Petróleo - Tópico Geral
Em França há 12500 postos de combustíveis, dos quais 20% já está sem gasolina...
Carburants: davantage de stations à sec, le gouvernement admet des "tensions"
PARIS - Le nombre des stations-service en panne sèche, du fait du conflit sur les retraites, a continué de croître lundi et a poussé le gouvernement à activer un centre interministériel de crise (CIC), reconnaissant des "tensions d'approvisionnement" en carburants dans plusieurs départements.
A l'issue d'une réunion de ce CIC, le ministère de l'Intérieur a annoncé en fin de soirée la mise en route d'un "plan d'acheminement" de ces carburants vers les départements concernés dès mardi.
Au total, plus de 2.500 stations, sur les 12.500 du pays, étaient en pénurie lundi soir, selon les informations recueillies par l'AFP auprès des distributeurs.
La Normandie et l'ouest de la France sont les régions les plus touchées. Le manque d'essence à la pompe affecte particulièrement la grande distribution et les stations rurales.
Environ 1.000 à 1.500 des 4.800 stations gérées par Casino, Carrefour, Auchan, Cora, Leclerc et Intermarché sont "en rupture d'un produit (ndlr, essence ou gasoil) ou totalement à sec", a déclaré à l'AFP Alexandre de Benoist, délégué général de l'Union des importateurs indépendants pétroliers (UIP, grande distribution).
Carrefour a fait état de 300 stations "en rupture totale de carburant", soit un quart de son réseau de 1.246 pompes, et estimé que le "risque de pénurie" est "réel".
Sur l'ensemble de la France, "on est largement au-dessus des 2.000 stations touchées" au total, a déclaré un porte-parole des distributeurs indépendants de la FF3C (Fédération française des carburants, combustibles et chauffage), qui disent compter "au moins autant de stations touchées" que les hypermarchés.
La situation, "qu'il faut bien appeler pénurie", est "extrêmement préoccupante", a estimé la FF3C.
Du côté des compagnies pétrolières, Total fait état de "650 stations en rupture de plusieurs produits".
En agrégeant ces chiffres, le nombre de stations en manque de carburant dépasse 2.600. Seule l'Union française des industries pétrolières (Ufip) s'en tient à un chiffre inférieur "de 1.000 à 1.500 stations".
Pour autant, l'Agence internationale de l'énergie (AIE) a estimé que la France, qui a commencé de puiser dans ses réserves, disposait de "stocks suffisants".
"Les dépôts de carburant sont pris en otage dans un conflit politique, on instrumentalise le carburant", a dénoncé Michel-Edouard Leclerc. "Au rythme des approvisionnements actuels, il n'y en aura plus d'ici la fin de la semaine", s'est-il inquiété pour les stations de son groupe.
Après la réunion du CIC lundi soir, le ministère de l'Intérieur a admis que "sous l'effet d'achats de précaution et de difficultés d'acheminement liés aux mouvements sociaux, des tensions d'approvisionnement sont constatées dans plusieurs départements".
Alors que les 12 raffineries de l'Hexagone, paralysées par les grèves, sont toutes à l'arrêt ou en cours d'arrêt, l'accès aux dépôts de carburants reste le noeud du problème.
"Parallèlement aux déblocages des dépôts pétroliers, un plan d'acheminement des carburants sera mis en oeuvre, dès la journée de demain (mardi, Ndlr), en étroite liaison avec les professionnels de la distribution, afin d'approvisionner les départements les plus concernés", a encore dit l'Intérieur
Parmi les régions les plus touchées, Total a mentionné la Normandie et le centre-ouest de la France, notamment les régions du Mans et de Tours.
Dans la grande distribution, c'est le grand Ouest de la France qui souffre le plus, selon l'UIP.
Très implantés en milieu rural, les indépendants ont aussi localisé les principaux points rouges en Normandie, mais leurs stations de Champagne, Provence-Alpes-Côte-d'Azur (PACA), Rhône-Alpes, Midi-Pyrénées, Auvergne et Limousin sont également affectées.
