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Caldeirão da Bolsa

A Festança continua, Mais Generais que os EUA.

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Comentário

por moppie85 » 27/7/2010 4:08

jotabilo Escreveu:Caros

Nas FA existem sistemas de alerta que atendem aos estados de prontidão das forças.
O serviço militar obrigatório (SMO) ainda não deixou de existir. O que acabou fou o serviço efectivo normal (SEN).
O serviço militar por convocação/mobilização está previsto em lei e as obrigações militares so acabam aos 45 anos para qualquer cidadão.
A Constituição e a lei de Defesa Nacional é clara nesse ponto.
Todo o cidadão tem o direito e o dever de defender a Pátria em caso de ameaça grave à soberania e ao território nacionais.
Existe lei de mobilização/ requisição para o efeito.
A coisa tem andado um pouco esquecida, mas pode vir a ser accionada. Os cidadãos que não façam serviço militar em regime de contrato ou nos quadros permanentes, são incluídos na reserva de recrutamento, sucedendo , se necessário, a sua classificação e selecção e consequente incorporação conforme a legislação que for decidida em caso de emergência ou estado sítio.


Não entendo este comentário.

Alguém meteu em causa essas premissas?
É que este comentário é totalmente fora do contexto da conversa.
Quanto ao ser activado ou não, tenho sérias dúvidas que venha a ser. No caso de ser, cá estaremos para o que der e vier, independentemente da probabilidade de tal acontecer ser tipo 1 num milhão.

jotabilo Escreveu: As FA são estruturadas em função de determinações políticas, não são autónomas nesse aspecto.


Novamente, alguém meteu em causa isso?

jotabilo Escreveu:Essas dos primos se servirem das FA para se doutorarem custa a engolir....deve ser uma galga...... o regime de contrato pode apenas ter um maximo de duração de seis anos....não entendo como andam há 15 anos na tropa...deve ser mais uma patranhice para dizer mal.



Quem disse que estavam em Regime de Contrato?
Formaram-se (licenciatura) através da Academia da Força Aerea e continuaram os estudos. Ele por acaso, começou por entrar no curso de Piloto Aviador e dps mudou para a licenciatura no IST. Quanto terminou, começou a fazer o Mestrado (antigo) e agora vai fazer (pelo q ele disse) o doutoramento. Queres que te diga o quê? É que ganho muito em mentir lol é me igual ao litro e até acho que se lhe permitem, faz ele mais que bem em aproveitar.

jotabilo Escreveu:Os Caros pouco sabem da coisa militar.


Fala o períto que, pelos vistos, nem conhece os cursos da Academia da Força Aérea, da Academia da Marinha e da Academia Militar.


jotabilo Escreveu: Pelo aqui referido, deduzo que o vosso conhecimento é apenas coisa vaga e maledicente de uma realidade sempre observada pelos políticos e que sobre ela podem decidir sobre o contornos estruturantes que as enformam.


Sim, claro!
Estamos todos aqui para maldizer as FAs.
Estamos todos aqui a dizer que as FAs nem deviam existir... Ridiculo o comentário!

Se quisesse dizer mal das FAs a primeira coisa que apontava é pq existe uma "Messe de Férias" em Tavira e outra em Lagos (pergunto-me se ainda têm um major a tomar conta delas como era há uns anos) - pega o site para não dizeres que não existe http://www.manutmil.pt/ .


jotabilo Escreveu: Não entendo como é possível tanto desconhecimento de uma realidade que tem milhares de anos de existência e que nós, como povo independente, tando devemos.


Também não sei!
Parece que estás tão dentro da organização e depois não sabes da missa à metade...

jotabilo Escreveu:Os militares treinam e estudam até aos limites da sua área de conhecimento.



O que escreveste não passa de publicidade gratuita. Eu também posso dizer o mesmo de médicos, professores, farmaceuticos, gestores, etc.
Aliás, outro comentário fora de contexto, visto ninguém ter colocado em questão a competência ou não dos militares. Querer fazer passar que a Instituição Militar é a Nata da população ou que são e esforçam-se mais que "a plebe civil" é ridicula.


jotabilo Escreveu:Já disse aqui quais as suas áreas de estudo e especialização.


É... esqueceu-se foi das Academias....

jotabilo Escreveu: Em 1995 foi mandada para a Bósnia Ercegóvina uma força significativa de cêrca de um milhar de homens.
Por acaso fazem alguma ideia da extensão do planeamenta a realizar para tal efeito e quais as áreas a considerar nesse planeamento?


O nome é Bósnia-Herzegovina.
Mas alguém meteu em questão isso (embora 1000 seja menor do que a de outros países e dê menos trabalho)?

jotabilo Escreveu: Pensam que é só "estar no ir" e Nossa Senhora da Conceição a acompanhar!!!!


Ninguém aqui escreveu isso... Essa táctica de querer fazer passar os outros por idiotas, não funciona. Até agora os únicos comentários que fizeste foram dizer que alguém está a dizer patranhas (tiveste o azar de ter sido a mim) e comentários a tratares os outros como ignorantes e tu como o Sr. Sabe-Tudo.

jotabilo Escreveu: Como se mantém o moral e bem estar desta tropa?


Simples, manda-se o pessoal depois para as Messes que referi. Agora até têm uma secção com Promoções.

O que é que isto tem a ver com o que está a ser discutido?

jotabilo Escreveu: Como se envia o correio?


Eu mando pelos CTT. Escrevo a carta, meto dentro do envelope, colo um selo e meto no marco do correio.

Quanto ao correio militar, posso perguntar, mas tenho a sensação que a entrega do correio não deve ter sido a GRANDE dificuldade na mobilização desses 1000 homens.

Novamente, o que é que isto tem a ver com o tema em discussão?


jotabilo Escreveu: ..Como se fazem as rendições do pessoal?


Acho que é com uma bandeira branca.

Novamente, o que é que isto tem a ver com o tema em discussão?

jotabilo Escreveu:Como se faz a rendição de pessoal noutros sitios?


Com mais bandeiras brancas... se calhar até podem fazer uma bandeira branca maior para englobá-los também. Ou utilizarem LEDs para fazer a bandeira. Agora os LEDs estão na moda.

Novamente, o que é que isto tem a ver com o tema em discussão?

Houve aqui alguém a dizer que não é preciso qualquer organização?

jotabilo Escreveu: Quem presta o apoio sanitário e como?


Aqui é a Fagar, ou pelo menos é quem me cobra as taxas... depende do municipio.

Novamentem o que é que isto tem a ver com o tema em discussão?

jotabilo Escreveu: Quem faz o reabastecimento das tropas, e com que meios?....


