Angola, novo Eldorado para a saída da crise
mais um bem de "ouro".....email recebido hoje
Bom dia Consumidores angolanos,
Estamos perante mais um caso absurdo, relativamente aos preços praticados em Angola.
Desta vez não é um MELÃO DOURO, mas sim um PÃO DE OURO.
Um alimento que é parte integrante de qualquer cesta básica, para maioria dos cidadãos, custa a módica quantia de 855,00AKZ, ou seja; o equivalente a 9,5USD ou a 6,90 Euros.
Se imaginarmos que uma determinada família-tipo (3 pessoas) consuma 3 “três” pães “BATARD CAMPAGNE” por dia, comprado no INTERMARKET, facilmente chegaremos a conclusão que terão que gastar por mês, 1.178US.
Só para o pequeno-almoço, sem contar com o almoço, lanche e jantar!
Sabendo nós que o salário mínimo em Angola não ultrapassa os 100USD, verificamos que estamos perante um caso digno de um record no Guinness.
A insensibilidade e a falta de bom senso, reinam em Angola impunemente.
Os comerciantes deste país, perderam a vergonha e compraram descaramento avulso.
Caros consumidores, perante esta escalada mórbida de preços não nos restam muitas alternativas.
Perante a inexistência de mecanismos funcionais que defendam os consumidores angolanos, resta-nos apenas utilizar esta “arma” (internet), para denunciarmos atitudes semelhantes.
Por favor, enviem esta denúncia para todos os endereços que puderem, para que se possa dar a conhecer ao mundo o que se passa em Angola.
USD Dias/Mês Total Pessoas Total/Mês
9,5 31 = 294,5 4 = 1.178
Depois do melão de ouro, aqui está " O Pão que Jesus multiplicou". Os preços em Angola são cada vez mais absurdos... Não sei o que contêm esse pão, para que tenha esse preço, mas se for justo, ensinem-me e perdoem a ignorãncia.
Bom dia Consumidores angolanos,
Estamos perante mais um caso absurdo, relativamente aos preços praticados em Angola.
Desta vez não é um MELÃO DOURO, mas sim um PÃO DE OURO.
Um alimento que é parte integrante de qualquer cesta básica, para maioria dos cidadãos, custa a módica quantia de 855,00AKZ, ou seja; o equivalente a 9,5USD ou a 6,90 Euros.
Se imaginarmos que uma determinada família-tipo (3 pessoas) consuma 3 “três” pães “BATARD CAMPAGNE” por dia, comprado no INTERMARKET, facilmente chegaremos a conclusão que terão que gastar por mês, 1.178US.
Só para o pequeno-almoço, sem contar com o almoço, lanche e jantar!
Sabendo nós que o salário mínimo em Angola não ultrapassa os 100USD, verificamos que estamos perante um caso digno de um record no Guinness.
A insensibilidade e a falta de bom senso, reinam em Angola impunemente.
Os comerciantes deste país, perderam a vergonha e compraram descaramento avulso.
Caros consumidores, perante esta escalada mórbida de preços não nos restam muitas alternativas.
Perante a inexistência de mecanismos funcionais que defendam os consumidores angolanos, resta-nos apenas utilizar esta “arma” (internet), para denunciarmos atitudes semelhantes.
Por favor, enviem esta denúncia para todos os endereços que puderem, para que se possa dar a conhecer ao mundo o que se passa em Angola.
USD Dias/Mês Total Pessoas Total/Mês
9,5 31 = 294,5 4 = 1.178
Depois do melão de ouro, aqui está " O Pão que Jesus multiplicou". Os preços em Angola são cada vez mais absurdos... Não sei o que contêm esse pão, para que tenha esse preço, mas se for justo, ensinem-me e perdoem a ignorãncia.
MWC Escreveu:fnabais.ferro Escreveu:habanero04 Escreveu:Mesmo assim, isso não é nada comparado com o preço do tal melão...
Efectivamente o Melão bateu todos os recordes!!!![]()
Lembrei-me doutra das farmácias. Em 2007, uma caixa de comprimidos Lexotan, vendida por 40USD. Para meu espanto, a caixa tinha o preço marcado em Euros de ~4€!!!
Abraço,
Esclarecimento da Casa dos Frescos....
Junto envio os custos do “melão de ouro” Melão casca de Carvalho de Almeirim Euro Custo em Portugal1,88€ Frete
TAP7,8€ 9,68Euro 9,68 x 1,35 = 13,07 usd per KG = CIF CIF13,07 Direitos +custos despacho3,27 16,34Custo em armazém
1,63Peso de embalagem "paletes e caixas" 10% 17,97Preço liquido em armazém Margem 33,5% Preço de venda 24usd / kg
= 2352kz / kg
Agora ainda não estão incluídos os custos de embalagens local nem a possibilidade de quebra do produto (que é alta), pergunto, 33.5% é alto para um produto que é perecível????
Faltou aí a parte final do e-mail

Agradeço o reenvio de este e-mail com os custos do “melão de ouro” a quem enviou este e-mail.
Infelizmente não conseguimos fazer milagres.
Melhores cumprimentos
A parte do "Infelizmene não fazemos milagres" desencadeou uma avalanche ainda maior de trocas de e-mails

Life is short, ride hard!!!
fnabais.ferro Escreveu:habanero04 Escreveu:Mesmo assim, isso não é nada comparado com o preço do tal melão...
Efectivamente o Melão bateu todos os recordes!!!![]()
Lembrei-me doutra das farmácias. Em 2007, uma caixa de comprimidos Lexotan, vendida por 40USD. Para meu espanto, a caixa tinha o preço marcado em Euros de ~4€!!!
Abraço,
Esclarecimento da Casa dos Frescos....
Junto envio os custos do “melão de ouro” Melão casca de Carvalho de Almeirim Euro Custo em Portugal1,88€ Frete
TAP7,8€ 9,68Euro 9,68 x 1,35 = 13,07 usd per KG = CIF CIF13,07 Direitos +custos despacho3,27 16,34Custo em armazém
1,63Peso de embalagem "paletes e caixas" 10% 17,97Preço liquido em armazém Margem 33,5% Preço de venda 24usd / kg
= 2352kz / kg
Agora ainda não estão incluídos os custos de embalagens local nem a possibilidade de quebra do produto (que é alta), pergunto, 33.5% é alto para um produto que é perecível????
habanero04 Escreveu:Mesmo assim, isso não é nada comparado com o preço do tal melão...
