Défice orçamental atinge 9,4% do PIB no primeiro semestre
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Re: Défice orçamental atinge 9,4% do PIB no primeiro semestr
Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Não sei se as VBR também foram pagas este trimestre ou não.
VBR = Viaturas Blindadas de Rodas?
Sim, li num artigo que parte ia ser paga agora ou tinha sido paga recentemente, mas não tenho a certeza.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Défice orçamental atinge 9,4% do PIB no primeiro semestr
mais_um Escreveu:Não sei se as VBR também foram pagas este trimestre ou não.
VBR = Viaturas Blindadas de Rodas?
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AutoMech Escreveu:Mas este tipo de investimento como os submarinos não é diluído pelos anos ?
Aparentemente não:
Dívida sobe com gastos do EstadoEconomia29/09/10, 01:06
Por Luís Gonçalves
As necessidades de financiamento da economia portuguesa agravaram-se no segundo trimestre, depois de os gastos em prestações sociais e material militar terem feito subir o défice da Administração Pública, disse ontem o INE.
No ano terminado no segundo trimestre de 2010, a economia nacional apresentava necessidades de financiamento equivalentes a 9,2% do PIB face a 8,7% registado nos 12 meses findos no primeiro trimestre. Este agravamento foi provocado, na sua maioria, pelas maiores dificuldades financeiras do Estado, cujas necessidades de financiamento subiram de 8,9% para 9,5% no mesmo período
O Instituto Nacional de Estatística refere que este incremento de gastos se deve a maiores despesas com prestações sociais e com material militar (inscrição da aquisição do submarino Tridente com um custos 500 milhões de euros), que fez reduzir a poupança bruta corrente. Os restantes sectores da economia (famílias e empresas) contribuíram apenas com uma variação positiva de 0,1 pontos percentuais.
A poupança das famílias caiu 0,3 pontos percentuais no ano terminado no segundo trimestre, face ao trimestre anterior, para 11%. A queda nas poupanças das famílias levou a uma ligeira redução na capacidade de financiamento dos particulares, que representa agora 5%, menos 0,2 pontos percentuais do que nos 12 meses terminados no primeiro trimestre do ano.
As empresas não financeiras viram a sua necessidade de financiamento melhorar, com o seu saldo a passar de -6,8% no primeiro trimestre para -6,3% no segundo trimestre devido à quebra do investimento.
O INE reviu ainda em baixa o défice orçamental de 2009 de 9,4% para 9,3% com o valor nominal deste a ser fixado em 15,7 mil milhões de euros.
http://www.oje.pt/noticias/economia/div ... -do-estado
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Re: Défice orçamental atinge 9,4% do PIB no primeiro semestr
MarcoAntonio Escreveu:
(...)
De acordo com o boletim do INE, o crescimento das necessidades de financiamento ficou a dever-se em grande medida ao crescimento das despesas com prestações sociais e material militar.
Hmm, qual é o montante e peso naqueles 9%?
Estive a ver no próprio boletim no INE mas não refere nada de valores, é tudo muito resumido (estou a pensar no valor extraordinário em material militar embora o outro também interesse saber).
Considerando que o defice aumentou 400 e tal milhões de € e só o submarino custou 500 milhões de €. Não sei se as VBR também foram pagas este trimestre ou não.
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Crise orçamental
Portugal precisa de nove mil milhões até ao fim do ano
António de Albuquerque e Rui Barroso
29/09/10 00:05
Até ao final do ano, são necessários mais cerca de nove mil milhões de euros de financiamento externo para satisfazer todas as necessidades do Estado, previstas para este ano.
O ministro das Finanças vai ter que se redobrar em explicações sobre o andamento das contas públicas deste ano, bem como persuadir os investidores internacionais das virtudes do próximo Orçamento do Estado de modo a convencê-los a comprarem dívida portuguesa a um ritmo de três mil milhões por mês. Isto numa altura em que os mercados se questionam cada vez mais sobre a capacidade de Portugal e da Irlanda conseguirem cumprir os seus objectivos de política financeira e económica. Ontem os prémios de risco da dívida nacional e irlandesa voltaram a bater máximos históricos. As taxas exigidas pelo mercado para deterem dívida a dez anos dos dois países a ultrapassar os 6,5%.
Até agora, as Finanças, através do IGCP, conseguiram colocar mais de 33,1 mil milhões de euros, entre Obrigações do Tesouro (16,2 milhões de euros) e de Bilhetes do Tesouro (16,9 milhões de euros). A este montante acresce uma operação sindicada de três mil milhões de euros, realizada no princípio do ano e mais mil de um financiamento ‘swap' em dólares. No total, o Estado conseguiu garantir financiamento à República num total de 37,1 mil milhões de euros.
in DE
Portugal precisa de nove mil milhões até ao fim do ano
António de Albuquerque e Rui Barroso
29/09/10 00:05
Até ao final do ano, são necessários mais cerca de nove mil milhões de euros de financiamento externo para satisfazer todas as necessidades do Estado, previstas para este ano.
