"Temos de ir buscar o FMI"
Não é melhor chamar já o FMI?
16 Setembro2010 | 11:34
Camilo Lourenço - camilolourenco@gmail.com
O leilão de ontem confirma que os mercados estão, paulatinamente, a fechar o cerco ao País.
O Tesouro português colocou ontem 750 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a 12 meses à taxa de 3,369%, uma subida de 0,61 pontos percentuais face à emissão de há duas semanas (num leilão semelhante, em Janeiro, a taxa foi de 0,92%, o que dá uma ideia clara do agravamento proibitivo dos custos de financiamento do Estado). Já na semana anterior tinha acontecido uma hecatombe semelhante, aquando da colocação de Obrigações do Tesouro a cinco e 10 anos.
O leilão de ontem confirma que os mercados estão, paulatinamente, a fechar o cerco ao País. Ou seja, Portugal está em vias de se tornar na nova Grécia. Como disse Fernando Ulrich, os mercados já não nos dão o benefício da dúvida (Santos Ferreira já tinha dito algo de parecido, ao referir que a melhor ajuda que o Governo pode dar à banca é consolidar as contas públicas).
O que tudo isto significa é que o nosso destino está traçado: como não temos mão na despesa, os mercados só nos financiam a taxas escandalosamente elevadas. Só que a partir de certo limite o País deixará de poder honrar os seus compromissos. É neste ponto da equação que entra o FMI, única instituição capaz de garantir aos mercados que vamos pôr as finanças públicas em ordem (ao contrário do que aconteceu com a promessa feita no PEC II).
É bem provável que José Sócrates resista até à última antes de recorrer ao Fundo (a humilhação custar-lhe-á as eleições). Mas bem vistas as coisas, o FMI é capaz de ser a melhor solução para o País. Porque o Governo não é capaz de cortar despesa. E sabe Deus se o PSD, uma vez chegado ao poder, fará melhor.
Ao contrário do que se diz, eu vejo a solução no apoio à criação de micro-empresas, fim do imposto minimo por conta, alteração da fiscalidade do empresario em nome individual e para pmes, fim da tarifa minima definida pela camara dos contabilistas para empresas com menos de 25 empregados, flexibilidade de contratação para as mesmas... quase todas as grandes empresas começaram em garagens... se os custos e os impostos abortarem o nascimento de novas empresas não vai haver inovação, crescimento e mais emprego. Defendo mesmo insenção de imposto para pmes tecnologicas que se criem no nosso pais e exportem.
Tb defendo a alteração do ensino em Portugal, e sei do que falo pois vivo com uma professora. Ensino mais prático e menos formação da treta de caneta e papel.
Tb defendo a alteração do ensino em Portugal, e sei do que falo pois vivo com uma professora. Ensino mais prático e menos formação da treta de caneta e papel.
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Marco Martins Escreveu:o problema que temos é que a oposição deixa de ter responsabilidades e apenas deita abaixo... e o governo em vez de se preocupar em governar, tenta apenas fazer aquilo que possa dar votos... ou seja, é uma irresponsabilidade de todos
Por acaso imaginas o PCP a concordar com a politica económica definida pelo PSD, ao ponto de conseguirem um 'objectivo comum' ?
AutoMech Escreveu:Marco, em vez da 'confusão' de meter todos os partidos no mesmo saco, algo eu penso ser impraticável pelos motivos que já apontei, sugiro que penses antes noutro sistema político.
Eu, por exemplo, prefiro muito mais o sistema presidencialista Francês em que, apesar de haver um governo, o Sarkozy é no fim do dia o responsável por todas as politica e responde por todas elas.
Mas pensar numa mudança destas é igualmente um sonho, na minha opinião.
Mas um governo presidencialista onde existe um responsável por tudo, já tivemos várias vezes que é uma maioria...
o problema que temos é que a oposição deixa de ter responsabilidades e apenas deita abaixo... e o governo em vez de se preocupar em governar, tenta apenas fazer aquilo que possa dar votos... ou seja, é uma irresponsabilidade de todos

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Marco, em vez da 'confusão' de meter todos os partidos no mesmo saco, algo eu penso ser impraticável pelos motivos que já apontei, sugiro que penses antes noutro sistema político.