(©AFP / 19 octobre 2010 00h14)
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Elias Escreveu:isto vai dar asneira, já em 2004 o Bagão fez um orçamento para 2005 com um valor estimado de crude de 38 USD mas o crude andou o ano todo acima dos 50.
Governo prevê que o petróleo suba para 78,80 dólares em 2011
16 Outubro 2010 | 13:08
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
O preço médio do petróleo contabilizado no Orçamento do Estado para 2011 é de 78,80 dólares por barril.
A previsão do Executivo liderado por José Sócrates aponta para que o petróleo tenha um preço médio de 78,80 dólares por barril, em 2011. Um valor acima dos 76,20 dólares estimados para este ano.
Estes números constam do relatório do Orçamento do Estado para 2011, apresentado hoje pelo Governo.
Desde o início do ano, e até hoje, o preço médio do petróleo está em 78,24 dólares (média diária do barril do Brent, a referência usada pelo Governo no OE).
Se se prevê o petróleo a um valor médio de 78.80 isso quer dizer que provavelmente haverá alturas com valores superiores a 85€.
Acredito que estes valores não estejam a ser reais, porque já se previa um aumento do preço do combustível para 2011 e para além disso, se o IVA e a electricidade vão aumentar, então internamente o preço do petróleo também vai aumentar...
Se o preço do petróleo aumentar, isso vai ter um impacto directo na recuperação económica de Portugal, pelo que a crise anunciada ainda deverá ser mais acentuada, tendo em conta que as taxas de juro também tenderão a aumentar!
Se Portugal estava distante da Europa, creio que este ano se vai criar um fosse bem grande onde todos vamos sofrer.
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Escassez de combustível em França incendeia preços do petróleo
18 Outubro 2010 | 19:16
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt
As cotações do petróleo continuam a reforçar a tendência de subida nos mercados internacionais.
Os preços do crude estão a ganhar mais de 2% em Londres e em Nova Iorque. O “ouro negro” segue assim a registar a subida mais acentuada das últimas duas semanas, de par com a gasolina.
A greve das refinarias em França e o bloqueio de estradas por parte dos camionistas franceses estão a levar a uma forte escassez de combustível nas estações de serviço, o que está a impulsionar as cotações da matéria-prima.
No mercado nova-iorquino, o crude de referência (WTI) para entrega em Novembro avança 2,06%, fixando-se nos 82,92 dólares por barril.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que serve de referência às importações portuguesas, regista um acréscimo de 2,13%, a negociar nos 84,21 dólares por barril – isto depois de ter estado a cair durante a manhã, devido à valorização do dólar, tendo chegado a descer para 81,53 dólares.
Os tumultos em França resultam dos planos do presidente Sarkozy de aumentar de 60 para 62 anos a idade de reforma. As greves e bloqueios de estradas já deixaram mais de 15% dos 12.000 postos de abastecimento franceses sem gasolina e há também outros tipos de combustível em falta. A polícia foi chamada a intervir, pois o governo fez saber que não cederá a pressões.
O contrato de Novembro da gasolina segue a valorizar 2,2% no mercado nova-iorquino, para 2,1496 dólares por galão (3,78 litros). O combustível para aquecimento, por seu lado, avança 1,9% para 2,2728 dólares/galão.
18 Outubro 2010 | 19:16
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt
As cotações do petróleo continuam a reforçar a tendência de subida nos mercados internacionais.
Os preços do crude estão a ganhar mais de 2% em Londres e em Nova Iorque. O “ouro negro” segue assim a registar a subida mais acentuada das últimas duas semanas, de par com a gasolina.
A greve das refinarias em França e o bloqueio de estradas por parte dos camionistas franceses estão a levar a uma forte escassez de combustível nas estações de serviço, o que está a impulsionar as cotações da matéria-prima.
No mercado nova-iorquino, o crude de referência (WTI) para entrega em Novembro avança 2,06%, fixando-se nos 82,92 dólares por barril.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que serve de referência às importações portuguesas, regista um acréscimo de 2,13%, a negociar nos 84,21 dólares por barril – isto depois de ter estado a cair durante a manhã, devido à valorização do dólar, tendo chegado a descer para 81,53 dólares.
