Endividamento sobe ao ritmo de 2,5 milhões de euros por Hora
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mais_um Escreveu:hmaavv Escreveu:Fui ver o link , e até me dá uma coisa má...
a divida duplicou em 10 anos !!!!!!!
Sempre achei o Prof Medina Carreira exagerado ,
mas vendo esta serie dos valores das divida , concordo com ele , somos governados por loucos .
Em breve a torneira vai fechar .
http://www.igcp.pt/gca/?id=86
E já agora o que tens a dizer do aumento da divida publica entre 1986 e 1995 (governos do Cavaco)? +/-370% se não estou em erro?
Não se deve comparar 2 períodos isolados ignorando o respectivo contexto.
Quanto é que crescemos economicamente no período de 1986 a 1995?
Quanto é que crescemos economicamente no período 2000-2010?
O crescimento da dívida é sustentável se houver crescimento económico significativo.
O crescimento da dívida é insustentável se não houver crescimento económico ou se o mesmo for incipiente.
Esta ideia parece óbvia e simples mas continua a ser de difícil entendimento para o comum dos mortais.
"I'm not normally a religious man, but if you're up there, save me, Superman!" (Homer Simpson)
Lion_Heart Escreveu:A conclusão que eu chego é: somos governados por idiotas incompetentes!
Esses idiotas são povo, são tão portugueses como qualquer um de nós, mais idiota que o povo português não há neste 'circo' á beira-mar.
Esses idiotas são eleitos por nós, o poder não lhes cai do céu mas sim por acção do povo que continua sossegado e sereno perante a ruina do país atirar as responsabilidades para os ditos idiotas.
Este circo vai continuar até o ultimo palhaço bater com a porta...

Parece mais ou menos consensual que a situação económica Portuguesa é no mínimo muito preocupante.
A questão que gostaria de colocar aos restantes caldeireiros, é se, com a posssível entrada do FMI e/ou possível bancarrota, qual será as repercussões a nível do PSI20- penso que a última vez que o FMI interviu em Portugal ainda não tinhamos bolsa-
E se mesmo considerando o tamanho de Portugal, essa possível nefasta repercussão, pode ter efeitos sistémicos a nível pelo menos europeu.
E quanto ao estar-se a discutir quanto é que os governos laranja ou rosa contribuiram para o monstro da dívida pública é como se diz na gíria "peanuts".
Ambos contribuiram de igual forma, para e muitas das vezes com ajuda de outros partidos- em forma de coligação - para o pântano em que estamos enterrados.
Ao longo dos anos assistiu-se à lapidação do património Português de uma forma descarada e que sempre saiu impune.
Ao longo dos anos fez-se referência a centenas de casos de puro roubo da igreja por parte dos nossos governantes, e nunca em nenhuma situação foram responsabilizados.
Desde filhas de ministros com 25 anos sem experiência a fazerem parte de conselhos de administração de hospitais centrais; reformas milionárias ao fim de meia dúzia de anos de trabalho, podendo ser acumuladas como se fossem cromos de futebol; altos quadros pertencentes ao círculo "job for the boys" que estão a ser investigados por possíveis crimes cometidos, são exonerados de funções e ainda recebem indemnizações milionárias, subsídios milionários de inserção para os pobres deputados que deixam assembleia da república; adjudicação de obras sem concurso público ,a empresas que têm nos seus quadros antigos dirigentes governativos........... podia estar aqui a noite toda e mesmo assim, não me livraria de umas valentes artralgias nas falanges.
E , de todas estes casos alguma vez se ouviu falar numa condenação real dos infractores?
E não me venham com as tretas da demagogia argumentando que o dinheiro perdido com estas falcatruas é uma ínfima parte do buraco e portanto irrelevante.
Pelo contrário se multiplicarmos milhares e milhares de situações semelhantes áquelas que referi e que aconteceram e acontecem, então de certeza que a situação não seria tão catastrófica.
Chegaram os tempos das vacas magras para todos nós excepto para as corjas que nos têm governado ao longo de 30 anos, esses já devem ter tudo preparado para zarpar para uma qualquer das off shore espalhadas pelo mundo. O capitão é sempre o último abandonar o barco, mas os ratos são sempre os primeiros.
