4.500.000.000€ Sabem quanto é?
Re: As oito recomendações da OCDE para mudar Portugal
MarcoAntonio Escreveu:
3) CORTE NOS BENEFÍCIOS E DEDUÇÕES FISCAIS
Para a OCDE "o Governo deveria ir mais longe no corte das despesas fiscais" já que em Portugal utiliza-se em demasia as deduções e benefícios fiscais que normalmente até "beneficiam mais os contribuintes com rendimentos mais elevados". No documento também se lê que "o sistema fiscal português é caracterizado por muitas despesas fiscais, que estreitam a base contributiva e por isso obrigam a taxas de impostos mais elevadas do que seria necessário".
Um ponto interessante que coloca a questão numa perspectiva internacional. Existe a ideia de que em Porugal se pagam muitos impostos, uma ideia que já tenho tentado combater aqui no forum por sinal...
Como já disse, Marco, duvido dessas estatisticas.
Igualmente gostaria de ver um estudo em que mostrasse a carga fical por classe e que a comparasse às outras classes europeias (i.e., ver p.e. qual a carga fiscal sobre alg que recebe o ordenado minimo, 1-2 ordenados, 2-3 ordenados, etc).
Além disso, tem de se ter em conta isenções em termos de saúde, apoios sociais, bolsas de estudo, etc (o que tornaria o estudo quase impossivel).
Tu próprio apontas o RSI vs SMN, em que na prática, os que recebem RSI ficam com mais €€ do que aqueles que recebem o SMN, sendo que os que recebem mais (efectivamente), contribuam menos do que os que trabalham.
Logo, imho, pode haver quem se queixe da carga fiscal excessiva, pelo menos em relação aos seus rendimentos, visto que, se não me engano (e espero que me corrijas se estiver enganado), a carga fiscal será feita a dividir (média) pela população total do país (per capita).
cumps,
- Mensagens: 1331
- Registado: 15/4/2008 14:12
varus Escreveu:mais.um :
Por acaso fui jantar no sábado a um restaurante , no Porto , chamado Oporto, e há 5 anos estava sempre cheio, e fiquei surpreendido que estava a 50%.
Não é restaurante em que relação preço qualidade, não é elevada.
Mas para muitos portugueses a crise não existe, nem nunca existiu, só tem conhecimento pela TV.
Existe muita gente, que está ligada a partidos, que estão em institutos, empresas municipais, e na F,P, que estão a viver como disse á pouco Henrique Neto na sic noticias " á grande e á francesa".
Mas as medidas para conter as despesas, não chegam a estas pessoas, e assim vivem despreocupadas , porque fazem parte do sistema, e é por isso que muitos restaurantes cheios, e aparentemente não existe crise.
Mas entretanto , os que sustentam estas sangue sugas, faliram ou estão no desemprego.Existem trabalhadores,em que muitos trabalharam desde 14 anos, e que só tem direito á reforma quase por inteiro aos 65 anos, e existem muitos na Função Pública , que conseguiram , por vazios da lei aos 54 anos terem a reforma por completo!!!, mas é verdade, algo semelhante que aconteceu em Setubal há 4 anos.
Fui buscar este post do Varus a outro tópico pois ele diz umas coisas muito importantes que coloquei a Bold
Portanto temos 6.000.0000 de Portugueses que dependem directa e indirectamento do Estado.
Temos também as empresas do regime (Psi 20) que também não tem problemas.
E temos ainda uma pequena quantidade de empresários que souberam evoluir e desenvolver as suas empresas.
O importante disto tudo é que a grande maioria da população nao sabe nem sente o que é a crise muito menos teve cortes no salário.
E pior ainda essa maioria sabe que NAO pode ser despedida e que sempre lhe vao pagar os salarios.
E para acabar sabem que pertencem a lobbies que sempre conseguem o que querem (ex: professores, policias).
Um País com dois tipos de cidadãos em que as regalias de uns prejudicam os outros em algum momento vai ter que acontecer alguma coisa.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
pocoyo Escreveu:
O que é isso de trabalho comunitário?
Têm direito a seguro?
Subsidio de alimentação?
Com esse trabalho comunitário eliminas outros postos de trabalho, ou quem realizava essa tarefa fica a mandar nestes?