Os tumultos em França resultam dos planos do presidente Sarkozy de aumentar de 60 para 62 anos a idade de reforma. As greves e bloqueios de estradas já deixaram mais de 15% dos 12.000 postos de abastecimento franceses sem gasolina e há também outros tipos de combustível em falta. A polícia foi chamada a intervir, pois o governo fez saber que não cederá a pressões.
O contrato de Novembro da gasolina segue a valorizar 2,2% no mercado nova-iorquino, para 2,1496 dólares por galão (3,78 litros). O combustível para aquecimento, por seu lado, avança 1,9% para 2,2728 dólares/galão.
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isto vai dar asneira, já em 2004 o Bagão fez um orçamento para 2005 com um valor estimado de crude de 38 USD mas o crude andou o ano todo acima dos 50.
Governo prevê que o petróleo suba para 78,80 dólares em 2011
16 Outubro 2010 | 13:08
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
O preço médio do petróleo contabilizado no Orçamento do Estado para 2011 é de 78,80 dólares por barril.
A previsão do Executivo liderado por José Sócrates aponta para que o petróleo tenha um preço médio de 78,80 dólares por barril, em 2011. Um valor acima dos 76,20 dólares estimados para este ano.
Estes números constam do relatório do Orçamento do Estado para 2011, apresentado hoje pelo Governo.
Desde o início do ano, e até hoje, o preço médio do petróleo está em 78,24 dólares (média diária do barril do Brent, a referência usada pelo Governo no OE).
Governo prevê que o petróleo suba para 78,80 dólares em 2011
16 Outubro 2010 | 13:08
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
O preço médio do petróleo contabilizado no Orçamento do Estado para 2011 é de 78,80 dólares por barril.
A previsão do Executivo liderado por José Sócrates aponta para que o petróleo tenha um preço médio de 78,80 dólares por barril, em 2011. Um valor acima dos 76,20 dólares estimados para este ano.
Estes números constam do relatório do Orçamento do Estado para 2011, apresentado hoje pelo Governo.
Desde o início do ano, e até hoje, o preço médio do petróleo está em 78,24 dólares (média diária do barril do Brent, a referência usada pelo Governo no OE).
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Preço do petróleo regressa às quedas
07 Outubro 2010
A matéria-prima está a perder terreno nos mercados internacionais numa altura em que a moeda norte-americana está a abrandar a queda face ao euro.
Após ter atingido o nível mais elevado dos últimos cinco meses na sessão de ontem, o preço do petróleo está hoje em queda. O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, perde 0,62% para os 82,71 dólares e o barril de Brent, transaccionado em Londres, recua 0,88% para os 84,31 dólares.
A matéria-prima regressou às quedas numa altura em que o dólar abrandou a tendência de queda face à divisa da Zona Euro. O euro avança 0,01% para os 1,3932 dólares depois de ser conhecido que o número de subsídios desemprego atingiu o nível mais baixo dos últimos três meses.
Com o dólar a recuperar terreno face ao euro diminui a procura de matérias-primas cotadas em dólares, como é o caso do petróleo.
07 Outubro 2010
A matéria-prima está a perder terreno nos mercados internacionais numa altura em que a moeda norte-americana está a abrandar a queda face ao euro.
Após ter atingido o nível mais elevado dos últimos cinco meses na sessão de ontem, o preço do petróleo está hoje em queda. O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, perde 0,62% para os 82,71 dólares e o barril de Brent, transaccionado em Londres, recua 0,88% para os 84,31 dólares.
A matéria-prima regressou às quedas numa altura em que o dólar abrandou a tendência de queda face à divisa da Zona Euro. O euro avança 0,01% para os 1,3932 dólares depois de ser conhecido que o número de subsídios desemprego atingiu o nível mais baixo dos últimos três meses.
Com o dólar a recuperar terreno face ao euro diminui a procura de matérias-primas cotadas em dólares, como é o caso do petróleo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Não sei se repararam, mas houve 2 acontecimentos recentes que poderão influenciar grandemente a evolução do preço do crude.