Abraço e boa sorte para todos, que vamos bem precisar
A questão que gostaria de colocar aos restantes caldeireiros, é se, com a posssível entrada do FMI e/ou possível bancarrota, qual será as repercussões a nível do PSI20- penso que a última vez que o FMI interviu em Portugal ainda não tinhamos bolsa-
E se mesmo considerando o tamanho de Portugal, essa possível nefasta repercussão, pode ter efeitos sistémicos a nível pelo menos europeu.
E quanto ao estar-se a discutir quanto é que os governos laranja ou rosa contribuiram para o monstro da dívida pública é como se diz na gíria "peanuts".
Ambos contribuiram de igual forma, para e muitas das vezes com ajuda de outros partidos- em forma de coligação - para o pântano em que estamos enterrados.
Ao longo dos anos assistiu-se à lapidação do património Português de uma forma descarada e que sempre saiu impune.
Ao longo dos anos fez-se referência a centenas de casos de puro roubo da igreja por parte dos nossos governantes, e nunca em nenhuma situação foram responsabilizados.
Desde filhas de ministros com 25 anos sem experiência a fazerem parte de conselhos de administração de hospitais centrais; reformas milionárias ao fim de meia dúzia de anos de trabalho, podendo ser acumuladas como se fossem cromos de futebol; altos quadros pertencentes ao círculo "job for the boys" que estão a ser investigados por possíveis crimes cometidos, são exonerados de funções e ainda recebem indemnizações milionárias, subsídios milionários de inserção para os pobres deputados que deixam assembleia da república; adjudicação de obras sem concurso público ,a empresas que têm nos seus quadros antigos dirigentes governativos........... podia estar aqui a noite toda e mesmo assim, não me livraria de umas valentes artralgias nas falanges.
E , de todas estes casos alguma vez se ouviu falar numa condenação real dos infractores?
E não me venham com as tretas da demagogia argumentando que o dinheiro perdido com estas falcatruas é uma ínfima parte do buraco e portanto irrelevante.
Pelo contrário se multiplicarmos milhares e milhares de situações semelhantes áquelas que referi e que aconteceram e acontecem, então de certeza que a situação não seria tão catastrófica.
Chegaram os tempos das vacas magras para todos nós excepto para as corjas que nos têm governado ao longo de 30 anos, esses já devem ter tudo preparado para zarpar para uma qualquer das off shore espalhadas pelo mundo. O capitão é sempre o último abandonar o barco, mas os ratos são sempre os primeiros.
Abraço e boa sorte para todos, que vamos bem precisar

P.S.- Teclado "made in Mexico", desculpem a falta de acentuacao.
Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
Voces olham para esse grafico cada um com a cor do seu partido.
Isso e como discutir o sexo dos anjos.
Ou saber qual dos dois PS ou PSD é mais idiota.
O que eu vejo nesse grafico é que nem UMA unica vez , nem UMA a divida global diminuiu.Foi sempre a subir.
Quer em periodos de crise como de expansao a divida foi sempre a aumentar.
A conclusão que eu chego é: somos governados por idiotas incompetentes!
Isso e como discutir o sexo dos anjos.
Ou saber qual dos dois PS ou PSD é mais idiota.
O que eu vejo nesse grafico é que nem UMA unica vez , nem UMA a divida global diminuiu.Foi sempre a subir.
Quer em periodos de crise como de expansao a divida foi sempre a aumentar.
A conclusão que eu chego é: somos governados por idiotas incompetentes!
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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hmaavv Escreveu:Fui ver o link , e até me dá uma coisa má...
a divida duplicou em 10 anos !!!!!!!
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hmaavv, esse mapa mostra a dívida em euros (sem ter em conta a inflação).
Além disso o correcto é ver a dívida em % do PIB, ou seja em % do que o país produz.
É mais ou menos como uma familia que deve 50.000 euros da casa, com um rendimento anual de 100.000 euros. Se passados 10 anos dever 100.000 euros mas o rendimento for 200.000 euros, a divida é a mesma em termos % do rendimento (e esquecendo aqui a inflação).
Os números são realmente maus e disso ninguém duvida, mas o aumento não foi para o dobro. Assim sem ir concultar penso que em 1990 devia andar pelos 60% e agora está aprox nos 85% do PIB.
Nem me dou ao trabalho de distinguir laranja de rosa,
pois têm alternado .
O que me choca é o caminho que estamos a percorrer.
No tempo do Cavaco a desvalorização do escudo tratava de ajustar os desvarios dos governates , agora com o euro a corda não estica , quando romper vai ser à bruta .
pois têm alternado .
O que me choca é o caminho que estamos a percorrer.
