"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[MarcoAntonio]

E agora que falamos de cotadas em situação intermédia (ou com performance intermédia), não há melhor exemplo de lateralização no PSI20 do que a Sonae Indústria.

Como já observei várias vezes, nomeadamente em edições anteriores da coluna, a S.Industria negoceia agora já há mais de um ano num range bastante bem definido entre os cerca de 2 euros e os 2,80 euros. A menos que considerem apetecível negociar trading ranges (que não é tão fácil como poderá parecer à posteriori e acarreta custos de slippage mais pronunciados que um seguidor de tendência), o melhor é aguardar melhores dias na Sonae Industria. Porque por estes ela não vai a parte alguma...


Nota: as análises apresentadas constituem opiniões do autor, não devendo ser entendidas como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.

[MarcoAntonio]

A seguinte situa-se já no grupo das intermédias. A tendências ascendente já ficou para trás há tempo e a valorização dos últimos 12 meses é inclusivamente próxima de nula agora. A Altri tem vindo, isso sim, a pressionar o suporte tendo já até gerado "alguns sustos", sem até agora se ter descaido definitivamente...

É, acrescido a isto, uma acção com um perfil de risco para o elevado pelo que, na minha opinião, ainda lhe retira mais atractivo neste contexto. Aguarde-se melhores dias!



(continua)

[MarcoAntonio]

Fecha o grupo, a Portucel, a mais tendência mais moderada das 3 mas consistente q.b.

O título está também ele a encostar-se a uma resistência nos últimos meses, em torno dos 2.25 euros...

Não existem grandes suportes horizontais, do lado dos suportes a melhor referência é mesmo a LT ascendente em vigor desde meados de 2009.

[MarcoAntonio]

No grupo das 3 com tendencia de alta no médio/longo-prazo, a Jerónimo Martins já está no artigo original.

A Portugal Telecom, que assim em jeito de protesto coloco o gráfico em branco, tem vindo a ter comportamentos algo erráticos que começaram com a OPA da Sonae. É um título que tecnicamente tenho evitado analisar. Não obstante isso (e também não é preciso colocar nenhuma linha no gráfico para percebe-lo) apresenta uma tendência de alta - não tão consistente como a da Jerónimo Martins - da qual, agora com o episódio Vivo, ganhou agora novo impulso.

[MarcoAntonio]

A seguinte, a Semapa, apresenta um comportamento com algumas semelhanças ao da GALP e que enquadrei no grupo das 5 melhores também. Aqui o range não está tão bem definido (suporte nos 7 mas resistência numa zona entre os 8 e 8.5). A tendência de médio-prazo é lateral mas segura (no curto-prazo pode mesmo entender-se uma tendência ascendente que a encosta agora à zona de resistência...

[MarcoAntonio]

Ha, desculpa, foi lapso meu (li suporte, vai-se saber lá porquê). A resistência que está lá marcada já é algo antiga (não é testada há algum tempo) e poderá já nem estar em vigor (é incerto se vai ter alguma relevância quando o título lá voltar, partindo do pressuposto que vai lá voltar). Entrentanto podem-se definir ali umas resistências mais abaixo que para já têm carácter de curto-prazo e não têm muito peso na minha análise mais virada para o médio/longo-prazo...

O valor intermédio mais relevante (e que podia muito bem estar ali no gráfico) situa-se nos 70 centimos, na minha opinião. Uma quebra desse valor seria o primeiro sintoma de uma inversão de tendência (mas longe de um sinal definitivo no meu entender).

[pocoyo]

Falo na resistencia não no suporte.

[MarcoAntonio]

A resistencia no BCP não podia estar mais abaixo?

Na minha opinião, a zona de suporte encontra-se ali mesmo sobre os 60 centimos. Mas convém sublinhar que eu não entro em grandes preciosismos nos suportes e resistências (porque efectivamente acho que tais preciosismos nem fazem grande sentido) e de uma forma geral vejo os suportes e resistências como zonas.

Dito isto, outras pessoas poderão marcar eventualmente o suporte mais abaixo, não ficaria particularmente chocado.

[pocoyo]

A resistencia no BCP não podia estar mais abaixo?

[MarcoAntonio]

Começando pelo grupo das melhores, ou seja, seguindo sensivelmente a mesma linha do artigo - e não vale a pena colocar a Jerónimo Martins que já lá está - abro com a GALP.

Apesar de claramente lateral no médio-prazo, num range que já não deve ser novidade para ninguém que acompanhe a coluna pois já está identificado há muito tempo, a petrolífera tem-se apresentado firme e pressionado a resistência, bem mais vezes que o suporte por sinal, apesar de até agora sem sucesso. Mas, caso o mercado volte às subidas, é bem provável que tome de novo a dianteira, como ocorreu em 2008 e retome a escalada. Só abaixo dos 11 euros, com uma quebra clara desse suporte, o aspecto do título se torna preocupante...

[MarcoAntonio]

E antes que apontem, tem lá uma gralha no final do texto (que já pedi para corrigir): onde diz que o BCP vem de uma tendência de alta, é obviamente de baixa.

[MarcoAntonio]

A edição desta semana faz o ponto da situação ao panorama geral das cotadas no PSI20, uma edição que vou alargar e completar aqui mesmo no tópico ao longo do dia de hoje (e ainda amanhã, eventualmente):

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=443843