[Off -Topic] The Atheist Experience
Boa malha Bolo !
Bela prosa que escreveste aí .
Um abraço ,
The Mechanic
Bela prosa que escreveste aí .
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
Um gajo vê cada porcaria na net!!!
E a quantidade de gente que o segue? Só me ocorre dizer... OH MY GOD!
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E a quantidade de gente que o segue? Só me ocorre dizer... OH MY GOD!

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Abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: The Root of All Evil?
LTCM Escreveu:Part 1: The God Delusion. (Richard Dawkins, 2006)
Hard Talk -R.Dawkins (aka Darwin's Rotwiler)
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Deve haver um combate à ignorância e ao criacionismo, em forte e assustadora expansão nos EUA, mas Dawkins acaba por ser a representação da ciência ortodoxa e um sacerdote da sua Fé inabalável.
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
William Bernstein
The Virus of Faith (2 of 2)
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Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
nada, tudo ou alguma coisa
O facto de termos a faculdade de criar a nossa própria concepção das coisas é fantástico!
Existem tantas realidades como pessoas.
O meu Deus é mais barbudo, o teu é mais eloquente e grandioso transbordando-te de amor, o de outra pessoa é cebeludo de longas vestes brancas e outro poderá ter um longo braço com o qual nos abraça. Inflexível mas bondoso, omni-tudo, envergonhando a nossa concepção de super-homem, tendo feito o nosso mundo por amor a nós e tendo um plano benigno para os bons do coração apesar de tudo o que possamos reclamar.
Aos outros, que não são tão bons de coração, parece que perdoa, mas parece que também há alguns que vão parar ao inferno, talvez por não quererem pegar na mão de deus.
Será que deus é dono de tudo menos da nossa vontade? Dar-nos-á esse facto a esperança de podermos passar a perna a deus?
Os que tentarem e não conseguirem irão cair no abismo do inferno, numa queda em que, mesmo sob o olhar de deus, irão tombar angustiadamente falhados e eternamente perdidos, acusados e espiritualmente chacinados pela sua traição de tola tentativa de afrontamento ou de escape a deus.
Mas... e o diabo?
Bom, vamos lá ver uma coisa: é verdade que existe literatura diversa sobre o tema inclusivamente de relatos da passagem e encarnação do espírito de deus no nosso planeta.
Esta literatura foi produzida por algum motivo. Só quem tem experiência neste campo, poderá dar-nos o melhor ponto de vista sobre estas criações humanas.
À parte disso, o nosso tamanho físico aparente é tão relativo a absolutamente pequeno que faz tremer as convicções mais abertas sobre o que nos rodeia e sobre o conceito de deus.
Numa dimensão sensorial não conseguimos compreender a coerência o universo. Partindo daquilo que conseguimos perceber, perdemo-nos antes de chegarmos uma conclusão, a uma visão global, ou a um limite do mundo. As teorias mais arrojadas actualmente em desenvolvimento que pretendem acrescentar coerência às teorias anteriores têm muitas semelhanças, naquilo que são os limites onde encravam, com as teorias de antigos pensadores. Continuamos a imaginar e a ver esferas celestes sem fim. Muitos milhares de anos-luz à frente, após muita observação, muita tentativa e erro, muita coerência testada, continuamos a não saber onde estamos.
Gajos credenciados na física dizem que a parte que conseguem perceber do universo é de uma dimensão tal que têm dificuldade em idealizar essa percepção, ou não fossem isso os limites do seu conhecimento. E neste campo, a compreensão do tamanho e forma do universo é só uma teorização porque a experimentação, os supertelescópios, radiotelescópios e tudo-o-resto-telescópios já ficou para trás há muito nesta matéria.
A nossa percepção do universo avança agora com construções matemáticas exóticas para a maior parte de nós e até mesmo para quem as edifica. Ao que parece isto, o universo, é mais do que grande. Quanto? Parece que ninguém sabe.
