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Caldeirão da Bolsa

Alemanha precisará de 500.000 emigrantes por ano para manter

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MarcoAntonio » 11/9/2010 2:56

Vanek Escreveu:Não seria mais fácil estimular a natalidade nativa com medidas sociais e reais que estimulem as familias a terem mais crianças (conheço muita gente que não tem mais filhos, porque o Estado prefere apoiar imigrantes com rendimentos minimos que familias estruturadas que tenham mais filhos) que "importar" turcos desqualificados e culturalmente inadaptados à Alemanha com baixa taxa de sucesso de integração? Imigração não é a solução para a baixa natalidade europeia... quem vende essa solução é mentiroso.


Hmm... isso dito assim tem a validade que tem.

A maior economia mundial é, afinal, um país de imigrantes de uma ponta à outra...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 12/9/2010 1:30, num total de 1 vez.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Vanek » 11/9/2010 2:50

Não seria mais fácil estimular a natalidade nativa com medidas sociais e reais que estimulem as familias a terem mais crianças (conheço muita gente que não tem mais filhos, porque o Estado prefere apoiar imigrantes com rendimentos minimos que familias estruturadas que tenham mais filhos) que "importar" turcos desqualificados e culturalmente inadaptados à Alemanha com baixa taxa de sucesso de integração? Imigração não é a solução para a baixa natalidade europeia... quem vende essa solução é mentiroso.

A Turquia é o cavalo de Tróia da Europa.

Outra solução é transferir produção para outros paises europeus com desemprego. Ou criar contratos de emprego por x anos para europeus desempregados qualificados... porque buscam sempre a solução pior?
 
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por MarcoAntonio » 10/9/2010 19:01

Esta reacção aos 70 anos acho-a sintomática. Desde 1960 até agora, isto é, nos últimos 50 anos, a esperança de vida à nascença subiu cerca de 10 anos para os homens, um pouco menos para as mulheres. Para quem chegava à idade adulta (~20 anos), a esperança de vida cresceu cerca de 7 ou 8 anos para os homens, talvez mais um pouco até e mais de 5 anos para as mulheres.

A idade tradicional para a reforma era, há uns anos atrás, aos 65 anos. Mas completamente ao arrepio do que era lógico e racional (dado que as pessoas vivem mais anos e com melhor qualidade de vida - melhores tratamentos, etc - portanto não só vivem até mais tarde como tendem a viver em melhores condições de assistência, acrescido do efeito de envelhecimento da população que deriva da desaceleração do crescimento demográfico que a generalidade das previsões já contemplavam e continuam a contemplar) que seria então atrasar a idade da reforma, o que ocorreu numa série de países foi precisamente o oposto, adiantando-a para os 60 anos ou até menos...
:shock:


Como é que a malta encara isto?

Bem, se se fala em trabalhar até mais tarde, é escravatura.

Se se fala da insustentabilidade da segurança social, "inventam" que é um esquema em pirâmide...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por Opcard » 10/9/2010 17:50

Os europeus recusam-se a encarar de frente este problema , pelo titulo ficamos sem saber se é Povoamento ou força de trabalho .

Se forem 500 000 trabalhadores implica a entrada de vários milhões de estrangeiros na Alemanha por ano.

O dramático na Europa é que em vez de trabalhadores chegam pessoas que necessitam de ajuda , vou apenas relembrar :

Colocada: 31/5/2008 22:19

A realidade e bem diferente um exemplo dos 140 100 estrangeiros que chegaram a França em 2004 , só 7 050 ( Sete mil e cinquenta) vinham para trabalhar

Isto dá 5 % tome nota apenas 5% para trabalhar, eu envio o” site” oficial onde pode consultar toda esta informaçao , também fiz um resumo de 2004 .

No resto da Europa e parecido , clientes para os sitemas sóciais já há que chegue o que faz falta é quem pague.


http://www.ladocumentationfrancaise.fr/ ... iere.shtml


Une immigration surtout familiale

Ces flux importants se répartissent de la façon suivante selon la Direction de la population et des migrations :

Entrées à caractère permanent em 2004

Total 140 100
Trabalho 7 050
Familiar 102 650
Amigos Fam 5 700
refugiados 11 400
outros 13 000

Sources : ANAEM, OFPRA, ministère de l'Emploi, de la Cohésion sociale et du Logement, ministère de l'Intérieur et ministère de la Justice
Champ : France entière (France métropolitaine et DOM)
* Pays extérieurs à l'Espace économique européen.
** En 2004, l'OFPRA devient le guichet unique de la demande d'asile.


Les étrangers admis au séjour au titre des migrations familiales sont toujours les plus nombreux. En 2004, ce motif a concerné 102.619 personnes, soit 75 % des étrangers admis au séjour en France pour une durée d'au moins un an, après 100.150 en 2003 et 53.850 en 1999. On observe toutefois un ralentissement, confirmé en 2005, de l'augmentation des entrées pour ce motif.

Sources : ANAEM, OFPRA, ministère de l'Emploi, de la Cohésion sociale et du Logement, ministère de l'Intérieur et ministère de la Justice
Champ : France entière (France métropolitaine et DOM)
* Pays extérieurs à l'Espace économique européen.
** En 2004, l'OFPRA devient le guichet unique de la demande d'asile
 
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por Ulrich » 8/9/2010 12:25

Viva,
estas questões, infelizmente para a nossa realidade, só dizem respeito a economias dinâmicas.