O ministro das Finanças vai ter que se redobrar em explicações sobre o andamento das contas públicas deste ano, bem como persuadir os investidores internacionais das virtudes do próximo Orçamento do Estado de modo a convencê-los a comprarem dívida portuguesa a um ritmo de três mil milhões por mês. Isto numa altura em que os mercados se questionam cada vez mais sobre a capacidade de Portugal e da Irlanda conseguirem cumprir os seus objectivos de política financeira e económica. Ontem os prémios de risco da dívida nacional e irlandesa voltaram a bater máximos históricos. As taxas exigidas pelo mercado para deterem dívida a dez anos dos dois países a ultrapassar os 6,5%.
Até agora, as Finanças, através do IGCP, conseguiram colocar mais de 33,1 mil milhões de euros, entre Obrigações do Tesouro (16,2 milhões de euros) e de Bilhetes do Tesouro (16,9 milhões de euros). A este montante acresce uma operação sindicada de três mil milhões de euros, realizada no princípio do ano e mais mil de um financiamento ‘swap' em dólares. No total, o Estado conseguiu garantir financiamento à República num total de 37,1 mil milhões de euros.
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Consolidação está toda por fazer no segundo semestre
29 Setembro 2010 | 00:01
Pedro Romano - promano@negocios.pt
O Governo empurrou todo o esforço de consolidação orçamental para os últimos seis meses do ano.
De acordo com números publicados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os primeiros a avaliar o estado das contas públicas segundo as normas exigidas por Bruxelas, o buraco nas contas do Estado aumentou no primeiro semestre de 2010, deixando para a segunda metade do ano a maior redução do défice desde a década de 80.
A tarefa promete ser hercúlea, tendo em conta a magnitude do esforço. O Governo quer atingir um défice de 13.864 milhões de euros em 2010 - meta reafirmada ontem em documento enviado à Comissão - mas, como já "cavou" um fosso de 8.064 milhões no primeiro semestre, tem agora de garantir que o resultado registado entre Julho e Dezembro não ultrapasse os 5.800 milhões de euros.
29 Setembro 2010 | 00:01
Pedro Romano - promano@negocios.pt
O Governo empurrou todo o esforço de consolidação orçamental para os últimos seis meses do ano.
De acordo com números publicados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os primeiros a avaliar o estado das contas públicas segundo as normas exigidas por Bruxelas, o buraco nas contas do Estado aumentou no primeiro semestre de 2010, deixando para a segunda metade do ano a maior redução do défice desde a década de 80.
A tarefa promete ser hercúlea, tendo em conta a magnitude do esforço. O Governo quer atingir um défice de 13.864 milhões de euros em 2010 - meta reafirmada ontem em documento enviado à Comissão - mas, como já "cavou" um fosso de 8.064 milhões no primeiro semestre, tem agora de garantir que o resultado registado entre Julho e Dezembro não ultrapasse os 5.800 milhões de euros.
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e-finance Escreveu:Algo que não percebo é a passividade dos grades interesses entre eles os bancos. Se são eles que mandam no país porque não fazem nada? Esta situação parece surreal.
Não percebo!![]()
![]()
O défice do estado está relacionado apenas com os gastos do estado.
Os bancos o que é que podem fazer? O Ulrich e o Belmiro já há muito que alertaram para a "cegues" dos estado em gastar o que tem e o que não tem, bem como gerir melhor aquilo que tem...
E o que é que o "governo" (estado) fez? NADA! E ainda contestaram essas palavras!!!
E em quem é que o povo acredita mais?!?!? No governo... pois pelo menos mente coerentemente

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Re: Défice orçamental atinge 9,4% do PIB no primeiro semestr
MarcoAntonio Escreveu:
(...)
De acordo com o boletim do INE, o crescimento das necessidades de financiamento ficou a dever-se em grande medida ao crescimento das despesas com prestações sociais e material militar.
Hmm, qual é o montante e peso naqueles 9%?
Estive a ver no próprio boletim no INE mas não refere nada de valores, é tudo muito resumido (estou a pensar no valor extraordinário em material militar embora o outro também interesse saber).
serão os afamados submarinos?

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Re: Défice orçamental atinge 9,4% do PIB no primeiro semestr
(...)
De acordo com o boletim do INE, o crescimento das necessidades de financiamento ficou a dever-se em grande medida ao crescimento das despesas com prestações sociais e material militar.
Hmm, qual é o montante e peso naqueles 9%?