No tempo do Cavaco a desvalorização do escudo tratava de ajustar os desvarios dos governates , agora com o euro a corda não estica , quando romper vai ser à bruta .
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mais_um Escreveu:hmaavv Escreveu:Fui ver o link , e até me dá uma coisa má...
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E já agora o que tens a dizer do aumento da divida publica entre 1986 e 1995 (governos do Cavaco)? +/-370% se não estou em erro?
Se foi o Cavaco, se foi o Guterres ou se foi o Sócrates, a mim pouca diferença faz!
O que me faz diferença é aumentarmos constantemente a dívida sempre acima de 5% e a economia não cresce nem metade disso!!!
Não tarda muito isto estoura (como qualquer negócio que só dá prejuízo) e nessa altura sentiremos uma situação de despedimentos e pobreza que nem os nossos avós se lembram!!!
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hmaavv Escreveu:Fui ver o link , e até me dá uma coisa má...
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E já agora o que tens a dizer do aumento da divida publica entre 1986 e 1995 (governos do Cavaco)? +/-370% se não estou em erro?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Fui ver o link , e até me dá uma coisa má...
a divida duplicou em 10 anos !!!!!!!
Sempre achei o Prof Medina Carreira exagerado ,
mas vendo esta serie dos valores das divida , concordo com ele , somos governados por loucos .
Em breve a torneira vai fechar .
http://www.igcp.pt/gca/?id=86
a divida duplicou em 10 anos !!!!!!!

Sempre achei o Prof Medina Carreira exagerado ,
mas vendo esta serie dos valores das divida , concordo com ele , somos governados por loucos .
Em breve a torneira vai fechar .
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Ulrich Escreveu:mais_um Escreveu:Se quiserem saber onde o Estado gasta o dinheiro e onde o vai buscar....
http://www.dgo.pt/Boletim/0810-SinteseE ... mental.pdf
Viva,
obrigado pelo link,de facto é a primeira vez que analiso com "olhos de pensar" um relatório destes.
Meia hora é suficiente,tiro duas conclusões(para lá da análise dos números):
- o resumo feito, pela generalidade dos media, é no mínimo distraído
- depois de ler "O Cidadão" não pode assobiar para o lado.
Abraços
De nada, é sempre um prazer ser util e verificar que ainda há pessoas que gostam de pensar pela sua cabeça e não "comem" o que lhes colocam à frente.

Já agora um link também interessante para seguir a divida publica portuguesa:
http://www.igcp.pt/gca/?id=86
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mais_um Escreveu:Se quiserem saber onde o Estado gasta o dinheiro e onde o vai buscar....
http://www.dgo.pt/Boletim/0810-SinteseE ... mental.pdf
Viva,
obrigado pelo link,de facto é a primeira vez que analiso com "olhos de pensar" um relatório destes.
Meia hora é suficiente,tiro duas conclusões(para lá da análise dos números):
- o resumo feito, pela generalidade dos media, é no mínimo distraído
- depois de ler "O Cidadão" não pode assobiar para o lado.
Abraços
Se quiserem saber onde o Estado gasta o dinheiro e onde o vai buscar....
http://www.dgo.pt/Boletim/0810-SinteseE ... mental.pdf
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"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Elias Escreveu:smiile Escreveu:Eu pessoalmente, tambem concordo que esse tal estado social,dentro de determinados limites, é algo de muito positivo e uma grande conquista civilizacional
Quais limites?
Eu acredito no estado social com base no pressuposto que ele funciona noutros países, quanto aos limites que o mesmo terá que ter, só tendo conhecimento de causa sobre a forma como por exemplo, a Dinamarca gere os meios que possui, é que poderemos tirar lições que sirvam a nossa realidade. Deixo em baixo uma passagem da wiki sobre a Dinamarca, qual não seria o nosso orgulho se , em poucos anos, fosse possível inserir Portugal nesta selecção:
A Dinamarca, com uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social, possui o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo. A Dinamarca tem o melhor clima de negócios no mundo, segundo a revista estadunidense Forbes. De 2006 a 2008, pesquisas classificaram a Dinamarca como "o lugar mais feliz do mundo", com base em normas de saúde, assistência social, e educação. O Índice Global da Paz de 2009 classificou a Dinamarca como o segundo país mais pacífico do mundo, depois da Nova Zelândia. A Dinamarca também foi classificada como o país menos corrupto do mundo em 2008, pelo Índice de Percepção de Corrupção, compartilhando o primeiro lugar com a Suécia e a Nova Zelândia.
