Ex-comissários europeus escapam à austeridade
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O que se passa em Portugal é uma cópia fiel , desta europa comunitária,
Se falarem com alguém que trabalha no parlamento europeu, ainda ficam mais chocados.
Os países escandinavos , ainda tem alguma moral, e alguma disciplina.
Se algum ministro piso o risco , vai para a rua.
Contaram-me que um ministro de um país escandinavo, teve a veleidade de se hospedar no Hotel Ritz, e quando
souberam , foi destituído e obrigado a pagar a estadia, mesmo sendo de carácter oficial.
Se falarem com alguém que trabalha no parlamento europeu, ainda ficam mais chocados.
Os países escandinavos , ainda tem alguma moral, e alguma disciplina.
Se algum ministro piso o risco , vai para a rua.
Contaram-me que um ministro de um país escandinavo, teve a veleidade de se hospedar no Hotel Ritz, e quando
souberam , foi destituído e obrigado a pagar a estadia, mesmo sendo de carácter oficial.
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Esta notícia é "mais um" para o anedotário que se tornou a classe política.
Quem paga estes subsídios de inserção é o Zé Povinho.
Em Portugal para o ano de 2010 a verba orçamentada para este subsídio/roubo para 2010 ultrapassa um milhão de euros.
Abraço
Quem paga estes subsídios de inserção é o Zé Povinho.
Em Portugal para o ano de 2010 a verba orçamentada para este subsídio/roubo para 2010 ultrapassa um milhão de euros.
Abraço
P.S.- Teclado "made in Mexico", desculpem a falta de acentuacao.
Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
Re: Ex-comissários europeus escapam à austeridade
Elias Escreveu:Segundo Bruxelas, estes subsídios destinam-se a “facilitar a reinserção no mercado de trabalho” dos ex-comissários
Eu acho um piadão a esta parte. O dia em que esta malta precisar de ajuda para ser reintegrada, mal vamos nós.
Isto, além de ter uma conotação negativa (reinserção no mercado de trabalho... parece alguém saído da cadeia que precisa de ser reintegrado na sociedade) trás implícito que os ex-comissários em geral são pessoas desonestas que só serão imparciais se forem pagos em adiantado para o serem (o que de resto é altamente discutível se funciona).
Eu não sei se estes políticos (no caso, são políticos) percebem que estão a dar uma péssima imagem de si mesmos quando utilizam argumentos destes (ou isso ou eu é que não percebo nada disto e estou para aqui a disparatar).

Eu não sei se estes políticos (no caso, são políticos) percebem que estão a dar uma péssima imagem de si mesmos quando utilizam argumentos destes (ou isso ou eu é que não percebo nada disto e estou para aqui a disparatar).

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Ex-comissários europeus escapam à austeridade
Ex-comissários europeus escapam à austeridade
23.09.2010 - 19:02 Por Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas
publico.pt
No momento em que vários países da União Europeia (UE) se viram obrigados a cortar salários e subsídios de desemprego para reduzir as despesas públicas, a Comissão Europeia foi forçada a justificar o generoso sistema de indemnização dos seus ex-comissários.
Bruxelas confirmou que dezassete membros da primeira Comissão de Durão Barroso recebem actualmente subsídios de reintegração que variam entre 40 e 65 por cento (dependendo do número de anos em Bruxelas) do seu salário de base, que ascende a 20.300 euros por mês (fora despesas de residência e representação) ou 22.500 para os vice-presidentes. A excepção é a sueca Margot Wallström, que não consta da lista fornecida por Bruxelas, enquanto que os restantes nove comissários foram reconduzidos na nova Comissão que entrou em funções em Fevereiro.
Pagos durante três anos, estes subsídios são acumuláveis com outras remunerações provenientes de novas actividades dos comissários, desde que o montante total não ultrapasse o valor do anterior salário, explicou um porta-voz da Comissão.
Grande parte dos ex-comissários está a exercer funções políticas ou no sector privado, como o irlandês Charlie McCreevy, contratado pela companhia aérea Ryanair, o belga Louis Michel e a polaca Danuta Huebner que foram eleitos para o Parlamento Europeu, ou o italiano Franco Frattini e o cipriota Markos Kyprianou que são ministros dos Negócios Estrangeiros dos respectivos países. Todos acumulam os novos salários com o subsídio de integração da Comissão.
Segundo Bruxelas, estes subsídios destinam-se a “facilitar a reinserção no mercado de trabalho” dos ex-comissários e a “manter a sua independência”, de modo a evitar eventuais conflitos de interesses com os anteriores pelouros. Os ex-comissários estão aliás obrigados a informar a Comissão das novas funções, e só as podem assumir depois de obterem a necessária luz verde.
Um caso particularmente polémico que é regularmente denunciado por organizações não governamentais, é o do alemão Guenther Verheugen, que fundou em Abril uma empresa de consultoria em assuntos europeus com o objectivo de fazer lobby junto da sua antiga instituição, mas que só informou a Comissão a 1 de Setembro. Bruxelas ainda não se pronunciou, mas recusa-se por enquanto a falar de infracção.
23.09.2010 - 19:02 Por Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas
publico.pt
No momento em que vários países da União Europeia (UE) se viram obrigados a cortar salários e subsídios de desemprego para reduzir as despesas públicas, a Comissão Europeia foi forçada a justificar o generoso sistema de indemnização dos seus ex-comissários.
Bruxelas confirmou que dezassete membros da primeira Comissão de Durão Barroso recebem actualmente subsídios de reintegração que variam entre 40 e 65 por cento (dependendo do número de anos em Bruxelas) do seu salário de base, que ascende a 20.300 euros por mês (fora despesas de residência e representação) ou 22.500 para os vice-presidentes. A excepção é a sueca Margot Wallström, que não consta da lista fornecida por Bruxelas, enquanto que os restantes nove comissários foram reconduzidos na nova Comissão que entrou em funções em Fevereiro.
Pagos durante três anos, estes subsídios são acumuláveis com outras remunerações provenientes de novas actividades dos comissários, desde que o montante total não ultrapasse o valor do anterior salário, explicou um porta-voz da Comissão.
Grande parte dos ex-comissários está a exercer funções políticas ou no sector privado, como o irlandês Charlie McCreevy, contratado pela companhia aérea Ryanair, o belga Louis Michel e a polaca Danuta Huebner que foram eleitos para o Parlamento Europeu, ou o italiano Franco Frattini e o cipriota Markos Kyprianou que são ministros dos Negócios Estrangeiros dos respectivos países. Todos acumulam os novos salários com o subsídio de integração da Comissão.
Segundo Bruxelas, estes subsídios destinam-se a “facilitar a reinserção no mercado de trabalho” dos ex-comissários e a “manter a sua independência”, de modo a evitar eventuais conflitos de interesses com os anteriores pelouros. Os ex-comissários estão aliás obrigados a informar a Comissão das novas funções, e só as podem assumir depois de obterem a necessária luz verde.
Um caso particularmente polémico que é regularmente denunciado por organizações não governamentais, é o do alemão Guenther Verheugen, que fundou em Abril uma empresa de consultoria em assuntos europeus com o objectivo de fazer lobby junto da sua antiga instituição, mas que só informou a Comissão a 1 de Setembro. Bruxelas ainda não se pronunciou, mas recusa-se por enquanto a falar de infracção.
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