Efectivamente o Melão bateu todos os recordes!!!

Lembrei-me doutra das farmácias. Em 2007, uma caixa de comprimidos Lexotan, vendida por 40USD. Para meu espanto, a caixa tinha o preço marcado em Euros de ~4€!!!
Abraço,
Life is short, ride hard!!!
fnabais.ferro Escreveu:MWC Escreveu:Esta loja não é destinada ao angolano "comum"....
Não deixa de ser um completo "assalto à mão armada"!!!Sempre fiquei perplexo com alguns preços praticados nestes estabelecimentos.
habanero04 Escreveu:Qual é por aí o preço normal de outra fruta qualquer importada de Portugal?
Efectivamente é tudo bastante caro por aqui. Não sei precisar com toda a certeza mas lembro-me de pagar normalmente qualquer coisa como 500Kz (~4.5€) por 1/2 Kg de maças (não reparei na origem).
Das poucas (raras) coisas baratas por aqui serão mesmo a cerveja e os cigarros!
Uma das coisas que me escandalizou também esta semana, foi o preço de uma tesoura daquelas pequenas tipo para pedicure e de um frasquinho praí com 50ml de Acetona, cada um pela módica quantia de 2000Kz (~19€)![]()
![]()
Mesmo assim, isso não é nada comparado com o preço do tal melão...
MWC Escreveu:Esta loja não é destinada ao angolano "comum"....
Não deixa de ser um completo "assalto à mão armada"!!!

habanero04 Escreveu:Qual é por aí o preço normal de outra fruta qualquer importada de Portugal?
Efectivamente é tudo bastante caro por aqui. Não sei precisar com toda a certeza mas lembro-me de pagar normalmente qualquer coisa como 500Kz (~4.5€) por 1/2 Kg de maças (não reparei na origem).
Das poucas (raras) coisas baratas por aqui serão mesmo a cerveja e os cigarros!
Uma das coisas que me escandalizou também esta semana, foi o preço de uma tesoura daquelas pequenas tipo para pedicure e de um frasquinho praí com 50ml de Acetona, cada um pela módica quantia de 2000Kz (~19€)



Life is short, ride hard!!!
Não sei se já aqui alguém tinha ouvido esta noticia, mas aqui fica o tema mais falado esta semana nas redes sociais aqui da banda.
http://opais.net/pt/opais/?id=1657&det=18451&ss=mel%E3o+de+ouro

http://opais.net/pt/opais/?id=1657&det=18451&ss=mel%E3o+de+ouro
Melão de ‘Ouro’ leva Casa dos Frescos a Tribunal
A Casa dos Frescos deverá responder em tribunal pelo crime de especulação depois de uma equipa de inspecção da Polícia Económica ter apurado esta quarta-feira, 13, que os preços dos melões estão acima do normal.O responsável da loja, Rui Catalo, esteve ontem no sector de inspecção da Polícia Económica, onde foi informado sobre o processo em causa.
Apesar da polémica em torno dos 105 dólares que cobra por um melão originário de Portugal, o empresário acredita que está a ser alvo de alguma injustiça e até de perseguição, segundo contaram fontes de O PAÍS.
O caso, que está conhecido como o ‘melão de ouro’, começou com a divulgação de um um e-mail da autoria do cidadão Paulo Hurst, identificado como funcionário da petrolífera Exxon Mobil, que classificou de assalto o preço de 105 dólares que a Casa dos Frescos fixou para um melão, supostamente proveniente de Portugal. “Alerto-vos de algo que acredito tratar-se de um autêntico assalto (quase a mão armada), não só aos nossos bolsos, mas também à nossa capacidade intelectual de perceber o que está certo e errado. Aliás eu penso que esse facto passou os limites do bom senso”, salientou Paulo Hurst.
O cliente inconformado explica que passava pela zona dos frescos da referida loja quando, ele que adora melão, foi confrontado com o preço de 9.803.01 Kwanzas por esta fruta. Segundo ele, “parei por alguns minutos e pensei que fosse engano, chamei a funcionária e ela disse que realmente era aquele o preço uma vez que se tratava de uma fruta importada”.
“Agora pergunto-me, será que nós os angolanos somos assim tão ignorantes que não sabemos o quanto pode custar um melão no estrangeiro, ou será da triste fama de sermos os ricos, milionários, temos que pagar tão caro por um melão, talvez o melão tenha vindo em primeira classe no avião ou, se calhar, até veio de jacto privado, porque só assim se justifica que uma fruta em qualquer supermercado no estrangeiro por mais caro que seja, não custa mais do que 10 euros e mesmo assim estarei a ser generoso. Aliás sabemos nós que eles vão comprar a fornecedores que vendem a grosso, portanto com preços bastante reduzidos”, lê-se ainda na carta de Paulo Hurst.
Profundamente indignado, o funcionário da petrolífera pede aos angolanos que “devemos ter um outro tipo de atitude com essa gente que se aproveita das nossas dificuldades para criar um ‘el dourado’ nos seus países de origem”.
Paulo Hurst classificou o preço do melão como um roubo e solicitou a intervenção da Polícia Económica e do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC). O e-mail foi repassado para várias pessoas e o assunto originou um debate nas rádios em Luanda, ao ponto de ter chamado a atenção das autoridades governamentais e policiais.
Rui Catalo, em nome da Casa dos d, justificou o preço do melão, que compra a 1, 88 euros em Portugal, com o custo do frete do produto nos aviões da TAP, pagamento de direitos, custo do despacho e armazenagem do produto. “Infelizmente não podemos fazer milagres”, respondeu também por e-mail o responsável da loja ao desabafo do cliente.
