Negociação coletiva garante até seis semanas de férias por ano

[Elias]

Usando este tipo de argumento tu quase nunca vais formar opinião de nada, a não ser que o assunto passe pelos tribunais e transite em julgado.

Não necessariamente.

Uma coisa é leres / teres informação sobre um assunto e formares a tua própria opinião (que pode ser mais ou menos fundamentada).

Outra coisa são os "julgamentos" populares a que temos assistido sobre das mais variadas figuras públicas.

Repara que as opiniões sobre pessoas resvalam rapidamente para juízos de valor sobre essas mesmas pessoas, muitas vezes em resultado de comentários ou notícias avulsas que se ouvem e não de um conhecimento concreto dos factos. Há a tentação de, a partir de um facto isolado, formar um juízo sobre se alguém é culpado ou não de determinado facto.

[Automech]

Agora se fez algo criticavel para o ter não sei, tu sabes?

Usando este tipo de argumento tu quase nunca vais formar opinião de nada, a não ser que o assunto passe pelos tribunais e transite em julgado.

Isto além de levares provavelmente mais de uma década para teres uma mera opinião (porque as coisas vão de recurso em recurso).

Usando o mesmo argumento, o Sócrates também é um tipo sério, porque "eu não sei se ele fez algo criticável".

Isso da Cova da Beira, dos projectos assinado, da licenciatura feita ao Domingo, do freeport, da TVI, etc. nada foi provado e, como tal, é tão impoluto como qualquer outro cidadão.

[Automech]

Hum... estás equivocado, até ver o Vara ainda nem sequer foi julgado, o Isaltino e a Fatima já foram condenados,

A sentença do Isaltino ainda não transitou em julgado, logo ainda é inocente. Repara que eu quando dei estes exemplos, meti-os no mesmo saco (intencionalmente) e disse que não me interessa de são culpados ou não.

Há opiniões que se formam sem ser necessário o formalismo dum transito em julgado. Mesmo que o Isaltino ganhe o recurso, eu já formei uma opinião sobre a sua honestidade. Pouco me importam as habilidades processuais, que é aquilo de que o pais tem vivido...

de qualquer modo não estamos a discutir a honestidade ou credibilidade (já agora em relação a quê?) do Vara, mas sim se ele sabe fazer alguma coisa ou não.

Ele sabe fazer algumas coisas, sim. O trabalho como governante mostrou a sua obra. Então a Fundação para a prevenção rodoviária foi um trabalho notável realmente.
Foi aliás por isso que coloquei o artigo do MST que aponta pistas interessantes sobre a capacidade de trabalho do senhor.

A tua comparação não é correcta, estás a comparar algo que é crime (assaltar um banco), com algo que não é crime (arranjar um emprego por ser militante do partido A ou B).

Tinha ideia que isso também configurava um crime de favorecimento ou eventualmente tráfico de influências.

[mais_um]

Já em relação a alguns homens mais ricos que não fizeram curso, acrescento uma coisa que te estás a esquecer: É que eles também não fingiram que os fizeram, ao contrário do Vara.

O Vara não fingiu, ele tem um curso, tem um certificado e provavelmente deve ter também o diploma.

Agora se fez algo criticavel para o ter não sei, tu sabes?

[mais_um]

Ora aí está. Eu ao Vara dou zero de credibilidade em matéria de honestidade. Assim como dou ao Isaltino, à Fátima Felgueiras e ao Adelino Ferreira Torres.

Eu estou a falar de honestidade e não a ajuizar a obra autárquica e pouco me interessa se formalmente são ou não culpados. É à conta das formalidades e dos recursos infindáveis que o país está como está.

Hum... estás equivocado, até ver o Vara ainda nem sequer foi julgado, o Isaltino e a Fatima já foram condenados, de qualquer modo não estamos a discutir a honestidade ou credibilidade (já agora em relação a quê?) do Vara, mas sim se ele sabe fazer alguma coisa ou não.

Ninguém pode concordar com outra pessoa a 100%. Agora não é por ele ter uma posição contrária à minha (por acaso a de fumar é uma delas) que eu tenho de ser contra tudo o que diz ou escreve. Aliás, estou de acordo com o MST em muitas das coisas que diz.

