Défice do Estado agravou-se 6,3%.
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As primeiras boas notícias começam a chegar da Grécia. Segundo George Papaconstantinou, ministro das finanças grego, o país "atingiu o seu objectivo" para os primeiros seis meses do ano.
O optimismo do governante está na redução de quase 42% do défice público de Janeiro a Junho. "O objectivo para este ano é reduzir o défice público em 40% e estamos a fazer melhor que isso", referiu Papaconstantinou à Bloomberg, referindo-se ainda ao défice de 4,9% do PIB da Grécia registado no primeiro semestre do ano.
in DE (Diario Economico)
O optimismo do governante está na redução de quase 42% do défice público de Janeiro a Junho. "O objectivo para este ano é reduzir o défice público em 40% e estamos a fazer melhor que isso", referiu Papaconstantinou à Bloomberg, referindo-se ainda ao défice de 4,9% do PIB da Grécia registado no primeiro semestre do ano.
in DE (Diario Economico)
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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O problema é que ja levamos com a parede.
Mas esta ainda era de tijolo.
A próxima vai ser de Betão!
Quando se continua a pedir cerca de 2.000.000.000 por mês não vamos longe.
Quando se continua a apostar no crescimento economico pelo endividamento não vamos la.
Quando a maioria poupa e a minoria gasta não vamos la.
Mas o povo gosta!
Mas esta ainda era de tijolo.
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Claro que os juros são uma boa parte da explicação do nosso défice.
Este governo passará o resto da legislatura a emitir dívida até chocar de encontro à parede. No entretanto, vai-nos sossegando, dizendo que estamos a sair da crise e que os números não mentem, lá estão os indices de "gigi" a dizer que estamos mais ricos.
O PPC não se quer meter em assados e espera pela parede, pois com o FMI aqui dá outra tranquilidade, leva com as culpas todas.
Portanto, meus senhores, temos de ter paciência e esperar que arda tudo...
Este governo passará o resto da legislatura a emitir dívida até chocar de encontro à parede. No entretanto, vai-nos sossegando, dizendo que estamos a sair da crise e que os números não mentem, lá estão os indices de "gigi" a dizer que estamos mais ricos.
O PPC não se quer meter em assados e espera pela parede, pois com o FMI aqui dá outra tranquilidade, leva com as culpas todas.
Portanto, meus senhores, temos de ter paciência e esperar que arda tudo...
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Só não percebo é como se anda a poupar em tanta coisa nos últimos tempos (falo de algumas áreas que conheço melhor, presumo que nas que não conheço tão bem se passe mais ou menos o mesmo)e mesmo assim isto continua a piorar?! Será que a subida dos juros explica tudo?!
A parede está cada vez mais próxima, faz-me lembrar aquele anúncio de telemóveis desbloqueados em que uma rapariga vai tomar banho na praia com amigos mas ás tantas bate numa parede invisivel e os amigos continuam a ir tomar banho mas ela não consegue... enfim, essa rapariga é Portugal!
abraços
artista
A parede está cada vez mais próxima, faz-me lembrar aquele anúncio de telemóveis desbloqueados em que uma rapariga vai tomar banho na praia com amigos mas ás tantas bate numa parede invisivel e os amigos continuam a ir tomar banho mas ela não consegue... enfim, essa rapariga é Portugal!

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mfsr1980 Escreveu:Ulrich's wall is comming....
Cada vez mais próximo ---->



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https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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mais_um Escreveu:Azelha13 Escreveu:
Mas então esse mesmo IRS não pertencia ao Estado mas sim aos contribuintes, que avançaram com o dinheiro antecipadamente.
Não, o Estado não sabe as nossas despesas que permitem abater no IRS, as pessoas só recebem IRS porque tem despesas (caso os descontos mensais estejam a ser feitos correctamente), por issso os contribuintes não estão a avançar com dinheiro.
Certo quando cobra é o venha a nós


