Todas as medidas de Austeridade para 2010-2011
Re: Tenho, felizmente, uma "boa" pensao...
Elias Escreveu:pocoyo Escreveu:Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu: Existem paiises em que as pensoes de reforma sao todas de igual valor, apenas variando em funcao da duracao da carreira contributiva, partindo-se do princiipio de que "reformado" ee como que uma profissao em que todos passam a ser, essencialmente, iguais.
Eu nada tenho contra reformas iguais para todos, desde que os descontos também sejam iguais para todos.
Porquê Elias? A taxa de IRS tambem não é igual para todos.
Os impostos são para financiar o Estado como um todo e os serviços que ele presta. Não recebes nada em troca a não ser a possibilidade de usufruir de determinados espaços e serviços, é uma contribuição que dás para o teu país. É justo que quem mais recebe mais contribua (embora os escalões sejam discutíveis, pois mesmo com uma percentagem única de, digamos, 25%, quem mais recebe já vai pagar mais em valro absoluto - mas adiante).
Os descontos que fazes para a segurança social são para um fim muito específico para financiar o Fundo de Desemprego, a CGA e o SNS (tudo coisas de que podemos vir a beneficiar, e em condições mais ou menos semelhantes: o subs. desemprego está limitado a 1257 euros, as taxas moderadoras são iguais para todos...). Ora se todos beneficiam o mesmo, qual a lógica de descontar mais?
Elias não percebi...
Os impostos são para prestar serviços e distribuir riqueza (no geral).
"Qual a lógica de descontar mais?"
A mesma do IRS, distribuição da riqueza.
Mais de 10 anos 1° ministro , mais de 40 anos de vida publica e Recebe 30 000 ano.
Com o seu curriculum em Portugal teria varias reformas e multiplicaria a sua reforma 6 vezes no mínimo .
"Avec 2 500 euros de pension, l'ex-premier ministre Wilfried Martens, 72 ans"
http://www.lavenir.net/article/detail.a ... eid=264385
http://en.wikipedia.org/wiki/Wilfried_Martens
Com o seu curriculum em Portugal teria varias reformas e multiplicaria a sua reforma 6 vezes no mínimo .
"Avec 2 500 euros de pension, l'ex-premier ministre Wilfried Martens, 72 ans"
http://www.lavenir.net/article/detail.a ... eid=264385
http://en.wikipedia.org/wiki/Wilfried_Martens
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Re: Tenho, felizmente, uma "boa" pensao...
pocoyo Escreveu:Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu: Existem paiises em que as pensoes de reforma sao todas de igual valor, apenas variando em funcao da duracao da carreira contributiva, partindo-se do princiipio de que "reformado" ee como que uma profissao em que todos passam a ser, essencialmente, iguais.
Eu nada tenho contra reformas iguais para todos, desde que os descontos também sejam iguais para todos.
Porquê Elias? A taxa de IRS tambem não é igual para todos.
Os impostos são para financiar o Estado como um todo e os serviços que ele presta. Não recebes nada em troca a não ser a possibilidade de usufruir de determinados espaços e serviços, é uma contribuição que dás para o teu país. É justo que quem mais recebe mais contribua (embora os escalões sejam discutíveis, pois mesmo com uma percentagem única de, digamos, 25%, quem mais recebe já vai pagar mais em valro absoluto - mas adiante).
Os descontos que fazes para a segurança social são para um fim muito específico para financiar o Fundo de Desemprego, a CGA e o SNS (tudo coisas de que podemos vir a beneficiar, e em condições mais ou menos semelhantes: o subs. desemprego está limitado a 1257 euros, as taxas moderadoras são iguais para todos...). Ora se todos beneficiam o mesmo, qual a lógica de descontar mais?
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Quanto ao corte dos abonos citado por ul concordo com o que é dito. Ao contrário, defendo incentivos à natalidade como disse.
Sobre as reformas, apenas vou comentar a questão um ponto e encerrar porque penso que já transmiti o meu ponto de vista e gostava mais de ler (e comentar...) sobre o futuro.
E esse ponto tem a ver com a questão do tecto para as pensões que existe nalguns países.
Por cá, houve várias tentativas (há mais de 20 anos...) de fazer o mesmo por cá: estabelecer um tecto, podendo os contribuintes destinar o valor das contribuições em excesso para programas complementares de reforma (via companhias de seguros).
Abreviando, o facto é que na AR ficou decidido manter o sistema, cobrando contribuições pela totalidade e garantindo a contraprestação pela Segurança Social.
Aliás, mais tarde vêm os fundos de pensões numa lógica também de complementaridade (recordo que o cálculo das pensões respeita uma fórmula do tipo "% da média dos melhores X anos dos últimos N anos)...
Não me choca que se mudem as regras para futuro (nesta como noutras matérias...). Fui é habituado a um profundo respeito pelos mais velhos, pelo trabalho e por quem trabalhou e trabalha (a qualquer nível), e a respeitar e honrar os contratos.