Mesmo assim muitos de nós não se deixam desorientar com estas percepções e concepções e compreendem a palavra DEUS. Compreendem o que criou o que para outros é incompreensível. Será que deus criou isto tudo para fazer esta experiência humana, em que os humanos são construídos pela assemblagem de um espírito bravo num corpo finito, lançado numa jornada ao estilo roleta russa, onde cada humano tentará domar-se a si próprio de olhos vendados até se aguentar, progredindo dia-a-dia em direcção a uma desassemblagem que pode acontecer a qualquer momento?
A visão do amor de deus, do facto de nos ter criado à sua semelhança, do facto de ter desígnios enormes para o homem em nome do amor que tem por nós, o facto de nos devermos devotar à oração, rezar o pai-nosso, o terço, a oração da manhã, da tarde e da noite, sermos castos e piedosos, etc, das quatro uma:
1. ou é verdade e isto é um espectáculo (só deus para ter uma ideia destas);
2. ou é verdade e deus está apertadinho com medo do poderio do mal (vulgo diabo) que disputa todo este esquema com ele, numa guerra de almas e deus não é assim tão omni-tudo;
3. ou toda esta história não passa de uma visão romântica do mundo à medida da nossa imaginação, não sabendo nós patavina do que raio é isto;
4. ou outra coisa qualquer com ou sem sentido;
Neste momento, 6.000.000.000 visões do mundo são admissíveis. Cada cabeça seu par de olhos, ouvidos e capacidade de fantasiar ou ter fé. Nada disto altera o que quer que seja. Contudo, da nossa visão podem depender algumas coisas.
por exemplo:
necessidade de vencermos o medo da morte;
necessidade de vencermos o medo da dor e do sofrimento;
necessidade de termos a piedade de alguém;
necessidade de termos um pai, uma mãe e irmãos que nos defendam, nos protejam e queiram o nosso bem;
outras necessidades
Se estas são necessidades básicas ou caprichos já não arrisco mais!
Será que é insuficiente pensarmos que tudo isto é um mistério?
Existem tantas realidades como pessoas.
O meu Deus é mais barbudo, o teu é mais eloquente e grandioso transbordando-te de amor, o de outra pessoa é cebeludo de longas vestes brancas e outro poderá ter um longo braço com o qual nos abraça. Inflexível mas bondoso, omni-tudo, envergonhando a nossa concepção de super-homem, tendo feito o nosso mundo por amor a nós e tendo um plano benigno para os bons do coração apesar de tudo o que possamos reclamar.
Aos outros, que não são tão bons de coração, parece que perdoa, mas parece que também há alguns que vão parar ao inferno, talvez por não quererem pegar na mão de deus.
Será que deus é dono de tudo menos da nossa vontade? Dar-nos-á esse facto a esperança de podermos passar a perna a deus?
Os que tentarem e não conseguirem irão cair no abismo do inferno, numa queda em que, mesmo sob o olhar de deus, irão tombar angustiadamente falhados e eternamente perdidos, acusados e espiritualmente chacinados pela sua traição de tola tentativa de afrontamento ou de escape a deus.
Mas... e o diabo?
Bom, vamos lá ver uma coisa: é verdade que existe literatura diversa sobre o tema inclusivamente de relatos da passagem e encarnação do espírito de deus no nosso planeta.
Esta literatura foi produzida por algum motivo. Só quem tem experiência neste campo, poderá dar-nos o melhor ponto de vista sobre estas criações humanas.
À parte disso, o nosso tamanho físico aparente é tão relativo a absolutamente pequeno que faz tremer as convicções mais abertas sobre o que nos rodeia e sobre o conceito de deus.
Numa dimensão sensorial não conseguimos compreender a coerência o universo. Partindo daquilo que conseguimos perceber, perdemo-nos antes de chegarmos uma conclusão, a uma visão global, ou a um limite do mundo. As teorias mais arrojadas actualmente em desenvolvimento que pretendem acrescentar coerência às teorias anteriores têm muitas semelhanças, naquilo que são os limites onde encravam, com as teorias de antigos pensadores. Continuamos a imaginar e a ver esferas celestes sem fim. Muitos milhares de anos-luz à frente, após muita observação, muita tentativa e erro, muita coerência testada, continuamos a não saber onde estamos.