e depois logo vê o que tem de devolver

Vive uma vida de cada vez.
Azelha13 Escreveu:
Mas então esse mesmo IRS não pertencia ao Estado mas sim aos contribuintes, que avançaram com o dinheiro antecipadamente.
Não, o Estado não sabe as nossas despesas que permitem abater no IRS, as pessoas só recebem IRS porque tem despesas (caso os descontos mensais estejam a ser feitos correctamente), por issso os contribuintes não estão a avançar com dinheiro.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
O engraçado da noticia é que diz que se deve ao reembolso antecipado do IRS que conta como despesa.
Mas então esse mesmo IRS não pertencia ao Estado mas sim aos contribuintes, que avançaram com o dinheiro antecipadamente.
Portanto esse mesmo dinheiro deveria estar na rubrica de divida do Estado, mas não está. Está na rubrica de despesas.
Posso estar a fazer uma confusão enorme, mas acho que a contabilidade do Estado faz lembrar a do Al Capone dos anos 30
.
Mas então esse mesmo IRS não pertencia ao Estado mas sim aos contribuintes, que avançaram com o dinheiro antecipadamente.
Portanto esse mesmo dinheiro deveria estar na rubrica de divida do Estado, mas não está. Está na rubrica de despesas.
Posso estar a fazer uma confusão enorme, mas acho que a contabilidade do Estado faz lembrar a do Al Capone dos anos 30