Boa pergunta... Tenho de perguntar ao fulanos da Gestral se estão interessados. A comida é que não é grande coisa.
Pessoalmente, prefiro a da Messe de Tavira. Come-se lá bem. Devem ir ao Mercado de Tavira ou a algum hipermercado próximo. Se quiseres dou-te a morada e podes perguntar por carta.

Novamente, o que é que estas perguntas têm a ver com o tema?

jotabilo Escreveu:e as refeições quentes?....


Bom... a Gestral normalmente serve refeições quentes.
Tenho mesmo de procurar os contactos, está visto!

Novamente, o que é que estas perguntas têm a ver com o tema?

jotabilo Escreveu:e a pasta de dentes?


Eu a pasta de dentes compro onde for mais barato. Normalmente colgate gel.

Novamente, o que é que estas perguntas têm a ver com o tema?

jotabilo Escreveu: e os fardamentos?....


Talvez a "Casa das Batas"... pelo menos a última que comprei foi lá. Vê lá que dá para encomendar pela net!

Novamente, o que é que estas perguntas têm a ver com o tema?


jotabilo Escreveu:e Quem repara e mantem os equipamentos e as armas?


hmmm... Queres ver que vais dizer-me que não são as empresas certificadas (que normalmente são as que vendem o equipamento)?

Novamente, o que é que estas perguntas têm a ver com o tema?

jotabilo Escreveu:e quem evacua os feridos e os mortos?...


O INEM trata dos feridos.
Os mortos só depois do representante do Ministério Público autorizar.
Isto se for fora do hospital... se for no hospital, o médico declara o óbito. Se for morte de causas conhecidas / nõa violenta, o médico preenche a declaração de óbito. Caso contrário, tem de chamar o representante do Ministério Público
Nesta acertei de certeza! (Sempre dei alguma utilidade às aulas de Medicina Legal).

Novamente, o que é que isto tem a ver com o que está em discussão?

jotabilo Escreveu:Quem é que monta as cozinhas?...


hmmm... por acaso tenho alguns orçamentos (vou fazer obras na cozinha...). Queres que indique?

Novamente, o que é que isto tem a ver com o tema em questão?

jotabilo Escreveu:e quem faz a justiça?...


O juiz tenta, mas normalmente é o Zé Povinho que faz a justiça em Portugal.

Novamente, o que é que isto tem a ver com o tema em questão?

jotabilo Escreveu:Quem transporta os meios?...


Esta também sei!
É o C-130!
Todos sabem, está sempre a aparecer nas noticias!
Vê lá que até aparece quando tem de voltar atrás por terem sido detectadas avarias no aparelho que supostamente está em estado de prontidão.

Novamente, o que isto tem a ver com o que está a ser discutido?

jotabilo Escreveu: É um mundo complexo que tem de ser coordenado com outras forças de modo a reduzirmos os danos e as perdas.
É mesmo um trabalho que requer muito esforço para que seja viável o cumprimento da missão a desempenhar.


Em suma, alguém pôs isso em questão?
Alguém disse que não era necessário esse trabalho todo?
Vê lá se queres que eu também me ponha a perguntar em cada "secçao" da área da saúde quem é que faz o quê.

jotabilo Escreveu: Nem sequer abordei o planeamento das acções tácticas a desempenhar...apenas me referi a alguns aspectos da logística e do pessoal.


Deixa advinhar, vais colocar a seguir...

jotabilo Escreveu:Para se manter uma companhia operacional tem de haver duas forças de igual dimensão no apoio de serviços para que a eficaçia das acções tácticas se possa atingir.


Bingo!
Obrigado no entanto por não fazeres mais perguntas... estava a ficar cansado de escrever o que é que isso tem a ver com o que está em discussão.

jotabilo Escreveu: Não fazem ideia do esforço e dos meios que são necessários para os efeitos pretendidos.


Considerando as GRANDES dimensões dos nossos destacamentos, se fosse proporcional aos efeitos pretendidos, não era preciso muito.

Não vi ng a por em causa os esforços necessários para a participação (ainda que baixa), nas diferentes missões... Continuas em Off-topic.

jotabilo Escreveu: Julgam que isto é um filme de caw boys e que tudo aparece como por encanto.


Se por "isto" te referes à tua mensagem, garanto que pensei isso quando li.
Disparas perguntas que nada têm a ver com o tópico em todas as direcções. Chamas mentiroso (vá dizer "patranha" fica mais bonito) e tentas fazer passar os outros por ignorantes por não estarem dentro da instituição militar.

Fica-te bem defenderes a instituição militar (embora ng a tenha atacado), mas fica-te muito mal querer fazer passar os outros por estúpidos.

jotabilo Escreveu: Tiros para a frente e para os aldos e está "no ir".
A coisa é mais séria do que isso.

cumps.


Ninguém, excepto tu afirmou isso.
Pergunto-me se tu querias tanto defender a tua "dama" que até fizeste os ataques mentais e escreveste aqui as respostas.

PS: fica o esclarecimento que sei que a rendição a q te referes é a "troca" de tropas, mas gostei de fazer o trocadilho
 
