silva (PSD), António Filipe (PCP) e Nuno Melo (CDS-PP) - e aos líderes parlamentares é disponibilizado um gabine pessoal, secretário e automóvel com motorista.
Benesses para a Mesa da AR
Para os quatro vice-presidentes da AR (PS, PSD, CDS e PCP) e para os membros do Conselho de Administração, o abono é de 25% do vencimento 927 euros. Os seis líderes parlamentares e os secretários da Mesa têm de abono 20% do salário: 742 euros.
Abono superior ao salário mínimo
Os vice-presidentes parlamentares com um mínimo de 20 deputados (PS e PSD), os presidentes das comissões permanentes e os vice-secretários da mesa têm de abono 15% do vencimento - 555 euros. Mais 129 euros do que o salário mínimo nacional.
Uso gratuito de correio, telefone e electricidade
Os governos civis, se solicitados, devem disponibilizar instalações para que os deputados atendam os media ou cidadãos. Os deputados podem transitar livremente pela AR, têm direito a cartão de identificação e passaporte especial e ao direito de uso e porte de arma. Podem também usar, a título gratuito, serviços postais, telecomunicações e redes electrónicas.
Ajudas de custo para os de fora
Quem reside fora dos concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais, Loures, Sintra, Vila Franca de Xira, Almada, Seixal, Barreiro e Amadora recebe 1/3 das ajudas de custo fixadas para os membros do Governo (67,24 euros) por cada dia de presença em plenário, comissões ou outras reuniões convocadas pelo presidente da AR e mais dois dias por semana.
Pára-quedistas ficam a ganhar
Os deputados que residem num círculo diferente daquele por que foram eleitos recebem ajudas de custo, até dois dias por semana, em deslocações que efectuem ao círculo, em trabalho político. Mas também os que, em missão da AR, viajem para fora de Lisboa. No país têm direito a 67,24 euros diários ou a 162,36 euros por dia se forem em serviço ao estrangeiro.
Viagens pagas todas as semanas
Quando há plenário, a quantia para despesas de transporte é igual ao número de quilómetros de uma ida e volta semanal entre a residência do parlamentar e S. Bento vezes o número de semanas do mês (quatro ou cinco) multiplicado pelo valor do quilómetro para deslocações em viatura própria. Uma viagem ao Porto são 600 quilómetros cinco vezes num mês, dá três mil. Como o quilómetro é pago a 0,39 euros, o abono desse mês é de 1170 euros.
Viver na capital também dá abono
Os deputados que residam nos concelhos de Cascais, Barreiro, Vila Franca de Xira, Sintra, Loures, Oeiras, Seixal, Amadora, Almada e Lisboa recebem também segundo a fórmula anterior. Os quilómetros (ida e volta) são multiplicados pelas vezes que esteve em plenário e em comissões, tudo multiplicado por 0,39 euros.
Ir às ilhas com bilhetes pagos
A resolução 57/2004 em vigor, de acordo com a secretaria-geral da AR, estipula que os eleitos pelas regiões autonómas recebem o valor de uma viagem áerea semanal (ida e volta) na classe mais elevada entre o aeroporto e Lisboa, mais o valor da distância do aeroporto à residência. Por exemplo, 512 euros (tarifa da TAP para o Funchal com taxas) multiplicados por quatro ou cinco semanas, ou seja, 2048 euros. Mais o número de quilómetros (30, por exemplo) de casa ao aeroporto a dobrar (por ser ida e volta) multiplicado pelas mesmas quatro (ou cinco) semanas do mês, e a soma é multiplicada por 0,39 euros, o que dá 936 euros. Ao todo 2980 euros.
Deslocações em trabalho à parte
Ao salário-base, ajudas de custo, abono de transporte mensal há ainda a somar os montantes pela deslocação semanal em trabalho político ao círculo eleitoral pelo qual se foi eleito. Os deputados eleitos por Bragança ou Vila Real são os mais abonados.
Almoço a menos de cinco euros
Os deputados e assessores que transitoriamente trabalham para os grupos parlamentares pagam 4,65 euros de almoço, que inclui sopa, prato principal, sobremesa ou fruta. E salada à discrição. Um aumento de 0,10 euros desde 2006. Nos bares, um café custa 25 cêntimos, uma garrafa de 1,5 litro de água mineral 33 cêntimos e uma sandes de queijo 45 cêntimos.
Imunidade face à lei da Justiça
Não responde civil, criminal ou disciplinarmente pelos votos e opiniões que emitir em funções e por causa delas. Não pode ser detido ou preso sem autorização da AR, salvo por crime punível com pena de prisão superior a três anos e em flagrante delito. Indiciado por despacho de pronúncia ou equivalente, a AR decidirá se deve ou não ser suspenso para acompanhar o processo. Não pode, sem autorização da AR, ser jurado, perito ou testemunha nem ser ouvido como declarante nem como arguido, excepto neste caso quando preso em flagrante delito ou suspeito do crime a que corresponde pena superior a três anos.
Justificações para substituição
Doença prolongada, licença por maternidade ou paternidade; seguimento de processo judicial ou outro invocado na Comissão de Ética, e considerado justificado.
Suspensão pode ir até dez meses
Pedida à Comissão de Ética, deve ser inferior a 50 dias por sessão legislativa e a dez meses por legislatura. Um autarca a tempo inteiro ou a meio tempo só pode suspender o mandato por menos de 180 dias.

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