...a propósito... não se iludam com o nick
Mas falem antes do futuro, pode ser!?...
Sobre as reformas, apenas vou comentar a questão um ponto e encerrar porque penso que já transmiti o meu ponto de vista e gostava mais de ler (e comentar...) sobre o futuro.
E esse ponto tem a ver com a questão do tecto para as pensões que existe nalguns países.
Por cá, houve várias tentativas (há mais de 20 anos...) de fazer o mesmo por cá: estabelecer um tecto, podendo os contribuintes destinar o valor das contribuições em excesso para programas complementares de reforma (via companhias de seguros).
Abreviando, o facto é que na AR ficou decidido manter o sistema, cobrando contribuições pela totalidade e garantindo a contraprestação pela Segurança Social.
Aliás, mais tarde vêm os fundos de pensões numa lógica também de complementaridade (recordo que o cálculo das pensões respeita uma fórmula do tipo "% da média dos melhores X anos dos últimos N anos)...
Não me choca que se mudem as regras para futuro (nesta como noutras matérias...). Fui é habituado a um profundo respeito pelos mais velhos, pelo trabalho e por quem trabalhou e trabalha (a qualquer nível), e a respeitar e honrar os contratos.
Valete Escreveu:Oldman, com esse nick ficava bem apresentares uma declaração de intenção.
...a propósito... não se iludam com o nick

Mas falem antes do futuro, pode ser!?...
"Não há ventos favoráveis para o barco que não conhece o rumo" Séneca
Re: Tenho, felizmente, uma "boa" pensao...
pocoyo Escreveu:Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu: Existem paiises em que as pensoes de reforma sao todas de igual valor, apenas variando em funcao da duracao da carreira contributiva, partindo-se do princiipio de que "reformado" ee como que uma profissao em que todos passam a ser, essencialmente, iguais.
Eu nada tenho contra reformas iguais para todos, desde que os descontos também sejam iguais para todos.
Porquê Elias? A taxa de IRS tambem não é igual para todos.
O que é que uma coisa tem que ver com a outra?
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Re: Tenho, felizmente, uma "boa" pensao...
Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu: Existem paiises em que as pensoes de reforma sao todas de igual valor, apenas variando em funcao da duracao da carreira contributiva, partindo-se do princiipio de que "reformado" ee como que uma profissao em que todos passam a ser, essencialmente, iguais.
Eu nada tenho contra reformas iguais para todos, desde que os descontos também sejam iguais para todos.
Porquê Elias? A taxa de IRS tambem não é igual para todos.
Re: Tenho, felizmente, uma "boa" pensao...
bboniek00 Escreveu: Existem paiises em que as pensoes de reforma sao todas de igual valor, apenas variando em funcao da duracao da carreira contributiva, partindo-se do princiipio de que "reformado" ee como que uma profissao em que todos passam a ser, essencialmente, iguais.
Eu nada tenho contra reformas iguais para todos, desde que os descontos também sejam iguais para todos.
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Re: Tenho, felizmente, uma "boa" pensao...
Gostei dessas ideia das pensões iguais para todos. Quem são esses países?bboniek00 Escreveu:Mas tenho que concordar que sao rendimentos menos criiticos de serem erodidos uma vez que sao recebidos por pessoas jaa sem algumas necessidades de consumo e despesas diaarias de um activo: transportes, alimentacao fora de casa, atee equesitos de vestuaario.
Existem paiises em que as pensoes de reforma sao todas de igual valor, apenas variando em funcao da duracao da carreira contributiva, partindo-se do princiipio de que "reformado" ee como que uma profissao em que todos passam a ser, essencialmente, iguais.
Ora em Portugal as reformas sao os rendimentos, ligados ao trabalho, mais garantidos e podiam, num cenaario de extremo aperto social, contribuir significativamente para o aliivio de restricoes que se abatem sobre as classes baixa e media.
Nao se pode afastar essa possibilidade assim como um aumento da tributacao sobre o patrimonio que, mais ainda, melhora a equidade contribuindo para uma melhor justica tributaaria.
Nesta fase de recessao nao podem existir Vacas Sagradas.
Bastam-nos os "boys"... que jaa rapam a gamela por conta dos partidos "do poder" (deve ser "do poder gamar").
Entretanto os meus parabens ao Eng. Jose Socrates Carvalho Pinto de Sousa e ao seu emeerito Ministro das Financas Fernando Teixeira dos Santos. Os nossos muito obrigado a Alijo e aa Maia que nos deram filhos da Paatria tao devotados ao Futuro, tao dedicados ao Presente !
È que se os nossos políticos pesam nisso estamos desgraçados, ainda vão "amealhar" mais para o bolso deles durante os seus mandatos para compensar.
Estamos feitos!
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Esclarecimento:
Oldman!