Truncaste a minha afirmação, eu escrevi isto:

Há pessoas a quem eu dou credibilidade (independentemente de concordar com os comentários), outras não, ao MST não dou credibilidade

Também há coisas que eu concordo com o que ele diz, mas não lhe dou credibilidade como comentador e "fazedor de opinião".

Acabas por te contradizer. Defendes o homem e depois dizes que apenas chegou onde chegou por via de um partido politico (o que nos dias de hoje é pouco abonatório).

Defendo o homem? apenas defendo que não sabemos se ele sabe fazer alguma coisa ou não. Sobre a questão do partido, que eu saiba não é crime ser membro de partidos politicos e ter cargos de administração, se fosse tens uma lista de politicos do PS, PSD e CDS que muito antes dele abriram caminho, a questão é se é à conta do erario publico ou não, parece-me que neste caso até ver é à conta dos brasileiros, não posso criticar.

Não sei se há alguém aqui com inveja ou não. Eu certamente que não. Não é por um gajo assaltar um banco, não ser descoberto e ficar milionário que eu vou ficar cheio de inveja e desatar a assaltar bancos. Mas mal seria se isso me impedisse de condenar o roubo.

A tua comparação não é correcta, estás a comparar algo que é crime (assaltar um banco), com algo que não é crime (arranjar um emprego por ser militante do partido A ou B).

[mais_um]

Até estou a pensar 2 vezes se não me inscrevo no PS... isto de trabalhar dá cabo dum gajo

eu se fosse a ti escolhia o PSD, tem grandes probabilidades de estar no poder durante muitos anos, a não ser que vivas num concelho PS, nesse caso compreendo-te.
Aqui ns Caldas já convidaram-me para ser militante do PSD, mas recusei, não tenho feitio para ser carreirista, digo o que penso, doa a quem doer e como tal não ia ter muito sucesso.

[Las_Vegas]

Eu sou um invejoso sim que se eu tivesse a fama desse Sr, fosse cadastrado ou tivesse algum processo em tribunal duvido que arranjasse um emprego quanto mais um emprego desses...

Mas também vai para o lugar certo, África deve ser o paraíso para ele pode fazer aquilo que melhor sabe à vontadinha

onde é que já vai a boateira...

O homem ainda não tem cadastro e não está a ser julgado, por enquanto é só arguido, como por exemplo o Santana Lopes também já foi.

É como o sucateiro, tambem é só arguido...

isto é cada brincalhão

[Automech]

Como vivemos num país onde existe liberdade de expressão somos livres de expressar a nossa opinão. Há pessoas a quem eu dou credibilidade (independentemente de concordar com os comentários), outras não,

Ora aí está. Eu ao Vara dou zero de credibilidade em matéria de honestidade. Assim como dou ao Isaltino, à Fátima Felgueiras e ao Adelino Ferreira Torres.

Eu estou a falar de honestidade e não a ajuizar a obra autárquica e pouco me interessa se formalmente são ou não culpados. É à conta das formalidades e dos recursos infindáveis que o país está como está.

ao MST não dou credibilidade, ele vive da polemica que cria, tem uma posição retrogada em relação à proibição de fumar (ele é fumador) e ainda é contra os pais levar bébés para os restaurantes porque podem chorar e incomoda-lo, como ele em tempos escreveu numa cronica do Expresso.

Ninguém pode concordar com outra pessoa a 100%. Agora não é por ele ter uma posição contrária à minha (por acaso a de fumar é uma delas) que eu tenho de ser contra tudo o que diz ou escreve. Aliás, estou de acordo com o MST em muitas das coisas que diz.

Assim, independentemte do que o Vara fez para chegar onde chegou (parece que é obvio que só o conseguiu por ser militante de um partido politico,

Acabas por te contradizer. Defendes o homem e depois dizes que apenas chegou onde chegou por via de um partido politico (o que nos dias de hoje é pouco abonatório).

já agora a malta que anda aqui com inveja do dele, estão à espera do quê para inscreverem-se no PSD, proximo partido a chegar ao poder? ) o que está aqui em causa é esta frase:

Não sei se há alguém aqui com inveja ou não. Eu certamente que não. Não é por um gajo assaltar um banco, não ser descoberto e ficar milionário que eu vou ficar cheio de inveja e desatar a assaltar bancos. Mas mal seria se isso me impedisse de condenar o roubo.