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Comentário

por jotabilo » 27/7/2010 1:52

Caros

Nas FA existem sistemas de alerta que atendem aos estados de prontidão das forças.
O serviço militar obrigatório (SMO) ainda não deixou de existir. O que acabou fou o serviço efectivo normal (SEN).
O serviço militar por convocação/mobilização está previsto em lei e as obrigações militares so acabam aos 45 anos para qualquer cidadão.
A Constituição e a lei de Defesa Nacional é clara nesse ponto.
Todo o cidadão tem o direito e o dever de defender a Pátria em caso de ameaça grave à soberania e ao território nacionais.
Existe lei de mobilização/ requisição para o efeito.
A coisa tem andado um pouco esquecida, mas pode vir a ser accionada. Os cidadãos que não façam serviço militar em regime de contrato ou nos quadros permanentes, são incluídos na reserva de recrutamento, sucedendo , se necessário, a sua classificação e selecção e consequente incorporação conforme a legislação que for decidida em caso de emergência ou estado sítio ou guerra.
As FA são estruturadas em função de determinações políticas, não são autónomas nesse aspecto.
Essas dos primos se servirem das FA para se doutorarem custa a engolir....deve ser uma galga...... o regime de contrato pode apenas ter um maximo de duração de seis anos....não entendo como andam há 15 anos na tropa...deve ser mais uma patranhice para dizer mal.
Os Caros pouco sabem da coisa militar.
Pelo aqui referido, deduzo que o vosso conhecimento é apenas coisa vaga e maledicente de uma realidade sempre observada pelos políticos e que sobre ela podem decidir sobre o contornos estruturantes que as enformam.
Não entendo como é possível tanto desconhecimento de uma realidade que tem milhares de anos de existência e que nós, como povo independente, tando devemos.
Os militares treinam e estudam até aos limites da sua área de conhecimento.
Já disse aqui quais as suas áreas de estudo e especialização.
Em 1995 foi mandada para a Bósnia Ercegóvina uma força significativa de cêrca de um milhar de homens.
Por acaso fazem alguma ideia da extensão do planeamenta a realizar para tal efeito e quais as áreas a considerar nesse planeamento?
Pensam que é só "estar no ir" e Nossa Senhora da Conceição a acompanhar!!!!
Como se mantém o moral e bem estar desta tropa?
Como se envia o correio? ..Como se fazem as rendições do pessoal? Quem presta o apoio sanitário e como? Quem faz o reabastecimento das tropas, e com que meios?....e as refeições quentes?....e a pasta de dentes? e os fardamentos?....e Quem repara e mantem os equipamentos e as armas? e quem evacua os feridos e os mortos?...Quem é que monta as cozinhas?...e quem faz a justiça?...Quem transporta os meios?...
É um mundo complexo que tem de ser coordenado com outras forças de modo a reduzirmos os danos e as perdas.
É mesmo um trabalho que requer muito esforço para que seja viável o cumprimento da missão a desempenhar.
Nem sequer abordei o planeamento das acções tácticas a desempenhar...apenas me referi a alguns aspectos da logística e do pessoal.
Para se manter uma companhia operacional tem de haver duas forças de igual dimensão no apoio de serviços para que a eficaçia das acções tácticas se possa atingir.
Não fazem ideia do esforço e dos meios que são necessários para os efeitos pretendidos.
Julgam que isto é um filme de caw boys e que tudo aparece como por encanto.
Tiros para a frente e para os aldos e está "no ir".
A coisa é mais séria do que isso.

cumps.
Editado pela última vez por jotabilo em 29/7/2010 2:25, num total de 1 vez.
 
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por moppie85 » 27/7/2010 0:01

mais_um Escreveu:
moppie85 Escreveu:
Acho importante p.e. as corvetas e fragatas para controlar o nosso mar de piratas e tráfico, acho despesismo investimento em tanques de guerra que, no caso de poderem ser úteis, são em número MUITO insuficiente em relação ao que seria necessário para defender o país (e, portanto não seriam capazes de nada). Relembro-me do 10 de Junho que deu-me vontade de rir... Uma parada militar com uma ou duas unidades de viaturas que não vão desempenhar qualquer função. Achava muito mais importante em vez dos tanques, aparecerem p.e. veículos anti-motins.



Os carros de combate existentes não são para defender o país mas sim para cumprir os compromissos assumidos no ambito da NATO, temos que ter uma brigada mecanizada operacional, tal como outros paises da nossa dimensão.

A nivel da força aerea temos uma esquadra de F-16 equipada com o que há de melhor, equipamento todo identico aos americanos.

Temos uma esquadra de P-3, vital para a luta anti-submarina, também para cumprir os compromissos no ambito da NATO.

A nivel naval temos as 3 fragatas da classe Meko, também bem equipadas e que permitem cumprir todas as missões no ambito da NATO, mesmo quando temos que comandar as forças aliadas, como foi o caso bem recente na Somalia.

A nivel do exercito tinhamos os carros de combate bastante absoletos, neste momento está (ou estava) em curso a susbtituição dos M60 pelos alemães Leopard II, o que permite também ficarmos ao mesmo nivel dos restantes exercitos aliados, parece-me que já passamos a fase de comrpar sucata, como por exemplo o barrete dos A-7.

O papel das forças armadas não é só garantir a soberania e defesa de Portugal, mas também honrar os compromissos assumidos no ambito da NATO.

É certo que temos que adequar o esforço à nossa disponibilidade financeira, que actualmente não é muita.


Onde é que os nossos tanques (com isto refiro-me aos tanques e não a veículos blindados como os usados pela GNR) foram para algum sitio no ambito da OTAN? E até que ponto foram utilizados em guerras no interesse dos outros Estados?

Quanto à esquadra de F-16, é tudo identica aos americanos, pois vêm exactamente dos EUA.
Qual a sua função? Quando foram, de facto, utilizados em qualquer guerra? Quais os beneficios que retirámos dos mesmos? Achas realmente que notariam alguma coisa se não participássemos com os mesmos em um qualquer exercicio da OTAN? Não seria muito mais util uma esquadra de helicópetros em vez dos F-16?

"O papel das forças armadas não é só garantir a soberania e defesa de Portugal, mas também honrar os compromissos assumidos no ambito da NATO."

Em que local do Tratado da OTAN diz que temos compromissos de participar com meios em exercicios, e onde estipula o tipo de meios a participar? É que fala-se em compromissos, mas eu realmente não leio em nenhum lado que tenhas de participar com F-16s ou outro tipo de meios. Aliás, como já foi referido por outro participante, podes participar com comandos (unidades de elite), com unidades de busca e salvação, com unidades médicas ou outro tipo de unidades que realmente podem ser úteis quer na participação nas missões internacionais para as quais nos OFERECEMOS, quer para as missoes nacionais.

"A nivel naval temos as 3 fragatas da classe Meko, também bem equipadas e que permitem cumprir todas as missões no ambito da NATO, mesmo quando temos que comandar as forças aliadas, como foi o caso bem recente na Somalia."

Quando temos, não! Quando nos oferecemos para comandar. É diferente, substâncialmente diferente. Ninguém nos impôs o comando. E com isto não estou contra a existência das fragatas. Aliás, referi que é um sitio em que vejo ganhos no investimento e referi exactamente o combate à pirataria.

"O papel das forças armadas não é só garantir a soberania e defesa de Portugal, mas também honrar os compromissos assumidos no ambito da NATO."

Concordo. Mas os compromissos ASSUMIDOS (e não impostos), devem ser assumidos em relação aos meios que se dispõem que por sua vez devem ser adaptados aos MEIOS que mais mais-valias trazem ao país.

Quanto ao dinheiro gasto no mesmo, como é lógico, tem de ser adaptada em função da situação do país, assim como as FAs têm de ser adaptadas às necessidades REAIS do país e não às missões internacionais que nós DECIDIMOS assumir.
Não deve ser nós arranjamos os meios para participar, mas sim nós temos estes meios que podem participar.
 