Primeiro eu nunca falei em cortes nas pensões, mas sim o não pagamento do sibsidio de férias e o subsidio de natal, e só para quem ganhe mais de 1000,00. Aliás não acho que tenha muita lógica os pensionistas receberem estes dois subsidios visto que não trabalham, mas tambem sei que muitos pensionistas, aqueles que recebem pensões muito pequenas estão á espera deste dois meses extra para poderem muitas as vezes pagar contas que não conseguem liquidar durante o ano.
Depois á outra coisa é que não se esqueça que a próxima geração de reformados além de ser penalizada agora no activo tambem o vai ser na reforma visto que mudaram as regras do jogo, e tambem não é culpa deles.
Oldman!
Primeiro eu nunca falei em cortes nas pensões, mas sim o não pagamento do sibsidio de férias e o subsidio de natal, e só para quem ganhe mais de 1000,00. Aliás não acho que tenha muita lógica os pensionistas receberem estes dois subsidios visto que não trabalham, mas tambem sei que muitos pensionistas, aqueles que recebem pensões muito pequenas estão á espera deste dois meses extra para poderem muitas as vezes pagar contas que não conseguem liquidar durante o ano.
Depois á outra coisa é que não se esqueça que a próxima geração de reformados além de ser penalizada agora no activo tambem o vai ser na reforma visto que mudaram as regras do jogo, e tambem não é culpa deles.
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Tenho, felizmente, uma "boa" pensao...
Mas tenho que concordar que sao rendimentos menos criiticos de serem erodidos uma vez que sao recebidos por pessoas jaa sem algumas necessidades de consumo e despesas diaarias de um activo: transportes, alimentacao fora de casa, atee equesitos de vestuaario.
Existem paiises em que as pensoes de reforma sao todas de igual valor, apenas variando em funcao da duracao da carreira contributiva, partindo-se do princiipio de que "reformado" ee como que uma profissao em que todos passam a ser, essencialmente, iguais.
Ora em Portugal as reformas sao os rendimentos, ligados ao trabalho, mais garantidos e podiam, num cenaario de extremo aperto social, contribuir significativamente para o aliivio de restricoes que se abatem sobre as classes baixa e media.
Nao se pode afastar essa possibilidade assim como um aumento da tributacao sobre o patrimonio que, mais ainda, melhora a equidade contribuindo para uma melhor justica tributaaria.
Nesta fase de recessao nao podem existir Vacas Sagradas.
Bastam-nos os "boys"... que jaa rapam a gamela por conta dos partidos "do poder" (deve ser "do poder gamar").
Entretanto os meus parabens ao Eng. Jose Socrates Carvalho Pinto de Sousa e ao seu emeerito Ministro das Financas Fernando Teixeira dos Santos. Os nossos muito obrigado a Alijo e aa Maia que nos deram filhos da Paatria tao devotados ao Futuro, tao dedicados ao Presente !
Existem paiises em que as pensoes de reforma sao todas de igual valor, apenas variando em funcao da duracao da carreira contributiva, partindo-se do princiipio de que "reformado" ee como que uma profissao em que todos passam a ser, essencialmente, iguais.
Ora em Portugal as reformas sao os rendimentos, ligados ao trabalho, mais garantidos e podiam, num cenaario de extremo aperto social, contribuir significativamente para o aliivio de restricoes que se abatem sobre as classes baixa e media.
Nao se pode afastar essa possibilidade assim como um aumento da tributacao sobre o patrimonio que, mais ainda, melhora a equidade contribuindo para uma melhor justica tributaaria.
Nesta fase de recessao nao podem existir Vacas Sagradas.
Bastam-nos os "boys"... que jaa rapam a gamela por conta dos partidos "do poder" (deve ser "do poder gamar").
Entretanto os meus parabens ao Eng. Jose Socrates Carvalho Pinto de Sousa e ao seu emeerito Ministro das Financas Fernando Teixeira dos Santos. Os nossos muito obrigado a Alijo e aa Maia que nos deram filhos da Paatria tao devotados ao Futuro, tao dedicados ao Presente !

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Sim o futuro meu caro OLDMAN mas que futuro quando apoiam velhos e maltratam as crianças, cortar o abono já é um CRIME, independentemente da situação dos pais mas cortar para quem ganha mais de 650 euros é odioso .
Praticamente todos os países europeus tem um tecto para as reformas , que oscila entre os 2 500 e 3000 euros, Portugal é dos poucos países onde e possível ter uma reforma de 100 000 euros ano nos restantes países não se pode passar dos 40 000 .
Praticamente todos os países europeus tem um tecto para as reformas , que oscila entre os 2 500 e 3000 euros, Portugal é dos poucos países onde e possível ter uma reforma de 100 000 euros ano nos restantes países não se pode passar dos 40 000 .
OLDMAN Escreveu:eh pá deixem lá os reformados... que isso já parece inveja... preocupem-se com o essencial: o futuro!
