Quem é Pedro Lino?
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Essa (o que pocoyo escreveu) é uma das razões porque prefiro agora navegar no médio e longo prazo. Com umas incursões no curto ou até muito curto prazo, que são excepções à regra.
É stressante todo o ruído diário de informação e contra-informação. Assim, deixo o pó assentar e preocupo-me mais com a análise de longo prazo.
Mas actualizo os meus gráficos diáriamente.
É stressante todo o ruído diário de informação e contra-informação. Assim, deixo o pó assentar e preocupo-me mais com a análise de longo prazo.
Mas actualizo os meus gráficos diáriamente.
AutoMech Escreveu:Lembro-me de ter visto isto há uns 3 ou 4 anos na televisão.
Parece que ainda está disponível aqui:
http://video.google.com/videoplay?docid ... +de+bolsa#
O Pedro Lino aparece logo ao principio.
Valeu!

O tipo, com todo o respeito, que está a inserir as ordens de compra/venda do Macedo é mais rápido que a própria sombra.
Nem um um robô o apanharia.

Editado pela última vez por agany em 28/8/2010 12:34, num total de 1 vez.
- Mensagens: 760
- Registado: 29/11/2007 1:44
Lembro-me de ter visto isto há uns 3 ou 4 anos na televisão.
Parece que ainda está disponível aqui:
http://video.google.com/videoplay?docid ... +de+bolsa#
O Pedro Lino aparece logo ao principio.
Parece que ainda está disponível aqui:
http://video.google.com/videoplay?docid ... +de+bolsa#
O Pedro Lino aparece logo ao principio.
Boa tarde.
Já tive o prazer de falar com o drº Pedro Lino várias vezes,e é de uma simpatia enorme,e conhecedor dos mercados. Muito prestavel para orientar e esclarecer o investidor.
aliás todos os que trabalham na dif,são exelentes.
Já tive o prazer de falar com o drº Pedro Lino várias vezes,e é de uma simpatia enorme,e conhecedor dos mercados. Muito prestavel para orientar e esclarecer o investidor.
aliás todos os que trabalham na dif,são exelentes.
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
Re: Quem é Pedro Lino?
pocoyo Escreveu:Era uma realidade muito diferente da actual... Não tem nada a ver com os nanossegundos de hoje.
Há mais informação, mas há muita desinformação. Acho que os investidores não estão hoje mais informados, estão mais desinformados.
Há muita informação, todos os dias. Por isso é que nesta altura vemos algo que não se via antes... a volatilidade do sentimento dos investidores está a um nível extremamente elevado. E esta volatilidade no sentimento é devida ao excesso de informação que há e que origina que se tenha uma reacção todos os minutos. E isso é que está a destruir toda a camada de investimento e de investidores que existia antes e que agora não existe. É preciso criar confiança.
a reter.
alguém uma vez disse "markets are always changing" e isso é verdade, mas os "edges" estão lá.
Quem é Pedro Lino?
Pedro Lino olha para o passado e reconhece que hoje é mais difícil os investidores recuperarem a confiança.
Começou a investir ainda adolescente. Perdeu muito, reconquistou tudo e tornou-se profissional. Dedicou-se aos mercados, agora mais globais, mais automatizados e com investidores menos confiantes. As crises são todas diferentes, mas esta, explica, é mais diferente que as outras.
Começou a investir ainda com 16 anos. Como correram os primeiros anos? Muitos percalços?
A primeira conta foi aberta com dois colegas da Escola Secundária de Miraflores, em 1993, com 65 contos. Como era menor a conta não podia estar no meu nome, mas era eu que todos os dias ia para a Rua dos Fanqueiros preencher as ordens. A primeira acção que comprámos foi a Corticeira Amorim, a 1.005 escudos. Quando havia alguma oscilação, corria até à corretora, preenchia a ordem em papel, dava à operadora e ainda conseguia comprar.
Era uma realidade muito diferente da actual...
Não tem nada a ver com os nanossegundos de hoje. E depois estavam lá todos os investidores na sala corretora, era um ambiente familiar, conheci muita gente. Todas as experiências da vida estavam concentradas naquela sala, desde a depressão, a ambição, a ganância, o medo de perder e a euforia. O que era algo completamente novo, viver todas as emoções ao mesmo tempo.
Era o investidor mais novo lá...