[flugufrelsarinn]

Eu sou um invejoso sim que se eu tivesse a fama desse Sr, fosse cadastrado ou tivesse algum processo em tribunal duvido que arranjasse um emprego quanto mais um emprego desses...

Mas também vai para o lugar certo, África deve ser o paraíso para ele pode fazer aquilo que melhor sabe à vontadinha

onde é que já vai a boateira...

O homem ainda não tem cadastro e não está a ser julgado, por enquanto é só arguido, como por exemplo o Santana Lopes também já foi.

Tens razão o processo dele no tempo do Guterres foi arquivado por falta de provas nada que me admire... Mesmo assim continuo a inveja-lo. QQ pessoa comum com a sua fama (não o proveito) dificilmente teria um tacho assim...
Eventualmente no futuro isto até vai ser um caso como o do Pinto da Costa... Gravações, Youtube, mas a falta de provas arquiva tudo

Até estou a pensar 2 vezes se não me inscrevo no PS... isto de trabalhar dá cabo dum gajo

[mais_um]

Eu sou um invejoso sim que se eu tivesse a fama desse Sr, fosse cadastrado ou tivesse algum processo em tribunal duvido que arranjasse um emprego quanto mais um emprego desses...

Mas também vai para o lugar certo, África deve ser o paraíso para ele pode fazer aquilo que melhor sabe à vontadinha

onde é que já vai a boateira...

O homem ainda não tem cadastro e não está a ser julgado, por enquanto é só arguido, como por exemplo o Santana Lopes também já foi.

[mais_um]

Mas claro que para algumas pessoas a inveja tolda o raciocino e sobrepõe-se ao discernimento e bom senso na análise dos factos.

Pois é mais_um, deve haver uma grande campanha na imprensa para o Armando Vara aparecer aos olhos de todos como todos sabemos.

Como diz a lei, até prova em contrário são todos inocentes e competentes.

Aqui fica um artigo de opinião do invejoso Miguel Sousa Tavares sobre o Vara:

O factor Vara

[...] Por exemplo: a história de Armando Vara, promovido ao nível máximo de vencimento na Caixa Geral de Depósitos e para efeitos de reforma futura, depois de já estar há dois meses a trabalhar na concorrência do BCP, é uma história que me deprime. Não, não, acreditem que, apesar de isto envolver o dinheiro que pago em impostos, esta história não me revolta nem me indigna, apenas me deprime. E de forma leve. Eu explico.

Toda a 'carreira', se assim lhe podemos chamar, de Armando Vara, é uma história que, quando não possa ser explicada pelo mérito (o que, aparentemente, é regra), tem de ser levada à conta da sorte.

Uma sorte extraordinária. Teve a sorte de, ainda bem novo, ter sentido uma irresistível vocação de militante socialista, que para sempre lhe mudaria o destino traçado de humilde empregado bancário da CGD lá na terra.

Teve o mérito de ter dedicado vinte anos da sua vida ao exaltante trabalho político no PS, cimentando um currículo de que, todavia, a nação não conhece, em tantos anos de deputado ou dirigente político, acto, ideia ou obra que fique na memória.

Culminou tão profícua carreira com o prestigiado cargo de ministro da Administração Interna - em cuja pasta congeminou a genial ideia de transformar as directorias e as próprias funções do Ministério em Fundações, de direito privado e dinheiros públicos.

Um ovo de Colombo que, como seria fácil de prever, conduziria à multiplicação de despesa e de "tachos" a distribuir pela "gente de bem" do costume. Injustamente, a ideia causou escândalo público, motivou a irritação de Jorge Sampaio e forçou Guterres a dispensar os seus dedicados serviços.

E assim acabou - "voluntariamente", como diz o próprio - a sua fase de dedicação à causa pública. Emergiu, vinte anos depois, no seu guardado lugar de funcionário da CGD, mas agora promovido por antiguidade ao lugar de director, com a misteriosa pasta da "segurança".

E assim se manteve um par de anos, até aparecer também subitamente licenciado em Relações Qualquer Coisa por uma também súbita Universidade, entretanto fechada por ostensiva fraude académica.

Poucos dias após a obtenção do "canudo", o agora dr. Armado Vara viu-se promovido - por mérito, certamente, e por nomeação política, inevitavelmente - ao lugar de administrador da CGD: assim nasceu um banqueiro.