Devemos exigir explicação detalhada do porquê e para quê, mas é sobretudo o futuro que devemos exigiraos políticos!
e para haver futuro é necessário proceder a reformas, traçar linhas de política económica, incentivar a criação de investimento e emprego.
Nada sobre esta matéria se ouviu ou conhece!
(bem, também sobre o que aconteceu nos últimos meses também não...)
Considero que as reformas necessáris, em particular na administração pública não passam por cortes nos salários. Isto vai durar... até ao próximo aperto!
Algumas linhas,
Importa reduzir os organismos púlicos (e afins...), mas também há que reduzir significativamente as despesas com pessoal na administração pública. Esta redução devia ser à custa de reformas de procedimentos e processos investindo em tecnologia e aumentando a produtividade.
Incentivando o investimento nos sectores produtivos, e de preferência exportadores, e a criação de emprego, também pela via fiscal
Incentivar a natalidade, e fazendo uma aposta firme e determinada na formação técnica e científica dos nossos jovens, habilitando-os para o desempenho de uma profissão (não podemos ser um país só de doutores e engenheiros... só chefes ... e os índios?)
incentivar a produção e consumo de produtos nacionais, incentivando a redução das importações
Fomentar a poupança nacional, fazer do combate ao desperdício uma batalha diária de todos e de cada um.
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OLDMAN Escreveu:eh pá deixem lá os reformados... que isso já parece inveja... preocupem-se com o essencial: o futuro!
Não me parece razoavel que haja reformados a receber mais dinheiro do que quando trabalhavam, tendo taxas de IRS mais baixas e já não descontando para a CGA.
Sobrecarregando de impostos quem trabalha e quem ainda tem uma vida para organizar.
Eu sei que a culpa não é dos reformados, mas sim dos sucessivos governos que a partir de 1986 foram distribuindo benesses aos reformados (principalmente aos publicos), para caçar votos.
Defendo que os reformados devam pagar IRS identico a quem trabalha e que as reformas devam ter um tecto maximo.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
eh pá deixem lá os reformados... que isso já parece inveja... preocupem-se com o essencial: o futuro!
Devemos exigir explicação detalhada do porquê e para quê, mas é sobretudo o futuro que devemos exigiraos políticos!
e para haver futuro é necessário proceder a reformas, traçar linhas de política económica, incentivar a criação de investimento e emprego.
Nada sobre esta matéria se ouviu ou conhece!
(bem, também sobre o que aconteceu nos últimos meses também não...
)
Considero que as reformas necessáris, em particular na administração pública não passam por cortes nos salários. Isto vai durar... até ao próximo aperto!
Algumas linhas,
Importa reduzir os organismos púlicos (e afins...), mas também há que reduzir significativamente as despesas com pessoal na administração pública. Esta redução devia ser à custa de reformas de procedimentos e processos investindo em tecnologia e aumentando a produtividade.
Incentivando o investimento nos sectores produtivos, e de preferência exportadores, e a criação de emprego, também pela via fiscal
Incentivar a natalidade, e fazendo uma aposta firme e determinada na formação técnica e científica dos nossos jovens, habilitando-os para o desempenho de uma profissão (não podemos ser um país só de doutores e engenheiros... só chefes ... e os índios?)
incentivar a produção e consumo de produtos nacionais, incentivando a redução das importações
Fomentar a poupança nacional, fazer do combate ao desperdício uma batalha diária de todos e de cada um.
Devemos exigir explicação detalhada do porquê e para quê, mas é sobretudo o futuro que devemos exigiraos políticos!
e para haver futuro é necessário proceder a reformas, traçar linhas de política económica, incentivar a criação de investimento e emprego.
Nada sobre esta matéria se ouviu ou conhece!
(bem, também sobre o que aconteceu nos últimos meses também não...

Considero que as reformas necessáris, em particular na administração pública não passam por cortes nos salários. Isto vai durar... até ao próximo aperto!
Algumas linhas,
Importa reduzir os organismos púlicos (e afins...), mas também há que reduzir significativamente as despesas com pessoal na administração pública. Esta redução devia ser à custa de reformas de procedimentos e processos investindo em tecnologia e aumentando a produtividade.
Incentivando o investimento nos sectores produtivos, e de preferência exportadores, e a criação de emprego, também pela via fiscal
Incentivar a natalidade, e fazendo uma aposta firme e determinada na formação técnica e científica dos nossos jovens, habilitando-os para o desempenho de uma profissão (não podemos ser um país só de doutores e engenheiros... só chefes ... e os índios?)
incentivar a produção e consumo de produtos nacionais, incentivando a redução das importações
Fomentar a poupança nacional, fazer do combate ao desperdício uma batalha diária de todos e de cada um.
"Não há ventos favoráveis para o barco que não conhece o rumo" Séneca
OLDMAN Escreveu:Pergunto: Se os reformados tivessem com o valor dos descontos contratado um seguro (que os há para o mesmo efeito) também poderia agora a Seguradora vir dizer: ah e tal... desviamos o dinheiro e gastámo-lo para outras coisas... não investimos devidamente acautelando o futuro... e agora.. vamos cortar o valor contratado. Parece bem!?...