Sim, tinha 16 anos. As coisas correram tão bem - em 1993 fiz mais de 300% -, que o meu pai recebeu uma herança e deu-me o equivalente a 50 mil euros para investir. Pedi conselhos e incentivaram-me a comprar acções do segundo mercado, com pouca liquidez, empresas duvidosas, que tinham volatilidade, mas pouco volume. Investi e perdi muito, fiquei com cerca de 20 mil euros. Mudei de corretor, aconselharam-me um que fazia gestão em ‘forex', não fazia ideia do que era.
Esse investimento teve melhores resultados?
Não. Um dia liguei ao corretor, já da universidade, e disse-me que tinha praticamente perdido tudo, fiquei com 3.000 euros. Não contei nada aos meus pais e foi nessa altura que decidi ler livros de análise técnica, fundamental, e recuperar no mercado o que tinha perdido no mercado. Foram anos um bocado complicados, pela desilusão com as pessoas. Não se deve confiar em quase ninguém, foi a minha primeira lição, sobretudo quando se trata de dinheiro.
Recuperou o dinheiro perdido?
Vivi até 2001 um período excelente. Houve o ‘crash' do sector tecnológico, em 2000, mas mesmo assim, consegui ser bastante bem sucedido. E devolvi todo o dinheiro aos meus pais, com juros.
No percurso que fez houve duas grandes crises. Como foi estar no mercado nesses períodos?
Houve também as crises de 1998, a asiática, de 1999, da América Latina com a desvalorização do real... Foram os dias em que ganhei mais dinheiro, numa altura de ‘crash', porque agia ao contrário das massas. As pessoas entravam em pânico e eu comprava, ou estavam em euforia e eu vendia. As crises foram distintas. Penso que os investidores conseguiram lidar melhor com as crises de 1998 e 1999 do que com a de agora.
Os mercados não eram tão globais...
Não. E o mercado não se movia tão rapidamente. O que havia era momentos de pânico mas recuperava-se mais depressa, porque não havia precisamente movimentos globais e contínuos no tempo. E a confiança era retomada rapidamente, as pessoas voltavam outra vez ao mercado. Não havia também o endividamento que há agora, as pessoas conseguiam ter contas a descoberto para comprar títulos, tinham mais folga financeira. Na última crise, e essa é que é a grande diferença, nota-se que os investidores não recuperaram a confiança. E já passaram três anos.
Pode também ser explicado pelo facto de, com a evolução tecnológica, os investidores terem hoje acesso a informação ao segundo e de estarem melhor informados?
Há mais informação, mas há muita desinformação. Acho que os investidores não estão hoje mais informados, estão mais desinformados. E isso nota-se no impacto desta crise; se as pessoas estivessem bem informadas, a crise não teria esta dimensão. Pode haver muitos indicadores, mas se não houver ninguém capaz de os interpretar e criar cenários alternativos, isso não é informação é só mais um dado. E as pessoas acreditam em tudo. Esse para mim é o grande problema, as pessoas são cada vez mais manipuláveis, não é manipuladas.
Os investidores não têm sabido lidar com tanta informação?
Há muita informação, todos os dias. Por isso é que nesta altura vemos algo que não se via antes... a volatilidade do sentimento dos investidores está a um nível extremamente elevado. E esta volatilidade no sentimento é devida ao excesso de informação que há e que origina que se tenha uma reacção todos os minutos. E isso é que está a destruir toda a camada de investimento e de investidores que existia antes e que agora não existe. É preciso criar confiança.
A própria conjuntura económica estará a contribuir para isso...
Sim. Muitas pessoas com quem contacto têm medo de investir devido à insegurança no futuro. Há uma descrença a todos os níveis. Esta é a crise que estamos a viver agora.
Diario economico
http://economico.sapo.pt/noticias/os-in ... 97760.html
Começou a investir ainda adolescente. Perdeu muito, reconquistou tudo e tornou-se profissional. Dedicou-se aos mercados, agora mais globais, mais automatizados e com investidores menos confiantes. As crises são todas diferentes, mas esta, explica, é mais diferente que as outras.
Começou a investir ainda com 16 anos. Como correram os primeiros anos? Muitos percalços?
A primeira conta foi aberta com dois colegas da Escola Secundária de Miraflores, em 1993, com 65 contos. Como era menor a conta não podia estar no meu nome, mas era eu que todos os dias ia para a Rua dos Fanqueiros preencher as ordens. A primeira acção que comprámos foi a Corticeira Amorim, a 1.005 escudos. Quando havia alguma oscilação, corria até à corretora, preenchia a ordem em papel, dava à operadora e ainda conseguia comprar.