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por mais_um » 26/7/2010 23:22

moppie85 Escreveu:
Acho importante p.e. as corvetas e fragatas para controlar o nosso mar de piratas e tráfico, acho despesismo investimento em tanques de guerra que, no caso de poderem ser úteis, são em número MUITO insuficiente em relação ao que seria necessário para defender o país (e, portanto não seriam capazes de nada). Relembro-me do 10 de Junho que deu-me vontade de rir... Uma parada militar com uma ou duas unidades de viaturas que não vão desempenhar qualquer função. Achava muito mais importante em vez dos tanques, aparecerem p.e. veículos anti-motins.



Os carros de combate existentes não são para defender o país mas sim para cumprir os compromissos assumidos no ambito da NATO, temos que ter uma brigada mecanizada operacional, tal como outros paises da nossa dimensão.

A nivel da força aerea temos uma esquadra de F-16 equipada com o que há de melhor, equipamento todo identico aos americanos.

Temos uma esquadra de P-3, vital para a luta anti-submarina, também para cumprir os compromissos no ambito da NATO.

A nivel naval temos as 3 fragatas da classe Meko, também bem equipadas e que permitem cumprir todas as missões no ambito da NATO, mesmo quando temos que comandar as forças aliadas, como foi o caso bem recente na Somalia.

A nivel do exercito tinhamos os carros de combate bastante absoletos, neste momento está (ou estava) em curso a susbtituição dos M60 pelos alemães Leopard II, o que permite também ficarmos ao mesmo nivel dos restantes exercitos aliados, parece-me que já passamos a fase de comrpar sucata, como por exemplo o barrete dos A-7.

O papel das forças armadas não é só garantir a soberania e defesa de Portugal, mas também honrar os compromissos assumidos no ambito da NATO.

É certo que temos que adequar o esforço à nossa disponibilidade financeira, que actualmente não é muita.
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por moppie85 » 26/7/2010 22:54

PairOfJacks Escreveu:moppie85,

Tens razão em algumas coisas do que disseste em relação aos teus primos. Efectivamente normalmente quem está a estudar (cursos tirados no âmbito das forças armadas) não desempenha outras funções (tirar uma licenciatura ou mestrado com exercícios militares pelo meio ou serviços de 24h é obra). E nas condições que referi, são efectivamente as FA que pagam os estudos. Porquê? Porque só se manda alguém tirar um curso se for previsível que no futuro a instituição venha a lucrar com isso, colocando essas pessoas em locais onde a formação faça falta.

Se aquilo que dizes é verdade, ou seja, que os teus primos andam há 15 anos a estudar para não trabalharem, então aplica-se-lhes uma expressão militar: refundidos. Ou seja, na gíria militar gajos que fogem ao serviço, que não tomam iniciativa, que não fazem nada a não ser que os mandem. Basicamente estão à mama da instituição.

Obviamente que como compreenderás o termo é bastante pejorativo e se for um comportamento assumido durante os cursos (períodos de formação básica) geralmente os indivíduos em causa são alvo de um 'abre-olhos' por parte dos camaradas. O que acontece porque se há um trabalho para ser desempenhado por X indivíduos e ao invés é desempenhado por X-Y então esses têm que trabalhar mais, ou deixar o trabalho pior feito.

Tristemente é uma situação algo comum nas FA, e arrisco-me a dizer que na função pública em geral, uma vês que o posto de trabalho está mais garantido. Um indivíduo desses dura pouco no sector privado, desde que tenha alguma supervisão.

Mas maus profissionais existem em todo o lado, e a percentagem nas FA não deve andar longe da média portuguesa. :wink: Não defendo que todos os militares são 'máquinas', longe disso. São pessoas. Sou particularmente avesso à ideia de criticar uma 'classe' em conjunto (os políticos, os taxistas, os professores...).

Tens razão quanto à reforma 'antecipada', efectivamente a idade de reforma para militares é mais baixa que para a restante população. Mas o geral da população tem um horário de trabalho fixo, sabe a que horas entra e a que horas sai, não tem todos os dias a preocupação de saber se pode ir buscar o filho ou se tem que inventar um esquema qualquer para ele não ficar sozinho na escola, entre outras coisas. Claro que os teus primos também não terão estas preocupações, mas casos desses são uma percentagem muito pequena do total. O geral da população não tem tours de 6meses marcados para o Afeganistão (ou outros sítios bonitos) uma vez por ano, nem faz 15 dias a trabalhar 24horas por dia longe da família em exercícios 6 vezes ao ano, entre outras coisas. Já para não falar do desgaste físico da profissão (mais uma vez, isto aplica-se apenas a quem efectivamente desempenha funções)...

Quem se preocupa em fazer ao seu nível, das FA uma organização bem treinada e pronta a responder com pouco aviso prévio aos incidentes que possam surgir (não os teus primos), entra recorrentemente no trabalho às 8 da manhã e sai recorrentemente do trabalho às 8 da noite. E volta e meia ainda se levanta a meio da noite para garantir que as coisas estão a ser feitas como devem.

Os ordenados são superiores sim... ao gajo do posto imediatamente abaixo. Quanto ganha um gestor de 200 homens no sector privado? Com a mesma responsabilidade (vidas, material e património no valor de milhões de euros)? Nas forças armadas ganha 1000 e poucos euros, achas muito? Para estudar efectivamente é muito...

O serviço médico é gratuito, até certo ponto, como julgo que seja para restantes funcionários públicos (ADSE).


Não concordo com os teus argumentos (em parte) :P

Senão vejamos:

Quanto aos meus primos, não são refundidos, senão vejamos: 6 anos de curso + 2 ou 3 anos de mestrado + 4 ou 5 de doutoramento.
Não buscam mais? Não sei. Mas será culpa deles que é permitido que façam a escolaridade toda à custa das FAs? Para que é que as FAs precisam de doutorados em gestão ou em engenharia? Não precisam. Não se faz investigação nessas áreas nas FAs, logo o doutoramento é dispensável. Se precisarem de alguém com conhecimento mais específico numa área para uma dada missão, podem requisitar os serviços à sociedade civil. O que é necessário é pessoas com formação que a FA necessita para as tarefas do dia-a-dia e não para tarefas ultra especificas.

Quanto ao "(cursos tirados no âmbito das forças armadas) não desempenha outras funções (tirar uma licenciatura ou mestrado com exercícios militares pelo meio ou serviços de 24h é obra)", ambos sabemos que existem outras profissões que o fazem. É o exemplo dos médicos internos, que são sujeitos a avaliação todos os anos (para as quais têm de estudar), ao mesmo tempo que estão a fazer o serviço normal no hospital, assim como os outros trabalhadores que enquanto estão a tirar as suas pós-graduações e doutoramentos, também trabalham.
Como disse, aceito essa desculpa para as licenciaturas (agora mestrados), não para o restante.