Então mas os trabalhadores também não têm um contrato assinado que será alterado de forma a ganharem menos? Não estamos perante a mesma situação?
Digo e repito, não estou a favor da alteração de pensões inferiores a 1000/1500 euros. As que forem superiores a esse montante não vejo motivo para não sofrerem o mesmo corte que os salários irão sofrer.
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OLDMAN Escreveu:
Recordo que também não há cortes para todos os que trabalham porquê aos reformados? porque é mais fácil?
O corte aos reformados que ganhem mais de 1500€.
Se há crise é para todos, parece que tu achas justo que um reformado que ganhe dois e três mil euros ou mais de reforma continue no seu cantinho descansado e o dinheiro a cair na conta enquanto o que trabalha e ganha 1500 leva com um corte no salário, e com incerteza se haverá dinheiro para a reforma dele.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Caros colegas do caldeirão, em relação a estas medidas de austeridade que o governo está a adoptar gostaria de dizer o seguinte:
1-Em face da situação financeira em que o país se encontra elas são inevitáveis, não são justas mas são inevitáveis;
2-O problema é que elas não deveriam ser inevitáveis porque esta situação financeira difícil em que o país se encontra não deveria ter acontecido.
E não deveria ter acontecido porque situações destas não se resolvem, evitam-se.
3- O que nos levou a esta situação difícil foi o facto de termos um Primeiro-Ministro que é o pior tipo de politico que pode haver que é aquele politico que não percebe de determinado assunto (neste caso de economia e finanças) mas tem a mania que percebe.
E isto origina que só entende os problemas quando eles lhe rebentam nas mãos (e o mal é que os problemas rebentam nas mãos do Primeiro-Ministro e nas carteiras dos Portugueses).
4-Em relação às medidas tomadas são, na minha opinião, injustas mas como já disse inevitáveis.
5-Gostaria de comentar uma delas: o corte de salários na função publica.
Esta medida foi necessária mas não pode ser uma medida recorrente sempre que o estado enfrente uma crise financeira.
No entanto, há aqui um problema:
O estado no futuro não pode continuar a ter uma despesa com os salários da função pública como tem hoje, é um peso excessivo que tem de ser diminuído.
Como é que se faz isso sem prejudicar as pessoas que hoje se encontram empregadas na função pública?
Não se despede ninguém, não se volta a diminuir os salários dos funcionários públicos depois deste corte mas opta-se por uma outra solução que permita obter uma redução da despesa sem proceder a novos cortes.
Aplicar a regra de dois por um.
Por cada dois funcionários públicos que se aposentem o respectivo serviço só poderá contratar um novo funcionário.
Esta medida já está prevista e supostamente já estará a ser aplicada.
Mas penso que se poderá ir mais longe, os dois maiores partidos políticos Portugueses (que são aqueles que alternam no governo) poderão firmar um acordo em que se comprometam a manter e aplicar efectivamente esta regra durante, por exemplo, um período de quinze anos.
Terá de haver algumas excepções na aplicação desta regra (magistraturas, policias, forças armadas) mas não me parece que exista necessidade de muitas mais excepções.
Alguns poderão perguntar como é que vamos garantir o funcionamento da administração pública com a aplicação de uma medida destas durante um período de tempo tão alargado?
Aqui é que está a vantagem da situação.
Em primeiro lugar os meios tecnológicos disponíveis hoje em dia e cada vez mais no futuro permitirão uma bem-sucedida racionalização dos meios humanos disponíveis sem perda de produtividade e provavelmente até com algum ganho.
E como a medida será de aplicação prolongada no tempo actuará todos os dias um pouco cada dia mas sem criar rupturas abruptas dando aos serviços a margem necessária de adaptação.
Por outro lado, a perspectiva de regressão dos meios humanos disponíveis será um inibidor forte para desencorajar a administração de criar burocracia excessiva e inútil ao bem-estar da sociedade.
Esta é uma medida descomplicada que não prejudica quem está actualmente empregado na função pública mas permitirá o controlo dos gastos salariais do estado e será um propulsor fortíssimo para a reforma da administração pública.
Porque as reformas mais bem-sucedidas são aquelas que actuam sobre a realidade subjacente todos os dias um pouco cada dia durante um período alargado de tempo acabando por moldar a situação com resultados perenes.
PS- Eu sou autor de dois blogs na internet:
http://ruifilipecoelhofernandes.blogspot.com
http://theluxuryguide.blogspot.com
O primeiro é um blog sobre bolsa e economia.
É um blog que pretende ser útil a quem navega por estas águas e que tem como objectivo ganhar dinheiro.
É um blog de acesso livre e toda a informação que lá está é fornecida livre de qualquer custo para o visitante.