Esta matéria, é já amplamente debatida nos USA devido à imigração "ilegal" que é amplamente monitorizada para responder à procura por este tipo de mão de obra, cada vez mais escassa.

As contas actuais de 2015 dizem respeito à geração dos "Baby boomers" que entrarão definitivamente na sua fase de aposentação com rendimentos elevados. Outro factor é que hoje em dia educar uma criança é cada vez mais dispendioso e certas famílias optam, por falta de recursos,por ter só um filho.

A entrada de nova mão de obra vai aumentar a força de trabalho mas também aumentar as receitas em contribuições fiscais.
Muita dessa mão de obra vai ser canalizada precisamente para o novo filão económico que será "cuidar" da geração "Baby boomers".

Abraços
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Ilusão

por poseidon635 » 8/9/2010 11:57

Mas alguém duvida que quem tem agora 30 e tal anos ou menos terá de trabalhar até aos 70 ou 75 anos ??? :x Eu pelo menos já não tenho esta ilusão!! Aos pucos as regras vão sendo alteradas, para não causar "muitos protestos"!

Alguém tem de pagar estas crises e outros "desvarios"... :evil:

Camisa Roxa Escreveu:
pocoyo Escreveu:70 anos!!!

Fonix, começa a cheirar a escravatura.


começa-me a cheirar é que a malta tem de deixar de contribuir para esquemas de pensões de reforma que não dão nenhuns benefícios no futuro!
 
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por Camisa Roxa » 8/9/2010 11:43

pocoyo Escreveu:70 anos!!!

Fonix, começa a cheirar a escravatura.


começa-me a cheirar é que a malta tem de deixar de contribuir para esquemas de pensões de reforma que não dão nenhuns benefícios no futuro!
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por Fenicio » 8/9/2010 11:36

500 mil estrangeiros por ano! Virtualmente impossível separar o trigo do joio! Como seleccionar a mão-de-obra qualificada e impedir a entrada dos "aproveitadores" que só querem entrar na Europa para usufruírem das já minguadas ajudas de inserção social?
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por pocoyo » 8/9/2010 11:01

70 anos!!!

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Alemanha precisará de 500.000 emigrantes por ano para manter

por Pata-Hari » 8/9/2010 10:48

Alemanha precisará de 500.000 emigrantes por ano para manter economia
08 Setembro 2010 | 09:52
Pedro Carreira Garcia - pedrogarcia@negocios.pt
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Para combater o envelhecimento da população, a Alemanha precisará, nas palavras de Klaus Zimmerman, presidente do Instituto Alemão de Estudos Económicos, de 500.000 emigrantes por ano para manter a sua força de trabalho.
Em declarações ao “Hamburger Abendblatt”, periódico germânico da cidade de Hamburgo, citado pelo “Cinco Días”, o presidente do Instituto Alemão de Estudos Económicos (Deutschen Instituts für Wirtschaftsforschung) Klaus Zimmermann, revela hoje que a perda de 250.000 trabalhadores por ano a partir de 2015 será uma realidade expectável e que esta perda se reflectirá numa “queda do Produto Interno Bruto” alemão.

Regiões como Meclemburgo-Pomerânia Ocidental, caracterizada pela sua baixa densidade populacional, poderão inclusive sofrer, segundo Zimmermann, “reduções no bem-estar das populações”.

Zimmermann advoga o “aumento da idade laboral até aos 70 anos”, mesmo assim achando “insuficiente” esta medida.

“Precisamos urgentemente de mão-de-obra do estrangeiro para assegurar a nossa economia”, diz o especialista do DIW.

Imigração turca em força

O presidente do DIW é da opinião que a Alemanha “deverá marcar uma posição, de forma ofensiva, em como deseja receber força de trabalho qualificada”, propondo “um sistema de pontos para a imigração permanente, como a que praticam o Canadá ou a Austrália, países que têm a formação como determinante”.

A imigração turca, com uma comunidade de cerca de 3 milhões na Alemanha, é caracterizada por Zimmermann como “uma imigração proveniente do campo, ao passo que os turcos com melhor formação provenientes de Istambul emigraram principalmente para os Estados Unidos”.

Acrescenta que “a integração dos imigrantes não se conseguiu. A segunda e terceira geração de imigrantes emprega-se nos mesmos sectores que os seus pais, sectores esses que já não têm a mesma procura de antigamente”.

Apesar disso, Zimmermann comenta que “a situação não melhorará enquanto a Alemanha não abrir as suas portas à Turquia e permitir a sua entrada na União Europeia.”

“É verdade que devemos incentivar os imigrantes a uma melhor formação e integração, mas também devemos oferecer algo mais para que essa mesma integração seja um êxito”, acrescenta.

Uma recessão “double-dip” fora do baralho

Zimmermann prevê, em declarações ao “Abendblatt”, que a crise económica ainda não está totalmente ultrapassada, esperando que dure “mais alguns anos”. “A economia alemã voltará em 2011 a ser tão forte como antes da crise. Os maiores riscos são provenientes da China, que é neste momento o motor da economia mundial, mas que não o continuará a ser durante mais tempo” devido a um possível colapso do mercado imobiliário chinês.

Zimmermann ainda é da opinião de que “há um grande medo de uma eventual recessão nos Estados Unidos” apesar do “maior risco vir do mercado financeiro, cuja regulação ainda é muito fraca”.
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