"Tens razão quanto à reforma 'antecipada', efectivamente a idade de reforma para militares é mais baixa que para a restante população. Mas o geral da população tem um horário de trabalho fixo, sabe a que horas entra e a que horas sai, não tem todos os dias a preocupação de saber se pode ir buscar o filho ou se tem que inventar um esquema qualquer para ele não ficar sozinho na escola, entre outras coisas."



Em geral e não todos.
Entendo que haja funções com as quais a idade não são compatíveis. Um exemplo é a dos "bancos de urgência", que deixam de ser obrigatórios a partir de certa idade, mas o médico não leva uma "reforma antecipada" por esse motivo.
Defendo que tal como os médicos, certas funções deixassem de ser obrigatórias e os militares passassem a fazer outro tipo de serviços para os quais estão habilitados. Ou queres dizer-me que quando se reformam das FAs, os militares não fazem mais nada da vida? :P

"Quem se preocupa em fazer ao seu nível, das FA uma organização bem treinada e pronta a responder com pouco aviso prévio aos incidentes que possam surgir (não os teus primos), entra recorrentemente no trabalho às 8 da manhã e sai recorrentemente do trabalho às 8 da noite.


É semi-verdade. É importante que esteja treinada e pronta a responder aos desafios com pouco aviso (vulgo prontidão), assim como eu tenho de estar se houver alguma catástrofe e for chamado ao hospital.

Quanto ao entrar recorrentemente às 8 am e sair das 8 da noite, é outra coisa que é realidade no nosso país para muitos trabalhadores.


"E volta e meia ainda se levanta a meio da noite para garantir que as coisas estão a ser feitas como devem."


Mas isso não acontece só nas FAs, existe noutro tipo de profissões. Sabes como eu que esse "volta e meia" não é TÃO comum quanto isso. Há vários trabalhadores com "isenções de horário", que sabem que podem ter uma altura em que trabalham menos e outras que trabalham mais.


"Os ordenados são superiores sim... ao gajo do posto imediatamente abaixo."


Eu nem falei de ordenados (que como em tudo há quem receba pouco pelo que faz e quem receba a mais pelo que faz). Falei de organização - as FA têm de se adaptar à realidade do país. Se tivessemos um país em guerra ou com fronteiras instáveis, sobre ameaça, etc. etc. as FA teriam de ter uma organização X. Tendo um país como o nosso, com fronteiras mais que estáveis, com aliados a toda a volta (e aos quais, se te quisessem invadir nem tinhas hipotese com as FAs que tens), temos de adaptar os gastos às verdadeiras funções que são importantes ser desempenhadas pelas FAs - tal como referi anteriormente. Acho importante p.e. as corvetas e fragatas para controlar o nosso mar de piratas e tráfico, acho despesismo investimento em tanques de guerra que, no caso de poderem ser úteis, são em número MUITO insuficiente em relação ao que seria necessário para defender o país (e, portanto não seriam capazes de nada). Relembro-me do 10 de Junho que deu-me vontade de rir... Uma parada militar com uma ou duas unidades de viaturas que não vão desempenhar qualquer função. Achava muito mais importante em vez dos tanques, aparecerem p.e. veículos anti-motins.


"Quanto ganha um gestor de 200 homens no sector privado? Com a mesma responsabilidade (vidas, material e património no valor de milhões de euros)? Nas forças armadas ganha 1000 e poucos euros, achas muito? Para estudar efectivamente é muito...""


Não sei. Eu ganho 1200 euro e lido com vidas todos os dias e utlizo materiais e património de valor de milhões de euros... Quanto é que achas que devia receber?

"O serviço médico é gratuito, até certo ponto, como julgo que seja para restantes funcionários públicos (ADSE)."


Mas têm 3 hospitais bem equipados em que não ficas anos à espera de uma consulta. Eu sei. Eu estagiei no HFA em Lisboa. ;)
 
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comentário

por jotabilo » 26/7/2010 22:26

O Senhor Ministro da Defesa faz um manifesto de intenções.....e está a cumprir o seu papel...
A realidade é outra.
Naturalmente que à Europa interessará diluir, o mais possível, as forças que possam significar a permanência de estados-nação e que desse modo, possam dificultar a União política pretendida e desde sempre desejada.
A europa é um mito....e estamos em mudança para outro sistema politico-social...
Temos de não nos deixar levar pela propaganda que pretende escravizar-nos sem que possamos dar conta de que assim sucede.


Temos de pensar meus senhores.


cumps
 
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por PairOfJacks » 26/7/2010 21:37

moppie85,

Tens razão em algumas coisas do que disseste em relação aos teus primos. Efectivamente normalmente quem está a estudar (cursos tirados no âmbito das forças armadas) não desempenha outras funções (tirar uma licenciatura ou mestrado com exercícios militares pelo meio ou serviços de 24h é obra). E nas condições que referi, são efectivamente as FA que pagam os estudos. Porquê? Porque só se manda alguém tirar um curso se for previsível que no futuro a instituição venha a lucrar com isso, colocando essas pessoas em locais onde a formação faça falta.

Se aquilo que dizes é verdade, ou seja, que os teus primos andam há 15 anos a estudar para não trabalharem, então aplica-se-lhes uma expressão militar: refundidos. Ou seja, na gíria militar gajos que fogem ao serviço, que não tomam iniciativa, que não fazem nada a não ser que os mandem. Basicamente estão à mama da instituição.

Obviamente que como compreenderás o termo é bastante pejorativo e se for um comportamento assumido durante os cursos (períodos de formação básica) geralmente os indivíduos em causa são alvo de um 'abre-olhos' por parte dos camaradas. O que acontece porque se há um trabalho para ser desempenhado por X indivíduos e ao invés é desempenhado por X-Y então esses têm que trabalhar mais, ou deixar o trabalho pior feito.

Tristemente é uma situação algo comum nas FA, e arrisco-me a dizer que na função pública em geral, uma vês que o posto de trabalho está mais garantido. Um indivíduo desses dura pouco no sector privado, desde que tenha alguma supervisão.

Mas maus profissionais existem em todo o lado, e a percentagem nas FA não deve andar longe da média portuguesa. :wink: Não defendo que todos os militares são 'máquinas', longe disso. São pessoas. Sou particularmente avesso à ideia de criticar uma 'classe' em conjunto (os políticos, os taxistas, os professores...).