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pdcarrico Escreveu:6,3% em valor. O défice era de 7300 milhões no passado até à data e agora está em 7763 milhões.
A percentagem em relação ao PIB depende da variação real do PIB e da inflação. Ou seja depende do valor nominal do PIB deste ano e do ano anterior.
Exacto.
Mas como o défice é referido quase sempre em % do PIB, estes aumentos referidos em % são susceptíveis de gerar confusão.
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Lion_Heart Escreveu:Elias Escreveu:Não percebo nada desta notícia.
Agravou-se 6,3% relativamente a quê? Qual é a base? E qual é o nosso défice agora?
O que isto quer dizer segundo me parece é que o Estado é dos poucos que continua não cortar nas despesas.
6,3% em valor. O défice era de 7300 milhões no passado até à data e agora está em 7763 milhões.
A percentagem em relação ao PIB depende da variação real do PIB e da inflação. Ou seja depende do valor nominal do PIB deste ano e do ano anterior.
Pedro Carriço
Elias Escreveu:dvck Escreveu:Elias Escreveu:Lion_Heart Escreveu:So pode ser relativo ao mesmo periodo do ano passado
Mas se o défice no ano passado era de 9% então somando 6,3% dá mais de 15%. Isto não faz lá muito sentido...
O défice no ano passado por esta altura não era 9%. E estás a cometer um lapso: 6,3% de 9 dá pouco mais de 0,5%. Só poderias somar aos 9 se estivéssemos a falar de 6,3 pontos percentuais, que não é o caso.
Hum, pois eu calculei que pudesse ser isso...
Mas acho confuso (e até errado) falar de variações percentuais sobre percentagens.
A informação deveria ser apresentada de outra forma.
Queixa-te ao jornalista que escreveu a noticia, por vezes eles nem contas sabem fazer, como o caso dos accionistas que votaram a favor da venda da VIVO à telefonica, foram cerca de 60% dos presentes e não 74% como saiu nos jornais e TV's.
Se quiseres ser tu a fazer as contas tens aqui a fonte:
http://www.dgo.pt/Boletim/0710-SinteseE ... mental.pdf
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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dvck Escreveu:Elias Escreveu:Lion_Heart Escreveu:So pode ser relativo ao mesmo periodo do ano passado
Mas se o défice no ano passado era de 9% então somando 6,3% dá mais de 15%. Isto não faz lá muito sentido...
O défice no ano passado por esta altura não era 9%. E estás a cometer um lapso: 6,3% de 9 dá pouco mais de 0,5%. Só poderias somar aos 9 se estivéssemos a falar de 6,3 pontos percentuais, que não é o caso.
Hum, pois eu calculei que pudesse ser isso...
Mas acho confuso (e até errado) falar de variações percentuais sobre percentagens.
A informação deveria ser apresentada de outra forma.
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Elias Escreveu:Lion_Heart Escreveu:So pode ser relativo ao mesmo periodo do ano passado
Mas se o défice no ano passado era de 9% então somando 6,3% dá mais de 15%. Isto não faz lá muito sentido...
O défice no ano passado por esta altura não era 9%. E estás a cometer um lapso: 6,3% de 9 dá pouco mais de 0,5%. Só poderias somar aos 9 se estivéssemos a falar de 6,3 pontos percentuais, que não é o caso.
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Lion_Heart Escreveu:Elias Escreveu:Não percebo nada desta notícia.
Agravou-se 6,3% relativamente a quê? Qual é a base? E qual é o nosso défice agora?
O que isto quer dizer segundo me parece é que o Estado é dos poucos que continua não cortar nas despesas.
Sim, essa parte eu percebi. O que não percebi foram as contas apresentadas.
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Elias Escreveu:Não percebo nada desta notícia.
Agravou-se 6,3% relativamente a quê? Qual é a base? E qual é o nosso défice agora?
O que isto quer dizer segundo me parece é que o Estado é dos poucos que continua não cortar nas despesas.
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Défice do Estado agravou-se 6,3%.
Estado gasta acima da média dos últimos quatro anos
Marta Moitinho Oliveira
20/07/10 22:00
O Boletim de Execução Orçamental foi divulgado ontem ao final do dia.
A despesa do Estado subiu 4,3% nos primeiros seis meses, fortemente influenciada pelos encargos com juros.
Apesar de a despesa pública estar dentro do padrão de segurança, a Direcção-Geral do Orçamento (DGO) revela que o grau de execução está "ligeiramente acima da média" do que aconteceu no primeiro semestre dos últimos quatro anos.
"A despesa efectiva do Estado cresceu 4,3% relativamente a igual período do ano anterior, apresentandoum grau de execução de 48,7% ligeiramente acima da média do perfil intra-anual de execução da despesa nos quatro anos precedentes (48,5%)", revela o boletim da DGO, publicado hoje ao final do dia.
Por outro lado, as receitas fiscais subiram 6%, com o IVA a ajudar, tal como o primeiro-ministro, José Sócrate, havia avançado no debate do Estado da Nação, na semana passada. No entanto, as receitas de IRS - que beneficiaram do primeiro mês de taxas mais altas - caíram 13,5%, devido à antecipação dos prazos de reembolso e à devolução aos municípios de parte do imposto, o que em 2009 só aconteceu no fim do ano. Em resultado, o défice do Estado agravou-se 6,3%.
in http://economico.sapo.pt
Marta Moitinho Oliveira
20/07/10 22:00
O Boletim de Execução Orçamental foi divulgado ontem ao final do dia.
A despesa do Estado subiu 4,3% nos primeiros seis meses, fortemente influenciada pelos encargos com juros.
Apesar de a despesa pública estar dentro do padrão de segurança, a Direcção-Geral do Orçamento (DGO) revela que o grau de execução está "ligeiramente acima da média" do que aconteceu no primeiro semestre dos últimos quatro anos.
"A despesa efectiva do Estado cresceu 4,3% relativamente a igual período do ano anterior, apresentandoum grau de execução de 48,7% ligeiramente acima da média do perfil intra-anual de execução da despesa nos quatro anos precedentes (48,5%)", revela o boletim da DGO, publicado hoje ao final do dia.
Por outro lado, as receitas fiscais subiram 6%, com o IVA a ajudar, tal como o primeiro-ministro, José Sócrate, havia avançado no debate do Estado da Nação, na semana passada. No entanto, as receitas de IRS - que beneficiaram do primeiro mês de taxas mais altas - caíram 13,5%, devido à antecipação dos prazos de reembolso e à devolução aos municípios de parte do imposto, o que em 2009 só aconteceu no fim do ano. Em resultado, o défice do Estado agravou-se 6,3%.
in http://economico.sapo.pt
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