A forma como eu monetizo o blog é mediante a cedência de espaço para publicidade.
O segundo blog, http://theluxuryguide.blogspot.com , é um blog sobre artigos de luxo.
Como eu já acompanho muitas empresas cotadas na bolsa que se inserem no mercado de artigos de luxo resolvi rentabilizar este meu conhecimento criando um blog como um primeiro passo de um projecto que pretendo fazer crescer no futuro.
Alguns amigos meus poderão, em vista das muitas intervenções que eu tenho de critica politica, ter estranhado este blog.
Alguns amigos, bem-intencionados, discretamente alertam-me nas suas palavras para uma possível incoerência.
Este blog não tem qualquer intenção de ostentação, alias, eu embora goste do conforto suficiente sou relativamente austero na minha vida diária.
Provavelmente o que os meus amigos terão ouvido terão sido alguns disparates (esses sim denunciando ostentação e coisas afins) ditos por outras pessoas e que foram postos na minha boca mas que não são palavras minhas.
Cumprimentos,
RCF.
1-Em face da situação financeira em que o país se encontra elas são inevitáveis, não são justas mas são inevitáveis;
2-O problema é que elas não deveriam ser inevitáveis porque esta situação financeira difícil em que o país se encontra não deveria ter acontecido.
E não deveria ter acontecido porque situações destas não se resolvem, evitam-se.
3- O que nos levou a esta situação difícil foi o facto de termos um Primeiro-Ministro que é o pior tipo de politico que pode haver que é aquele politico que não percebe de determinado assunto (neste caso de economia e finanças) mas tem a mania que percebe.
E isto origina que só entende os problemas quando eles lhe rebentam nas mãos (e o mal é que os problemas rebentam nas mãos do Primeiro-Ministro e nas carteiras dos Portugueses).
4-Em relação às medidas tomadas são, na minha opinião, injustas mas como já disse inevitáveis.
5-Gostaria de comentar uma delas: o corte de salários na função publica.
Esta medida foi necessária mas não pode ser uma medida recorrente sempre que o estado enfrente uma crise financeira.
No entanto, há aqui um problema:
O estado no futuro não pode continuar a ter uma despesa com os salários da função pública como tem hoje, é um peso excessivo que tem de ser diminuído.
Como é que se faz isso sem prejudicar as pessoas que hoje se encontram empregadas na função pública?
Não se despede ninguém, não se volta a diminuir os salários dos funcionários públicos depois deste corte mas opta-se por uma outra solução que permita obter uma redução da despesa sem proceder a novos cortes.
Aplicar a regra de dois por um.
Por cada dois funcionários públicos que se aposentem o respectivo serviço só poderá contratar um novo funcionário.
Esta medida já está prevista e supostamente já estará a ser aplicada.
Mas penso que se poderá ir mais longe, os dois maiores partidos políticos Portugueses (que são aqueles que alternam no governo) poderão firmar um acordo em que se comprometam a manter e aplicar efectivamente esta regra durante, por exemplo, um período de quinze anos.
Terá de haver algumas excepções na aplicação desta regra (magistraturas, policias, forças armadas) mas não me parece que exista necessidade de muitas mais excepções.
Alguns poderão perguntar como é que vamos garantir o funcionamento da administração pública com a aplicação de uma medida destas durante um período de tempo tão alargado?
Aqui é que está a vantagem da situação.
Em primeiro lugar os meios tecnológicos disponíveis hoje em dia e cada vez mais no futuro permitirão uma bem-sucedida racionalização dos meios humanos disponíveis sem perda de produtividade e provavelmente até com algum ganho.
E como a medida será de aplicação prolongada no tempo actuará todos os dias um pouco cada dia mas sem criar rupturas abruptas dando aos serviços a margem necessária de adaptação.
Por outro lado, a perspectiva de regressão dos meios humanos disponíveis será um inibidor forte para desencorajar a administração de criar burocracia excessiva e inútil ao bem-estar da sociedade.
Esta é uma medida descomplicada que não prejudica quem está actualmente empregado na função pública mas permitirá o controlo dos gastos salariais do estado e será um propulsor fortíssimo para a reforma da administração pública.
Porque as reformas mais bem-sucedidas são aquelas que actuam sobre a realidade subjacente todos os dias um pouco cada dia durante um período alargado de tempo acabando por moldar a situação com resultados perenes.
PS- Eu sou autor de dois blogs na internet:
http://ruifilipecoelhofernandes.blogspot.com
http://theluxuryguide.blogspot.com
O primeiro é um blog sobre bolsa e economia.
É um blog que pretende ser útil a quem navega por estas águas e que tem como objectivo ganhar dinheiro.
É um blog de acesso livre e toda a informação que lá está é fornecida livre de qualquer custo para o visitante.
A forma como eu monetizo o blog é mediante a cedência de espaço para publicidade.
O segundo blog, http://theluxuryguide.blogspot.com , é um blog sobre artigos de luxo.