Gajos credenciados na física dizem que a parte que conseguem perceber do universo é de uma dimensão tal que têm dificuldade em idealizar essa percepção, ou não fossem isso os limites do seu conhecimento. E neste campo, a compreensão do tamanho e forma do universo é só uma teorização porque a experimentação, os supertelescópios, radiotelescópios e tudo-o-resto-telescópios já ficou para trás há muito nesta matéria.
A nossa percepção do universo avança agora com construções matemáticas exóticas para a maior parte de nós e até mesmo para quem as edifica. Ao que parece isto, o universo, é mais do que grande. Quanto? Parece que ninguém sabe.
Mesmo assim muitos de nós não se deixam desorientar com estas percepções e concepções e compreendem a palavra DEUS. Compreendem o que criou o que para outros é incompreensível. Será que deus criou isto tudo para fazer esta experiência humana, em que os humanos são construídos pela assemblagem de um espírito bravo num corpo finito, lançado numa jornada ao estilo roleta russa, onde cada humano tentará domar-se a si próprio de olhos vendados até se aguentar, progredindo dia-a-dia em direcção a uma desassemblagem que pode acontecer a qualquer momento?
A visão do amor de deus, do facto de nos ter criado à sua semelhança, do facto de ter desígnios enormes para o homem em nome do amor que tem por nós, o facto de nos devermos devotar à oração, rezar o pai-nosso, o terço, a oração da manhã, da tarde e da noite, sermos castos e piedosos, etc, das quatro uma:
1. ou é verdade e isto é um espectáculo (só deus para ter uma ideia destas);
2. ou é verdade e deus está apertadinho com medo do poderio do mal (vulgo diabo) que disputa todo este esquema com ele, numa guerra de almas e deus não é assim tão omni-tudo;
3. ou toda esta história não passa de uma visão romântica do mundo à medida da nossa imaginação, não sabendo nós patavina do que raio é isto;
4. ou outra coisa qualquer com ou sem sentido;
Neste momento, 6.000.000.000 visões do mundo são admissíveis. Cada cabeça seu par de olhos, ouvidos e capacidade de fantasiar ou ter fé. Nada disto altera o que quer que seja. Contudo, da nossa visão podem depender algumas coisas.
por exemplo:
necessidade de vencermos o medo da morte;
necessidade de vencermos o medo da dor e do sofrimento;
necessidade de termos a piedade de alguém;
necessidade de termos um pai, uma mãe e irmãos que nos defendam, nos protejam e queiram o nosso bem;
outras necessidades
Se estas são necessidades básicas ou caprichos já não arrisco mais!
Será que é insuficiente pensarmos que tudo isto é um mistério?
Editado pela última vez por bolo em 23/9/2010 14:29, num total de 1 vez.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
The Root of All Evil?
Part 1: The God Delusion. (Richard Dawkins, 2006)
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Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
xtech Escreveu:Depois, dizer que os ateus não são todos marxistas ou nihilistas e portanto não concordam com a chacina que fez o hitler e o estalin, e o Mao, também serve como prova no caso inverso: os Cristãos não são todos inquisidores, (...)
Tanto serve que eu disse-o... a tua passagem é desnecessária e não estás a desmontar nenhum argumento.
O problema é que tu não és coerente, porque acabas no mesmíssimo post (último parágrafo) a violar o princípio da reciprocidade desse princípio que acabaste de defender.
Talvez queiras substituir o "sempre" por "alguns" ou "certos ateus". É uma sugestão...

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:
Eu não acredito numa Divindade conforme descrita nos diversos canones, ou por outra, que ela existe noutra concepção/dimensão que não seja precisamente essa mas não afirmo categoricamente que tais Divindades ou Entidades que possam ser tomadas como tal não existem.