Space Migration, Intelligence Increase, Life Extension. The Next Stage of Evolution.
Pois é....
Eu já estou como o outro.....
EU QUERO VOLTAR PARA A ILHA!!!!!!!
Abraços
EU QUERO VOLTAR PARA A ILHA!!!!!!!
Abraços
Lion_Heart Escreveu:Elias Escreveu:smiile Escreveu:Eu pessoalmente, tambem concordo que esse tal estado social,dentro de determinados limites, é algo de muito positivo e uma grande conquista civilizacional
Quais limites?
O limite é a falencia do sistema, ou neste caso o Estado social
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Elias Escreveu:smiile Escreveu:Eu pessoalmente, tambem concordo que esse tal estado social,dentro de determinados limites, é algo de muito positivo e uma grande conquista civilizacional
Quais limites?
O limite é a falencia do sistema, ou neste caso o Estado social
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smiile Escreveu:Esclareçam-me uma duvida,o nosso endividamento aumenta baseado nas despesas inerentes ao estado social que o governo teima em manter, certo?
Eu pessoalmente, tambem concordo que esse tal estado social,dentro de determinados limites, é algo de muito positivo e uma grande conquista civilizacional, os exemplos mais bem conseguidos na manutenção e melhoria desse tal Estado Social vêm dos países nórdicos, qual é o segredo deles para não caírem nessa perigosa escalada de endividamento?
Eles têm uma economia competitiva e Portugal não.
Paulo Moreira
Esclareçam-me uma duvida,o nosso endividamento aumenta baseado nas despesas inerentes ao estado social que o governo teima em manter, certo?
Eu pessoalmente, tambem concordo que esse tal estado social,dentro de determinados limites, é algo de muito positivo e uma grande conquista civilizacional, os exemplos mais bem conseguidos na manutenção e melhoria desse tal Estado Social vêm dos países nórdicos, qual é o segredo deles para não caírem nessa perigosa escalada de endividamento?
Eu pessoalmente, tambem concordo que esse tal estado social,dentro de determinados limites, é algo de muito positivo e uma grande conquista civilizacional, os exemplos mais bem conseguidos na manutenção e melhoria desse tal Estado Social vêm dos países nórdicos, qual é o segredo deles para não caírem nessa perigosa escalada de endividamento?
Space Migration, Intelligence Increase, Life Extension. The Next Stage of Evolution.
Um amigo meu director financeiro numa empresa diz:
"governar como faz o Socrates e o Teixeira dos Santos é facil, basta subir impostos e aumentar despesa e deficit do Estado"
Ora, qualquer idiota faz isso.
Um bom PM e Min. Finanças deviam era fazer o melhor com os recusos disponiveis , como qualquer bom gestor.
"governar como faz o Socrates e o Teixeira dos Santos é facil, basta subir impostos e aumentar despesa e deficit do Estado"
Ora, qualquer idiota faz isso.
Um bom PM e Min. Finanças deviam era fazer o melhor com os recusos disponiveis , como qualquer bom gestor.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 16/9/2010 15:44, num total de 1 vez.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Se o endividamento fosse possível eternamente, seria muito fácil governar. Nessas condições qualquer incompetente podia ser primeiro ministro, como se tem visto.
O problema é quando a torneira fecha. Eles demitem-se, lavam as mãos e o próximo governo que resolva o problema. Deveria haver um limite para o endividamento na constituição. Qualquer governo que o ultrapassasse deveria ser julgado nos tribunais.
O problema é quando a torneira fecha. Eles demitem-se, lavam as mãos e o próximo governo que resolva o problema. Deveria haver um limite para o endividamento na constituição. Qualquer governo que o ultrapassasse deveria ser julgado nos tribunais.
Paulo Moreira
Os juros estão em máximos de sempre
Governo perto de ultrapassar dívida prevista para 2010
16.09.2010 - 08:11 Por Rosa Soares
De Janeiro a Agosto, o aumento líquido da dívida pública portuguesa foi de 14,2 mil milhões de euros, muito próximo do limite de endividamento global autorizado no OE para a totalidade do ano, que é de 17,4 mil milhões de euros. Olhando para o volume de emissões de dívida realizadas este ano, verifica-se que a necessidade de pedir dinheiro emprestado ao mercado tem sido cada vez maior.