O homem da Casa dos Frescos justificou ainda que o frete aéreo é muito caro e paga-se por quilograma. Rui Catalo sugere ao cliente que “há opções de melão porque também temos melão nacional a 200 kwanzas por kg, que é 10 por cento do custo do importado. É mesmo uma opção do cliente, porque felizmente ou infelizmente há clientes que pedem especificamente o melão casca de carvalho de Portugal. Temos que satisfazer o cliente, é a nossa obrigação”.
Apesar das desculpas avançadas, O PAÍS apurou num levantamento feito aos sites de comerciantes de melão em Portugal que o valor de um quilograma ronda apenas os cinquenta céntimos.
“Isso é um abuso. Tivemos lá duas equipas, entre às 11 e às 18 horas. Encontramos fortes evidências de especulação, embora ele ainda goze da presunção da inocência. De qualquer modo, é importante que os populares continuem a denunciar este tipo de comportamentos para que nós, Polícia Económica, possamos trabalhar”, salientou uma fonte da corporação. E adiantou que a investigação poderá precuar aos últimos tempos da actividade da Casa dos Frescos.
Life is short, ride hard!!!
Luanda: A vida na cidade dos extremos.
Ainda não tive oportunidade para ler, mas partilho desde já para quem não leu.
http://www.pt.cision.com/O4kPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=e8804979-8ca4-4520-8652-e48001404aab&analises=1
PS: Ontem caiu uma chuvada de ~2h que deixou a cidade num pandemónio. Conheço pessoas que demoraram 3 horas de carro para fazer 1 trajecto de 1Km dentro da cidade e outra que levou 6h de Viana ao centro da cidade!!!
Abraço,
Edit: faltou o link
http://www.pt.cision.com/O4kPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=e8804979-8ca4-4520-8652-e48001404aab&analises=1
PS: Ontem caiu uma chuvada de ~2h que deixou a cidade num pandemónio. Conheço pessoas que demoraram 3 horas de carro para fazer 1 trajecto de 1Km dentro da cidade e outra que levou 6h de Viana ao centro da cidade!!!
Abraço,
Edit: faltou o link

Life is short, ride hard!!!
fnabais,
Não me espanta o que dizes relativamente a projectos complexos e prazos. É a arrogância pura do dinheiro contra o conhecimento, bastante recorrente em Angola. Como diz o velho ditado, quem não sabe é como quem não vê. E aí, com dinheiro, acham que podem tudo...
Mais um abraço para ti e que te corra tudo bem!
ferradura,
Oh well... Há uns anos atrás, havia cerca de 200.000 chineses em Angola, 60-80.000 portugueses e 20.000 brasileiros. Na minha última semana de angola, um chinês com quem trocava impressões, volta e meia, disse-me que, por causa da crise, já tinham ido embora entre 30 a 50.000 chineses.
A postura chinesa não pode ser vista de uma forma redutora e básica. Numa perspectiva micro, a "invasão" de Angola resultou de uma (muitas) opotunidade(s) de negócio no país. A China surgiu como o parceiro certo, na hora certa e cheio de milhares de milhões de dólares para "despejar" no país, numa altura em que não se imaginava que o petróleo chegasse aos preços a que chegou e em que mais nenhum outro país, dos "tradicionais", queria emprestar dinheiro a Angola. Tal como entraram, sairão. Angola tem mostrado, ao longo do tempo, que não tem grandes contemplações com os "aliens" quando se trata de exercer a sua soberania. Que guerra?!
Numa perspectiva macro, a estratégia chinesa é muito mais complexa, relativamente à "exportação" de gente e "empresários" para todo o mundo. Pode ser uma segunda vaga com objectivos de muito longo prazo, a várias gerações. A ver vamos no que é que vai dar.
Um abraço,
MozHawk
Não me espanta o que dizes relativamente a projectos complexos e prazos. É a arrogância pura do dinheiro contra o conhecimento, bastante recorrente em Angola. Como diz o velho ditado, quem não sabe é como quem não vê. E aí, com dinheiro, acham que podem tudo...
Mais um abraço para ti e que te corra tudo bem!
ferradura,
Oh well... Há uns anos atrás, havia cerca de 200.000 chineses em Angola, 60-80.000 portugueses e 20.000 brasileiros. Na minha última semana de angola, um chinês com quem trocava impressões, volta e meia, disse-me que, por causa da crise, já tinham ido embora entre 30 a 50.000 chineses.
A postura chinesa não pode ser vista de uma forma redutora e básica. Numa perspectiva micro, a "invasão" de Angola resultou de uma (muitas) opotunidade(s) de negócio no país. A China surgiu como o parceiro certo, na hora certa e cheio de milhares de milhões de dólares para "despejar" no país, numa altura em que não se imaginava que o petróleo chegasse aos preços a que chegou e em que mais nenhum outro país, dos "tradicionais", queria emprestar dinheiro a Angola. Tal como entraram, sairão. Angola tem mostrado, ao longo do tempo, que não tem grandes contemplações com os "aliens" quando se trata de exercer a sua soberania. Que guerra?!
Numa perspectiva macro, a estratégia chinesa é muito mais complexa, relativamente à "exportação" de gente e "empresários" para todo o mundo. Pode ser uma segunda vaga com objectivos de muito longo prazo, a várias gerações. A ver vamos no que é que vai dar.
Um abraço,
MozHawk
MozHawk Escreveu:Ó A330, ca rica pérola...
fnabais,
Já não estou em Angola. Saí, definitivamente há quase 3 semanas, sem regresso ao país, pondo assim um fim à minha "aventura" africana.
Quanto à notícia em si, o senhor que fala muito é apenas mais um dos que tanto falaram nos últimos anos, sobre a grandiosidade do mercado angolano, sobre o fantástico que era o mercado angolano, sobre a iminência da abertura do mercado angolano, bla, bla, bla. Não há paciência para este tipo de papagaios... designados "analistas". Adiante. 20 bancos?... Hummmmmm... Ora bem:
BFA
BESA
BAI
BPC
BCI
BIC
BNI
Finibanco
Keve
BCA
VTB
Millennium BCP
Sol
BPA
BANC
CGD/Totta
Novobanco
Dá-me vontade de rir a colocação de 20 bancos na bolsa angolana quando nem sequer há 20 bancos em Angola... E dos 20, fala-se, há muito, que não há mercado para tantos havendo igualmente especulação sobre a fusão de alguns e a possível falência de outros. Aliás, não foi por acaso que, pela primeira vez, o governo veio a público, há cerca de 1 mês, dizendo que era possível ser necessária a intervenção governamental para fazer o bail out de uma ou outra instituição financeira.