-- A aprovação na ONU de novas sanções ao Irão. Pode dizer-se que são só "mais do mesmo" e não terão grande impacto, mas desta vez há algo diferente - ficou aprovado que cada país pode decretar sanções mais rigorosas por sua conta própria. E também que barcos com origem ou destino ao Irão podem ser abordados e vistoriados em águas internacionais.
-- A lei assinada na passada 6ª feira por Obama que impede que companhias americanas e estrangeiras de vender, transportar ou segurar transporte de gasolina, gasóleo e jet fuel para o Irão. As companhias estrangeiras que o façam ficam impedidas de operar nos USA. O Irão é grande produtor de crude mas não tem capacidade para o refinar, de modo que exporta crude e importa cerca de metade dos combustíveis que precisa.
Isto começa já a afectar directamente o Irão, que ameaça retaliar:
-- A aprovação na ONU de novas sanções ao Irão. Pode dizer-se que são só "mais do mesmo" e não terão grande impacto, mas desta vez há algo diferente - ficou aprovado que cada país pode decretar sanções mais rigorosas por sua conta própria. E também que barcos com origem ou destino ao Irão podem ser abordados e vistoriados em águas internacionais.
-- A lei assinada na passada 6ª feira por Obama que impede que companhias americanas e estrangeiras de vender, transportar ou segurar transporte de gasolina, gasóleo e jet fuel para o Irão. As companhias estrangeiras que o façam ficam impedidas de operar nos USA. O Irão é grande produtor de crude mas não tem capacidade para o refinar, de modo que exporta crude e importa cerca de metade dos combustíveis que precisa.
Isto começa já a afectar directamente o Irão, que ameaça retaliar:
Reprisals feared for UK-German-UAE-Kuwait refusal to refuel Iranian jets
The new US sanctions covering the sale to Iran of refined oil products including gasoline and jet oil, which President Barak Obama signed into law Friday, July 2, have gone into action, DEBKAfile's Iranian and military sources report.
Monday, July 5, Mehdi Aliyari, secretary of Iranian Airlines Union, said airports in Britain, Germany, Kuwait and the United Arab Emirates had refused to refuel Iranian passenger planes. He said the cutoff affected the national carrier Iran Air and the biggest Iranian private airline Mahan Air, both of which operate several flights to Europe. They are grounded in the middle of the summer holiday rush to and from Iran forcing holiday-makers to resort to the few foreign airlines putting into Tehran for their overseas flights.
The Iranians were particularly put out by the refusal of the United Arab Emirates' international airport in Dubai to provide fueling services. It is a transit hub for the many of millions of Iranians who fly to Persian Gulf and Middle East destinations. So central is this facility to Iran's international air connections that it has two terminals, one for ordinary traffic and one just for Iranian flights.
Pervez Sorouri, a lawmaker and member of Iranian parliament's committee on foreign policy and national security, warned Tehran would take retaliatory action for these sanctions, especially towards the United Arab Emirates.
According to DEBKAfile, the Iranian man in the street began to feel the rough edge of the new American measures for the first time Monday, July 5. The cost of foreign air travel will very shortly shoot up, along with domestic flights which are the lifeline of business activity in the country. The rising price of gasoline is bound to affect food prices; so too will soaring insurance rates for shipping fuel and other merchandize to the Islamic Republic.
Since Friday, Iranian leaders have been telling the public that the new US sanctions will not affect their lives and their government has set up alternative arrangements to bypass them. But they will now have a hard time explaining away penalties that affect the life of every individual and family.
Saturday, after learning its passenger flights would be denied fuel, Iran's leaders held an emergency conference to decide how to react. When President Obama signed the new sanctions Friday, our Iranian sources reported that Tehran was bound to retaliate - either against oil shipping bound for the US, Europe and the Far East from Saudi Arabia and the Persian Gulf - with immediate effect on world oil prices - or some other means.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Consumo de petróleo em Portugal caiu 5% em 2009
Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
O consumo de petróleo em Portugal continua a diminuir. Em 2009, o País consumiu 269.000 barris por dia de crude, contra 283.000 barris um ano antes, o que corresponde a uma queda de 4,9%. Os dados são da BP, que hoje divulga a sua análise estatística sobre a energia mundial.