Tens razão quanto à reforma 'antecipada', efectivamente a idade de reforma para militares é mais baixa que para a restante população. Mas o geral da população tem um horário de trabalho fixo, sabe a que horas entra e a que horas sai, não tem todos os dias a preocupação de saber se pode ir buscar o filho ou se tem que inventar um esquema qualquer para ele não ficar sozinho na escola, entre outras coisas. Claro que os teus primos também não terão estas preocupações, mas casos desses são uma percentagem muito pequena do total. O geral da população não tem tours de 6meses marcados para o Afeganistão (ou outros sítios bonitos) uma vez por ano, nem faz 15 dias a trabalhar 24horas por dia longe da família em exercícios 6 vezes ao ano, entre outras coisas. Já para não falar do desgaste físico da profissão (mais uma vez, isto aplica-se apenas a quem efectivamente desempenha funções)...

Quem se preocupa em fazer ao seu nível, das FA uma organização bem treinada e pronta a responder com pouco aviso prévio aos incidentes que possam surgir (não os teus primos), entra recorrentemente no trabalho às 8 da manhã e sai recorrentemente do trabalho às 8 da noite. E volta e meia ainda se levanta a meio da noite para garantir que as coisas estão a ser feitas como devem.

Os ordenados são superiores sim... ao gajo do posto imediatamente abaixo. Quanto ganha um gestor de 200 homens no sector privado? Com a mesma responsabilidade (vidas, material e património no valor de milhões de euros)? Nas forças armadas ganha 1000 e poucos euros, achas muito? Para estudar efectivamente é muito...

O serviço médico é gratuito, até certo ponto, como julgo que seja para restantes funcionários públicos (ADSE).
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Re: Vencimentos

por mais_um » 26/7/2010 20:35

Alcoutim Escreveu: Serão as mesmas pessoas que hoje manifestam o seu anti-miltarismo?...


Não me parece que seja esse o problema, mas quando se pede sacrificios à população em geral, há que perceber que é uma reacção normal das pessoas menos esclarecidas sobre a necessidade de existir uma estrutura militar no nosso país.
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Re: Vencimentos

por moppie85 » 26/7/2010 20:35

Alcoutim Escreveu:Depois de tanta escrita á volta dos militares deixo mais uma. Os escalões nos vencimentos dos militares acabaram em 31 de Dezembro ùltimo e os mesmos passaram a ser escalonados por letras como acontece noutros organismos do estado, pelo que a última tabela apresentada pelo "Trisquel" está desactualizada. Com a entrada em vigor do novo regime remuneratório, como sempre acontece, uns foram beneficiados outros que estavam á espera do escalão que não aconteceu ficaram a perder e passaram á reforma o que originou a reconstituição da estrutura.
Não esquecer que por cada general que se reforma origina várias promoções. Em relação ao IRS passo a informar que tenho em meu poder mecanográfico militar de alguém que em janeiro último retinha na fonte 10% para IRS e em Julho essa retenção está nos 13% (mais 3 por cento) sem prejuizo do acerto no final do ano para valores muito superiores. Ainda não esqueci quando a seguir ao 11 de Setembro em que as ameaças de terrorismo se "inventavam" a cada esquina uma delas seria que a água de Lisboa poderia estar contaminada, se apelava ás forças armadas que garantissem a segurança da população. Serão as mesmas pessoas que hoje manifestam o seu anti-miltarismo?...


lol
Desculpa lá, mas este argumento pareceu-me demasiado mau para não rir. :mrgreen: :mrgreen:

Estás a dizer que os militares poderiam prevenir o envenenamento da água de Lisboa?! Não brinques!

Quanto aos argumentos apresentados pelos restantes, penso que, honestamente, quer o exercito, quer a FA, quer a marinha são importantes, mas temos de ter em atenção se as suas dimensões são, realmente dissuasivas e qual as funções que queremos que desempenhem.

Senão vejamos:

- acham que é pelo exercito que temos que alguém não nos invade?
- acham que é pela nossa FA que algum país que quisesse invadir-nos não nos invadia?
- acham que é a nossa marinha é capaz de deter qualquer coisa?!

De facto, não.

A minha opinião é ou se equipa como deve ser as forças armadas (e realmente se cria uma força "que mete medo") ou então prepara-se umas forças armadas viradas para a "participação em missões internacionais", de busca e salvamento, de defesa das águas/espaço aéreo contra pirataria, tráfico de drogas, fiscalização de embarcações, etc; e, para este último tipo de missões não necessitamos de umas FAs pesadas - esses investimentos em "tanques" e quejandos podem ser utilizados noutro tipo de equipamento que se adeque às reais necessidades do país.


De que nos serve gastar dinheiro em meios operacionais que não impedem nada e que ficam paradas num quartel? De que nos serve ter meia dúzia de tanques se qualquer país que venha invadir-nos tem mais que isso e em um dia conquistam este quadradinho?

Continuando, tenho 2 primos que foram para a FA não por necessidade, mas pelo dinheiro que recebem comparado com o esforço que lhes é pedido. Estão na FA há cerca de 15 anos e já fizeram o curso, mestrado e vão a caminho do doutoramento, sem realmente contribuir nada para a FA. Como eles dizem, "não há nada como ser soldado em tempo de paz." Têm ordenados superiores, reforma antecipada, serviço médico gratuito, estudos pagos, ordenados superiores à média dos empregados no privado, etc. etc. etc. Vão fazendo a vidinha deles e já lá andam há 15 anos a estudar pois não desempenham mais qq função enquanto estão a estudar.
 
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Vencimentos

por Gioes » 26/7/2010 19:42

Depois de tanta escrita á volta dos militares deixo mais uma. Os escalões nos vencimentos dos militares acabaram em 31 de Dezembro ùltimo e os mesmos passaram a ser escalonados por letras como acontece noutros organismos do estado, pelo que a última tabela apresentada pelo "Trisquel" está desactualizada. Com a entrada em vigor do novo regime remuneratório, como sempre acontece, uns foram beneficiados outros que estavam á espera do escalão que não aconteceu ficaram a perder e passaram á reforma o que originou a reconstituição da estrutura.
Não esquecer que por cada general que se reforma origina várias promoções. Em relação ao IRS passo a informar que tenho em meu poder mecanográfico militar de alguém que em janeiro último retinha na fonte 10% para IRS e em Julho essa retenção está nos 13% (mais 3 por cento) sem prejuizo do acerto no final do ano para valores muito superiores. Ainda não esqueci quando a seguir ao 11 de Setembro em que as ameaças de terrorismo se "inventavam" a cada esquina uma delas seria que a água de Lisboa poderia estar contaminada, se apelava ás forças armadas que garantissem a segurança da população. Serão as mesmas pessoas que hoje manifestam o seu anti-miltarismo?...
 
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por Elias » 26/7/2010 17:13

Pastel Escreveu:
Elias Escreveu:
Pastel Escreveu:Não necessariamente, eu recebo sempre 21 dias úteis (excepto no mês do subsídio de férias, nesse mês não se almoça :mrgreen: )


público ou privado?