Eu, por exemplo, prefiro muito mais o sistema presidencialista Francês em que, apesar de haver um governo, o Sarkozy é no fim do dia o responsável por todas as politica e responde por todas elas.
Mas pensar numa mudança destas é igualmente um sonho, na minha opinião.
Eu, por exemplo, prefiro muito mais o sistema presidencialista Francês em que, apesar de haver um governo, o Sarkozy é no fim do dia o responsável por todas as politica e responde por todas elas.
Mas pensar numa mudança destas é igualmente um sonho, na minha opinião.
AutoMech Escreveu:Marco Martins Escreveu:
Mas quando refiro os vários partidos poderem ter um ministério, isso não deverá ser considerado uma coligação. O que deverá acontecer, deverá ser um entendimento e uma partilha de responsabilidades.
Na prática é como se fosse Marco e com tal impossivel (pelo menos uma coligação com todos os partidos).
Tu estás a assumir que um partido iria ter a responsabilidade de um ministério, com objectivos claros, acordados por todos.
Ora, se as ideias hoje para as várias politicas (economia, educação, segurança, apoios sociais, etc) são radicalmente diferentes, a tua ideia morria à nascença porque o acordo para esses objectivos nunca iria ser conseguido.
Até porque, a ser conseguido, isso significava que nunca ninguém iria estar contra nada porque tudo o que os ministérios fizessem era fruto desse acordo global.
O que significava que todas as ideias de politica eram iguais em todos os partidos.
E como consequência todas as leis seria aprovadas na Assembleia da Republica por unanimidade...
Sei que é complicado.
Mas tentemos ver os vários partidos como sendo departamentos dentro de uma empresa. Como é que a empresa funciona melhor? Com ou sem responsabilidades e envolvência de todos nas decisões da empresa?
É certo que a decisão "maior" tem de estar na administração (ou em quem ganhou as eleições), mas isso não impede que os vários departamentos (ou partidos) tenham responsabilidades. E isso não deve ser impeditivo de serem chamados a avaliar outros departamentos (o que também deve continuar a acontecer com os partidos ).
Os partidos são como as pessoas... quando não têm responsabilidades de nada, podem bem criticar e deitar abaixo pois não têm nada a perder.
Isto é como tudo, quando todos somos envolvidos é mais fácil de obter resultados positivos.
E por muito que se falem em ideologias, todos sabemos que Portugal tem responsabilidades com a Europa e neste momento é impossível mudar muito nas políticas, independentemente do partido que ganhe as eleições...
Por isso só teríamos a ganhar numa distribuição de responsabilidades... mas é certo que nem todos os partidos queiram participar... pois isso é mais fácil para eles....
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Marco Martins Escreveu:
Mas quando refiro os vários partidos poderem ter um ministério, isso não deverá ser considerado uma coligação. O que deverá acontecer, deverá ser um entendimento e uma partilha de responsabilidades.
Na prática é como se fosse Marco e com tal impossivel (pelo menos uma coligação com todos os partidos).
Tu estás a assumir que um partido iria ter a responsabilidade de um ministério, com objectivos claros, acordados por todos.
Ora, se as ideias hoje para as várias politicas (economia, educação, segurança, apoios sociais, etc) são radicalmente diferentes, a tua ideia morria à nascença porque o acordo para esses objectivos nunca iria ser conseguido.
Até porque, a ser conseguido, isso significava que nunca ninguém iria estar contra nada porque tudo o que os ministérios fizessem era fruto desse acordo global.
O que significava que todas as ideias de politica eram iguais em todos os partidos.
E como consequência todas as leis seria aprovadas na Assembleia da Republica por unanimidade...
AutoMech Escreveu:Em termos dos objectivos para cada ministério isso teria de ser acordado seriamente entre todos os partidos
Os partidos, fruto da sua ideologia, defendem ideias antagónicas e, como tal, inconciliáveis.
Podes ter a ambição de criar uma coligação entre 2 ou 3 partidos para ter uma maioria estável ou até um bloco central. Agora uma espécie de governo com todos os partidos ? Na minha opinião não passa de um sonho.
É o mesmo que que numa final Sporting - Benfica pedir a um adepto para torcer pela equipa contrária.
