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Caldeirão da Bolsa

Bancos emprestaram ao Estado 3,6 mil milhões em dinheiro num

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por axman » 23/7/2010 1:43

Simples:

1. O estado emite dívida soberana.
2. Os investidores estrangeiros não pegam.
3. O estado "convida" os bancos nacionais a comprar a emissão.
4. Os bancos nacionais compram e descontam imediatamente no BcE.
5. Voltar ao passo 1.

O único risco é o deterioramente do rating da dívida.. mas pegas no caso Grego e verificas que o BcE compra todo o lixo.. esta estratégia vai funcionar ainda bastante tempo mais.

Um efeito colateral é que toda a banca nacional fica refém do estado.. caindo um, cai imediatamente o outro.
 
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por artista_ » 22/7/2010 18:03

axman Escreveu:No Panic!

Os PIIGS descobriram uma forma eficiente de fabricar biliões de Euros...

Isto deve funcionar assim mais uns bons aninhos...


E que forma é essa?!

abraço

artista
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por axman » 22/7/2010 16:47

No Panic!

Os PIIGS descobriram uma forma eficiente de fabricar biliões de Euros...

Isto deve funcionar assim mais uns bons aninhos...
 
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por artista_ » 22/7/2010 11:59

mfsr1980 Escreveu:A parede de Ulrich não vêm a andar, vêm a correr...


Vem a correr e a saltar... o pior é que rebenta nas mãos dos do costume, eles já sabem perfeitamente o que irão fazer quando isso acontecer! Não sei se é por perceber pouco disto, mas ainda tenho esperanças que a parede seja de madeira e que se consiga atravessar com alguns danos apenas, que não sejamos obrigados a "voltar para trás"! :|

abraços

artista
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por mfsr1980 » 22/7/2010 11:40

A parede de Ulrich não vêm a andar, vêm a correr...
 
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Bancos emprestaram ao Estado 3,6 mil milhões em dinheiro num

por Elias » 21/7/2010 22:57

Bancos emprestaram ao Estado 3,6 mil milhões em dinheiro num mês
21 Julho2010 | 22:41
Rui Peres Jorge - rpjorge@negocios.pt

Em Maio, o Estado pediu emprestado à banca nacional 3.506 milhões de euros em dinheiro.

Em Maio, um dos meses de maior tensão nos mercados financeiros internacionais e no qual Portugal teve de amortizar vários milhões de euros de dívida pública, o Estado pediu emprestado à banca nacional 3.506 milhões de euros em dinheiro.

Ao todo, no final de Maio, o Governo devia aos bancos 4.406 milhões de euros em empréstimos bancários. Este é número pouco vulgar: nunca desde que há dados mensais no Banco de Portugal (1979) se registou um valor ou um crescimento em valor tão elevados. Aos empréstimos bancários juntam-se ainda 16.268 milhões tomados em títulos de dívida pública, a sua maioria obrigações do Tesouro.

Stress na banca

Maio foi um dos meses mais tensos dos mercados financeiros, com o mercado de dívida altamente pressionado pela crise grega. Foi também o mês em que venceu um valor recorde de dívida pública, devido à amortização de uma obrigação de 5,6 mil milhões de euros.

Questionada, fonte oficial do ministério das Finanças respondeu que “boa parte deste crescimento (cerca de 3 mil milhões de euros) resulta da realização de repos de financiamento”, instrumentos que, segundo a mesma fonte, “são tipicamente instrumentos de muito curto prazo (máximo três meses) utilizados para garantir, no quadro do programa anual e por prudência, na actual conjuntura, operações de prefinanciamento e a satisfação de necessidades de financiamento de prazo também curto”.

O ministério das Finanças não respondeu porque optou por este instrumento e não por emitir títulos de dívida pública. Maio foi um dos meses mais tensos dos mercados financeiros, com o mercado de dívida altamente pressionado pela crise grega. Foi também o mês em que venceu um valor recorde de dívida pública, devido à amortização de uma obrigação de 5,6 mil milhões de euros. Na altura Costa Pina, o secretário de Estado do Tesouro, garantiu que Portugal não teria dificuldades em fazer face às suas obrigações.

O boletim estatístico do banco de Portugal mostra que o montante máximo de endividamento do Estado à banca através de empréstimos tinha sido atingido em Setembro de 2009 com cerca de mil milhões de euros. Antes disso, e recuando até Dezembro de 1979, nunca a barreiras dos mil milhões tinha sido ultrapassada.

Os empréstimos da banca ao Estado surgem num momento em que ela própria enfrenta dificuldades de financiamento invulgares, estando mesmo excluída dos mercados interbancários. Por essa razão, os bancos foram obrigados a recorrer ao financiamento do BCE em montantes recorde: em Maio a dívida ao Banco Central Europeu cresceu 18 mil milhões de euros para 35,7 mil milhões. No mesmo mês a banca estava a financiar o Estado em 20.674 milhões: cerca de 4,4 mil milhões através dos empréstimos bancários e outros 16,2 mil milhões através de títulos de dívida pública. Em Junho os bancos pediram mais 4,4 mil milhões ao BCE.
 
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