Privado :roll:


Pois no privado por vezes fazem isso (opção da entidade patronal), no público costumam considerar o número efectivo de dias de trabalho, penso eu...
 
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por Pastel » 26/7/2010 17:11

Elias Escreveu:
Pastel Escreveu:Não necessariamente, eu recebo sempre 21 dias úteis (excepto no mês do subsídio de férias, nesse mês não se almoça :mrgreen: )


público ou privado?


Privado :roll:
 
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por mais_um » 26/7/2010 17:04

pmpcpinto Escreveu:
Então a guerra do Irão - Iraque, a guerra da Coreia, as guerras Paquistão/India as guerras israel/arabes, as duas guerras contra o Iraque?

Essa memória.....


".... provavelmente as últimas GRANDES guerras convencionais...."




humm...não sei onde foste buscar os 7000 homens, mas definitivamente estás enganado.


A Legião Hoje em dia
7699 homens distribuídos da seguinte forma : 413 oficiais, 1741 sargentos e 5545 legionários constituindo 11 regimentos (http://www.legion-recrute.com/pt)



A legião estrangeira francesa não é a unica unidade do exercito francês a operar no estrangeiro.
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por Elias » 26/7/2010 16:56

pmpcpinto Escreveu:".... provavelmente as últimas GRANDES guerras convencionais...."


O que é para ti GRANDE?
 
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por mais_um » 26/7/2010 16:55

pmpcpinto Escreveu:
Dizes tu, então, que as FA francêsas, têm um efectico de 7000 homens?!!!!!!
Barata feira seria, se fossem só esses.

Mas não...são muitos mais.


A LEGIÃO ESTRANGEIRA TEM CERCA DE 7.000 EFECTIVOS.

Para que servem 5.000 efectivos em Santa Margarida? Têm alguma capacidade operacional? Se Espanha não invadir Portugal, não servem para nada.

Como consegues transportar as Bimecs, ou brigadas como agora chamam? Não temos meio de transportes para tal e cada vez mais nos cenários actuais (Afeganistão, Iraque e África) são necessários grupos de grande mobilidade.

Portugal não efrenta nenhuma ameaça do exterior, Portugal tem que ter tropas capazes de actuar no âmbito na Nato, como teve agora em África e no passado recente na Guiné com o DAE, como tem no Afeganistão com os Comandos.

Defendo a concentração em Santa Margarida de Regimentos operacionais, falei nos comandos porque tinham um estrutura que se adaptava ao que enfrentamos hoje em dia, tinham companhia ligeiras, com grande mobilidade e auto-suficientes durante largos períodos e tinham companhias PESADAS, ou seja, apoiadas por companhias de serviços.

Quem é que anda no Afeganistão?

São os comandos, são o SAS, os royal marines, a Delta Force, os Rangers, os marines .....

Pedro


Como membro da NATO tens responsabilidades, ou seja tens que manter um determinado numero e tipo de tropas para uma guerra convencional, não podes fugir a isso.

A brigada mecanizada faz parte desse dispositivo.
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por pmpcpinto » 26/7/2010 16:52

Então a guerra do Irão - Iraque, a guerra da Coreia, as guerras Paquistão/India as guerras israel/arabes, as duas guerras contra o Iraque?

Essa memória.....


".... provavelmente as últimas GRANDES guerras convencionais...."




humm...não sei onde foste buscar os 7000 homens, mas definitivamente estás enganado.


A Legião Hoje em dia
7699 homens distribuídos da seguinte forma : 413 oficiais, 1741 sargentos e 5545 legionários constituindo 11 regimentos (http://www.legion-recrute.com/pt)

Fica por aqui a minha participação neste tópico.


Pedro
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por Elias » 26/7/2010 16:48

Já agora mais um contributo:


Current or Recent Wars (or other Troubles)
[Note June 2008 - I quit updating this list in about 1996. Amazing how many are still hot spots!]
How many do you know?

* Afghanistan Civil War
* Algeria Civil War
* Angola vrs Rebels (ceasefire December 1994)
* Azerbaydzhan Civil War
* Bahrain Civil Unrest
* Bolivia vrs Drug Cartels
* Bosnia Civil War
* Bougainville vrs Papua New Guinea (started 1988, ended 1994)
* Burma Military Coup (1988)
* Burundi Civil War
* Cambodia Civil War
* Canada vrs Quebec Separatists
* Colombia vrs Drug Cartels
* East Timor vrs Indonesia (started 1974, major massacre 1991)
* Ecuador vrs Peru (border dispute)
* France vrs Algerian Terrorists
* France vrs Corsican Separatists
* Gambia Military Coup (July 14, 1994)
* Georgia vrs Akatazan (started 1991)
* Haiti
* India vrs Nagastan (started 1955)
* India vrs Pakistan over Casmir Region of India
* Israel vrs Lebanon
* Israel vrs Palestinians
* Italy vrs Mafia
* Liberia (started 1989, ceasefire August 1995
* Libya vrs Chad (ended May 94)
* Mexico vrs Zapatista Rebels
* Mozambique Civil War (ended 1993)
* North vrs South Korea
* North vrs South Yemen (started May 1994 ended July 1994)
* Northern Ireland vrs United Kingdom
* Peru vrs Drug Cartels
* Peru vrs Rebels
* Philippines vrs Moslem Rebels (started 1986, ended 1996)
* Russia vrs Tschneya (ceasefire)
* Rwanda Civil War (ended July 15, 1994 followed by severe refugee crisis)
* Saudi Arabia vrs Yemen (friction)
* Sierra Leone vrs Rebels
* Somalia Civil War
* Spain vrs Basque Rebels (started 1959)
* Sri Lanka vrs Tamil Rebels (ceasefire January 1995)
* Sudan Civil War
* Turkey vrs Greece (especially over Cyprus)
* Turkey vrs Kurdish Rebels
* USA vrs Iraq
* Yeman Civil War (ended July 7, 1994)

Fonte: http://www.winternet.com/~swezeyt/fun/wars.htm
 
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por mais_um » 26/7/2010 16:47

pmpcpinto Escreveu:
Tens razão, os interesses de França no exterior são muitos e consegue geri-los com 7.000 homens.



humm...não sei onde foste buscar os 7000 homens, mas definitivamente estás enganado.