Mas a sua sorte não acabou aí: ainda não tinha aquecido o lugar no banco público, e rebentava a barraca do BCP, proporcionando ao Governo socialista a extraordinária oportunidade de domesticar o maior banco privado do país, sem sequer ter de o nacionalizar, limitando-se a nomear os seus escolhidos para a administração, em lugar dos desacreditados administradores de "sucesso".

A escolha caiu em Santos Ferreira, presidente da CGD, que para lá levou dois homens de confiança sua, entre os quais o sortudo dr. Vara. E, para que o PSD acalmasse a sua fúria, Sócrates deu-lhes a presidência da CGD e assim a meteórica ascensão do dr. Vara na banca nacional acabou por ser assumida com um sorriso e um tom "leve".

Podia ter acabado aí a sorte do homem, mas não. E, desta vez, sem que ele tenha sido tido ou achado, por pura sorte, descobriu-se que, mesmo depois de ter saído da CGD, conseguiu ser promovido ao escalão máximo de vencimento, no qual vencerá a sua tão merecida reforma, a seu tempo. Porque, como explicou fonte da "instituição" ao jornal "Público", é prática comum do "grupo" promover todos os seus administradores-quadros ao escalão máximo quando deixam de lá trabalhar.

Fico feliz por saber que o banco público, onde os contribuintes injectaram nos últimos seis meses mil milhões de euros para, entre outros coisas, cobrir os riscos do dinheiro emprestado ao sr. comendador Berardo para ele lançar um raide sobre o BCP, onde se pratica actualmente o maior spread no crédito à habitação, tem uma política tão generosa de recompensa aos seus administradores - mesmo que por lá não tenham passado mais do que um par de anos.

Ah, se todas as empresas, públicas e privadas, fossem assim, isto seria verdadeiramente o paraíso dos trabalhadores!

http://citadino.blogspot.com/2009/03/al ... al-do.html

Como vivemos num país onde existe liberdade de expressão somos livres de expressar a nossa opinão. Há pessoas a quem eu dou credibilidade (independentemente de concordar com os comentários), outras não, ao MST não dou credibilidade, ele vive da polemica que cria, tem uma posição retrogada em relação à proibição de fumar (ele é fumador) e ainda é contra os pais levar bébés para os restaurantes porque podem chorar e incomoda-lo, como ele em tempos escreveu numa cronica do Expresso.

Assim, independentemte do que o Vara fez para chegar onde chegou (parece que é obvio que só o conseguiu por ser militante de um partido politico, já agora a malta que anda aqui com inveja do dele, estão à espera do quê para inscreverem-se no PSD, proximo partido a chegar ao poder? ) o que está aqui em causa é esta frase:

Não há como não se perceber nada de nada, para se ser alguém em Portugal!

primeiro o assunto não tem nada a ver com Portugal, segundo parece-me obvio que o homem percebe de alguma coisa, mais que não seja a utilizar militancia partidária para subir na vida, o que não deve ser facil tendo em conta os ressabiados que andam por aqui.

[Lion_Heart]

Eu assim de repente lembro-me de uma ligação entre a
Camargo e a CGD (Estado) no caso Cimpor.

E numa OPA falhada a Cimpor.

[SMALL1969]

Penso que foi escolhido pelo seu passado académico e profissional.

Eu apostaria no seu passado profissional, já que ele foi vice-presidente do Millennium BIM (Moçambique).
Já agora não me recordo de ele ter exercido cargos politicos no Brasil, Angola ou Moçambique e pela noticia não em parece que o que ele vá fazer tenha a ver com algo em Portugal.

Mas claro que para algumas pessoas a inveja tolda o raciocino e sobrepõe-se ao discernimento e bom senso na análise dos factos.

Nota: eu não sei se ele é competente ou incompetente, não tenho conhecimentos do trabalho do homem para o afirmar.

Em relação ao passado academico, relembro que alguns dos homens mais ricos do planeta não fizeram um curso superior, como o Bill Gates, o Michael Dell ou Larry Ellison.

Concordo com quase tudo, até porque sendo a CAMARGO privada, contrata quem bem quer e acho muito bem.

Já em relação a alguns homens mais ricos que não fizeram curso, acrescento uma coisa que te estás a esquecer: É que eles também não fingiram que os fizeram, ao contrário do Vara.

E aí, separam-se as águas.