Numa conta simples, feita pelo economista João Duque, Portugal está a agravar o seu endividamento a um ritmo de 2,5 milhões de euros por hora. No ano passado, exactamente de Janeiro a Agosto, o endividamento do país aumentou em 11,1 mil milhões de euros. Ou seja, o ritmo de endividamento era de 1,9 milhões de euros por hora, menos 27 por cento do que o ritmo actual.
Ao ritmo a que está a endividar-se, o Governo esgotaria a capacidade de endividamento que está autorizado pela Assembleia da República ainda este mês. Entretanto há amortizações a fazer, pelo menos oito mil milhões de euros em Setembro, para as quais o IGCP, instituto que gere a dívida pública, pode já ter acauteladas verbas. Mas João Duque lembra que ainda faltam mais de três meses até ao final do ano, e que o mês de Dezembro implica o pagamento de subsídio de Natal a funcionários públicos e pensionistas.
Neste momento, o total da dívida pública titulada ascende a 146.999 milhões de euros [montante que não incluiu o endividamento das parcerias público-privadas, e outras, como a dos hospitais e outras], quando em final de Dezembro era de 132.746 milhões de euros. Na actual gestão da dívida pública, João Duque vê como elemento positivo o alargamento do prazo da dívida, o que não impede que nos próximos anos o país tenha amortizações brutais para fazer.
O endividamento agravou-se face ao Produto Interno Bruto (PIB de 2009), passando de 80 para 87 por cento do PIB do ano passado. Este cenário agrava-se com a reduzida perspectiva de crescimento da economia portuguesa este ano.
João Duque, presidente do ISEG, não tem dúvidas de que este "ritmo de endividamento é insustentável, ainda mais porque se destina a fazer face a despesas correntes do Estado, que não param de crescer". Para este economista, "o país está a dar um péssimo sinal aos mercados e que os investidores são capazes de correr com primeiros-ministros, ao cortarem o financiamento ao país".
Defende ainda que "o aumento dos juros e a redução da procura das emissões de dívida são sinais para levar a sério", pelos governantes. "Como somos um país pequeno, com fracas perspectivas de crescimento, e não temos outras garantias para dar, o país pode ser obrigado a tomar medidas mais drásticas, como o aumento de impostos", acrescenta. Ontem, em declarações ao Diário Económico, o presidente do BPI afirmou que "o mercado já não dá o benefício da dúvida a Portugal", e que se o país não cumprir as metas de redução do défice que se propôs, "ninguém vai querer saber de nós".
Os juros das Obrigações do Tesouro (OT) - o principal instrumento de financiamento de Portugal - não param de subir, o que demonstra a desconfiança dos investidores face à sustentabilidade das contas públicas nacionais. A mesma desconfiança está a colocar-se face a outros países do Sul da Europa, mas em diferentes graus.
Ontem, os juros das obrigações a 10 anos voltaram a subir face ao dia anterior, atingindo os 5,831 por cento. A margem que os investidores estão a exigir face às obrigações alemãs com a mesma maturidade está em máximos históricos de 342,3 pontos-base. A última emissão de OT a 10 anos foi feita a uma taxa de juro média de 5,997 por cento, o valor mais alto de sempre.
com Sérgio Aníbal, Luísa Pinto e José Manuel Rocha
in www.publico.pt
Governo perto de ultrapassar dívida prevista para 2010
16.09.2010 - 08:11 Por Rosa Soares
De Janeiro a Agosto, o aumento líquido da dívida pública portuguesa foi de 14,2 mil milhões de euros, muito próximo do limite de endividamento global autorizado no OE para a totalidade do ano, que é de 17,4 mil milhões de euros. Olhando para o volume de emissões de dívida realizadas este ano, verifica-se que a necessidade de pedir dinheiro emprestado ao mercado tem sido cada vez maior.
Numa conta simples, feita pelo economista João Duque, Portugal está a agravar o seu endividamento a um ritmo de 2,5 milhões de euros por hora. No ano passado, exactamente de Janeiro a Agosto, o endividamento do país aumentou em 11,1 mil milhões de euros. Ou seja, o ritmo de endividamento era de 1,9 milhões de euros por hora, menos 27 por cento do que o ritmo actual.
Ao ritmo a que está a endividar-se, o Governo esgotaria a capacidade de endividamento que está autorizado pela Assembleia da República ainda este mês. Entretanto há amortizações a fazer, pelo menos oito mil milhões de euros em Setembro, para as quais o IGCP, instituto que gere a dívida pública, pode já ter acauteladas verbas. Mas João Duque lembra que ainda faltam mais de três meses até ao final do ano, e que o mês de Dezembro implica o pagamento de subsídio de Natal a funcionários públicos e pensionistas.