The French Army, officially the Armée de Terre (English: Land Army), is the land-based component of the French Armed Forces and its largest. As of 2010, the army employs 123,100 regulars and 18,350 part-time reservists [2], making the French army the 2nd largest in the European Union after the British Army and the 4th largest in NATO after the Armies of the USA, Turkey and UK. All soldiers are now considered professionals, following the suspension of conscription voted in parliament in 1997 and effective as of 2001. Just like the Armée de l'Air, the Marine Nationale and the Gendarmerie Nationale it is placed under the responsibility of the French government. The current Chief of Staff of the French Army (CEMAT) is general Elrick Irastorza

http://en.wikipedia.org/wiki/French_Army

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por mais_um » 26/7/2010 16:42

pmpcpinto Escreveu:Guerra convencional, é uma guerra entre 2 exércitos estruturados e organizados, provavelmente as últimas grande guerras convecionais foram a 2ª grande guerra, a espaços a guerra do vietname, a partir daí assistimos a guerras de guerrilha.



Então a guerra do Irão - Iraque, a guerra da Coreia, as guerras Paquistão/India as guerras israel/arabes, as duas guerras contra o Iraque?

Essa memória..... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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Re: comentário

por mais_um » 26/7/2010 16:37

jotabilo Escreveu: No secXIX e XX (em tempo de paz e após o fim da guerra do Ultramar) os militares do Exército totalizavam cerca de 30000 homens, hoje andarão por volta dos 10000 entre oficiais, sargentos e praças
Achas que são muitos?


Acho que estás enganado:

Em 31 de Dezembro de 2007 (os últimos dados consolidados a que tivemos acesso) os efectivos totais das Forças Armadas eram 39 266 (17% pessoal feminino) assim distribuído por Ramos: Marinha – 10 729 (824 mulheres); Exército – 21 030 (3 251 mulheres); Força Aérea – 7 507 (2 750 mulheres). Relativamente ao objectivo estrutural definido em 1998 faltam 2 734 efectivos e na distribuição por Ramos a Marinha tem 229 efectivos a mais, a Força Aérea 307 e ao Exército faltam 3 470 efectivos (todos na categoria de Praças). A distribuição entre Quadros Permanentes e Regime de Contrato (19 195 e 19 064, respectivamente) ainda se encontra desequilibrada, com um excesso de pessoal nos Quadros Permanentes, onde contam com peso significativo as 3 818 Praças da Marinha. Na categoria de Oficiais existem 7 646 efectivos, dos quais 5 979 são do Quadro Permanente e 1 487 no Regime de Contrato. Para a categoria de Sargentos os números atingem 9 226 e 1 140, respectivamente.

http://www.revistamilitar.pt/modules/ar ... php?id=363



Redução de efectivos militares
Defesa
2010-05-26
O Exército português vai reduzir gradualmente os seus efectivos até 2013 e poupar dezenas de milhões de euros, mas sem comprometer a qualidade das missões, assegurou ontem o ministro da Defesa, Augustos Santos Silva.

A dimensão total da redução nos vários ramos ainda não foi anunciada, mas será feita ao ritmo de 25% ao ano. "Até 2013 atingiremos um novo plafond e no caso do Exército a aproximação a esse novo plafond faz-se a uma cadência de 25% de redução por ano e em resultado disso estimamos uma poupança na ordem das várias dezenas de milhões de euros", afirmou Augusto Santos Silva.

O governante justificou a redução de efectivos nas Forças Armadas com o processo de aceleração da consolidação orçamental em curso na União Europeia, mas assegurou que será cumprido o "princípio condutor" de que "as missões que é preciso realizar sejam cumpridas" e que as condições para o seu cumprimento "sejam satisfeitas". "Nenhuma missão constitucional e legal atribuída às Forças Armadas é comprometida" com a redução que, para Augusto Santos Silva, "não influencia compromissos internacionais".

"A qualidade do desempenho há muito que não depende de uma relação directa e proporcional do número de efectivos" sustenta, com base na redução do número de militares que na década de sessenta ascendia a 150 mil homens, nos anos 90 desceu para 80 mil e hoje se situa nos 40 mil.

O ministro falava nas Caldas da Rainha, à margem de uma visita à Escola de Sargentos do Exército, acompanhado pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, General Pinto Ramalho.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1578574


Assim, os efectivos do exercito serão +/- 20000, entre efectivos contratados e do quadro permanente
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por Sr_SNiper » 26/7/2010 16:16

pmpcpinto Escreveu:Refiro-me a tropas operacionais.

O SAS anda desde os tempos da Aliança do Norte, a Delta Force anda de 2001 em Tora Bora.....


Pedro


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por pmpcpinto » 26/7/2010 16:03

Refiro-me a tropas operacionais.

O SAS anda desde os tempos da Aliança do Norte, a Delta Force anda de 2001 em Tora Bora.....


Pedro
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por Investidor. » 26/7/2010 15:59

Não são só tropas especiais que estão no Afganistão.
Penso que deves pesquisar melhor antes de escrever algum comentário...
 
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por pmpcpinto » 26/7/2010 15:55

Dizes tu, então, que as FA francêsas, têm um efectico de 7000 homens?!!!!!!
Barata feira seria, se fossem só esses.

Mas não...são muitos mais.


A LEGIÃO ESTRANGEIRA TEM CERCA DE 7.000 EFECTIVOS.

Para que servem 5.000 efectivos em Santa Margarida? Têm alguma capacidade operacional? Se Espanha não invadir Portugal, não servem para nada.

Como consegues transportar as Bimecs, ou brigadas como agora chamam? Não temos meio de transportes para tal e cada vez mais nos cenários actuais (Afeganistão, Iraque e África) são necessários grupos de grande mobilidade.

Portugal não efrenta nenhuma ameaça do exterior, Portugal tem que ter tropas capazes de actuar no âmbito na Nato, como teve agora em África e no passado recente na Guiné com o DAE, como tem no Afeganistão com os Comandos.

Defendo a concentração em Santa Margarida de Regimentos operacionais, falei nos comandos porque tinham um estrutura que se adaptava ao que enfrentamos hoje em dia, tinham companhia ligeiras, com grande mobilidade e auto-suficientes durante largos períodos e tinham companhias PESADAS, ou seja, apoiadas por companhias de serviços.

Quem é que anda no Afeganistão?

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por Investidor. » 26/7/2010 15:21

Afinal, voces que dizem mal das Forças Armadas, acham que devia-mos extingui-las????Então e a soberania do país? Então e a nossa contribuição para a defesa mundial??? Então e a nossa presença nos vários conflitos existentes?? As forças armadas não são uma empresa para gerar lucro. É uma instituição que mantém a soberania do país e tem dado muitos contributos a nivel da NATO. Cada um é livre de ter a sua opinião, mas aqueles que pensam que se devia acabar com as Forças Armadas, queria saber a opinião deles caso Portugal sofra um ataque terrorista. E penso que não estámos livres de isso acontecer...
Apenas uma opinião...
Obrigado
 
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