Trabalho a favor da comunidade que pode ser no ambito do estado ou de instituições de solidariedade, por exemplo.
É trabalho adicional. Se tiveres uma mata que não seria limpa, uma rua que não seria varrida ou uma escola que não seria pintada, tens mais trabalho quase pelo mesmo dinheiro (porque o RSI já era pago mesmo sem trabalho).
AutoMech Escreveu:rmachado Escreveu:O "problema" do RSI (e por norma de todos os apoios do estado) é que falta fiscalização e penas duras para quem prevarica.
Em montantes relativamente baixos (em que acaba por não haver sinais exteriores de riqueza) é muito dificil fiscalizar.
Um tipo faz trabalhos de canalizador ou pintor, sem recibo, e recebe o RSI. Como é que o fiscalizamos ?
Por isso é que o trabalho comunitário acaba por ser um travão. O tipo para fazer trabalho comunitário não pode ir trabalhar e opta por desistir do RSI (porque ganha mais a trabalhar).
O mesmo por exemplo para o pessoal que anda nas feiras.
Ou que trabalha em Espanha, etc. etc. etc.
O que é isso de trabalho comunitário?
Têm direito a seguro?
Subsidio de alimentação?
Com esse trabalho comunitário eliminas outros postos de trabalho, ou quem realizava essa tarefa fica a mandar nestes?
rmachado Escreveu:O "problema" do RSI (e por norma de todos os apoios do estado) é que falta fiscalização e penas duras para quem prevarica.
Em montantes relativamente baixos (em que acaba por não haver sinais exteriores de riqueza) é muito dificil fiscalizar.
Um tipo faz trabalhos de canalizador ou pintor, sem recibo, e recebe o RSI. Como é que o fiscalizamos ?
Por isso é que o trabalho comunitário acaba por ser um travão. O tipo para fazer trabalho comunitário não pode ir trabalhar e opta por desistir do RSI (porque ganha mais a trabalhar).
O mesmo por exemplo para o pessoal que anda nas feiras.
Ou que trabalha em Espanha, etc. etc. etc.
O "problema" do RSI (e por norma de todos os apoios do estado) é que falta fiscalização e penas duras para quem prevarica.
Eu sou a favor do apoio do estado e tenho a certeza que muitos dos que usam o RSI terão mesmo necessidade do mesmo, mas... todos conhecemos casos de abuso dos subsidios..
Eu sou a favor do apoio do estado e tenho a certeza que muitos dos que usam o RSI terão mesmo necessidade do mesmo, mas... todos conhecemos casos de abuso dos subsidios..
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
MarcoAntonio Escreveu:
Também não mencionam o RSI, pelo menos neste trecho, e o estreito fosso entre ele e o salário mínimo, facilmente coberto pelas despesas que se deixam de ter quando não se trabalha (transporte, alimentação, etc) e por benefícios acessórios (alimentação grátis para os miudos na escola, comparticipação em infantários, etc) o que faz com que para uma classe economica/social simplesmente não compense trabalhar.
Totalmente de acordo Marco.
Além disso há quem receba o RSI e simultaneamente trabalhe por fora, o que cria a injustiça de ganharem mais do que aqueles que optam por não ficar em casa e ir trabalhar, ganhando o salário mínimo.
Eu não sei qual a melhor solução (porque há famílias que precisam mesmo do RSI). Eu inclinava-me mais para o estado pagar algo inferior ao salário mínimo mas em troca de trabalho comunitário (o que elimina os biscateiros, feirantes, mandriões, etc).
Por um pequeno acréscimo em relação ao RSI actual o estado receberia imenso trabalho. Quem não quisesse, paz à sua alma, como se costuma dizer.
Excluo aqui, claro, pessoas sem conições para trabalhar.
AutoMech Escreveu:É impressão minha ou nem uma palavra sobre redução de despesa através de extinção de organismos públicos desnecessário ? Acho estranho que um trabalho sério não tenha algo sobre esta matéria.
Também não mencionam o RSI, pelo menos neste trecho, e o seu estreito fosse entre ele e o salário mínimo, facilmente coberto pelas despesas que se deixam de ter quando não se trabalha (transporte, alimentação, etc) e por benefícios acessórios (alimentação grátis para os miudos na escola, comparticipação em infantários, etc) o que faz com que para uma classe economica/social simplesmente não compense trabalhar.