O nosso problema é mesmo esse... o tentar ver os partidos como se fossem clubes....
Temos é de tentar ver que a nossa "liga" se tem de jogar na Europa e não apenas em Portugal, e como tal temos de juntar os melhores jogadores na mesma equipa ou então ficaremos fora do campeonato. Mais cedo ou mais tarde teremos de optar!
Mas quando refiro os vários partidos poderem ter um ministério, isso não deverá ser considerado uma coligação. O que deverá acontecer, deverá ser um entendimento e uma partilha de responsabilidades.
Para além disso, os partidos deverão continuar a estar presentes na AR e deverão continuar a ser oposição e a contribuir com novas ideias e avaliações governamentais, pois isso é muito importante. Deveremos sim, é evoluir no sistema governativo.
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Seria muito fácil essa coligação se o interesse de Portugal estivesse sobreposto ao interesse partidário.
Como tal não acontece e não irá acontecer no futuro próximo, resta ficarmos com essa ideia utópica.
Basta ver as ultimas trocas de ideias dos principais partidos para ver que Portugal está mesmo no fundo das prioridades.
Cumps
Como tal não acontece e não irá acontecer no futuro próximo, resta ficarmos com essa ideia utópica.
Basta ver as ultimas trocas de ideias dos principais partidos para ver que Portugal está mesmo no fundo das prioridades.
Cumps
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Em termos dos objectivos para cada ministério isso teria de ser acordado seriamente entre todos os partidos
Os partidos, fruto da sua ideologia, defendem ideias antagónicas e, como tal, inconciliáveis.
Podes ter a ambição de criar uma coligação entre 2 ou 3 partidos para ter uma maioria estável ou até um bloco central. Agora uma espécie de governo com todos os partidos ? Na minha opinião não passa de um sonho.
É o mesmo que que numa final Sporting - Benfica pedir a um adepto para torcer pela equipa contrária.
AutoMech Escreveu:Marco Martins Escreveu:
Neste momento estou a favor de uma mudança de governo, mas preferia que o novo líder envolvesse os 5 maiores partidos na governação do país, dando responsabilidades a cada um deles com um ministério e com objectivos claros!
Meter no mesmo governo o BE, o PCP, O PS, o PSD e o CDS ?
Eu acredito que preferisses mas isso sabemos que é impraticável. Temos de sugerir medidas mais realistas...
E porque não?
Desde há uns anos que andamos a viver um constante "bota-abaixo" de uns partidos contra os outros. E os que estão no governo fazem tudo aquilo que criticavam na oposição e quando chegam ao governo fazem o inverso e vice-versa.
Neste momento o povo está completamente desacreditado da política e principalmente dos políticos.
O facto de permitir aos vários partidos participar na recuperação de Portugal seria óptimo para aqueles que ficam sempre de fora (PCP, BE, CDS) e seria bom para o PSD e PS por conseguirem tentar mostrar algo de novo e de responsabilidade pelo país!
Sei que é muito complicado, mas creio que no fundo é isso que os portugueses desejavam ver acontecer. Tal como temos um país onde se grita pela união e não à regionalização, esse seria um voto de confiança sério dos políticos aos portugueses.
Esse sim, seria um passo sério que faria Portugal catapultar para a frente do pelotão da Europa.
Em termos dos objectivos para cada ministério isso teria de ser acordado seriamente entre todos os partidos (um pouco à semelhança do que já aconteceu entre PSD e CDS) mas com um acordo entre todos.
O PCP até poderia ficar com a educação, desde que respeitasse uma norma máxima onde esse ministério apenas poderia gastar x% do orçamento existente.
A justiça poderia ficar com o CDS. As novas tecnologias com o PS. As finanças com o PSD. etc...
Será um sonho? Não sei se será!!!
Portugal tem de evoluir e, ou decidimos que estamos todos no mesmo barco ou então vamos continuar a remar uns para cada lado e a andar à roda!!! Temos de decidir o que queremos!
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Pessimismo
Às vezes tanto pessimismo junto ajuda os negócios.
Acho que nem os 5 partidos juntos (que loucura!) conseguiriam resolver o problema actual.