[flugufrelsarinn]

Eu sou um invejoso sim que se eu tivesse a fama desse Sr, fosse cadastrado ou tivesse algum processo em tribunal duvido que arranjasse um emprego quanto mais um emprego desses...

Mas também vai para o lugar certo, África deve ser o paraíso para ele pode fazer aquilo que melhor sabe à vontadinha

[Automech]

Mas claro que para algumas pessoas a inveja tolda o raciocino e sobrepõe-se ao discernimento e bom senso na análise dos factos.

Pois é mais_um, deve haver uma grande campanha na imprensa para o Armando Vara aparecer aos olhos de todos como todos sabemos.

Como diz a lei, até prova em contrário são todos inocentes e competentes.

Aqui fica um artigo de opinião do invejoso Miguel Sousa Tavares sobre o Vara:

O factor Vara

[...] Por exemplo: a história de Armando Vara, promovido ao nível máximo de vencimento na Caixa Geral de Depósitos e para efeitos de reforma futura, depois de já estar há dois meses a trabalhar na concorrência do BCP, é uma história que me deprime. Não, não, acreditem que, apesar de isto envolver o dinheiro que pago em impostos, esta história não me revolta nem me indigna, apenas me deprime. E de forma leve. Eu explico.

Toda a 'carreira', se assim lhe podemos chamar, de Armando Vara, é uma história que, quando não possa ser explicada pelo mérito (o que, aparentemente, é regra), tem de ser levada à conta da sorte.

Uma sorte extraordinária. Teve a sorte de, ainda bem novo, ter sentido uma irresistível vocação de militante socialista, que para sempre lhe mudaria o destino traçado de humilde empregado bancário da CGD lá na terra.

Teve o mérito de ter dedicado vinte anos da sua vida ao exaltante trabalho político no PS, cimentando um currículo de que, todavia, a nação não conhece, em tantos anos de deputado ou dirigente político, acto, ideia ou obra que fique na memória.

Culminou tão profícua carreira com o prestigiado cargo de ministro da Administração Interna - em cuja pasta congeminou a genial ideia de transformar as directorias e as próprias funções do Ministério em Fundações, de direito privado e dinheiros públicos.

Um ovo de Colombo que, como seria fácil de prever, conduziria à multiplicação de despesa e de "tachos" a distribuir pela "gente de bem" do costume. Injustamente, a ideia causou escândalo público, motivou a irritação de Jorge Sampaio e forçou Guterres a dispensar os seus dedicados serviços.

E assim acabou - "voluntariamente", como diz o próprio - a sua fase de dedicação à causa pública. Emergiu, vinte anos depois, no seu guardado lugar de funcionário da CGD, mas agora promovido por antiguidade ao lugar de director, com a misteriosa pasta da "segurança".

E assim se manteve um par de anos, até aparecer também subitamente licenciado em Relações Qualquer Coisa por uma também súbita Universidade, entretanto fechada por ostensiva fraude académica.

Poucos dias após a obtenção do "canudo", o agora dr. Armado Vara viu-se promovido - por mérito, certamente, e por nomeação política, inevitavelmente - ao lugar de administrador da CGD: assim nasceu um banqueiro.

Mas a sua sorte não acabou aí: ainda não tinha aquecido o lugar no banco público, e rebentava a barraca do BCP, proporcionando ao Governo socialista a extraordinária oportunidade de domesticar o maior banco privado do país, sem sequer ter de o nacionalizar, limitando-se a nomear os seus escolhidos para a administração, em lugar dos desacreditados administradores de "sucesso".

A escolha caiu em Santos Ferreira, presidente da CGD, que para lá levou dois homens de confiança sua, entre os quais o sortudo dr. Vara. E, para que o PSD acalmasse a sua fúria, Sócrates deu-lhes a presidência da CGD e assim a meteórica ascensão do dr. Vara na banca nacional acabou por ser assumida com um sorriso e um tom "leve".

Podia ter acabado aí a sorte do homem, mas não. E, desta vez, sem que ele tenha sido tido ou achado, por pura sorte, descobriu-se que, mesmo depois de ter saído da CGD, conseguiu ser promovido ao escalão máximo de vencimento, no qual vencerá a sua tão merecida reforma, a seu tempo. Porque, como explicou fonte da "instituição" ao jornal "Público", é prática comum do "grupo" promover todos os seus administradores-quadros ao escalão máximo quando deixam de lá trabalhar.