De todo o modo, continuo a teimar que sem uma reforma do sistema fiscal, uma maior transparência das contas das empresas e auditorias como deve ser, não vale a pena falar-se em mercado de capitais. Aliás, tanto quanto sei, o objectivo da possível abertura do mercado de capitais angolano até ao fim do ano destina-se unicamente para o mercado da dívida soberana e nada mais do que isso. À semelhança do que aconteceu, por exemplo, em Moçambique, tirando uma ou outra excepção de obrigações de algumas empresas.
Enfim, este é um assunto que, volta e meia, lá vem para a comunicação social. Há quem pague por isso.
Não sei se leste no Expansão uma notícia que era toda ela uma contradição. A responsável pelo Departamento de Reservas (acho que era esta a designação da senhora) há cerca de 2 ou 3 meses, já não me lembro, dizia que as RIL do país já estavam novamente acima dos 20 mil milhões e que o pior já tinha passado... E depois lia-se na notícia que a mesma responsável tinha dito que as reservas tinham subido no primeiro semestre do ano 3 mil milhões de USD... Ora, em finais de 2009 estavam ligeiramente acima dos 12 mil milhões. 12+3=20?! De todo o modo, estava a ver há instantes, as RIL mantiveram-se estáveis, segundo os dados do BNA, nos 15 mil milhões de USD no 2º trimestre de 2010.
Resumindo fnabais, é preciso filtrar a informação e tentar perceber a fiabilidade e consistência da origem da mesma, mesmo que passe na Bloomberg!!! Do que lês, desconta pelo menos 50%.
Um abraço e boa sorte por Angola!
MozHawk
Grande Moz ... muita pena em saber que já não andas por cá! Já desconfiava que a noticia fosse mais uma como tantas outras que já por aí passaram no passado, mas fico sempre esclarecido depois de ouvir a tua opinião.

Uma coisa que eu reparo efectivamente, na área em que trabalho, é a facilidade com que aqui se propõem a realizar projectos de uma complexidade (extremamente complicados em termos técnicos, logísticos e de infraestruturas) para prazos completamente absurdos. Atenção que estas mesmas ideias chegam a sair de cargos de gestão e elevada responsabilidade.
Ainda há pouco tempo fui a uma kick off meeting onde os próprios prazos para o cumprimento de algumas das fases imprescindíveis ao decorrer do projecto, já estavam overdue nessa mesma apresentação!!!

Como acontece isto na minha área, acredito que o mesmo se passe em tantas outras áreas, como também na questão do lançamento da bolsa de valores por aqui.
Efectivamente há por aqui muitos chineses, mas não parece tanto assim a chinolandiaferradura Escreveu:Proximas guerras:
Em angola iremos ver os proximos conflitos armadaos:
Angolanos contra China.
Pois é:
Quem for a angola, parece que está na chinolandia, pois os trabalhadores é tudo chinocas.
E os angolanos...a continuar na miseria...
Qualquer dia teremos o povo angolano a revoltar-se e com razão !
Mas penso que os chineses não irão ser tão brandos...


Abraço,
Life is short, ride hard!!!
Proximas guerras:
Em angola iremos ver os proximos conflitos armadaos:
Angolanos contra China.
Pois é:
Quem for a angola, parece que está na chinolandia, pois os trabalhadores é tudo chinocas.
E os angolanos...a continuar na miseria...
Qualquer dia teremos o povo angolano a revoltar-se e com razão !
Mas penso que os chineses não irão ser tão brandos...
Em angola iremos ver os proximos conflitos armadaos:
Angolanos contra China.
Pois é:
Quem for a angola, parece que está na chinolandia, pois os trabalhadores é tudo chinocas.
E os angolanos...a continuar na miseria...
Qualquer dia teremos o povo angolano a revoltar-se e com razão !
Mas penso que os chineses não irão ser tão brandos...
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Ó A330, ca rica pérola...
fnabais,
Já não estou em Angola. Saí, definitivamente há quase 3 semanas, sem regresso ao país, pondo assim um fim à minha "aventura" africana.
Quanto à notícia em si, o senhor que fala muito é apenas mais um dos que tanto falaram nos últimos anos, sobre a grandiosidade do mercado angolano, sobre o fantástico que era o mercado angolano, sobre a iminência da abertura do mercado angolano, bla, bla, bla. Não há paciência para este tipo de papagaios... designados "analistas". Adiante. 20 bancos?... Hummmmmm... Ora bem:
BFA
BESA
BAI
BPC
BCI
BIC
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Finibanco
Keve
BCA
VTB
Millennium BCP
Sol
BPA
BANC
CGD/Totta
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Dá-me vontade de rir a colocação de 20 bancos na bolsa angolana quando nem sequer há 20 bancos em Angola... E dos 20, fala-se, há muito, que não há mercado para tantos havendo igualmente especulação sobre a fusão de alguns e a possível falência de outros. Aliás, não foi por acaso que, pela primeira vez, o governo veio a público, há cerca de 1 mês, dizendo que era possível ser necessária a intervenção governamental para fazer o bail out de uma ou outra instituição financeira.
De todo o modo, continuo a teimar que sem uma reforma do sistema fiscal, uma maior transparência das contas das empresas e auditorias como deve ser, não vale a pena falar-se em mercado de capitais. Aliás, tanto quanto sei, o objectivo da possível abertura do mercado de capitais angolano até ao fim do ano destina-se unicamente para o mercado da dívida soberana e nada mais do que isso. À semelhança do que aconteceu, por exemplo, em Moçambique, tirando uma ou outra excepção de obrigações de algumas empresas.
Enfim, este é um assunto que, volta e meia, lá vem para a comunicação social. Há quem pague por isso.