Até, se poderá dizer em última instância que vivo numa convicção (a de que não existem) mas não se trata de uma convicção absoluta. É antes uma mera e forte convicção com base no conhecimento de que disponho (conhecimento esse que não é, nem pode ser por força das minhas limitações, completo). E falar aqui das minhas limitações é pertinente quando estamos a falar ou supor sobre entidades transcendentais. Porque se me perguntares se em Algebra dois mais dois são quatro, eu digo e defenderei que tenho um conhecimento pleno de que é.
Subscrevo na integra.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Bem, nesse caso continuo ateu, com a minha convição (ou fé, como lhe queiram chamar) que Deus não existe.
Eu o que acho piada na nossa sociedade em geral (e ainda mais nos meios pequenos) é uma espécie de condenação que os católicos fazem (tácita ou expressa) dos ateus (e dos agnósticos).
Não raras vezes associa-se um ateu a alguém sem principios de honestidade, de civismo, de respeito, sem escrupulos, etc.
Aliás, deixo-me rir quando vejo algumas pessoas que vão semanalmente à igreja e que, modestia à parte, penso que ficam a léguas de mim nesse aspecto. Acabo por evitar as discussões sobre esta matéria porque é quase como uma discussão de futebol entre Benfica e Sporting, passe a comparação, claro.
Eu o que acho piada na nossa sociedade em geral (e ainda mais nos meios pequenos) é uma espécie de condenação que os católicos fazem (tácita ou expressa) dos ateus (e dos agnósticos).
Não raras vezes associa-se um ateu a alguém sem principios de honestidade, de civismo, de respeito, sem escrupulos, etc.
Aliás, deixo-me rir quando vejo algumas pessoas que vão semanalmente à igreja e que, modestia à parte, penso que ficam a léguas de mim nesse aspecto. Acabo por evitar as discussões sobre esta matéria porque é quase como uma discussão de futebol entre Benfica e Sporting, passe a comparação, claro.
AutoMech Escreveu:Se tu és agnóstico ateista (confesso que nunca tinha ouvido a expressão), onde é que te situas Marco ?
Eu não acredito numa Divindade conforme descrita nos diversos canones, ou por outra, que ela existe noutra concepção/dimensão que não seja precisamente essa mas não afirmo categoricamente que tais Divindades ou Entidades que possam ser tomadas como tal não existem.
Até, se poderá dizer em última instância que vivo numa convicção (a de que não existem) mas não se trata de uma convicção absoluta. É antes uma mera e forte convicção com base no conhecimento de que disponho (conhecimento esse que não é, nem pode ser por força das minhas limitações, completo). E falar aqui das minhas limitações é pertinente quando estamos a falar ou supor sobre entidades transcendentais. Porque se me perguntares se em Algebra dois mais dois são quatro, eu digo e defenderei que tenho um conhecimento pleno de que é.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Com todo o respeito, acho que esta discussão não faz sentido. Sou Cristão Católico, e poderia dizer "acredito em Deus", mas isso não chega. O termo correcto seria dizer eu "vivo, sinto e testemunho" Deus em todos os dias da minha vida.
É uma experiência que pode ser vivida individualmente ou em comunidade, e não adianta perguntar se a religião ou o ateísmo pode ser provado com um tubo de ensaio e um milhar de cálculos. Simplesmente não pode, porque a Fé é do domínio metafísico e não se sujeita às leis da Ciência.
A ciência, cuja preponderância na nossa sociedade foi influenciada pelo positivismo e pelo racionalismo (e também pelo Marxismo e pelo Nihilismo), não é tudo na vida do homem. É útil, mas não é absoluta. Hoje vemos que uma investigação científica acaba por contrariar outra e no futuro esta bem poderá vir a ser contrariada. Portanto, quem se escuda na ciência como a suprema perfeição que prova o que existe do que não existe, parte de uma base completamente errada à partida.