Em 2008, o consumo português desta matéria-prima tinha já descido face a 2007, quando se estabeleceu em 302.000 barris diários. Nesse ano, a subida tinha sido de 2.000 barris por dia face a 2006. Ou seja, desde 2008 – ano do colapso do Lehman Brothers, de sucessivos máximos históricos do petróleo até 11 de Julho e uma forte queda dos preços no resto do segundo semestre – que Portugal está a consumir menos crude.
Esta tendência vai de par com a observada na generalidade dos países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), refere o estudo anual da BP, que é feito há 59 anos.
O consumo global de energia primária diminuiu 1,1%, tendo sido a primeira queda desde 1982. Em termos volumétricos, foi a maior descida desde que a BP possui dados – ou seja, desde 1965.
O consumo de energia na OCDE caiu 5% no ano passado, mais do que a contracção do PIB. Em contrapartida, o dos países não-OCDE aumentou 2,7% - mais do que o seu crescimento em termos de PIB. Foi apenas a terceira vez em 20 anos que o consumo de energia superou a expansão do PIB.
Geograficamente, a procura de energia decresceu em todas as regiões do mundo, excepto no Médio Oriente e na Ásia-Pacífico.
A BP salienta que a queda de 5% no consumo da OCDE significa que as 30 economias mais desenvolvidas do mundo consumiram menos energia no ano passado do que há 10 anos, se bem que o crescimento dessas mesmas economias tenha sido de 18% no mesmo período.
Simultaneamente, no mesmo período, as economias não-OCDE cresceram 75% e aumentaram o consumo de energia primária em 57%. Isto significa que, no longo prazo, o consumo de energia cresce menos rapidamente do que o PIB em todas as regiões.
O crescimento do consumo energético concentrou-se na China e na Índia, onde aumentou 8,7% e 6,6%, respectivamente. Sem o contributo destes dois países, a procura de energia nos países não-membros da OCDE teria caído 1,5% em vez de ter subido quase 3%, e a procura global teria descido quase 4% em vez de 1%, sublinha o estudo da BP.
Gás natural registou maiores quedas no consumo
Fazendo a análise por tipo de energia, a BP conclui que o gás natural foi o mais penalizado no ano passado em termos de consumo, seguido do petróleo. Quanto ao consumo global de carvão, manteve-se estável.
Apesar dos agressivos cortes de produção por parte da OPEP, os preços do petróleo no ano passado caíram pela primeira vez desde 2001, terminando assim com uma série sem precedentes de sete anos consecutivos de subidas.
O consumo de petróleo caiu 1,7% em 2009, o que corresponde a 1,7 milhões de barris por dia a menos. A contracção concentrou-se na OCDE, onde o consumo diminuiu pelo quarto ano consecutivo, para o nível mais baixo desde 1955.
Quanto à produção mundial de crude, desceu 2,6% (dois milhões de barris diários) no ano passado, refere a BP.
Uma das conclusões deste estudo é que foi reafirmada a forte ligação entre o consumo de energia e o crescimento económico. “A procura de energia caiu mais entre as economias que registaram contracções e aumentou mais nas economias em crescimento”, destaca o estudo da petrolífera britânica.
Além disso, a BP chama a atenção para o facto de esta ligação se estender também aos programas de estímulo económico, destinados a sustentar o crescimento das economias.
Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
O consumo de petróleo em Portugal continua a diminuir. Em 2009, o País consumiu 269.000 barris por dia de crude, contra 283.000 barris um ano antes, o que corresponde a uma queda de 4,9%. Os dados são da BP, que hoje divulga a sua análise estatística sobre a energia mundial.
Em 2008, o consumo português desta matéria-prima tinha já descido face a 2007, quando se estabeleceu em 302.000 barris diários. Nesse ano, a subida tinha sido de 2.000 barris por dia face a 2006. Ou seja, desde 2008 – ano do colapso do Lehman Brothers, de sucessivos máximos históricos do petróleo até 11 de Julho e uma forte queda dos preços no resto do segundo semestre – que Portugal está a consumir menos crude.