Não sei se leste no Expansão uma notícia que era toda ela uma contradição. A responsável pelo Departamento de Reservas (acho que era esta a designação da senhora) há cerca de 2 ou 3 meses, já não me lembro, dizia que as RIL do país já estavam novamente acima dos 20 mil milhões e que o pior já tinha passado... E depois lia-se na notícia que a mesma responsável tinha dito que as reservas tinham subido no primeiro semestre do ano 3 mil milhões de USD... Ora, em finais de 2009 estavam ligeiramente acima dos 12 mil milhões. 12+3=20?! De todo o modo, estava a ver há instantes, as RIL mantiveram-se estáveis, segundo os dados do BNA, nos 15 mil milhões de USD no 2º trimestre de 2010.
Resumindo fnabais, é preciso filtrar a informação e tentar perceber a fiabilidade e consistência da origem da mesma, mesmo que passe na Bloomberg!!! Do que lês, desconta pelo menos 50%.
Um abraço e boa sorte por Angola!
MozHawk
fnabais,
Já não estou em Angola. Saí, definitivamente há quase 3 semanas, sem regresso ao país, pondo assim um fim à minha "aventura" africana.
Quanto à notícia em si, o senhor que fala muito é apenas mais um dos que tanto falaram nos últimos anos, sobre a grandiosidade do mercado angolano, sobre o fantástico que era o mercado angolano, sobre a iminência da abertura do mercado angolano, bla, bla, bla. Não há paciência para este tipo de papagaios... designados "analistas". Adiante. 20 bancos?... Hummmmmm... Ora bem:
BFA
BESA
BAI
BPC
BCI
BIC
BNI
Finibanco
Keve
BCA
VTB
Millennium BCP
Sol
BPA
BANC
CGD/Totta
Novobanco
Dá-me vontade de rir a colocação de 20 bancos na bolsa angolana quando nem sequer há 20 bancos em Angola... E dos 20, fala-se, há muito, que não há mercado para tantos havendo igualmente especulação sobre a fusão de alguns e a possível falência de outros. Aliás, não foi por acaso que, pela primeira vez, o governo veio a público, há cerca de 1 mês, dizendo que era possível ser necessária a intervenção governamental para fazer o bail out de uma ou outra instituição financeira.
De todo o modo, continuo a teimar que sem uma reforma do sistema fiscal, uma maior transparência das contas das empresas e auditorias como deve ser, não vale a pena falar-se em mercado de capitais. Aliás, tanto quanto sei, o objectivo da possível abertura do mercado de capitais angolano até ao fim do ano destina-se unicamente para o mercado da dívida soberana e nada mais do que isso. À semelhança do que aconteceu, por exemplo, em Moçambique, tirando uma ou outra excepção de obrigações de algumas empresas.
Enfim, este é um assunto que, volta e meia, lá vem para a comunicação social. Há quem pague por isso.
Não sei se leste no Expansão uma notícia que era toda ela uma contradição. A responsável pelo Departamento de Reservas (acho que era esta a designação da senhora) há cerca de 2 ou 3 meses, já não me lembro, dizia que as RIL do país já estavam novamente acima dos 20 mil milhões e que o pior já tinha passado... E depois lia-se na notícia que a mesma responsável tinha dito que as reservas tinham subido no primeiro semestre do ano 3 mil milhões de USD... Ora, em finais de 2009 estavam ligeiramente acima dos 12 mil milhões. 12+3=20?! De todo o modo, estava a ver há instantes, as RIL mantiveram-se estáveis, segundo os dados do BNA, nos 15 mil milhões de USD no 2º trimestre de 2010.
Resumindo fnabais, é preciso filtrar a informação e tentar perceber a fiabilidade e consistência da origem da mesma, mesmo que passe na Bloomberg!!! Do que lês, desconta pelo menos 50%.
Um abraço e boa sorte por Angola!
MozHawk
Com 10 anos expatriado por diversos lugares do mundo , posso dizer que o melhor lugar do mundo para um expatriado nem sempre é aquele que melhor paga.È aquele em que mais se junta.
Ganhar 1 milhão de euros e gastar 999.000...é uma porcaria.
Basicamente há 2 tipos de expatriados:
-Os que trabalham por conta de outrem e os que tem seu próprio negócio.
Os primeiros devem manter-se sempre com mobilidade , ou seja , não criar vínculos fortes , como a compra de imóveis que depois tenham que ser vendidos mal e à pressa.(Ir com casa incluída é uma grande benesse. Em Angola , OBRIGATÓRIO).Estes , que se dispuseram a lucrar com a globalização devem estar atentos a outras oportunidades em outros lugares no país onde estão e mesmo do mundo.
Os segundos , se as coisas vão bem , podem criar mais vínculos.Mas cuidado..
Mas para ambos , é importante não ter tudo no país , principalmente quando são países de risco. È muito bom ter e manter o dinheiro em seu país de origem ou algum off-shore.Nos países de risco apenas o indispensável.
Nunca se sabe quando é que as coisas dão para o torto.
Emigrar não é fácil. Tem que se ter muito claro que as outras culturas não vão mudar porque achamos que aquilo está mal. Nòs somos o elo mais fraco.
A melhor maneira de conviver com as diferenças é não compará-las com a nossa realidade.
A330
Ganhar 1 milhão de euros e gastar 999.000...é uma porcaria.
Basicamente há 2 tipos de expatriados:
-Os que trabalham por conta de outrem e os que tem seu próprio negócio.
Os primeiros devem manter-se sempre com mobilidade , ou seja , não criar vínculos fortes , como a compra de imóveis que depois tenham que ser vendidos mal e à pressa.(Ir com casa incluída é uma grande benesse. Em Angola , OBRIGATÓRIO).Estes , que se dispuseram a lucrar com a globalização devem estar atentos a outras oportunidades em outros lugares no país onde estão e mesmo do mundo.
Os segundos , se as coisas vão bem , podem criar mais vínculos.Mas cuidado..
Mas para ambos , é importante não ter tudo no país , principalmente quando são países de risco. È muito bom ter e manter o dinheiro em seu país de origem ou algum off-shore.Nos países de risco apenas o indispensável.
Nunca se sabe quando é que as coisas dão para o torto.
Emigrar não é fácil. Tem que se ter muito claro que as outras culturas não vão mudar porque achamos que aquilo está mal. Nòs somos o elo mais fraco.