Portanto, não é claramente na minha opinião um trabalho completo...
Mas tem também pontos interessantes, penso eu.
O Novas Oportunidades não creio que esteja bem estruturado/modelado (enfim, em Portugal o que é que está?).

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: As oito recomendações da OCDE para mudar Portugal
3) CORTE NOS BENEFÍCIOS E DEDUÇÕES FISCAIS
Para a OCDE "o Governo deveria ir mais longe no corte das despesas fiscais" já que em Portugal utiliza-se em demasia as deduções e benefícios fiscais que normalmente até "beneficiam mais os contribuintes com rendimentos mais elevados". No documento também se lê que "o sistema fiscal português é caracterizado por muitas despesas fiscais, que estreitam a base contributiva e por isso obrigam a taxas de impostos mais elevadas do que seria necessário".
Um ponto interessante que coloca a questão numa perspectiva internacional. Existe a ideia de que em Porugal se pagam muitos impostos, uma ideia que já tenho tentado combater aqui no forum por sinal...
4) REVISÃO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO
Uma das recomendações deixadas pela OCDE é a revisão de toda a arquitectura do subsídio de desemprego. Notando que o trabalho em Portugal está fortemente segmentado em contratos temporários e contratos definitivos, a OCDE recomenda que se alivie a protecção no emprego (mais flexibilização) aos trabalhadores com vínculo para amenizar as diferenças entre os dois regimes. Redução do período para se ter acesso ao subsídio de desemprego é outra sugestão da organização, que espera que algumas medidas anti-crise nesta área sejam mesmo "temporárias".
Creio que poucas pessoas têm falado da reestruturação do subsídio do desemprego (ao contrário do RSI, que também é preciso alterar mas do qual muitos falam). Qualquer mexida no subsídio de desemprego é vista assim como uma espécia de sacrilégio. Contudo, como ele está, proporciona comportamentos errados e nefastos à economia portuguesa!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
É impressão minha ou nem uma palavra sobre redução de despesa através de extinção de organismos públicos desnecessário ? Acho estranho que um trabalho sério não tenha algo sobre esta matéria.
E isto para mim é uma anedota:
Gostava de saber se também elogiam os cento e tal alunos (salvo erro) que chegaram à universidade sem acabar o secundário...
E isto para mim é uma anedota:
- Código: Selecionar todos
elogiando, ao mesmo tempo, os programas do Governo neste campo, nomeadamente as Novas Oportunidades
Gostava de saber se também elogiam os cento e tal alunos (salvo erro) que chegaram à universidade sem acabar o secundário...
As oito recomendações da OCDE para mudar Portugal
Pedro Latoeiro
27/09/10 12:50
As oito recomendações da OCDE para mudar Portugal
Em vésperas de apresentação do Orçamento de 2011, a OCDE publica um estudo sobre os caminhos que Portugal deve seguir.
1) AUMENTO DE IMPOSTOS
Um dos primeiros avisos deixados pela OCDE é que "o Governo deve estar preparado para aumentar mais os impostos". E o agravamento fiscal deve ser feito, segundo a organização, no IVA e no IMI e numa amplitude que compense a redução das contribuições para a Segurança Social (outra das recomendações). Notando que o IMI português está abaixo da média da OCDE, a organização recomenda subir esse imposto apenas nas transacções iniciais e abolir a maioria das isenções. No longo prazo, aconselha também, as autoridades devem considerar substituir o IMT pelo IVA na venda de casas novas. Em termos fiscais, também se sugere uma simplificação do regime fiscal que amenize os custos das PME.
2) SALÁRIOS CONGELADOS
O congelamento de salários é apresentado como condição para alcançar os objectivos orçamentais, dado ser imperativo, na avaliação da OCDE, baixar os custos unitários de trabalho e melhorar a competitividade. Por essa razão, até 2013, recomenda-se o congelamento de salários na Função Pública, sinal que deverá ser replicado no sector privado. "As negociações devem assegurar que os salários não crescem mais do que a produtividade", avisa.