Neste momento, o total da dívida pública titulada ascende a 146.999 milhões de euros [montante que não incluiu o endividamento das parcerias público-privadas, e outras, como a dos hospitais e outras], quando em final de Dezembro era de 132.746 milhões de euros. Na actual gestão da dívida pública, João Duque vê como elemento positivo o alargamento do prazo da dívida, o que não impede que nos próximos anos o país tenha amortizações brutais para fazer.
O endividamento agravou-se face ao Produto Interno Bruto (PIB de 2009), passando de 80 para 87 por cento do PIB do ano passado. Este cenário agrava-se com a reduzida perspectiva de crescimento da economia portuguesa este ano.
João Duque, presidente do ISEG, não tem dúvidas de que este "ritmo de endividamento é insustentável, ainda mais porque se destina a fazer face a despesas correntes do Estado, que não param de crescer". Para este economista, "o país está a dar um péssimo sinal aos mercados e que os investidores são capazes de correr com primeiros-ministros, ao cortarem o financiamento ao país".
Defende ainda que "o aumento dos juros e a redução da procura das emissões de dívida são sinais para levar a sério", pelos governantes. "Como somos um país pequeno, com fracas perspectivas de crescimento, e não temos outras garantias para dar, o país pode ser obrigado a tomar medidas mais drásticas, como o aumento de impostos", acrescenta. Ontem, em declarações ao Diário Económico, o presidente do BPI afirmou que "o mercado já não dá o benefício da dúvida a Portugal", e que se o país não cumprir as metas de redução do défice que se propôs, "ninguém vai querer saber de nós".
Os juros das Obrigações do Tesouro (OT) - o principal instrumento de financiamento de Portugal - não param de subir, o que demonstra a desconfiança dos investidores face à sustentabilidade das contas públicas nacionais. A mesma desconfiança está a colocar-se face a outros países do Sul da Europa, mas em diferentes graus.
Ontem, os juros das obrigações a 10 anos voltaram a subir face ao dia anterior, atingindo os 5,831 por cento. A margem que os investidores estão a exigir face às obrigações alemãs com a mesma maturidade está em máximos históricos de 342,3 pontos-base. A última emissão de OT a 10 anos foi feita a uma taxa de juro média de 5,997 por cento, o valor mais alto de sempre.
com Sérgio Aníbal, Luísa Pinto e José Manuel Rocha
in www.publico.pt
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Endividamento sobe ao ritmo de 2,5 milhões de euros por Hora
Endividamento está a subir ao ritmo de 2,5 milhões de euros por hora
16 Setembro 2010 | 08:52
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
De Janeiro a Agosto, o aumento líquido da dívida pública portuguesa foi de 14,2 mil milhões de euros, muito próximo do limite de endividamento global autorizado no OE para a totalidade do ano, que é de 17,4 mil milhões de euros.
Numa conta simples, feita para o “Público” pelo economista João Duque, Portugal está a agravar o seu endividamento a um ritmo de 2,5 milhões de euros por hora.
No ano passado, exactamente de Janeiro a Agosto, o endividamento do país aumentou em 11,1 mil milhões de euros. Ou seja, o ritmo de endividamento era de 1,9 milhões de euros por hora, menos 27% do que o ritmo actual.
Ao ritmo a que está a endividar-se, o Governo esgotaria a capacidade de endividamento que está autorizado pela Assembleia da República ainda este mês.
in www.negocios.pt
16 Setembro 2010 | 08:52
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De Janeiro a Agosto, o aumento líquido da dívida pública portuguesa foi de 14,2 mil milhões de euros, muito próximo do limite de endividamento global autorizado no OE para a totalidade do ano, que é de 17,4 mil milhões de euros.
Numa conta simples, feita para o “Público” pelo economista João Duque, Portugal está a agravar o seu endividamento a um ritmo de 2,5 milhões de euros por hora.
No ano passado, exactamente de Janeiro a Agosto, o endividamento do país aumentou em 11,1 mil milhões de euros. Ou seja, o ritmo de endividamento era de 1,9 milhões de euros por hora, menos 27% do que o ritmo actual.
Ao ritmo a que está a endividar-se, o Governo esgotaria a capacidade de endividamento que está autorizado pela Assembleia da República ainda este mês.
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