A melhor maneira de conviver com as diferenças é não compará-las com a nossa realidade.
A330
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Angola Bourse Will Rank 3rd in Sub-Saharan Africa Market
O que é que achas Moz? Este tipo de visibilidade pode prenunciar o arranque da bolsa, ou será só mais uma noticia como tantas outras que já andaram por aqui em tempos?
Abraço,
"Angola Bourse Will Rank 3rd in Sub-Saharan Africa Market Value, Imara Says
By Colin McClelland - Aug 20, 2010 10:38 AM GMT+0100
A proposed stock market in Angola, which vies with Nigeria to be Africa’s top oil producer, will rank “at least third” in sub-Saharan African market capitalization, Imara Asset Management said.
Angola’s stock exchange will trade shares in companies worth a total of $40.7 billion, a similar size to Nigeria’s stock market, Anthony Lopes Pinto, an analyst for Botswana-based Imara, said yesterday in an interview from Angola’s capital, Luanda.
“Based on the country’s GDP, we estimate that Angola has the potential to support a stock market ranking of at least third in sub-Saharan Africa,” Pinto said.
Angola postponed opening an exchange in 2009 because of the global financial crisis and is expected to start one in 2011. The southern Africa country is rebuilding after a 27-year civil war that ended in 2002 and is beginning to open up its economy. The country received its first credit rating in May to pave the way for the sale of an international bond.
Pinto said Nigeria’s market capitalization of about $39.6 billion is about half of its peak because of a banking crisis and is expected to rebound past Angola’s anticipated debut. South Africa’s top 165 stocks have a market capitalization of more than $600 billion.
Up to 50 companies, including about 20 banks, may list on the Angola exchange, he said.
Political Decision
Pinto said a building in Luanda has been renovated to house the planned stock exchange and employees are being trained.
“They’ve got everything in place and it’s a political decision from the highest office that will approve it, you know, and we’re waiting for that to happen,” he said.
Imara is one of 12 companies that have applied to Angola’s Capital Markets Commission for brokerage licenses.
Pinto said the delay had been due to concerns about pressure on the kwanza, lower oil prices and volatility in international financial markets. Markets are now more stable, the price of crude has increased to around $75 a barrel from around $50 in February 2009 and the kwanza has settled at around 93 to the dollar, he said.
The government devalued the currency in October 2009 to 85 to the dollar from 78 and it then weakened gradually until May this year.
Pinto said the proposed bourse’s largest local company will be Unitel, Angola’s leading mobile phone provider that is 25 percent owned by Portugal Telecom SGPS SA and valued at $2.9 billion.
Banco de Fomento, Angola’s biggest non-state bank, may have the largest market capitalization of the listed banks at about $2 billion, he said. "
Fonte: http://www.bloomberg.com/news/2010-08-20/angola-bourse-will-rank-3rd-in-sub-saharan-africa-market-value-imara-says.html
Abraço,
"Angola Bourse Will Rank 3rd in Sub-Saharan Africa Market Value, Imara Says
By Colin McClelland - Aug 20, 2010 10:38 AM GMT+0100
A proposed stock market in Angola, which vies with Nigeria to be Africa’s top oil producer, will rank “at least third” in sub-Saharan African market capitalization, Imara Asset Management said.
Angola’s stock exchange will trade shares in companies worth a total of $40.7 billion, a similar size to Nigeria’s stock market, Anthony Lopes Pinto, an analyst for Botswana-based Imara, said yesterday in an interview from Angola’s capital, Luanda.
“Based on the country’s GDP, we estimate that Angola has the potential to support a stock market ranking of at least third in sub-Saharan Africa,” Pinto said.
Angola postponed opening an exchange in 2009 because of the global financial crisis and is expected to start one in 2011. The southern Africa country is rebuilding after a 27-year civil war that ended in 2002 and is beginning to open up its economy. The country received its first credit rating in May to pave the way for the sale of an international bond.
Pinto said Nigeria’s market capitalization of about $39.6 billion is about half of its peak because of a banking crisis and is expected to rebound past Angola’s anticipated debut. South Africa’s top 165 stocks have a market capitalization of more than $600 billion.
Up to 50 companies, including about 20 banks, may list on the Angola exchange, he said.
Political Decision
Pinto said a building in Luanda has been renovated to house the planned stock exchange and employees are being trained.
“They’ve got everything in place and it’s a political decision from the highest office that will approve it, you know, and we’re waiting for that to happen,” he said.
Imara is one of 12 companies that have applied to Angola’s Capital Markets Commission for brokerage licenses.
Pinto said the delay had been due to concerns about pressure on the kwanza, lower oil prices and volatility in international financial markets. Markets are now more stable, the price of crude has increased to around $75 a barrel from around $50 in February 2009 and the kwanza has settled at around 93 to the dollar, he said.
The government devalued the currency in October 2009 to 85 to the dollar from 78 and it then weakened gradually until May this year.
Pinto said the proposed bourse’s largest local company will be Unitel, Angola’s leading mobile phone provider that is 25 percent owned by Portugal Telecom SGPS SA and valued at $2.9 billion.
Banco de Fomento, Angola’s biggest non-state bank, may have the largest market capitalization of the listed banks at about $2 billion, he said. "
Fonte: http://www.bloomberg.com/news/2010-08-20/angola-bourse-will-rank-3rd-in-sub-saharan-africa-market-value-imara-says.html
Life is short, ride hard!!!
Angola's Luanda beats Tokyo as priciest expat city
Ora aí está Luanda na linha da frente por mais um ano!!!
Fonte: http://www.reuters.com/article/lifestyleMolt/idUSTRE65R6CF20100629
Abraço,



(Reuters Life!) - The capital of oil-rich but poverty-stricken Angola is the world's most expensive city for expatriates, according to a new cost of living survey that also showed other developing African and Asian cities were among the priciest in the world.
Lifestyle
Luanda knocked the Japanese capital Tokyo off the top of this year's Mercer Worldwide Cost of Living Survey. Tokyo, regularly rated as one of the world's most expensive cities, was in the second slot while Ndjamena, the capital of impoverished, violence-ridden Chad, came in third.