Como eu já acompanho muitas empresas cotadas na bolsa que se inserem no mercado de artigos de luxo resolvi rentabilizar este meu conhecimento criando um blog como um primeiro passo de um projecto que pretendo fazer crescer no futuro.
Alguns amigos meus poderão, em vista das muitas intervenções que eu tenho de critica politica, ter estranhado este blog.
Alguns amigos, bem-intencionados, discretamente alertam-me nas suas palavras para uma possível incoerência.
Este blog não tem qualquer intenção de ostentação, alias, eu embora goste do conforto suficiente sou relativamente austero na minha vida diária.
Provavelmente o que os meus amigos terão ouvido terão sido alguns disparates (esses sim denunciando ostentação e coisas afins) ditos por outras pessoas e que foram postos na minha boca mas que não são palavras minhas.
Cumprimentos,
RCF.
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Sim!!!! uma vida de trabalho!
Quem trabalhou 35, 40 ou mais anos da sua vida teve o quê? vida de forró?
Quanto a descontar o suficiente: descontaram o que lhes foi exigido! há regras de cálculo actuarial, tábuas de mortalidade... isto não é com base no "eu acho"...
O facto é que trabalharam e pagaram para agora receberem a pensão.
Pergunto: Se os reformados tivessem com o valor dos descontos contratado um seguro (que os há para o mesmo efeito) também poderia agora a Seguradora vir dizer: ah e tal... desviamos o dinheiro e gastámo-lo para outras coisas... não investimos devidamente acautelando o futuro... e agora.. vamos cortar o valor contratado. Parece bem!?...
Recordo que também não há cortes para todos os que trabalham porquê aos reformados? porque é mais fácil?
Quanto às despesas que os reformados têm: os que lhes apetecer!!! o dinheiro é deles!! ou porque poupam mais devem ficar sem o que é deles? com o que pagam médicos, medicamentos, meios auxiliares e complementares de diagnóstico, lares, funerais,.... o que for ... é deles!
Quem trabalhou 35, 40 ou mais anos da sua vida teve o quê? vida de forró?

Quanto a descontar o suficiente: descontaram o que lhes foi exigido! há regras de cálculo actuarial, tábuas de mortalidade... isto não é com base no "eu acho"...
O facto é que trabalharam e pagaram para agora receberem a pensão.
Pergunto: Se os reformados tivessem com o valor dos descontos contratado um seguro (que os há para o mesmo efeito) também poderia agora a Seguradora vir dizer: ah e tal... desviamos o dinheiro e gastámo-lo para outras coisas... não investimos devidamente acautelando o futuro... e agora.. vamos cortar o valor contratado. Parece bem!?...
Recordo que também não há cortes para todos os que trabalham porquê aos reformados? porque é mais fácil?
Quanto às despesas que os reformados têm: os que lhes apetecer!!! o dinheiro é deles!! ou porque poupam mais devem ficar sem o que é deles? com o que pagam médicos, medicamentos, meios auxiliares e complementares de diagnóstico, lares, funerais,.... o que for ... é deles!
"Não há ventos favoráveis para o barco que não conhece o rumo" Séneca
OLDMAN Escreveu:fafite Escreveu:...Para compensar isto um corte nas penssões mais elevadas, e as pensões acima dos 1000 euros não terem direito ao 13 e 14 mês
basta de zurzir nas pensões!
Será que por aqui (não me refiro apenas a fafite mas a tutti quanti...)não sabem que a esmagadora maioria dos pensionistas que têm pensões acima de 1000 euros as recebem por direito próprio adquirido por uma vida de trabalho?
Vida de trabalho!!! Há pessoas neste país que trabalharam muito mais do que alguns que agora recebem reformas churudas e eles recebem 400\500€ com alguma sorte.
E não brinquem comigo, ninguem desconta o suficiente para ter uma reforma, um trabalhador que se reforme aos 60 anos e viva até ao 80 já mais descontou o suficiente para depois receber uma reforma durante esse tempo.
É injusto os reformados que recebem mais de 1500€, não terem tido o mesmo tratamento dos funcionários que agora vão ver os seus vencimentos reduzidos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
OLDMAN Escreveu:fafite Escreveu:...Para compensar isto um corte nas penssões mais elevadas, e as pensões acima dos 1000 euros não terem direito ao 13 e 14 mês
basta de zurzir nas pensões!
Será que por aqui (não me refiro apenas a fafite mas a tutti quanti...)não sabem que a esmagadora maioria dos pensionistas que têm pensões acima de 1000 euros as recebem por direito próprio adquirido por uma vida de trabalho?
Será que nunca ouviram falar de regime contributivo?
Que por esse regime contribuiram anos a fio com descontos que, supostamente, o Estado devia capitalizar de modo a retribuir-lhes por meio da pensão de reforma?
será que não sabem que a falência do sistema resultou das prestações que os governos entenderam a cada momento atribuir sem que tais prestações decorressem de qualquer contribuição dos beneficiários (o designado regime não contributivo)
mas que o valor dessas prestações nunca foi devidamente coberto, como devia, pelas transferências do OE para o Orçamento da Segurança Social?