Esta tendência vai de par com a observada na generalidade dos países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), refere o estudo anual da BP, que é feito há 59 anos.
O consumo global de energia primária diminuiu 1,1%, tendo sido a primeira queda desde 1982. Em termos volumétricos, foi a maior descida desde que a BP possui dados – ou seja, desde 1965.
O consumo de energia na OCDE caiu 5% no ano passado, mais do que a contracção do PIB. Em contrapartida, o dos países não-OCDE aumentou 2,7% - mais do que o seu crescimento em termos de PIB. Foi apenas a terceira vez em 20 anos que o consumo de energia superou a expansão do PIB.
Geograficamente, a procura de energia decresceu em todas as regiões do mundo, excepto no Médio Oriente e na Ásia-Pacífico.
A BP salienta que a queda de 5% no consumo da OCDE significa que as 30 economias mais desenvolvidas do mundo consumiram menos energia no ano passado do que há 10 anos, se bem que o crescimento dessas mesmas economias tenha sido de 18% no mesmo período.
Simultaneamente, no mesmo período, as economias não-OCDE cresceram 75% e aumentaram o consumo de energia primária em 57%. Isto significa que, no longo prazo, o consumo de energia cresce menos rapidamente do que o PIB em todas as regiões.
O crescimento do consumo energético concentrou-se na China e na Índia, onde aumentou 8,7% e 6,6%, respectivamente. Sem o contributo destes dois países, a procura de energia nos países não-membros da OCDE teria caído 1,5% em vez de ter subido quase 3%, e a procura global teria descido quase 4% em vez de 1%, sublinha o estudo da BP.
Gás natural registou maiores quedas no consumo
Fazendo a análise por tipo de energia, a BP conclui que o gás natural foi o mais penalizado no ano passado em termos de consumo, seguido do petróleo. Quanto ao consumo global de carvão, manteve-se estável.
Apesar dos agressivos cortes de produção por parte da OPEP, os preços do petróleo no ano passado caíram pela primeira vez desde 2001, terminando assim com uma série sem precedentes de sete anos consecutivos de subidas.
O consumo de petróleo caiu 1,7% em 2009, o que corresponde a 1,7 milhões de barris por dia a menos. A contracção concentrou-se na OCDE, onde o consumo diminuiu pelo quarto ano consecutivo, para o nível mais baixo desde 1955.
Quanto à produção mundial de crude, desceu 2,6% (dois milhões de barris diários) no ano passado, refere a BP.
Uma das conclusões deste estudo é que foi reafirmada a forte ligação entre o consumo de energia e o crescimento económico. “A procura de energia caiu mais entre as economias que registaram contracções e aumentou mais nas economias em crescimento”, destaca o estudo da petrolífera britânica.
Além disso, a BP chama a atenção para o facto de esta ligação se estender também aos programas de estímulo económico, destinados a sustentar o crescimento das economias.
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Re: Activo
LTCM Escreveu:Luis39 Escreveu:Geralmente costumo negociar o CFD OILUS....(mês), que é um CFD sobre um futuro do petróleo. No entanto este activo não tem uma cotação contínua, e os CFDs têm uma validade tal como os Futuros, pelo que tenho que fechar posições e voltar a abrir. Que activo poderei negociar para que possa fazer uma análise temporal, e possa estar constantemente no mercado?
BN
Através de ETF's directos e indirectos e/ou através de MF de matérias-primas como o QRACX e o PCRAX.
Investir em ETF´s de commodities é uma desgraça, mesmo que o preço da commodity suba, pode não subir o suficiente para compensar o custo de rollover e o do contango. E se o preço cai, a desgraça é total, perdendo-se de duas formas.
Por este motivo eu não consigo imaginar uma estratégia de investimento no médio/longo prazo recorrendo a futuros/CFD´s ou ETF´s de commodities. Para estratégias destas, eu prefiro apostar em empresas correlacionadas com a commodity em si.