Depois, dizer que os ateus não são todos marxistas ou nihilistas e portanto não concordam com a chacina que fez o hitler e o estalin, e o Mao, também serve como prova no caso inverso: os Cristãos não são todos inquisidores, e para te dizer a verdade, se forem Cristãos a sério conderarão e repudiarão todos os actos que sejam um atentado à vida humana. Basta ler as palavras de Jesus, no sermão da montanha, por exemplo. Ou o que ele disse em relação às crianças ("quem escandalizar um destes meus mais pequeninos mais valia que lhe pendurassem uma mó de moinho e o atirassem ao mar").
Mas a coisa talvez mais relevante de tudo é o conceito de humildade: a Igreja (que é diferente da religião, é feita por homens e mulheres) admite que não é perfeita e pede a Deus para que a torne mais perfeita. Na Eucaristia há uma parte em que se diz: "lembrai-Vos Senhor da vossa Igreja e tornai-a perfeita na caridade". Portanto aqui a Igreja Católica admite todos os dias que não é perfeita, invocando a Deus para que a torne cada vez mais perfeita.
Já a comunidade de ateus considera sempre que é perfeita, que é o supra-sumo da iluminação, da verdade (um autêntico "nirvana" atingido o estado de perfeição) e que os crentes são uma cambada de ceguinhos e atrasados que se refugiam em crenças sem fundamento.
É uma experiência que pode ser vivida individualmente ou em comunidade, e não adianta perguntar se a religião ou o ateísmo pode ser provado com um tubo de ensaio e um milhar de cálculos. Simplesmente não pode, porque a Fé é do domínio metafísico e não se sujeita às leis da Ciência.
A ciência, cuja preponderância na nossa sociedade foi influenciada pelo positivismo e pelo racionalismo (e também pelo Marxismo e pelo Nihilismo), não é tudo na vida do homem. É útil, mas não é absoluta. Hoje vemos que uma investigação científica acaba por contrariar outra e no futuro esta bem poderá vir a ser contrariada. Portanto, quem se escuda na ciência como a suprema perfeição que prova o que existe do que não existe, parte de uma base completamente errada à partida.
Depois, dizer que os ateus não são todos marxistas ou nihilistas e portanto não concordam com a chacina que fez o hitler e o estalin, e o Mao, também serve como prova no caso inverso: os Cristãos não são todos inquisidores, e para te dizer a verdade, se forem Cristãos a sério conderarão e repudiarão todos os actos que sejam um atentado à vida humana. Basta ler as palavras de Jesus, no sermão da montanha, por exemplo. Ou o que ele disse em relação às crianças ("quem escandalizar um destes meus mais pequeninos mais valia que lhe pendurassem uma mó de moinho e o atirassem ao mar").
Mas a coisa talvez mais relevante de tudo é o conceito de humildade: a Igreja (que é diferente da religião, é feita por homens e mulheres) admite que não é perfeita e pede a Deus para que a torne mais perfeita. Na Eucaristia há uma parte em que se diz: "lembrai-Vos Senhor da vossa Igreja e tornai-a perfeita na caridade". Portanto aqui a Igreja Católica admite todos os dias que não é perfeita, invocando a Deus para que a torne cada vez mais perfeita.
Já a comunidade de ateus considera sempre que é perfeita, que é o supra-sumo da iluminação, da verdade (um autêntico "nirvana" atingido o estado de perfeição) e que os crentes são uma cambada de ceguinhos e atrasados que se refugiam em crenças sem fundamento.
Editado pela última vez por xtech em 16/9/2010 21:37, num total de 3 vezes.
"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce" (F.P.)
carrancho Escreveu:Eu só posso levar com o rótulo de ateu porque existem religiões ou também tal termo não existiria. Não me cabe a mim provar que não existe um (ou vários) deus, tal como não me cabe provar que não existe o monstro das bolachas se alguém me disser que acredita nele.
Não te cabe provar (não tens o ónus de provar).