Era uma realidade muito diferente da actual...
Não tem nada a ver com os nanossegundos de hoje. E depois estavam lá todos os investidores na sala corretora, era um ambiente familiar, conheci muita gente. Todas as experiências da vida estavam concentradas naquela sala, desde a depressão, a ambição, a ganância, o medo de perder e a euforia. O que era algo completamente novo, viver todas as emoções ao mesmo tempo.
Era o investidor mais novo lá...
Sim, tinha 16 anos. As coisas correram tão bem - em 1993 fiz mais de 300% -, que o meu pai recebeu uma herança e deu-me o equivalente a 50 mil euros para investir. Pedi conselhos e incentivaram-me a comprar acções do segundo mercado, com pouca liquidez, empresas duvidosas, que tinham volatilidade, mas pouco volume. Investi e perdi muito, fiquei com cerca de 20 mil euros. Mudei de corretor, aconselharam-me um que fazia gestão em ‘forex', não fazia ideia do que era.
Esse investimento teve melhores resultados?
Não. Um dia liguei ao corretor, já da universidade, e disse-me que tinha praticamente perdido tudo, fiquei com 3.000 euros. Não contei nada aos meus pais e foi nessa altura que decidi ler livros de análise técnica, fundamental, e recuperar no mercado o que tinha perdido no mercado. Foram anos um bocado complicados, pela desilusão com as pessoas. Não se deve confiar em quase ninguém, foi a minha primeira lição, sobretudo quando se trata de dinheiro.
Recuperou o dinheiro perdido?
Vivi até 2001 um período excelente. Houve o ‘crash' do sector tecnológico, em 2000, mas mesmo assim, consegui ser bastante bem sucedido. E devolvi todo o dinheiro aos meus pais, com juros.
No percurso que fez houve duas grandes crises. Como foi estar no mercado nesses períodos?
Houve também as crises de 1998, a asiática, de 1999, da América Latina com a desvalorização do real... Foram os dias em que ganhei mais dinheiro, numa altura de ‘crash', porque agia ao contrário das massas. As pessoas entravam em pânico e eu comprava, ou estavam em euforia e eu vendia. As crises foram distintas. Penso que os investidores conseguiram lidar melhor com as crises de 1998 e 1999 do que com a de agora.
Os mercados não eram tão globais...
Não. E o mercado não se movia tão rapidamente. O que havia era momentos de pânico mas recuperava-se mais depressa, porque não havia precisamente movimentos globais e contínuos no tempo. E a confiança era retomada rapidamente, as pessoas voltavam outra vez ao mercado. Não havia também o endividamento que há agora, as pessoas conseguiam ter contas a descoberto para comprar títulos, tinham mais folga financeira. Na última crise, e essa é que é a grande diferença, nota-se que os investidores não recuperaram a confiança. E já passaram três anos.
Pode também ser explicado pelo facto de, com a evolução tecnológica, os investidores terem hoje acesso a informação ao segundo e de estarem melhor informados?
Há mais informação, mas há muita desinformação. Acho que os investidores não estão hoje mais informados, estão mais desinformados. E isso nota-se no impacto desta crise; se as pessoas estivessem bem informadas, a crise não teria esta dimensão. Pode haver muitos indicadores, mas se não houver ninguém capaz de os interpretar e criar cenários alternativos, isso não é informação é só mais um dado. E as pessoas acreditam em tudo. Esse para mim é o grande problema, as pessoas são cada vez mais manipuláveis, não é manipuladas.
Os investidores não têm sabido lidar com tanta informação?
Há muita informação, todos os dias. Por isso é que nesta altura vemos algo que não se via antes... a volatilidade do sentimento dos investidores está a um nível extremamente elevado. E esta volatilidade no sentimento é devida ao excesso de informação que há e que origina que se tenha uma reacção todos os minutos. E isso é que está a destruir toda a camada de investimento e de investidores que existia antes e que agora não existe. É preciso criar confiança.
A própria conjuntura económica estará a contribuir para isso...
Sim. Muitas pessoas com quem contacto têm medo de investir devido à insegurança no futuro. Há uma descrença a todos os níveis. Esta é a crise que estamos a viver agora.
Diario economico
http://economico.sapo.pt/noticias/os-in ... 97760.html
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