Estive a ver no próprio boletim no INE mas não refere nada de valores, é tudo muito resumido (estou a pensar no valor extraordinário em material militar embora o outro também interesse saber).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Expliquem me uma coisa, não é bom acabar com as deduções fiscais e reduzir o IRS??assim fica muito mais fácil calcular os impostos a pagar...é que li algures que as deduções apenas favorecem as classes mais ricas...o que tem alguma lógica afinal...
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Na minha opinião só há duas soluções.
1-Eliminar tudo o que é superfulo, institutos, fundações...e com isso despedir milhares de funcionários públicos.
2-Manter tudo como está e reduzir drasticamente os ordenados para se poderem pagar os empréstimos. Obviamente que não pedir mais dinheiro para obras megalómanas.
Qualquer uma destas medidas vai levar ao despedimento de muita gente.
Cumps.
1-Eliminar tudo o que é superfulo, institutos, fundações...e com isso despedir milhares de funcionários públicos.
2-Manter tudo como está e reduzir drasticamente os ordenados para se poderem pagar os empréstimos. Obviamente que não pedir mais dinheiro para obras megalómanas.
Qualquer uma destas medidas vai levar ao despedimento de muita gente.
Cumps.
Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
Turney Duff
Essa é que é a grande questão...
Será que os próximos aumentos vão mesmo reduzir o défice, mesmo que não cortem na despesa? E assim por dizer o mercado interpretar isso como uma boa noticia e antecipar subindo?
Ou, os próximos aumentos não servirão de nada caso não contenham a despesa e o mercado afunda e necessitamos mesmo do FMI cá a juros mais baixo, e restruturar muita coisa?
Será que os próximos aumentos vão mesmo reduzir o défice, mesmo que não cortem na despesa? E assim por dizer o mercado interpretar isso como uma boa noticia e antecipar subindo?
Ou, os próximos aumentos não servirão de nada caso não contenham a despesa e o mercado afunda e necessitamos mesmo do FMI cá a juros mais baixo, e restruturar muita coisa?
Re: Défice orçamental atinge 9,4% do PIB no primeiro semestr
Elias Escreveu:Défice orçamental atinge 9,4% do PIB no primeiro semestre
28 Setembro 2010 | 18:12
Pedro Romano - promano@negocios.pt
O défice público atingiu 9,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre do ano.
De acordo com dados revelados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o buraco das contas públicas continuou a crescer nos primeiros seis meses do ano, “ganhando” mais 462 milhões de euros relativamente ao mesmo período de 2009.
As contas do INE apresentam os números para a totalidade das Administrações Públicas – ou seja, Estado, Segurança Social, Fundos e Serviços Autónomos, Autarquias e Regiões –, de acordo com a contabilidade exigida por Bruxelas. Até agora, apenas eram conhecidos os números da Direcção-Geral do Orçamento, bastante menos abrangentes.
De acordo com o boletim do INE, o crescimento das necessidades de financiamento ficou a dever-se em grande medida ao crescimento das despesas com prestações sociais e material militar.
Se com o aumento de impostos tudo se manteve como estava, alguém acredita que novos aumentos irão alterar alguma coisa?
Uma coisa é dar a benefício da dúvida... outra é aceitar ser lorpa!!!
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Défice orçamental atinge 9,4% do PIB no primeiro semestre
Défice orçamental atinge 9,4% do PIB no primeiro semestre
28 Setembro 2010 | 18:12
Pedro Romano - promano@negocios.pt
O défice público atingiu 9,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre do ano.
De acordo com dados revelados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o buraco das contas públicas continuou a crescer nos primeiros seis meses do ano, “ganhando” mais 462 milhões de euros relativamente ao mesmo período de 2009.
As contas do INE apresentam os números para a totalidade das Administrações Públicas – ou seja, Estado, Segurança Social, Fundos e Serviços Autónomos, Autarquias e Regiões –, de acordo com a contabilidade exigida por Bruxelas. Até agora, apenas eram conhecidos os números da Direcção-Geral do Orçamento, bastante menos abrangentes.
De acordo com o boletim do INE, o crescimento das necessidades de financiamento ficou a dever-se em grande medida ao crescimento das despesas com prestações sociais e material militar.
28 Setembro 2010 | 18:12
Pedro Romano - promano@negocios.pt
O défice público atingiu 9,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre do ano.
De acordo com dados revelados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o buraco das contas públicas continuou a crescer nos primeiros seis meses do ano, “ganhando” mais 462 milhões de euros relativamente ao mesmo período de 2009.
As contas do INE apresentam os números para a totalidade das Administrações Públicas – ou seja, Estado, Segurança Social, Fundos e Serviços Autónomos, Autarquias e Regiões –, de acordo com a contabilidade exigida por Bruxelas. Até agora, apenas eram conhecidos os números da Direcção-Geral do Orçamento, bastante menos abrangentes.
De acordo com o boletim do INE, o crescimento das necessidades de financiamento ficou a dever-se em grande medida ao crescimento das despesas com prestações sociais e material militar.
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