3) CORTE NOS BENEFÍCIOS E DEDUÇÕES FISCAIS
Para a OCDE "o Governo deveria ir mais longe no corte das despesas fiscais" já que em Portugal utiliza-se em demasia as deduções e benefícios fiscais que normalmente até "beneficiam mais os contribuintes com rendimentos mais elevados". No documento também se lê que "o sistema fiscal português é caracterizado por muitas despesas fiscais, que estreitam a base contributiva e por isso obrigam a taxas de impostos mais elevadas do que seria necessário".
4) REVISÃO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO
Uma das recomendações deixadas pela OCDE é a revisão de toda a arquitectura do subsídio de desemprego. Notando que o trabalho em Portugal está fortemente segmentado em contratos temporários e contratos definitivos, a OCDE recomenda que se alivie a protecção no emprego (mais flexibilização) aos trabalhadores com vínculo para amenizar as diferenças entre os dois regimes. Redução do período para se ter acesso ao subsídio de desemprego é outra sugestão da organização, que espera que algumas medidas anti-crise nesta área sejam mesmo "temporárias".
5) MAIS COMPETITIVIDADE E FLEXIBILIZAÇÃO LABORAL
Outras recomendações deixadas por Angel Gurría é um incremento de flexibilidade na relação entre patrões e trabalhadores com vista, também por esta via, a melhorar a competitividade no país. E neste campo exige-se que se continue a apostar nos sectores exportadores tradicionais, como os têxteis e o turismo, e ao mesmo tempo que se vão transferindo recursos para os sectores com mais potencial de crescimento, como o tecnológico.
6) CONTROLO E TRANSPARÊNCIA NAS CONTAS PÚBLICAS
A OCDE diz também que Portugal deve controlar a despesa em todos os corredores do Estado, e não apenas a nível central, e deixa um apelo para uma transparência total nos contratos celebrados em regime de Parcerias Público-Privadas (PPP). Também se recomenda a imposição de um tecto para o crescimento da despesa pública.
7) EDUCAÇÃO NO TOPO DA AGENDA
Melhores resultados na educação não serão alcançados sem o reforço da promoção de igualdade de oportunidades, avisa a OCDE, que alerta para a elevada taxa de retenção em Portugal, elogiando, ao mesmo tempo, os programas do Governo neste campo, nomeadamente as Novas Oportunidades.
8) INFRA-ESTRUTRURAS DE TRANSPORTES SÃO ESSENCIAIS
Reconhecendo que adiar algumas obras foi uma decisão acertada dada a crise financeira, a OCDE argumenta que para um pequeno país periférico como Portugal as infra-estruturas na área dos transportes são fundamentais. Por isso aconselha a que a construção do novo aeroporto de Lisboa se torne novamente uma prioridade assim que houver condições financeiras.
http://economico.sapo.pt/noticias/as-oi ... 00108.html
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
O que pode fazer com 4,5 mil milhões?
27 Setembro 2010 | 11:41
Alexandra Machado - amachado@negocios.pt
Os 4,5 mil milhões de euros que a PT vai receber da Telefónica é um valor "chorudo" face à dimensão do País. Veja aqui, alguns exemplos do que esta primeira tranche permitiria fazer.
Défice do Estado reduzido a metade 4,5 mil milhões de euros equivalem a cerca de metade do défice do Estado português, que até Agosto ia nos 9,19 mil milhões de euros. É praticamente o valor cobrado, até Agosto, de IRS (Imposto sobre o Rendimento Singular) pelo Estado (4,8 mil milhões) e metade do que foi pago em pensões (8,9 mil milhões).
Só quatro empresas do PSI 20 valem mais
4,5 mil milhões de euros dariam para comprar a totalidade de praticamente todas as empresas na bolsa de Lisboa. Do PSI 20 só a Galp, a EDP, a Jerónimo Martins e a própria PT é que têm uma capitalização superior. Até os bancos valem menos: BES vale 3,8 mil milhões, BCP 2,9 mil milhões e BPI 1,4 mil milhões.
TGV Lisboa-Madrid ficaria como previsto
O projecto da alta velocidade Lisboa-Madrid, o que incluia a terceira travessia sobre o Tejo, custaria menos que os 4,5 mil milhões de euros. Tendo em conta o que estava contabilizado para Lisboa-Poceirão (com travessia) e o que ficou na proposta Poceirão-Caia (fronteira com Espanha), o TGV nesta ligação custaria 3,2 mil milhões.