Como não tens o ónus de provar coisas que nunca viste, provavelmente nunca verás mas que efectivamente até podem existir. Hoje estás aqui a garantir, por hipótese e usando o teu argumento plano, que unicórnios não existem e amanhã (ou no dia a seguir a bateres a bota) surge o fóssil de um, qual cisne negro como agora está na moda dizer.
Portanto, uma justificação absoluta para o ateísmo convicto também não existe e este requere um pequeno "leap of faith" também, argumentavelmente não tão grande quanto o dos crentes e é essa a questão que te estava a colocar e não a de se tens o ónus de provar que não existe ou não...
É que também não tens o ónus de ter qualquer convicção absoluta em algo sobre o qual não podes apresentar provas absolutas num ou noutro sentido.

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:O segundo video (destes dois últimos) diz respeito apenas aos ateus convictos e o termo ateu é usado um pouco de forma lata, por exemplo, os agnósticos ateístas - onde eu me situo, por sinal - não são atingidos por aquele argumento por quanto não afirmam categoricamente que Deus - seja lá o que isso for - não existe."
Tinha ideia que o ateu recusa simplesmente a existência de Deus e o agnóstico apenas recusa a possibilidade de provar que Deus existe.
Se tu és agnóstico ateista (confesso que nunca tinha ouvido a expressão), onde é que te situas Marco ?
Outra coisa, o monstro das bolachas (ou unicórnios ou whatever) não é um bom exemplo porque podes traçar diferenças entre acreditar em algo como Deus, Fantasmas, Unicórnios, Cavalos Alados, Monstros das Bolachas, etc...
Acreditar em cada uma destas coisas ou negar a sua existência não é exactamente o mesmo. Nem todas colidem de igual forma com o conhecimento científico de que dispomos, por exemplo (algumas não colidem de todo sequer ou se colidem é de uma forma que ainda não conseguimos estabelecer).
Acreditar em cada uma destas coisas ou negar a sua existência não é exactamente o mesmo. Nem todas colidem de igual forma com o conhecimento científico de que dispomos, por exemplo (algumas não colidem de todo sequer ou se colidem é de uma forma que ainda não conseguimos estabelecer).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
O argumento é reversível, mas o problema mantém-se.
A melhor resposta que consigo conceber (e estou a defender uma "causa" que não é a minha, note-se) é que não é exactamente o mesmo, na ausência de evidências da existência de algo, viver convicto que existe e viver convicto que não existe. Os segundos têm uma probabilidade maior de estar correctos, na concepção bayesiana da probabilidade.
Se quisermos ainda colocar a coisa noutros termos ainda, o chamado "leap of faith" não é o mesmo nos dois casos...
A melhor resposta que consigo conceber (e estou a defender uma "causa" que não é a minha, note-se) é que não é exactamente o mesmo, na ausência de evidências da existência de algo, viver convicto que existe e viver convicto que não existe. Os segundos têm uma probabilidade maior de estar correctos, na concepção bayesiana da probabilidade.
Se quisermos ainda colocar a coisa noutros termos ainda, o chamado "leap of faith" não é o mesmo nos dois casos...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:O segundo video (destes dois últimos) diz respeito apenas aos ateus convictos e o termo ateu é usado um pouco de forma lata, por exemplo, os agnósticos ateístas - onde eu me situo, por sinal - não são atingidos por aquele argumento por quanto não afirmam categoricamente que Deus - seja lá o que isso for - não existe.
A separação entre crentes e não crentes é uma separação artificial, primeiro porque nem todos os crentes e nem todos os não crentes são iguais. Depois porque há um número considerável de pessoas que (perante a falta de evidências categóricas e indiscutíveis num sentido ou noutro) situam-se numa área cinzenta intermédia (e nem esses são todos iguais entre si e utilizam dos mesmos argumentos).
Afinal ainda foste comentar o 2º

Pois eu sou Ateu convicto e também não me atinge. Como posso eu alguma vez provar ciêntificamente que o tal monstro das bolachas não existe?