Fonte: http://www.reuters.com/article/lifestyleMolt/idUSTRE65R6CF20100629
Abraço,
Life is short, ride hard!!!
Unitel Planning $800 Million Investment Over Next 12 Months
Entretanto ainda vai havendo algumas áreas que no meu ver não são assim tão afectadas pela crise
A Unitel, depois de ter comprado aquela participação no BPI, agora acho curioso a parte que destaco a negrito!!! Acho engraçado como algumas empresas por aqui têm excesso de liquidez!!!
Abraço.
Fonte: http://www.cellular-news.com/story/43870.php?s=h

A Unitel, depois de ter comprado aquela participação no BPI, agora acho curioso a parte que destaco a negrito!!! Acho engraçado como algumas empresas por aqui têm excesso de liquidez!!!

Abraço.
Unitel Planning $800 Million Investment Over Next 12 Months
Angolan mobile network operator, Unitel has approved a US$800 million investment plan for the 2010/2011 period. According to a statement from the company, seen by the Angop news agency, the funding for the investment will come from internal resources without the need for shareholder or debt financing.
The bulk of the expenditure will go towards boosting the network capacity to support 8.5 million customers, with the focus being on expanding the network into rural areas. According to the latest figures from the Mobile World, Unitel had a shade over 6 million customers at the end of March 2010, representing a market share of 66%.
Without specifying details, the investment will also prepare the network for a 3G deployment.
On the web: Angop - The Mobile World
Article published on 18th June 2010
Fonte: http://www.cellular-news.com/story/43870.php?s=h
Life is short, ride hard!!!
fnabais,
Só agora é que vi o teu post. Em Abril e Maio estive particularmente ocupado com R&Cs de algumas sociedades.
Continuo com sérias reservas quanto à abertura da Bolsa Angolana. Há quem esteja cá desde 2008, na banca portuguesa que está cá presente, de propósito para a área de mercados e diz agora que vai abrir este ano mas essencialmente para dívida soberana. Talvez...
Pessoalmente, continuo a achar que sem uma reforma fiscal adequada, não faz qualquer sentido criar uma bolsa de valores em Angola. A criar-se uma para o mercado obrigacionista, teremos, durante algum tempo algo parecido com a de Moçambique.
O que é espantoso, é a forma como a situação por cá se degradou substancialmente em pouco mais de 2 meses, desde que comentei neste tópico pela última vez. A actividade estagnou por completo. É notório o decréscimo de estrangeiros por estas paragens. Os brasileiros foram os primeiros a sair e, este ano em particular, os portugueses seguiram-lhes os passos. Fala-se em milhares na área da construção civil. Certo é que estive no enclave e várias situações chamaram-me a atenção. O avião metade vazio, os espaços públicos quase sem ninguém onde antes arranjar uma mesa era dificílimo, aviões cheios a sair de cá e com muitos lugares vagos no regresso. Tirando isto, ninguém paga a ninguém. Inicialmente era o Estado e agora também os privados. Não vou escrever muito mais sobre isto terminando apenas com o que, entre nós que já cá andamos há alguns anos, é a percepção da realidade: dificilmente voltará a ser o que era. E, muitos de nós, estão já de malas aviadas para o regresso. Apanhamos a onda no seu início, fomos subindo até à crista da onda e surfámos enquanto tinha força. Agora, já se torna difícil ficar em pé em cima dela e a onda já perdeu toda a força.
É uma espécie de déjà vu. Quando Moçambique estava na crista da onda, não havia jornal, revista ou canal de televisão que não lhe fizesse uma grande cobertura. Muitos apareceram por lá de repente, à procura do pote. Por aqui a mesma coisa. E, tal como lá, já são muitos os que não só não encontraram o pote como queimaram os dedos...
El Dorado? Yeah, right!
Um abraço,
MozHawk
Só agora é que vi o teu post. Em Abril e Maio estive particularmente ocupado com R&Cs de algumas sociedades.
Continuo com sérias reservas quanto à abertura da Bolsa Angolana. Há quem esteja cá desde 2008, na banca portuguesa que está cá presente, de propósito para a área de mercados e diz agora que vai abrir este ano mas essencialmente para dívida soberana. Talvez...
Pessoalmente, continuo a achar que sem uma reforma fiscal adequada, não faz qualquer sentido criar uma bolsa de valores em Angola. A criar-se uma para o mercado obrigacionista, teremos, durante algum tempo algo parecido com a de Moçambique.
O que é espantoso, é a forma como a situação por cá se degradou substancialmente em pouco mais de 2 meses, desde que comentei neste tópico pela última vez. A actividade estagnou por completo. É notório o decréscimo de estrangeiros por estas paragens. Os brasileiros foram os primeiros a sair e, este ano em particular, os portugueses seguiram-lhes os passos. Fala-se em milhares na área da construção civil. Certo é que estive no enclave e várias situações chamaram-me a atenção. O avião metade vazio, os espaços públicos quase sem ninguém onde antes arranjar uma mesa era dificílimo, aviões cheios a sair de cá e com muitos lugares vagos no regresso. Tirando isto, ninguém paga a ninguém. Inicialmente era o Estado e agora também os privados. Não vou escrever muito mais sobre isto terminando apenas com o que, entre nós que já cá andamos há alguns anos, é a percepção da realidade: dificilmente voltará a ser o que era. E, muitos de nós, estão já de malas aviadas para o regresso. Apanhamos a onda no seu início, fomos subindo até à crista da onda e surfámos enquanto tinha força. Agora, já se torna difícil ficar em pé em cima dela e a onda já perdeu toda a força.
É uma espécie de déjà vu. Quando Moçambique estava na crista da onda, não havia jornal, revista ou canal de televisão que não lhe fizesse uma grande cobertura. Muitos apareceram por lá de repente, à procura do pote. Por aqui a mesma coisa. E, tal como lá, já são muitos os que não só não encontraram o pote como queimaram os dedos...
El Dorado? Yeah, right!
Um abraço,
MozHawk
Crédito de 500 milhões a Angola accionado para pagar às construtoras portuguesas
A linha de crédito acordada em 2009 pelo governo português para Angola vai ser accionada em breve para o pagamento da dívida angolana às empresas portuguesas a operar no país, avançou hoje em Luanda o ministro das Finanças português.