Aumento de crédito às empresas é menor
O crédito malparado dos particulares em Portugal estava no final de Julho nos quatro mil milhões de euros, um pouco menos do que o valor que a PT vai receber, que é também maior que o crescimento no volume de créditos às empresas em 2009 (3,7 mil milhões de euros a mais face a 2008).
Aeroporto de Lisboa pago até ao final
O novo aeroporto de Lisboa, em Alcochete, tem um custo de construção e de manutenção de 4,9 mil milhões de euros, quase tanto como a tranche que a PT vai receber esta semana pela Vivo. Noutros projectos, a rede hospitalar que o Governo quer aumentar em mais 13 hospitais tem previsto um investimento de 1,3 mil milhões.
27 Setembro 2010 | 11:41
Alexandra Machado - amachado@negocios.pt
Os 4,5 mil milhões de euros que a PT vai receber da Telefónica é um valor "chorudo" face à dimensão do País. Veja aqui, alguns exemplos do que esta primeira tranche permitiria fazer.
Défice do Estado reduzido a metade 4,5 mil milhões de euros equivalem a cerca de metade do défice do Estado português, que até Agosto ia nos 9,19 mil milhões de euros. É praticamente o valor cobrado, até Agosto, de IRS (Imposto sobre o Rendimento Singular) pelo Estado (4,8 mil milhões) e metade do que foi pago em pensões (8,9 mil milhões).
Só quatro empresas do PSI 20 valem mais
4,5 mil milhões de euros dariam para comprar a totalidade de praticamente todas as empresas na bolsa de Lisboa. Do PSI 20 só a Galp, a EDP, a Jerónimo Martins e a própria PT é que têm uma capitalização superior. Até os bancos valem menos: BES vale 3,8 mil milhões, BCP 2,9 mil milhões e BPI 1,4 mil milhões.
TGV Lisboa-Madrid ficaria como previsto
O projecto da alta velocidade Lisboa-Madrid, o que incluia a terceira travessia sobre o Tejo, custaria menos que os 4,5 mil milhões de euros. Tendo em conta o que estava contabilizado para Lisboa-Poceirão (com travessia) e o que ficou na proposta Poceirão-Caia (fronteira com Espanha), o TGV nesta ligação custaria 3,2 mil milhões.
Aumento de crédito às empresas é menor
O crédito malparado dos particulares em Portugal estava no final de Julho nos quatro mil milhões de euros, um pouco menos do que o valor que a PT vai receber, que é também maior que o crescimento no volume de créditos às empresas em 2009 (3,7 mil milhões de euros a mais face a 2008).
Aeroporto de Lisboa pago até ao final
O novo aeroporto de Lisboa, em Alcochete, tem um custo de construção e de manutenção de 4,9 mil milhões de euros, quase tanto como a tranche que a PT vai receber esta semana pela Vivo. Noutros projectos, a rede hospitalar que o Governo quer aumentar em mais 13 hospitais tem previsto um investimento de 1,3 mil milhões.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
E que pensam desta medida...
AUMENTAR O IVA TIPO PARA OS 30%...e passar a ser possivel recuperar o iva em cerca de 50%, em sede de IRS.
Eu acho que a partir daí, todas as pessoas começavam a exigir recibo... principalmente em determinados sectores como o da restauração, comercio local, construção civil, etc. que é onde existe mais fuga aos impostos.
AUMENTAR O IVA TIPO PARA OS 30%...e passar a ser possivel recuperar o iva em cerca de 50%, em sede de IRS.
Eu acho que a partir daí, todas as pessoas começavam a exigir recibo... principalmente em determinados sectores como o da restauração, comercio local, construção civil, etc. que é onde existe mais fuga aos impostos.
- Mensagens: 689
- Registado: 29/11/2007 1:39
- Localização: santa maria da feira
AutoMech Escreveu:Elias Escreveu:vset Escreveu:Eles são exactamente iguais à grande maioria dos portugueses, gastam até não poderem mais...
"O orçamento expande-se até absorver todo o rendimento disponível"![]()
Carissimo, permita-me uma correcção:
"O orçamento expande-se até absorver todo o rendimento disponível e ainda mais um bocadinho"
![]()
![]()
Sim, é verdade. Haja crédito barato

- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:vset Escreveu:Eles são exactamente iguais à grande maioria dos portugueses, gastam até não poderem mais...