Abraço,
Carrancho
Carrancho
E o segundo então nem vale a pena comentar não é Marco
Se ele não conseguiu nunca uma resposta mais sábia é talvez porque nunca lhe responderam com uma (ou duas) perguntas, tipo...
Acreditas no monstro das bolachas que vive no armário da cozinha e se teletransporta entre casas? Como não? Então prova que ele não existe!
Este também é engraçado...
<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/gAtZ7VtmDkk?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/gAtZ7VtmDkk?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>
OMG!
Ai o que eu fui dizer, "omg" não... oy(our)g!

Acreditas no monstro das bolachas que vive no armário da cozinha e se teletransporta entre casas? Como não? Então prova que ele não existe!
Este também é engraçado...
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OMG!
Ai o que eu fui dizer, "omg" não... oy(our)g!

Abraço,
Carrancho
Carrancho
O segundo video (destes dois últimos) diz respeito apenas aos ateus convictos e o termo ateu é usado um pouco de forma lata, por exemplo, os agnósticos ateístas - onde eu me situo, por sinal - não são atingidos por aquele argumento por quanto não afirmam categoricamente que Deus - seja lá o que isso for - não existe.
A separação entre crentes e não crentes é uma separação artificial, primeiro porque nem todos os crentes e nem todos os não crentes são iguais. Depois porque há um número considerável de pessoas que (perante a falta de evidências categóricas e indiscutíveis num sentido ou noutro) situam-se numa área cinzenta intermédia (e nem esses são todos iguais entre si e utilizam dos mesmos argumentos).
A separação entre crentes e não crentes é uma separação artificial, primeiro porque nem todos os crentes e nem todos os não crentes são iguais. Depois porque há um número considerável de pessoas que (perante a falta de evidências categóricas e indiscutíveis num sentido ou noutro) situam-se numa área cinzenta intermédia (e nem esses são todos iguais entre si e utilizam dos mesmos argumentos).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
graças a deus, que sou Ateu !
e acreditar que não crer que não acreditar em deus, me vai mandar para o inferno, não me chateia porque vou lá encontrar mulheres bonitas, os meus amigos...
só me chateia porque vou lá encontrar o Hitler, o Carlos Cruz, o Sócrates etc...
e acreditar que não crer que não acreditar em deus, me vai mandar para o inferno, não me chateia porque vou lá encontrar mulheres bonitas, os meus amigos...
só me chateia porque vou lá encontrar o Hitler, o Carlos Cruz, o Sócrates etc...
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- Registado: 19/4/2005 11:11
O primeiro video transmite uma mensagem falaciosa.
É um argumento que apenas é válido para aqueles que se opõe à religião com base nas mortes que gera/gerou. Ele está, claramente a querer implicar os ateus todos e a relaciona-los com ideologias com que eles, efectivamente, não se relacionam. Mas, um ateu em geral identifica-se tanto com o regime Estalinista (ou outro) quanto um cristão se identifica com a inquisição ou com as cruzadas. Efectivamente, a maior parte das pessoas (e dos ateus) opõe-se a esses regimes, regimes que eram de resto totalitários e opressivos (e que inclusivamente em muitos casos, houvera os que morreram na luta contra esses regimes, sem que estivessem a agir contra eles em nome da religião).
É um argumento que apenas é válido para aqueles que se opõe à religião com base nas mortes que gera/gerou. Ele está, claramente a querer implicar os ateus todos e a relaciona-los com ideologias com que eles, efectivamente, não se relacionam. Mas, um ateu em geral identifica-se tanto com o regime Estalinista (ou outro) quanto um cristão se identifica com a inquisição ou com as cruzadas. Efectivamente, a maior parte das pessoas (e dos ateus) opõe-se a esses regimes, regimes que eram de resto totalitários e opressivos (e que inclusivamente em muitos casos, houvera os que morreram na luta contra esses regimes, sem que estivessem a agir contra eles em nome da religião).
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 16/9/2010 20:43, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Abraço,
Carrancho
Carrancho
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