O problema reside na impossibilidade de competirmos com a China, tendo um ordenado muito superior ao chinês.
A nossa indústria foi-se, ficou a miséria, o desemprego e agora ainda mais... OS IMPOSTOS!!
Abraço mfsr1980
O problema reside na impossibilidade de competirmos com a China, tendo um ordenado muito superior ao chinês.
A nossa indústria foi-se, ficou a miséria, o desemprego e agora ainda mais... OS IMPOSTOS!!
Abraço mfsr1980
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Marco Martins Escreveu:
Neste momento estou a favor de uma mudança de governo, mas preferia que o novo líder envolvesse os 5 maiores partidos na governação do país, dando responsabilidades a cada um deles com um ministério e com objectivos claros!
Meter no mesmo governo o BE, o PCP, O PS, o PSD e o CDS ?
Eu acredito que preferisses mas isso sabemos que é impraticável. Temos de sugerir medidas mais realistas...
MarcoAntonio Escreveu:Sim e eu sei que isto não é só dizer: vamos importar menos e exportar mais. Se fosse só dizer. Aliás, basta olhar para o outro tópico que colocaste. Quanto mais não seja, estamos a competir com uma série de países que quer atingir os mesmos objectivos.
Pois é... andamos todos ao mesmo

Marco Martins Escreveu:Neste momento estou a favor de uma mudança de governo, mas preferia que o novo líder envolvesse os 5 maiores partidos na governação do país, dando responsabilidades a cada um deles com um ministério e com objectivos claros!
Podes elaborar? O que entendes por responsabilidades e objectivos claros?
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Marco Martins Escreveu:Mcmad Escreveu:Uma coisa positiva faz logo PPC se chegar ao governo.
Arruma com o JS..
Ja nao aguento tantas barbaridades...
Também já estive menos a favor de uma mudança de governo, mas cada vez mais acredito que o Sócrates apenas está a liderar o país para o abismo!
Neste momento estou a favor de uma mudança de governo, mas preferia que o novo líder envolvesse os 5 maiores partidos na governação do país, dando responsabilidades a cada um deles com um ministério e com objectivos claros!
penso que somos demasiado orgulhosos para acontecer uma coisa dessas
In der rühe liegt die kraft!!!
Estás cheio do sobe e desce?só já vez velas á tua frente?
Faz uma pausa,e vem trocar ideias,sobre os mercados e nao só!participa!!!Aqui.
Estás cheio do sobe e desce?só já vez velas á tua frente?
Faz uma pausa,e vem trocar ideias,sobre os mercados e nao só!participa!!!Aqui.
Mcmad Escreveu:Uma coisa positiva faz logo PPC se chegar ao governo.
Arruma com o JS..
Ja nao aguento tantas barbaridades...
Também já estive menos a favor de uma mudança de governo, mas cada vez mais acredito que o Sócrates apenas está a liderar o país para o abismo!
Neste momento estou a favor de uma mudança de governo, mas preferia que o novo líder envolvesse os 5 maiores partidos na governação do país, dando responsabilidades a cada um deles com um ministério e com objectivos claros!
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O que o Sr monjardino defende é que continuemos no mesmo caminho que nos trouxe onde estamos: Despesismo insustentável por parte do estado, carga fiscal asfixiante, endividamento externo.
A ideia parece ser continuar a varrer o lixo para debaixo do tapete na esperança que este desapareca, mas a dura realidade é que se por um lado é impossível sustentar a despesa do estado através de um aumento da já elevadíssima carga fiscal, por outro é preciso ter a noção de que nenhuma entidade se pode endividar eternamente.
Os anos vão passando, as contas públicas vão ficando cada vez em pior estado, mas a lenga lenga destes senhores é sempre a mesma.
O estado está há décadas embriagado com endividamento externo, está dependente.
E tal como qualquer alcoólico o estado continua a menosprezar a sua dependência, repudia qualquer ideia que tenha em vista a reabilitação, e continua a preferir continuar alcoolizado a enfrentar a ressaca...
Vai continuar a "beber" até ao colapso final?
Resta ter esperança que o Passos Coelho tenha coragem de fazer as mudanças estruturais necessárias...