E os coitados dos reformados que se aguentem...
Não quero acreditar que por aqui sejam todos "geração 1000 euros" daqueles que precisam de ganhar para a viagem às caraíbas ou ao México com a namorada ou o namorado mas comem à mesa dos papás e apregoam tais desaforos para com as gerações precedentes.
Para essses é tempo de começarem a ter sentido de poupança, é tempo de sentirem o que custa a vida e deixarem de viver acima das posses... tenham senso!...
O que não me parece muito justo é que os sacrifícios sejam feitos sempre pela classe que trabalha actualmente. Tipicamente os pensionistas são pessoas que não têm tantas despesas com habitação e com os filhos, tudo bem que têm mais despesas com medicamentos mas mesmo assim não me parece que estes compensem o resto. Eu sou contra a diminuição das pensões que sejam inferiores a 1000/1500 euros, mas acima desse valor não consigo perceber o motivo pelo qual não há um corte igual ao que existe nos salários... E outra coisa que acabava já era a duplicação de pensões.
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OLDMAN Escreveu:fafite Escreveu:...Para compensar isto um corte nas penssões mais elevadas, e as pensões acima dos 1000 euros não terem direito ao 13 e 14 mês
basta de zurzir nas pensões!
Será que por aqui (não me refiro apenas a fafite mas a tutti quanti...)não sabem que a esmagadora maioria dos pensionistas que têm pensões acima de 1000 euros as recebem por direito próprio adquirido por uma vida de trabalho?
Será que nunca ouviram falar de regime contributivo?
Que por esse regime contribuiram anos a fio com descontos que, supostamente, o Estado devia capitalizar de modo a retribuir-lhes por meio da pensão de reforma?
será que não sabem que a falência do sistema resultou das prestações que os governos entenderam a cada momento atribuir sem que tais prestações decorressem de qualquer contribuição dos beneficiários (o designado regime não contributivo)
mas que o valor dessas prestações nunca foi devidamente coberto, como devia, pelas transferências do OE para o Orçamento da Segurança Social?
E os coitados dos reformados que se aguentem...
Não quero acreditar que por aqui sejam todos "geração 1000 euros" daqueles que precisam de ganhar para a viagem às caraíbas ou ao México com a namorada ou o namorado mas comem à mesa dos papás e apregoam tais desaforos para com as gerações precedentes.
Para essses é tempo de começarem a ter sentido de poupança, é tempo de sentirem o que custa a vida e deixarem de viver acima das posses... tenham senso!...



É uma questão de justiça.
Não faz sentido cortar salários acima de 1500€ e não cortar pensões acima de 1500€.
Quem recebe o salário é porque trabalha.
fafite Escreveu:...Para compensar isto um corte nas penssões mais elevadas, e as pensões acima dos 1000 euros não terem direito ao 13 e 14 mês

Será que por aqui (não me refiro apenas a fafite mas a tutti quanti...)não sabem que a esmagadora maioria dos pensionistas que têm pensões acima de 1000 euros as recebem por direito próprio adquirido por uma vida de trabalho?
Será que nunca ouviram falar de regime contributivo?
Que por esse regime contribuiram anos a fio com descontos que, supostamente, o Estado devia capitalizar de modo a retribuir-lhes por meio da pensão de reforma?
será que não sabem que a falência do sistema resultou das prestações que os governos entenderam a cada momento atribuir sem que tais prestações decorressem de qualquer contribuição dos beneficiários (o designado regime não contributivo)
mas que o valor dessas prestações nunca foi devidamente coberto, como devia, pelas transferências do OE para o Orçamento da Segurança Social?
E os coitados dos reformados que se aguentem...
Não quero acreditar que por aqui sejam todos "geração 1000 euros" daqueles que precisam de ganhar para a viagem às caraíbas ou ao México com a namorada ou o namorado mas comem à mesa dos papás e apregoam tais desaforos para com as gerações precedentes.
Para essses é tempo de começarem a ter sentido de poupança, é tempo de sentirem o que custa a vida e deixarem de viver acima das posses... tenham senso!...
"Não há ventos favoráveis para o barco que não conhece o rumo" Séneca
Pois eu acho que sim se deve cumprir o que está estabelecido e aumentar o salário minímo.
Para aliviar as empresas deveria haver um corte na sua contribuição para a segurança social.
Para compensar isto um corte nas penssões mais elevadas, e as pensões acima dos 1000 euros não terem direito ao 13 e 14 mês
Para aliviar as empresas deveria haver um corte na sua contribuição para a segurança social.
Para compensar isto um corte nas penssões mais elevadas, e as pensões acima dos 1000 euros não terem direito ao 13 e 14 mês
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