Fico feliz por saber que o banco público, onde os contribuintes injectaram nos últimos seis meses mil milhões de euros para, entre outros coisas, cobrir os riscos do dinheiro emprestado ao sr. comendador Berardo para ele lançar um raide sobre o BCP, onde se pratica actualmente o maior spread no crédito à habitação, tem uma política tão generosa de recompensa aos seus administradores - mesmo que por lá não tenham passado mais do que um par de anos.

Ah, se todas as empresas, públicas e privadas, fossem assim, isto seria verdadeiramente o paraíso dos trabalhadores!

http://citadino.blogspot.com/2009/03/al ... al-do.html

[rmachado]

Alguma razão terá a empresa para o indicar.

Não tenho dados para saber se é competente ou não, mas o percurso feito... deixa dúvidas.

Lembrem-se tb das ligações dele a Angola.. podem explicar alguma coisa.

[mais_um]

Penso que foi escolhido pelo seu passado académico e profissional.

Eu apostaria no seu passado profissional, já que ele foi vice-presidente do Millennium BIM (Moçambique).
Já agora não me recordo de ele ter exercido cargos politicos no Brasil, Angola ou Moçambique e pela noticia não em parece que o que ele vá fazer tenha a ver com algo em Portugal.

Mas claro que para algumas pessoas a inveja tolda o raciocino e sobrepõe-se ao discernimento e bom senso na análise dos factos.

Nota: eu não sei se ele é competente ou incompetente, não tenho conhecimentos do trabalho do homem para o afirmar.

Em relação ao passado academico, relembro que alguns dos homens mais ricos do planeta não fizeram um curso superior, como o Bill Gates, o Michael Dell ou Larry Ellison.

[SMALL1969]

Por mim fico satisfeito.

1. Porventura terá rendimentos elevados e nem que seja uma pequena parte há-de pagar impostos em Portugal

2. Menos 1 idiota a quem alguém teria que arranjar um tacho às custas do contribuinte português.

3. A CAMARGO que eu saiba é uma empresa privada, portanto há-de escolher quem se adequa melhor à função que precisam que desempenhe.

Se este senhor está acusado de tráfico de influências e dolo e o mandaram para representar o Brasil em Angola e Moçambique, é porque o acham adequado.

Se calhar quando for julgado inocente em Portugal despedem-no da CAMARGO com justa causa

[pmpcpinto]

Retirado da Wikipedia (não deve andar muito longe da realidade):

"Armando António Martins Vara (Vilar de Ossos, Vinhais, 19 de Fevereiro de 1954) é um político português e administrador bancário[1]. Estudou Filosofia na Universidade Nova de Lisboa, tendo abandonado a universidade sem obter o diploma de licenciatura. Em 2004, antes de ter qualquer licenciatura, obteve um diploma de Pós-Graduação em Gestão Empresarial no ISCTE. Mais tarde obteve o diploma de licenciatura no Curso de Relações Internacionais na agora defunta Universidade Independente, três dias antes [2] [3] da sua nomeação para a Administração da Caixa Geral de Depósitos, cargo que deixou de exercer para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Português[4].

Um mês e meio depois de ter abandonado a Caixa Geral de Depósitos para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Português, foi promovido no banco público ao escalão máximo de vencimento, o nível 18, o que terá reflexos para efeitos de reforma [5].

Foi deputado à Assembleia da República nas IV, V, VI e VII Legislaturas.

Em 1991 foi candidato a presidente da Câmara Municipal da Amadora, tendo perdido para a CDU. Foi vereador durante algum tempo.

No governo de António Guterres foi primeiro a secretário de Estado da Administração Interna (1995-97), depois a secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna (1997-99).

Após a vitória eleitoral do PS em 1999, tornou-se ministro adjunto do primeiro-ministro (1999-2000), com os pelouros da juventude, toxicodependência e comunicação social.

Vara recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do Ministério da Administração Interna) e a engenheiros que dele dependiam para projectar a moradia que construiu perto de Montemor-o-Novo[6][7].

Em 2000, passou a ministro da Juventude e Desporto.

Ainda em 2000 viu-se forçado a pedir a demissão ao surgirem notícias sobre alegadas irregularidades cometidas pela Fundação para a Prevenção da Segurança Rodoviária, que fundara no ano anterior, quando era secretário de Estado, processo que seria posteriormente arquivado.