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Re: Activo
Luis39 Escreveu:Geralmente costumo negociar o CFD OILUS....(mês), que é um CFD sobre um futuro do petróleo. No entanto este activo não tem uma cotação contínua, e os CFDs têm uma validade tal como os Futuros, pelo que tenho que fechar posições e voltar a abrir. Que activo poderei negociar para que possa fazer uma análise temporal, e possa estar constantemente no mercado?
BN
Através de ETF's directos e indirectos e/ou através de MF de matérias-primas como o QRACX e o PCRAX.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Nem sempre quando o dólar sobe o petróleo desce. Nem sempre!
Houve já várias alturas em que o dólar nada tinha a ver com os movimentos do crude. De Outubro1998 a Outubro de 2000 o dólar valorizou brutalmente com o crude.
Para agora espera-se o quê?
Aquele derrame/catástrofe no golfo do México nada influenciou o crude.
Houve já várias alturas em que o dólar nada tinha a ver com os movimentos do crude. De Outubro1998 a Outubro de 2000 o dólar valorizou brutalmente com o crude.
Para agora espera-se o quê?
Aquele derrame/catástrofe no golfo do México nada influenciou o crude.
Petróleo volta a deslizar mais de 2% e negoceia abaixo dos 70 dólares
Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Os preços do petróleo continuam a ser pressionados pelos receios de que a crise de dívida na Europa se espalhe, depois de Espanha ter intervido no CajaSur, o que pode contaminar a recuperação económica.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desce 2,44% para 68,50 dólares por barril, e em Londres, o Brent – referência para o mercado nacional – recua 2,32% para 69,52 dólares, atingido o valor mais baixo desde 8 de Fevereiro.
O Banco de Espanha viu-se obrigado a intervir no banco regional CajaSur, depois de terem falhado as negociações para a sua fusão com o Unicaja. Esta medida veio aumentar os receios de que a crise de dívida que se vive na Grécia de alastre por mais países, nomeadamente Espanha.
E com os planos de austeridade apresentados pelos Governos Europeus, a especulação de que o crescimento económico seja afectado é cada vez maior. E se se confirmar estas perspectivas, o consumo de combustíveis deverá estagnar ou diminuir.
Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Os preços do petróleo continuam a ser pressionados pelos receios de que a crise de dívida na Europa se espalhe, depois de Espanha ter intervido no CajaSur, o que pode contaminar a recuperação económica.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desce 2,44% para 68,50 dólares por barril, e em Londres, o Brent – referência para o mercado nacional – recua 2,32% para 69,52 dólares, atingido o valor mais baixo desde 8 de Fevereiro.
O Banco de Espanha viu-se obrigado a intervir no banco regional CajaSur, depois de terem falhado as negociações para a sua fusão com o Unicaja. Esta medida veio aumentar os receios de que a crise de dívida que se vive na Grécia de alastre por mais países, nomeadamente Espanha.
E com os planos de austeridade apresentados pelos Governos Europeus, a especulação de que o crescimento económico seja afectado é cada vez maior. E se se confirmar estas perspectivas, o consumo de combustíveis deverá estagnar ou diminuir.
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Na prática o que pretendo exprimir é que tenho uma prespectiva de continuação do Bull Market para esta commodity! e que actualmente estamos apenas numa correcção de curto prazo com algumas reticências quanto ao desempenho o resto do ano...
Após a subida até ao final do ano, as bolsas vão ser afectadas e mergulharão de novo em quedas até o petróleo fazer um máximo pelo menos acima de 95dolares. No final do ano quando o petróleo começar a cair e a Galp já estiver a descontar isso, será o início lento de um novo Bull Market ao contrário do que aconteceu anteriormente, pois quando o petróleo caía, os mercados também caiam.
Após a subida até ao final do ano, as bolsas vão ser afectadas e mergulharão de novo em quedas até o petróleo fazer um máximo pelo menos acima de 95dolares. No final do ano quando o petróleo começar a cair e a Galp já estiver a descontar isso, será o início lento de um novo Bull Market ao contrário do que aconteceu anteriormente, pois quando o petróleo caía, os mercados também caiam.
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