"O orçamento expande-se até absorver todo o rendimento disponível"![]()
Carissimo, permita-me uma correcção:
"O orçamento expande-se até absorver todo o rendimento disponível e ainda mais um bocadinho"



Re: 4.500.000.000€ Sabem quanto é?
carf2007 Escreveu:charles Escreveu:4.500.000.000€ Sabem quanto é? Eu sei o que é..= BPN
E se juntarmos um SUBMARINO ??!!
Mas essa do submarino foi a previsão mais acertada que os nossos políticos fizeram.É que se Portugal afundar, vamos necessitar de um submarino; para navegar no Lodo.

“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
mnfv Escreveu:Pois, como a mim me aconteceu. As finanças andaram a mandar cartas para minha casa que nunca na vida me chegaram, até que uma multa de 30€ por atraso na entrega de declaração já tinha passado a 160€ com ameaça de processo e perda das devoluções do ano seguinte de IRS, quando me chegou ao correio.
Tive que comer e calar, tal o nivel de ameaças e intransigencia a que me vi sujeito. Se fosse para tribunal nunca na vida teria que pagar as multas por incumprimento, mas entretanto lixavam-me a vida!!!
É preciso por um travão em prácticas que meteriam inveja às SS, porque o próximo a sofre-las podes ser tu!
Portanto deixa-me ver se percebi mnfv:
1. As finanças ter-te-ão enviado pelo menos duas cartas (uma vez que falas em cartas).
2. Nunca recebeste essas cartas.
3. Terão enviado uma multa de 30€, que também não recebeste, nem sequer o aviso dos correios.
4. Mas a carta da multa, aumentada para 160€, essa sim já recebeste.
5. A multa era por causa de um atraso na entrega da declaração (que não esclareceste se foi verdade).
6. Ou seja, pagaste uma multa (acrescida), sem reclamar e sobre uma coisa que não não sei fizeste (atraso na entrega da declaração).
A minha conclusão é clarissima. O culpado é o carteiro.

- Mensagens: 1477
- Registado: 29/11/2007 10:26
- Localização: Maia
Portugal vai precisar de 42 mil milhões até 2013
Os portugueses vão pagar cada vez mais para sustentar o endividamento do Estado. Nos próximos três anos, Portugal vai ter de pedir 42 mil milhões de euros para cumprir as suas obrigações.
Este valor é equivalente ao pagamento de quatro anos de reformas dos funcionários do Estado ou mais de dois anos de vencimentos nos serviços públicos.
O Estado tem de ir buscar 23 mil milhões de euros só para cobrir os compromissos assumidos em anos anteriores, tendo em conta o calendário de emissões de dívida previsto. Se estas operações forem financiadas ao preço actual, Portugal desembolsará quatro mil milhões de euros de juros até 2013 - mais 473 milhões anuais do que teria pago em Junho de 2009.
Na emissão de obrigações do Tesouro desta semana, os juros pagos a 10 anos (6,2%) foram os mais altos desde a entrada no euro - situação que aproxima Portugal da Grécia. O encarecimento dos juros reflecte o receio nos mercados. E os investidores começam a duvidar cada vez mais da capacidade de Portugal pagar a dívida.
Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=810[/b]
Os portugueses vão pagar cada vez mais para sustentar o endividamento do Estado. Nos próximos três anos, Portugal vai ter de pedir 42 mil milhões de euros para cumprir as suas obrigações.
Este valor é equivalente ao pagamento de quatro anos de reformas dos funcionários do Estado ou mais de dois anos de vencimentos nos serviços públicos.
O Estado tem de ir buscar 23 mil milhões de euros só para cobrir os compromissos assumidos em anos anteriores, tendo em conta o calendário de emissões de dívida previsto. Se estas operações forem financiadas ao preço actual, Portugal desembolsará quatro mil milhões de euros de juros até 2013 - mais 473 milhões anuais do que teria pago em Junho de 2009.
Na emissão de obrigações do Tesouro desta semana, os juros pagos a 10 anos (6,2%) foram os mais altos desde a entrada no euro - situação que aproxima Portugal da Grécia. O encarecimento dos juros reflecte o receio nos mercados. E os investidores começam a duvidar cada vez mais da capacidade de Portugal pagar a dívida.
Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=810[/b]
Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
Turney Duff