Lusa
A linha de crédito acordada em 2009 pelo governo português para Angola vai ser accionada em breve para o pagamento da dívida angolana às empresas portuguesas a operar no país, avançou hoje em Luanda o ministro das Finanças português.
Teixeira dos Santos disse à Agência Lusa, após uma reunião com o seu homólogo angolano, Carlos Alberto Lopes, que "ficou acertado que a linha de crédito de 500 milhões de euros, que já fora acordada em 2009, possa ser o mais rapidamente utilizada para efectuar pagamentos a empresas envolvidas em projectos angolanos e relativamente às quais possa haver atrasos nos pagamentos".
Ainda de acordo com Teixeira dos Santos, que iniciou hoje uma visita de trabalho a Angola que só foi divulgada em cima da hora, esta linha de crédito deverá servir para "uma rápida regularização de situações", criando "um quadro mais fácil" para a actividade das empresas portuguesas a operar em Angola.
Questionado pela Lusa sobre se estes 500 milhões de euros da linha de crédito portuguesa poderão servir para acudir às empresas de construção civil que se debatem com uma avultada dívida por parte do governo angolano, que no conjunto das empresas a operar no sector em Angola supera os 2, 5 mil milhões de dólares, Teixeira dos Santos respondeu que essa deverá ser a aplicação mais natural.
"Competirá às autoridades angolanas identificar as empresas que deverão prioritariamente ver essas regularizações feitas, mas tendo em conta as áreas onde maior actividade existe, não será de estranhar que essa [a área da construção civil] seja uma das áreas a ser contemplada", notou.
O ministro das Finanças apontou ainda como resultado da reunião com o seu homólogo angolano "o arranque dos trabalhos com vista à celebração de um convénio na área da dupla tributação entre Portugal e Angola".
Os dois responsáveis pela pasta das Finanças constataram ainda "o bom andamento do uso da linha de crédito de mil milhões de euros", no âmbito dos seguros Cosec, que está a ser aplicada e que tem, sublinhou, "atingido valores muito significativos".
"Estamos disponíveis para alargar o 'plafond' definido, manter o desenvolvimento das operações abrangidas por este mecanismo", disse, adiantando igualmente que, no que se refere ao chamado 'crédito de ajuda', que visa apoiar projectos específicos, como a construção de escolas, as partes querem "dar maior agilidade ao andamento dos projectos".
No domínio da cooperação técnica, nos impostos e tecnologias da informação e na dupla tributação, "a sermos bem sucedidos nestes trabalho", sublinhou Teixeira dos Santos, criar-se-á um quadro que "será muito importante quer para as empresas portuguesas quer angolanas, na sua relação e na sua intervenção, quer em Angola quer em Portugal, porque um quadro fiscal clarificado e transparente na base de um convénio desta natureza será essencial".
O ministro português tem ainda encontros com o responsável angolano da Economia, Manuel Nunes Junior.
in www.negocios.pt
A linha de crédito acordada em 2009 pelo governo português para Angola vai ser accionada em breve para o pagamento da dívida angolana às empresas portuguesas a operar no país, avançou hoje em Luanda o ministro das Finanças português.
Lusa
A linha de crédito acordada em 2009 pelo governo português para Angola vai ser accionada em breve para o pagamento da dívida angolana às empresas portuguesas a operar no país, avançou hoje em Luanda o ministro das Finanças português.
Teixeira dos Santos disse à Agência Lusa, após uma reunião com o seu homólogo angolano, Carlos Alberto Lopes, que "ficou acertado que a linha de crédito de 500 milhões de euros, que já fora acordada em 2009, possa ser o mais rapidamente utilizada para efectuar pagamentos a empresas envolvidas em projectos angolanos e relativamente às quais possa haver atrasos nos pagamentos".
Ainda de acordo com Teixeira dos Santos, que iniciou hoje uma visita de trabalho a Angola que só foi divulgada em cima da hora, esta linha de crédito deverá servir para "uma rápida regularização de situações", criando "um quadro mais fácil" para a actividade das empresas portuguesas a operar em Angola.
Questionado pela Lusa sobre se estes 500 milhões de euros da linha de crédito portuguesa poderão servir para acudir às empresas de construção civil que se debatem com uma avultada dívida por parte do governo angolano, que no conjunto das empresas a operar no sector em Angola supera os 2, 5 mil milhões de dólares, Teixeira dos Santos respondeu que essa deverá ser a aplicação mais natural.
"Competirá às autoridades angolanas identificar as empresas que deverão prioritariamente ver essas regularizações feitas, mas tendo em conta as áreas onde maior actividade existe, não será de estranhar que essa [a área da construção civil] seja uma das áreas a ser contemplada", notou.
O ministro das Finanças apontou ainda como resultado da reunião com o seu homólogo angolano "o arranque dos trabalhos com vista à celebração de um convénio na área da dupla tributação entre Portugal e Angola".
Os dois responsáveis pela pasta das Finanças constataram ainda "o bom andamento do uso da linha de crédito de mil milhões de euros", no âmbito dos seguros Cosec, que está a ser aplicada e que tem, sublinhou, "atingido valores muito significativos".
"Estamos disponíveis para alargar o 'plafond' definido, manter o desenvolvimento das operações abrangidas por este mecanismo", disse, adiantando igualmente que, no que se refere ao chamado 'crédito de ajuda', que visa apoiar projectos específicos, como a construção de escolas, as partes querem "dar maior agilidade ao andamento dos projectos".
No domínio da cooperação técnica, nos impostos e tecnologias da informação e na dupla tributação, "a sermos bem sucedidos nestes trabalho", sublinhou Teixeira dos Santos, criar-se-á um quadro que "será muito importante quer para as empresas portuguesas quer angolanas, na sua relação e na sua intervenção, quer em Angola quer em Portugal, porque um quadro fiscal clarificado e transparente na base de um convénio desta natureza será essencial".
O ministro português tem ainda encontros com o responsável angolano da Economia, Manuel Nunes Junior.
in www.negocios.pt
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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