A ideia parece ser continuar a varrer o lixo para debaixo do tapete na esperança que este desapareca, mas a dura realidade é que se por um lado é impossível sustentar a despesa do estado através de um aumento da já elevadíssima carga fiscal, por outro é preciso ter a noção de que nenhuma entidade se pode endividar eternamente.
Os anos vão passando, as contas públicas vão ficando cada vez em pior estado, mas a lenga lenga destes senhores é sempre a mesma.
O estado está há décadas embriagado com endividamento externo, está dependente.
E tal como qualquer alcoólico o estado continua a menosprezar a sua dependência, repudia qualquer ideia que tenha em vista a reabilitação, e continua a preferir continuar alcoolizado a enfrentar a ressaca...
Vai continuar a "beber" até ao colapso final?
Resta ter esperança que o Passos Coelho tenha coragem de fazer as mudanças estruturais necessárias...

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Marco Martins Escreveu:[b]
...
Será que o povo é burro, parvo, ou não quer saber?!?!?!
O povo não é parvo, pensa é que como tem tão pouco, esse pouco não o vai perder, ou seja, pior impossível.
Como as mudanças em Portugal são tão lentas as pessoas mal dão por elas. Se pensarmos bem notamos que não houve uma grande explosão de riqueza no nosso país, a vida melhorou mas não de forma brusca, para o povo as coisas foram surgindo às pinguinhas, talvez por isso e por ainda não existirem muitas situações dramáticas de famílias na miséria o povo ainda esteja adormecido.
(Digo eu

Já não deve ser preciso o FMI!!!
Motivo: O Sócrates diz que estamos no bom caminho e que o próximo ano isto já deve melhorar.... pois referiu que o turismo melhorou!!!
Será que o povo é burro, parvo, ou não quer saber?!?!?!
Sinceramente acho que o povo não quer saber da política nem de nada que tenha a ver com a economia do país!!! Vejo constantemente pessoas a considerar que as políticas deste governo são boas!!!
Está certo que temos de olhar para as coisas boas que são feitas... mas sejamos realistas!!! Fazer bem é uma obrigação porque são pagos para isso!!! Não podemos avaliar um funcionário por de vez em quando fazer uma ou outra coisa boa no meio de um monte de borrada!!!
Por este andar, a Europa recupera e Portugal vai cair num poço sem fundo como a Grécia...
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Já o Medina Carreira anda a dizer o mesmo há muito tempo. Mas esse, apesar de dizer as verdades todas preto no branco, é considerado maluco. Não sei porquê. É das vozes mais lúcidas da sociedade civil.
Concordo plenamente com o FMI. E já agora levavam a corja de políticos que enxameia este país.
BN
Concordo plenamente com o FMI. E já agora levavam a corja de políticos que enxameia este país.
BN
A mercearia de valores não faz fiado
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A política, como tudo pode ser simples ou complexa, dependendo da simplicidade/complexidade dos modelos,
ferramentas de análise, formas de actuação, etc, etc.
No entanto o que está em jogo é ter a coragem de tomar decisões, "por nós", e que "nos dizem respeito"... e seguramente muito difíceis
E neste sentido a frase é completamente elucidativa... "por razões políticas"
ferramentas de análise, formas de actuação, etc, etc.
No entanto o que está em jogo é ter a coragem de tomar decisões, "por nós", e que "nos dizem respeito"... e seguramente muito difíceis
E neste sentido a frase é completamente elucidativa... "por razões políticas"
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- Registado: 2/3/2006 9:39
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martinidry Escreveu:É de facto notável... e mais ainda a naturalidade com
que é dito e com que é aceite... "por razões políticas"
Razões políticas incorpora muita coisa...
A política, em última instância, é uma forma de nos organizarmos e tomarmos decisões colectivas. Razões políticas abarca assim: questões sociais, económicas, ambientais, partidárias, etc, etc, etc. É todo um mundo. Dá para uma ciência, vê lá...
Sim, por vezes ou bastantes vezes, dizemos "por razões políticas" em tom depreciativo (pensando só no lado mau da questão). Mas não é sempre o que temos em mente e se calhar, não era o que ele tinha em mente. Repara aliás no que ele diz logo a seguir...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
F.U.B.A.R.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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