Em Outubro de 2009, Armando Vara foi constituído arguido no âmbito da operação Face Oculta, desencadeada pelo Departamento de Investigação Criminal de Aveiro[8]; seguiu-se, em Novembro do mesmo ano, a suspensão do seu mandato de vice-presidente do Millennium BCP[9].

Suspendeu em Novembro de 2009 as funções que desempenhava no BCP, renunciou ao cargo a 2 de Julho e recebeu 260 mil euros de indemnização[10].

Em Setembro de 2010 foi contratado como Presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa África, tendo assim a seu cargo as actividades da empresa brasileira em Moçambique e Angola"


Penso que foi escolhido pelo seu passado académico e profissional.

Pedro




PMP

[mais_um]

Não há como não se perceber nada de nada, para se ser alguém em Portugal!

Deduzo que tenhas trabalhado com o Vara e por isso podes fazer juizo de valor em relação ao seu trabalho, certo?


Já agora aproveito para te lembrar que Angola, Moçambique e Brasil já não fazem parte de Portugal.

[Elias]

Vara é o novo presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa África
21 de Setembro, 2010
Marta Curto, em Maputo
sol.pt

Armando Vara é o novo presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa África, tendo assim a seu cargo as actividades da empresa brasileira em Moçambique e Angola. A informação foi dada por fonte autorizada da Camargo Corrêa, que adiantou que Vara ocupou o cargo no dia 1 de Setembro, tendo viajado para Portugal no dia 14, com regresso previsto para daqui duas semanas a Maputo, onde trabalhará.
Recorde-se que Armando Vara é acusado de vários crimes em Portugal, nomeadamente tráfico de influência e dolo. Ocupava, até início de Julho, o cargo de vice-presidente do Millennium BCP (sócio maioritário do Millennium bim) do qual se terá demitido. Note-se que Vara estava suspenso da administração do BCP desde Novembro de 2009, em razão do processo que corre contra ele em tribunal.

Em Moçambique, a Camargo Corrêa tem 51% de uma cimenteira, mais precisamente em Nacala, num investimento de cerca de

42 milhões de euros, e uma capacidade de produção de 350.000 toneladas por ano. Por outro lado, também actua no ramo da construção civil, no projecto de uma mina de carvão da também brasileira Vale, em Moatize, num investimento de 1,3 mil milhões de dólares.

No sector de energia eléctrica, a Camargo Corrêa detém um contrato de 1,5 mil milhões de dólares para construir a barragem moçambicana de Mphanda Nkuwa.

Em Angola, a Camargo Corrêa trabalha na reabilitação da Estrada Nacional Lubango - Benguela, sendo também responsável pela implementação de acessos na Zona do Porto e de Vias Marginas em Luanda. Desenvolve ainda projectos de incorporação imobiliária e de construções e edificações para comércio e residências.

No início do ano, o grupo brasileiro anunciou a construção de uma cimenteira em Angola, num investimento de 200 milhões de dólares, em parceria com a angolana Gema e a Escom, do grupo Espírito Santo.

[PairOfJacks]

O Negócios sabe (...)

Começo a ser um bocado avesso ao jornalismo português por causa deste tipo de situação. O negócios sabe mas não indica fontes e admite que não conseguiu falar com nenhum dos intervenientes...

Fico sempre com a sensação que estamos a especular

[mancargon]

Não há como não se perceber nada de nada, para se ser alguém em Portugal!

[Elias]

Armando Vara a caminho da Camargo Corrêa
30 Julho2010 | 00:01
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt
Maria João Gago - mjgago@negocios.pt

O ex-vice-presidente do BCP deverá assumir responsabilidades dentro do grupo brasileiro para os mercados de Angola e Moçambique
Armando Vara, que abandonou no início deste mês a administração do BCP, deverá assumir funções no grupo Camargo Corrêa.

O Negócios sabe que tem havido contactos entre o ex-vice-presidente do banco português e o grupo que passou este ano a ser o maior accionista da Cimpor, no sentido do gestor vir a assumir funções dentro do grupo relacionadas com os mercados angolano e moçambicano.

Até ao fecho desta edição, o Negócios não conseguiu entrar em contacto com Armando Vara. Já a Camargo Corrêa não confirmou nem desmentiu a contratação.